quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Por que sofremos? – Parte 1

 

Por que sofremos? – Parte 1


Hoje eu recebi inspiração para
conversar com vocês sobre um tema importantíssimo. E em minhas “preces”
matinais, pedi aos Elohins que me ajudassem e eles me disseram que estariam
aqui, do meu ladinho, me auxiliando em cada palavrinha que eu digitar. 

Porque eu sempre digo que “funciono”
com eles, é como se eles fossem a eletricidade da sabedoria que flui através de
mim e mesmo em textos de nossa autoria, posso sentir a inteligência cósmica
dessa “energia” fluir em cooperação com o processo.
Porque acredito que a tarefa de
orientar pessoas é algo muito sério. Você que escreve em blogs tem “o poder”,
de certa forma, até mesmo de manipular e induzir os seres humanos a seguir
ideias que na verdade são suas. Claro que existem os que são fortes para pensar
por si mesmo e questionar, porém, euzinho, não gosto da manipulação
e cada coisa que coloco neste blog é minuciosamente estudado, pois se não tiver
um conteúdo que visa a liberdade e a plenitude do espírito, pra mim não serve.
Pra manipular já basta a religião e estou incluindo todas, inclusive a doutrina
espírita, que não fica de fora mesmo!
Cada uma tem seu ponto positivo e
negativo, todas elas têm. Não é a toa que a maioria das pessoas que frequentam
igrejas e centros ainda é condicionada a padrões morais distorcidos e nem
sequer tem consciência de que criam a sua realidade. E se não há a clareza, a
partir dos ensinamentos oferecidos por uma determinada religião ou doutrina de
que eu tenho total poder sobre minha vida e ao mesmo tempo não me mostra cruamente
“como” proceder para assumir esse poder, então, em minha opinião, ela
não serve pra muita coisa. Coisa boa e divina tem em todas, mas ser
“funcional” no sentido de me abrir para mim mesmo, não tem uma que
faça. 
Saber sobre os espíritos, sobre o poder
que Deus tem e seus delegados Universais não vai fazer a minha vida ser melhor,
concorda? O que faz a minha realidade ser mais atraente a mim é a aplicação do
que seria Deus e seu poder em meu contexto de vida, ensinando-me a me aceitar
como sou, a me amar acima de tudo, projetando-me sempre adiante em positividade
e assertividade. E se a religião não me favorece nisso, então pra quê terei
uma? De que me serve? Se eu vivo anos e anos naqueles preceitos sem apresentar
um notável progresso, significa que estou perdendo o meu tempo. Por isso
que me defino, nesse âmbito espiritual, como alguém que procura passar algo de
bom, e somente isso.
E dentro do que falamos, vou abordar
o assunto “sofrimento”. O tema é grande, então eu o dividi em três textos que
cairão um por dia. 
É, você já se perguntou o porquê dele
existir? Eu já. Engraçado que os Elohins sempre dizem que só existe o Bem e o
Bem fluindo sem parar. Claro que eu, hoje, já compreendi visceralmente essa
premissa, mas, a maioria ainda não. É por isso que quero dividir com você esse
tema, para que possamos (eu e os Elohins) clarear a ideia na sua mente. 
Com qual propósito? Manipular você a
uma crença? Jamais. Antes, para que você seja livre pra viver a vida que merece
e é com esse objetivo que me dispus ao trabalho que aqui realizo. O que eu
ganho com isso? O que alguém ganha fazendo o Bem? O Bem.
O que é o sofrimento?
Primeiro precisamos esclarecer uma
crença, a de que fomos de alguma maneira destituídos da graça divina e enviados
a planos inferiores. Isso é mentira tá? Quem te contou isso não tem consciência
da lei que rege o Universo. Porque destituição é regresso e meu caro leitor,
isso definitivamente não existe, não procede.
O que houve e ainda há é que
determinados espíritos estavam num planeta X que “de repente”, ascendeu de uma
forma mais acentuada do que a maioria dos seus habitantes, sendo assim, eles
tiveram que “deixar” o orbe para prosseguir o processo em outros mundos que
estavam na mesma faixa de evolução. Isso sim existe. Como está acontecendo
agora com a Terra. Mas isso não quer dizer que fomos “exilados” ou expulsos.
Você me perdoe, mas essa teoria é ridícula.
Porque tem muita gente que acredita
que todos nós vivíamos na mais exata perfeição e nos “perdemos”, por isso,
reiniciamos nosso processo evolutivo para “recuperar” aquela consciência. Ah
nem, olha, pra mim tudo isso é papo furado. Sendo que todos somos perfeitos e
somos a essência de Deus, como podemos ter “errado” se não existe quem nos
julgue?
O que aconteceu é que você, como eu,
é uma centelha divina que naturalmente se expandiu no cosmos, experimentando a
vida em múltiplas formas e dimensões com o objetivo da expansão. E expansão,
vista sob a ideia da evolução não representa exatamente “ser melhor” e sim, se
tornar mais lúcido, o que é bem diferente. A crença de que eu preciso ser
melhor nasce do pensamento de que eu sou errado.
É como se eu dissesse que um aluno de
faculdade é melhor que uma criança que está na segunda série, tem cabimento?
Quando evoluímos, nos tornamos mais lúcidos, ou seja, mais conscientes de quem
somos e das leis do Universo. E com qual fim? De desfrutar da felicidade plena
que é o nosso estado de ser.
E por isso, somos levados a vivenciar
“N” experiências de vida, até encontrarmos isso. E é aí que entra o chamado
“sofrimento”. Ele funciona como um auxiliador no processo do despertar
interior. Por quê?  O “prof” explica: Sofrimento é dor, certo? E nós, todos
nós, me refiro a tudo o que é vivo, temos uma tendência natural a fugir da dor.
A reação negativa que temos diante do sofrimento é como uma “válvula” de
consciência ativada para que prestemos atenção ao que nos machucou com o fim de
evitar aquilo.
É pra isso que o sofrimento existe.
Por esse motivo, quando sofremos vivenciamos a dor, que na verdade é o
indicativo de que o que você está sentindo vai contra a natureza original da
“felicidade”. E esse sofrer não tem nada a ver com você ser menos ou mais
evoluído, tem a ver com o aprendizado da vida, no qual todos estamos imersos.

Até um grande espírito, quando reencarnar num orbe, onde ele nunca esteve, irá
passar pelo sofrimento. Porque é justamente a dor que servirá de auxílio no
processo do aprendizado da vida que ele terá naquela dimensão.
Amigo, se não doer, você não percebe
que não é por ali que deve ir. Se não tiver a dorzinha, a decepção (depois
vamos falar sobre ela) entre outras formas de sofrimento, não haverá a
conquista da lucidez, que precisamos para realmente saber o que é ser
feliz. 
…Continua no próximo texto. 
Vinícius Francis

Texto: Vinícius Francis

Fonte: Os Filhos da Alva