sexta-feira, 28 de outubro de 2022

O Eterno Giro do Presente - VI - V -

 O Eterno Giro do Presente - VI - V - 


  Normalmente os seguidores dos rituais de Umbanda são perseguidos, desprezados e até odiados pelos religiosos convictos de que suas religiões tradicionais sejam simplesmente as verdadeiras. Já vimos e ouvimos líderes bradar e furiosamente execrar umbandistas por suas feitiçarias, práticas tribais e magias execrandas contra as leis do Todo-Poderoso. Nos códigos sagrados ou bíblias desses fanáticos desvairados, manipulados pelas trevas, não há lugar no céu ou paraíso para praticantes desse mal.

   Inicialmente vejamos que nem todas as oferendas feitas em muitos lugares sejam exatamente de umbandistas. Sabemos que a Umbanda pura encontra-se sob os rigores da lei de Causa e Efeito, adstrita em todos os seus preceitos às práticas naturais da magia milenar. Embora os seguidores intitulem a Umbanda por religião, não é exatamente esse o nosso entendimento de seu significado. Diferentemente das demais religiões oficializadas – e por não ser propriamente religião em termos de tradição – a Umbanda não possui credo nem livro sagrado que fossem ditados por profetas e mensageiros. Entretanto as raízes de Umbanda são milenares, de idade bem anterior a qualquer entendimento sobre religiosidade. Nas suas origens foram atos e ações espontâneos de louvores e pedidos às forças naturais. O conteúdo de tais práticas foi recentemente estudado, reunido e organizado por mestres, magos e mentores do plano espiritual. Antiquíssimos povos praticantes da magia natural desapareceram da face da Terra, restando somente alguns ramos étnicos sem a pureza de tradições antediluvianas. Veja o link: “Sabedoria de Umbanda”:

https://arcadeouro.blogspot.com/2018/07/sabedoria-de-umbanda-revisto-e-ampliado.html

  O sentimento íntimo devocional ao Pai Maior e aos Orixás exala respeito e o reconhecimento de muitos seguidores pela caridade pura prestada a todos que se acercam da Umbanda, a despeito de qualquer interpretação ao segundo mandamento da tradição religiosa cristã, que diz:

  “Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor, o teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e obedecem aos meus mandamentos”.

   Há muitas coisas a se comentar sobre este mandamento e sua integral e literal aceitação ou interpretação, que não nos alongaremos aqui. No Capítulo VI de nossa obra “O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação” (*) desenvolvemos comentários sobre o tema, onde abordamos das práticas de mandamentos divinos pelos povos de milenares civilizações, muito anteriores a Moisés. De muitos modos os mandamentos divinos já eram conhecidos e, mais tarde colocados na organização da Bíblia pela tradição mosaica.

  (*)https://arcadeouro.blogspot.com/2017/12/o-monoteismo-biblico-e-os-deuses-da_25.html

  Bem, vejamos agora passagens da Bíblia, referindo ao Êxodo, quando o povo judeu saído do Egito e acampado no deserto ao pé do Sinai, foi orientado a organizar cultos de magia a mando do Senhor, através de Moisés. Religiosos atuais perseguidores dos cultos umbandistas buscam tapar o Sol com uma peneira, desprezando fartas e importantes narrativas na Bíblia onde é descrito Moisés recebendo do Senhor meticulosas instruções a fim de que o povo preparasse tendas e altares, e obtivesse ou transformasse objetos para as práticas de magia. Nesses locais de assentamentos, houve oferendas sacrificiais de animais e o sangue espalhado diante de tendas; também cortes especiais das carnes, retiradas de órgãos dos animais sacrificados e assados e ofertas ao povo para que se alimentasse com a carne dos animais sacrificados.

A Umbanda raiz não pratica estes tipos de sacrifícios animais, mas eles existem corriqueiramente em outras práticas fetichistas. Foram muitas as ordens recebidas por Moisés, e todas cumpridas. Vejamos somente dois capítulos do Êxodo:

  Em Êxodo 27: 01-19 IHVH explicaria como construir o altar do holocausto com madeira de acácia e a maneira de dispor outros objetos complementares, como chifres, recipientes para recolher cinzas, pás, bacias, garfos e braseiros, e onde os chifres seriam recobertos de bronze e quais objetos seriam feitos do próprio bronze, etc. Neste capítulo, Deus ensinaria, também, a construir o átrio do tabernáculo voltado para o meridional sul e muitas outras coisas relativas a isso. Nos versículos 20 e 21 falaria do azeite para o candelabro.

   Em Êxodo 28, Deus nomearia Arão sacerdote e discorreria longamente sobre as vestes sacerdotais, sua feitura, modelo e adornos com ouro e especial pedraria. Interessante, sobretudo, em Êxodo 29, são as instruções de Deus acerca dos sacrifícios ou imolações de animais, o banho de sangue, as unções, o corte dos corpos animais, a assadura da carne, os cheiros, os pães e tudo mais que serviriam de oferta do povo para Deus. Adiante, Deus falaria do altar do incenso, do pagamento do resgate, da bacia de bronze, do óleo de santa unção, do incenso sagrado e dos artífices.

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  Sorman segue em seu novo caminho e começa trabalhar na empresa do pai onde passa a se envolver com o ritmo dos labores. Daqui em diante não acusaria a infiltrante presença de seu algoz a trazer-lhe inconformismos ou desinteresses pela vida comum dos homens ambiciosos. Em sua particular área de trabalhos ele começa a manobrar com assuntos da empresa e a buscar soluções racionais, dentro de sua pequena autonomia, ainda de imatura formação diante dos negócios mais avançados. Porém em meio a essas atividades ecoam-lhe ainda sensações que o levam a inquirir-se sobre o significado de muitas coisas.

  Vejamos um tópico do Enigma Eu:

  “Assim, interrompidas as incursões reflexivas nos labirintos de seu universo interior, podia afastar-se das incidentais desventuras de seu mais elevado animismo em surtos de transmigrações. Naqueles episódios de acirradas crises, a conta de suas experiências no mundo objetivo desfigurava-se às exigências íntimas e excessivamente grandes, nunca satisfeitas, que moviam o centro da consciência de um ponto a outro.

   Este processo, que o levava às frequentes instabilidades, trazia elementos abstratos a fluxos torrenciais, determinando-os germinar novas ideias, a fruir da personalidade e a ganhar humanas vestiduras. A invisível progressão provocava ante sua visão interna certa monta de experiências ocultas, semi-amorfas, sem bases ou respaldos conceituais, simbolizando égide demasiado elevada e profunda para sua objetiva compreensão.

  Contudo fosse uma compensação ao sofrimento crucial suportado, tratava-se do outro prato no fiel da balança com elementos substancialmente incondicionados que desciam arrojados. Nada do que até então conhecera vinha nestes momentos socorrê-lo a fim de aclarar sua incompreensão. E ante a revolução íntima que movia perdas e ganhos, luzes e sombras, certezas e incertezas, as emoções ondulavam-se, arremetiam-se em piques profundos e o levavam a estados de desânimo e prostração.

  Assim, passada a culminância do último desses momentos de purgação mental-emocional, Sorman ressurgia para o eu consciência do mundo, sentindo-se atravessar um espaço de maior calmaria. No espaço, ele podia agora reunir e reagrupar o que lhe sobrara de valores pessoais, de emoções concretas e desejos pronunciados, na medida em que os julgasse a si próprio satisfatórios.

  Deste modo, no círculo de sua existência como personalidade, onde toda uma gama de estímulos envolve e impulsiona a experimentar, em Sorman estas coisas pareciam estar novamente disponíveis. E a disposição era tal que vinha se refletir naturalmente no próprio trabalho, na empresa de seu pai. As desagradáveis sensações que antes experimentava, já começavam a perder consistência; os pequenos e íntimos impasses ele agora os resolvia de maneira natural e descontraída, verificando, neste ritmo, que o dragão era mais manso do que supusera de início, sentindo crescer outro ânimo e uma firme autoconfiança”.

  Sorman vem a conhecer Javan, jovem funcionário de uma firma de seguros que comparece regularmente à empresa para levar apólices, e fazem boa amizade. Travam seguidos diálogos nem sempre com valores coincidentes. Javan viera de decepcionantes experiências com gurus e santuários esotéricos e não mais buscara uma realização espiritual por aqueles caminhos. As visões que detinha, eram reflexos de sua alma não o suficiente desapegada das convenções e nem tanto audaciosa para experienciar os amargores de novas buscas por emancipação espiritual. Já Sorman, inquiridor por natureza, se mostrava mais liberal com argumentos mais bem concatenados, embora apontados quase sempre para a dramaticidade. Num desses encontros chega-lhes uma vendedora com mensagem profética que a lança em desafio a Sorman, Vejamos isso:

   “Sorman arcou-se trazendo o copo com água mineral aos lábios. Javan coçava a orelha, acompanhando os movimentos do amigo e cismava com seus argumentos.

  - Essência, jovens? Verbena, sândalo, patchuli! Uma voz rouca e cansada sacudiu Javan de suas reflexões, interrompendo os movimentos de Sorman. Eles se voltaram vendo uma velha enrugada e arcada, que lhes oferecia os produtos em varetas ou frascos.

  - Não, obrigado! – respondeu Sorman, voltando-se para adiante e recolocando o copo sobre a mesa.

  - Ah! – sorriu a mulher - dois rapazes bonitos e inteligentes; de que tratam, da vida, naturalmente? Sorman olhou-a de rabo de olho, pretendendo fingir desatenção – você, jovem, disse para Sorman, responda-me se souber: vou ao campo segar milho e trago três belas espigas, porém são sete que tenho para dar a comer. Volto ao campo e tomo mais quatro, mas as aves de rapina roubaram-me as três. Se tenho quatro, como dar a comer a sete?

  - Não sei, senhora. – respondeu amuado, sem ao menos se dar ao trabalho de pensar.

  - Pense, jovem, pense. Você precisa encontrar a resposta. E com andar arrastado, mostrando breve e enigmático sorriso ela afastou-se”.

  E mais adiante noutro encontro de ambos:

  “Javan olhava-o enquanto ele apertava-lhe o braço com ar angustiado, fora da realidade, com os sentidos concentrados no pensamento. Passados segundos, em que a reflexão atravessou-lhe a consciência, ele afrouxou a pressão, largando o braço do amigo. Silêncio. Javan ainda colhido pelos argumentos de Sorman meditava: o episódio era fascinante, no entanto, seria necessária boa dose de coragem para vivenciá-lo. A despeito disto, a experiência seria, no mínimo, singular!

  Reiniciaram os passos chegando a uma praça semideserta, onde havia unicamente três pessoas, e se aproximaram de um banco molhado pela chuva,

   - Sobre a morte – recomeçou Javan, estendendo um pé sobre a borda do assento de pedra, apoiando-o e fazendo ligeira flexão com a perna – quantas vezes precisará um homem dela experimentar para assumir novos patamares mentais e espirituais?

  - Não sei. Somente entendo que ela não é de forma alguma filosófica e a cada vez se tornará mais difícil abordá-la. É realmente necessário que se queira porque o homem não lutará por lutar, senão contra fortíssimo opositor que lhe desejará arrancar as vísceras.

  - Opositor, quem?

  - Sua própria invisível e indissociada sombra, contra a qual nenhum argumento haverá de convencê-la a deixá-lo em paz. E no seu Armagedon acontecerá a batalha não simbólica, não intelectual, porém real e verdadeira, insisto, contra o quê Arjuna parecia não querer entender nem aceitar no seu Kurukchetra. E vencendo é morte; perdendo é vida desperdiçada! Pode entender isto também, Javan?”.

                                                                  Rayom Ra

 http://arcadeouro.blogspot.com


  A mente humana teve grande arranque na sua formação desde o ensino básico, técnico ou superior, com a introdução de novas e objetivas metodologias do aprendizado.

  Embora a vida planetária haja mudado radicalmente de um século para cá, notadamente após a segunda grande guerra mundial, pelo avanço da ciência e tecnologia a níveis extraordinários, os seres humanos imersos nesta escalada, convivem, entretanto, cada vez mais, com novos e intensos problemas que advieram para as sociedades. Não há paz na Terra. As turbulências da vida agitada das cidades, a despeito de toda a modernidade, provocam cumulativas cargas emocionais e sucessivas preocupações que nunca terminam. Na verdade homens e mulheres são essencialmente os mesmos que vêm transitando pela Terra pelos séculos e milênios.

  Consultórios, clinicas e hospitais lotam diariamente para exames e tratamentos de doenças mediante sistemáticos procedimentos, onde as avaliações médicas são dadas após o automatismo de aparelhos para exames. A descomunal rede laboratorial mundialmente ramificada registra a cada hora inacreditáveis somas de valores para atendimentos ao comércio de drogas sintéticas, em muitos formatos, contabilizando incríveis fortunas.

  Isso não seria mais do que um problema dentre muitos outros com que convivemos e compartilhamos diariamente com nossa sociedade – muitas vezes com grandes complexidades – se os doentes, mediante todas as etapas a que são submetidos desde a entrada em clínicas ou a internações hospitalares, realmente ficassem curados. Naturalmente não é sempre possível a remissão completa dos muitos males humanos, nem é possível evitar sequelas incuráveis pelos esforços de representantes da medicina oficial nos seus atendimentos.

  Entretanto o que mais assusta hoje nesses casos, é constatarmos uma grande fuga das consultas para tratamentos naturais em troca da aceitação do uso vicioso das drogas laboratoriais sintéticas. Essas poderosas drogas causam inicialmente falsas sensações de melhoras, mas drenam continuamente as forças dos doentes e suas reservas monetárias quando as têm. Nessa condição o doente vai pouco a pouco aniquilando suas forças e restante da saúde, a fim de viver mais uns poucos anos, por apegos ou amor, mesmo em meio às crises psicológicas profundas, outras patologias, fortes efeitos colaterais, destemperos irascíveis, etc.

  Esse tipo de angústia que assola a realidade humana em todos os quadrantes do mundo, não é, entretanto, do mesmo tipo com que convive o personagem Sorman em nossa análise de valores esotéricos.

  Assim em Sorman sua angústia é especialmente administrada. Como narrado na obra Enigma Eu (*) ele novamente se lança a procura de um novo caminho de realização espiritual, desprezando ou procurando evitar todos os empecilhos que o cercam, sequer suspeitando dos caminhos que doravante haverá de percorrer. Contudo, caro leitor, Sorman ainda vive envolto por um resto de atmosfera onde a ingenuidade dos sonhos avança rapidamente para extinguir-se sobre seus próprios limites máximos. Mas ele já começa a se temperar com o sentido oposto. E Sorman é um daqueles preciosos exemplos escolhidos pelos desígnios de uma saga.

  (*) Enigma Euhttps://arcadeouro.blogspot.com/2015/07/enigma-eu.html

  A jovem personalidade de Sorman também convive com a inconsciência do quem sou eu, mesmo considerando as experiências espirituais obtidas no ashram que ele acaba de deixar. A despeito de sua aplicação e dedicação aos ofícios, e vida comunitária, as experiências lá obtidas não foram suficientes para os requisitos de sua Alma. A personalidade é para ser na Terra uma projeção da sabedoria e sensibilidade da Alma e não o oposto. Por isso se faz necessário burilar os eleitos de modo incomum, a fim de que a Alma consiga traze-los para a unidade com suas partes superiores. Não sem angústias e sofrimentos às vezes acerbos.

  Assim no retorno a casa dos pais Sorman busca pela readaptação ao mundo das causas mais intensas a que também pertence por heranças atávicas. A Alma em plano superior é seu mestre verdadeiro neste estágio, que tendo tomado ao seu cargo a missão de ocultamente traçar-lhe os novos e necessários caminhos a percorrer, vem conduzi-lo para essa finalidade. Nesse particular quadro, ela o traz inicialmente de volta à mãe natureza, no elemento água – o mar – evidenciando inesquecível bênção, que mais tarde ele, engolfado por circundantes dificuldades, recordaria. Vejamos o trecho:

  “Manhã seguinte saiu. Desde a chegada, há dois dias, permanecera em casa. O sol não se mostrava inteiramente; havia nuvens, a chuva cessara e foi à praia. Caminhou longo trecho sobre a areia, descalçou as sandálias, sentiu aquela agradável maciez sob os pés e a água a tocá-los em lances esparsos. Era cedo ainda, havia poucas pessoas por lá, cercava-se do silêncio de que tanto gostava: aprendia com ele. A ebulição das multidões já não o atraia tanto. Somente vez por outra lhe vinha a necessidade de penetrá-las, ombrear-se, sentir-lhes daquela vida que a todos permeava.

       As nuvens, de quando em quando, obstruíam a presença solar. Sorman voltava-se para o mar no justo instante em que um dos fragmentos de luz atingia-lhe a cabeça, configurando-lhe especial brilho aos negros cabelos. Movido por uma determinação do inconsciente, sem relutar obedeceu, soltando-os suavemente, permitindo-lhes espalharem-se com naturalidade sobre os ombros. Ficou assim por segundos - vários deles - a olhar aparentemente o vazio, nem ao céu nem ao mar, mas a um espaço intermediário de insondável profundidade. Depois, voltando-se de costas andou alguns passos, afastou-se da areia umedecida e sentou-se. Dobrando as pernas em padmasana, começou a refletir sobre o elemento água. Vinha-lhe à memória relatos mitológicos acerca de Netuno, Tritão e Nereidas. Sem perceber, passou da reflexão a contemplação. A quebração das ondas tocava-lhe a sensibilidade; ele abria a mente e as sentia. As ondas rolavam, se espalhavam mansamente: desapareciam para de novo reaparecer. O estereótipo causava-lhe entorpecimento. A mente já alçava voo, liberava-se dos laços condicionantes; partia deixando a sós sua sombra. Os olhos de Sorman, abertos, nada mais viam; o corpo endurecido e empertigado parecia sem vida; somente os longos cabelos se moviam por aragens de brisa.

       Foi verdadeira a viagem. Ao longe percebia uma voz de mulher entoando belo canto. Depois chegava um som mais forte, como de uma trombeta - ou talvez de uma grande concha - mas caia-lhe macio, sem estremecimentos. Agora vozes, risos, conversas; era tudo bom, amigo, aconchegante! Ao retomar a consciência não soube precisar quanto tempo havia se passado. Voltara tão suavemente quanto partira. Havia leveza em seu íntimo e agradeceu a Maia e a Brahma!”.

Rayom Ra

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