Gaia em Transe - Sinais dos Tempos (1)
Rayom Ra
“Sinais dos tempos”, ideia cunhada a partir dos evangelhos dos apóstolos de Jesus, pretende significar, sob um manto de revelação, que grandes tribulações advirão para a humanidade com o consequente julgamento de cada ser humano vivente na Terra, segundo suas obras. Os sinais prenunciados por Jesus Cristo, reafirmados e ultra dimensionados por João Evangelista em seu exílio na Ilha de Patmos, banido que fora pelo imperador Diocleciano, trazem, por esse discípulo de Jesus, através de uma linguagem quase toda enigmática e profundamente alegórica, as profecias dos extraordinários acontecimentos sequenciados que já se afirmam e deixam atônitos a todos os habitantes do planeta no presente tempo, e mais ainda atônitos os deixarão. E depois de tudo, o mal que por tantos milênios atormenta as nações terminará na Terra;
“ Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”. “Nunca mais haverá qualquer maldição...” “Então já não haverá noite, nem precisarão eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles. E reinarão pelos séculos e séculos”. Apoc. 21-8 e 22-3,5.
O calendário para a contagem do Fim dos Tempos e a data de um esperado julgamento que antecederá ou sucederá aos eventos, detêm algumas divergências. Em Mateus 24-6.7.8 é dito com relação às dores e tribulações,
“E certamente ouvireis falar de guerras e rumores de guerras: vede não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”. “Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome e terremotos em vários lugares”. “Porém, tudo isto é o princípio das dores”.
Para religiosos, as referências contidas nas parábolas de Jesus não são elusivas ou meramente simbólicas, como em charadas para leitores assíduos ou pesquisadores de livros sagrados. São, verdadeiramente, profecias reais e concretas contendo revelações importantes e transcendentais do final de uma era de aproximadamente 2000 anos, em que se cumprirá o primeiro mandato de Jesus Cristo, chamado pelas religiões cristãs e movimentos religiosos afins, de o Filho de Deus.
Feitas análises para o entendimento das passagens anotadas nos evangelhos sobre os sinais dos tempos, vê-se claramente o indicativo de que ao final do período em que Jesus reina sobre a Terra, acontecimentos os mais terríveis tanto geológicos quanto de doenças, fome, sede; de conflitos, guerras e misérias, açularão a vida em todos os lugares e os terremotos [bem como os inesperados fenômenos climáticos que hoje se constatam] mudarão de maneira dramática a crosta do planeta. Esses convulsivos acontecimentos, segundo a profecia, afligirão a todos os povos que finalmente reconhecerão a veracidade das palavras de Cristo e o valor de suas profecias.
Para religiosos, as referências contidas nas parábolas de Jesus não são elusivas ou meramente simbólicas, como em charadas para leitores assíduos ou pesquisadores de livros sagrados. São, verdadeiramente, profecias reais e concretas contendo revelações importantes e transcendentais do final de uma era de aproximadamente 2000 anos, em que se cumprirá o primeiro mandato de Jesus Cristo, chamado pelas religiões cristãs e movimentos religiosos afins, de o Filho de Deus.
Feitas análises para o entendimento das passagens anotadas nos evangelhos sobre os sinais dos tempos, vê-se claramente o indicativo de que ao final do período em que Jesus reina sobre a Terra, acontecimentos os mais terríveis tanto geológicos quanto de doenças, fome, sede; de conflitos, guerras e misérias, açularão a vida em todos os lugares e os terremotos [bem como os inesperados fenômenos climáticos que hoje se constatam] mudarão de maneira dramática a crosta do planeta. Esses convulsivos acontecimentos, segundo a profecia, afligirão a todos os povos que finalmente reconhecerão a veracidade das palavras de Cristo e o valor de suas profecias.
As interpretações de todas as situações apresentadas por Jesus durante sua missão terrena são sempre motivos de grandes discussões entre pesquisadores, evangélicos e céticos. A par dessas infindáveis discussões e visões pessoais de milhares de autores, em muitos trechos das narrativas dos quatro evangelistas há claros dispositivos para fáceis interpretações, principalmente quando tratam de instruir a pôr em prática a fé e ao seguir os passos do enviado de Deus. Nesse critério mostram-se, portanto, ensinamentos isolados e simples para o entendimento de religiosos, mas com frequência também as palavras se alternam com enigmáticas e simbólicas parábolas, porque nelas se embutem metáforas alusivas a níveis mais profundos das experiências espirituais ligadas às tradições milenares. Vejamos alguns outros exemplos onde as palavras de Jesus deixam claras mensagens proféticas:
“Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais”. “Não tivessem aqueles dias sido abreviados, e ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados”. “Então se alguém vos disser: Ei-lo ali! Não acrediteis”. “Porque surgirão falsos Cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios, para enganar se possível, os próprios eleitos”. Mateus, 24-21.22.23.24.
“Dize-nos quando sucederão estas coisas, e que sinais haverá quando todas elas estiverem para cumprir-se”. “Então Jesus passou a dizer-lhes: vede que ninguém vos engane”. “Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu, e enganarão a muitos”. “Quando, porém, ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não vos assusteis: é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim.” Marcos, 13-4.5.6.7
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas: sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas”. “Haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados”. “Então se verá o Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória”. “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a redenção se aproxima”. Lucas 21-25.26.27.28
Na verdade, há pouco mais de meio século acontecimentos incomuns vêm se precipitando sobre a Terra. Hoje, no limiar de 2020, a humanidade sente transformações muito mais intensas, tanto na atmosfera e clima do planeta quanto nas relações entre os povos. As mensagens da ciência, as transformações das sociedades e tudo mais que cerca e envolve as atividades das nações e interessam a uma mídia construída de um macro poder econômico da mais inabalável infraestrutura mundial, viram notícias. Contrariamente, notícias são proibidas, suprimidas, minimizadas ou perdem visibilidade, sendo unicamente tratadas por organismos menores tanto quanto possível independentes, porém sem as retumbantes respostas de quando submetidas ao processo da globalização.
E se por um lado, a ciência encurta o tempo dos traslados através dos meios de transportes mais rápidos, e ajuda nas intercomunicações instantâneas entre distantes regiões da Terra, e homens e mulheres realizam numerosos intercâmbios das culturas mundiais, por outro lado essa apresentação ao vivo dos povos vem trazer grandes desafios aos sociólogos. Pois enormes abismos se abrem pelas diversidades de elementos e premissas sócio religiosas emergentes das diferentes nações. E Isso somente vem indicar que a distância física entre os povos encurta num sentido figurativo de espaço-tempo, mas as pontes mentais num sentido subjetivo de egos precisarão ser incansavelmente reconstruídas para a edificação de uma nova mentalidade universal sem distanciamentos de nenhuma ordem e sob novas e mais salutares energias.
Se neste momento a economia mundial globaliza, segundo assim entendem muitos especialistas, em contrapartida os grupos poderosos que dominam sobre os meios pelos quais as necessidades básicas convergem, põem de joelhos mais de meio mundo; os interesses tornam-se cada vez mais absurdos, a natureza se depaupera por todas as vias onde o homem interfere e as guerras eclodem conforme predissera o grande mentor nazareno. Efetivamente que não serão por esses veículos nem com esses biliardários condomínios particulares, sob um imperialismo sem precedentes, que as nações verdadeiramente se unirão em futuro.
Vivemos agora, sem a menor dúvida, debaixo dos sinais dos tempos. Muitos falsos profetas têm aparecido para alardear grandes acontecimentos jamais confirmados. Anunciadores da ciência vêm surgir em constantes volúpias a fim de também apresentar suas descobertas laboratoriais que trarão novos elementos ao enigma da vida, mas invariavelmente acabam mesmo por provocar infindáveis discussões que pouco ou nada acrescentam ao senso comum.
Muitos acreditam que o mundo logo acabará; aguardavam esse final na virada do milênio, mas tal não se verificou. A grande comunidade cética mundial, capitaneada pelos cientistas e pesquisadores ateus, acompanhada de perto pelos teóricos e entusiastas de uma revolução mecânica na vida planetária, delira quando os acontecimentos preconizados não se aproximam das margens apregoadas. Apegam-se demasiado à exatidão de datas, ao calendário gregoriano, sob cuja contagem os fatos não se vêm consumando com a precisão que conhecidos profetas pretensamente os teriam expostos, como Michel de Nostradamus.
Tendo em mente um gatilho disparador de críticas e regozijos, se esquecem de observar ou fingem não ver o mundo a se transformar acima e abaixo, sem que a ciência consiga deter ou dominar os efeitos dos fenômenos naturais mais nítidos e tangíveis. Correntes do ceticismo científico, não tão céticas quanto possam parecer, e não tão menos culpadas de certos acontecimentos postos em prática como veremos mais adiante, então buscam explicar através de seus manuais técnicos de terminologias empoladas porque tais coisas se verificam ou não, e fazem profecias baseadas somente nos experimentos da ciência concreta, e se propõem a novos estudos e comprovações. Não obstante, em regra geral, nada concluem de aproveitável, pretendendo redefinir sempre suas metodologias, dissimulando mensagens e se afastando cada vez mais das origens dos fluxos que permeiam as desordens na natureza.
A ciência da natureza é simplesmente espontânea. Através de mentes poderosas ganhou conotações humanas e pragmáticas, porém setores controladores de suas experimentações caminham ignorando propositalmente os inflexíveis acontecimentos dos anunciados sinais dos tempos. A ciência é de Deus para seus universos; os homens não a inventaram e no planeta Terra, sob recente cronologia, a vem cada vez mais implementando e a redescobrindo com métodos e tecnologias sofisticadas. Desnecessárias as explicações céticas dos que imantam a ciência com único e espesso véu de materialidade, desejando fazer crer que a ciência unicamente existe porque homens a inventaram. E ao Incorporar um organismo pensante nas metodologias laboratoriais como um só cérebro biológico programado, fazem da ciência um amontoado de proposições e axiomas ateus, fugindo assim de seu principal objetivo que é a união do homem com seu Criador pelo inteligente conhecimento e redescobertas.
Esqueceram-se esses homens decaídos e profanadores das causas ocultas de todos os fenômenos da natureza, que por trás do menor acontecimento físico até aos grandes, assustadores ou monumentais, existe a causa causaram que a tudo penetra, inclusive ao próprio homem e aos seus atos, e que num plano infinitamente superior à mente científica precede ao verdadeiro sentido da vida. E é preciso busca-la – a essa causa fundamental – durante toda a existência e não somente aos seus efeitos objetivos na vida planetária.
Esse ceticismo dos dias atuais, reforçado e contaminado da ciência ateia com nova tecnologia funcional, impregnado das nuvens escuras da materialidade, de profundos enganos, erros e distorções é o mesmo ceticismo ateu de todos os tempos testemunhado pela história universal, hoje elevado a um expoente maior, incrivelmente penetrante nas mentes passivas devido ao uso abusivo dos veículos modernos da informação. O ceticismo na história do ocidente esteve sempre anelado à política de governantes, à corruptos e corruptores, à ambição de religiosos que verdadeiramente em seus íntimos a nada acreditavam de um mundo espiritual e transcendente, senão unicamente no materialismo da vida, e que, de 2000 anos para cá, esse mesmo ceticismo e esse mesmo ateísmo cuidaram de profanar a todas as evidências da presença de Jesus na Terra.
Pela negação de provas concretas existentes, o Jesus histórico, a despeito de sua plausibilidade, não é reconhecido pelos homens ateus, não importando a metodologia e o critério linguístico adotados pelos honestos historiadores para atestar sua existência. Nem é considerado legítimo o sentido das tradições desenvolvidas pós Cristo. A carta de Publius Lentulus é desprezada diante de tantas dúvidas propositalmente plantadas. Da mesma maneira, o depoimento do historiador Flavius Josephus, ou Yosef Ben Matiyahu, no século I da era cristã, é denunciado como um documento apócrifo. O Jesus histórico virou lenda, como é lenda o Jesus místico para os homens que somente admitem os fenômenos da matéria. Entretanto, vejamos o interessante artigo sobre Flavius Josephus, extraído da Wikipédia:
“Uma outra e interessante versão do "Testimonium" foi encontrada em cinco fragmentos da "Guerra Judaica", numa tradução para o Paleoeslavo que remonta aos séculos XI-XII. Ainda que se trate, evidentemente, de uma interpolação, posto que inexistente no original grego da obra, não deixa de ser muito curioso o modo como o autor se vale de passos evangélicos para compor uma história da prisão e condenação de Jesus absolutamente inédita. Eis o texto:
‘Apareceu então um homem, se é que podemos chamar-lhe homem. A sua natureza e as atitudes exteriores eram humanas, mas a sua aparência e as suas obras eram divinas. Os milagres que realizava eram grandes e surpreendentes. Uns diziam dele: É o nosso primeiro legislador que ressuscitou dos mortos e dá provas de suas capacidades, operando muitas curas. Outros julgavam-no enviado por Deus. Opunha-se em muitas coisas à Lei e não observava o sábado, segundo o costume dos antepassados; todavia, não fazia nada de impuro, nem nenhum trabalho manual, dispondo apenas da palavra. Muitos entre a multidão o seguiam e escutavam seus ensinamentos; os espíritos de muitos se agitavam pensando que, graças a ele, as tribos de Israel se libertariam do jugo romano. Costumava estar, de preferência, em frente da cidade, no Monte das Oliveiras. Vendo a sua força e que, com as palavras, fazia tudo o que queria, pediram-lhe para entrar na cidade, massacrar as tropas romanas e Pilatos, e passar a governá-los. Mas ele não lhes dava ouvidos.
Mais tarde, os chefes dos hebreus vieram a saber de tudo aquilo, reuniram-se com o Grande Sacerdote e disseram: Somos impotentes e fracos para resistirmos aos romanos, como um arco frouxo. Vamos dizer a Pilatos o que ouvimos e não teremos aborrecimentos. E foram falar dele a Pilatos. Este enviou homens, mandou matar muitos entre a multidão e prendeu o doutor de milagres. Informou-se melhor sobre ele e vendo que fazia o bem, e não o mal, que não era rico, nem ávido de poder real, libertou-o; de fato, tinha curado a sua mulher, que estava moribunda. E regressado ao local habitual, retomou o cumprimento de suas obras, e novamente um número maior de pessoas se aglomerou em torno dele. Os doutores da Lei, feridos pela inveja, deram trinta talentos a Pilatos, para que o mandasse matar. Este os aceitou e deu-lhes autoridade para serem eles próprios a fazer o que desejavam. Desse modo, apossaram-se dele e o crucificaram, apesar da lei dos antepassados’”.
Transcrevamos, agora, a carta do senador Publius Lentulus publicada na obra, O Sublime Peregrino, ditada pelo espírito de Mestre Ramatís:
“Em carta enviada a Tibério, o senador Publius Lentulus, quando presidente da Judéia, narrando a existência de “um homem de grandes virtudes chamado Jesus, pelo povo inculcado do profeta da Verdade e pelos seus discípulos do filho de Deus.
“Em carta enviada a Tibério, o senador Publius Lentulus, quando presidente da Judéia, narrando a existência de “um homem de grandes virtudes chamado Jesus, pelo povo inculcado do profeta da Verdade e pelos seus discípulos do filho de Deus.
É um homem de justa estatura, muito belo no aspecto; e há tanta majestade em seu rosto, obrigando os que o veem a amá-lo ou a temê-lo. Tem os cabelos cor de amêndoa madura, são distendidos até as orelhas; e das orelhas até as espáduas; são da cor da terra, porém reluzentes. Ao meio de sua fronte, uma linha separando os cabelos, na forma em uso pelos nazarenos. Seu rosto é cheio; de aspecto muito sereno; nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, semelhante aos cabelos, não muito longa e separada pelo meio, seu olhar é muito afetuoso e grave, terá os olhos expressivos e claros, resplandecendo no seu rosto como os raios do Sol; porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, pois se resplandece, subjuga; e quando ameniza, comove até as lágrimas. Faz-se amar e é alegre; porém com gravidade. Nunca alguém o viu rir, porém chorar”.
Aproveitamos para destacar outra fonte histórica ignorada por muitos, firmada numa carta de Pilatos para Tibério Cesar, preservada na Biblioteca do Vaticano, de onde só é possível obter cópias do original, através da Biblioteca do Congresso em Washington. Essa referência foi extraída da obra “Jesus, a Verdade e a Vida” de Fida Hassnain, editora Madras. Diz o seguinte:
“Um homem apareceu na Galileia e pregou uma nova lei; humildade. No começo pensei que tinha por intenção estimular a revolta das pessoas contra os romanos. Minhas suspeitas logo foram afastadas. Jesus falava mais como amigo dos romanos do que como amigo dos judeus.
“Um homem apareceu na Galileia e pregou uma nova lei; humildade. No começo pensei que tinha por intenção estimular a revolta das pessoas contra os romanos. Minhas suspeitas logo foram afastadas. Jesus falava mais como amigo dos romanos do que como amigo dos judeus.
Um dia observei o jovem homem no meio de um grupo de pessoas, recostado no tronco de uma árvore e falando calmamente com a multidão que estava ao seu redor. Disseram-me que aquele era Jesus, o que era óbvio devido a diferença existente entre ele e os que o cercavam. Seus cabelos e barba de cor clara conferiam-lhe uma aparência divina. Ele tinha cerca de trinta anos e eu nunca tinha visto antes um rosto tão simpático e bondoso. Havia uma grande diferença entre ele e aqueles outros de barbas negras que o ouviam. Eu não quis interrompê-lo e segui meu caminho, pedindo ao meu secretário juntar-se ao grupo e ouvi-lo.
Meu secretário contou-me que nunca tinha lido antes nenhum trabalho de filósofos que pudesse comparar-se aos ensinamentos de Jesus e que ele não era agitador nem estava desencaminhando pessoas. Foi por isso que decidimos protegê-lo. Ele era livre para agir, falar e para reunir as pessoas. Esta liberdade sem limites provocou os judeus, que ficaram indignados, ou seja, a atitude não perturbava os pobres, mas irritava os ricos e poderosos.
Quando solicitei seu comparecimento à minha presença no Fórum, ele veio. Ao olhar para ele, fiquei trespassado. Meus pés pareciam estar acorrentados com correntes de ferro no chão de mármore. Eu tremia como uma pessoa culpada, embora ele estivesse calmo. Sem me mover, avaliei este homem por algum tempo. Não havia nada desagradável em sua aparência ou caráter. Estando em sua presença senti imenso respeito.
Disse-lhe que sua aura e sua personalidade tinham uma simplicidade contagiante que o elevava acima dos mestres e filósofos atuais. Ele “nos causou profunda impressão devido às suas maneiras agradáveis, simplicidade, humildade e amor”.
Óbvio que esses elementos concretos nada representam para céticos e maledicentes, porque inventaram e inventarão mil e um argumentos contrários, porém, opostamente às suas intenções, respaldam mais ainda a inabalável fé religiosa, deixando transparecer uma aura de verdade intransponível justamente por seus malignos pensamentos. Ao contrário do esperado pelos solapadores, essas poucas provas históricas refutadoras do ceticismo nos bastam, sendo irrebatíveis, pois sabem os investigadores religiosos e esotéricos que se fossem divulgadas muito mais provas concretas da vinda de Cristo à Terra, as lendas se multiplicariam incontinenti, conduzindo verdades por caminhos sem fim que confundiriam buscadores e estudiosos por suas imaginações irrefreáveis.
Além do mais, a fé para ser leal precisa ser testada nas verdadeiras provas. Os evangelhos motivam suficientemente a fé, pois falam aos corações e mentes dos receptivos, muito embora tenham sido modificados em certos trechos pelas interpretações tortuosas de homens, ou mesmo pelos condenáveis interesses de indignos papas e prelazias. Porém, salvaram-se exemplares de comprovadas originalidades que diferem dos evangelhos conhecidos mundialmente, mas que também confirmam e revitalizam passagens importantes divulgadas nas quatro narrativas dos apóstolos, mesmo em sentido oculto. (1) Desse modo, vemos robustecer as principais verdades objetivas e aquelas mantidas sob a ocultação de véus através de simbolismos e alegorias, conforme já mencionamos.
(1) Hoje, mais que nunca, pelos achados nas cavernas de Qumram, não somente confirmam-se muitas verdades dos evangelhos divulgados pela Igreja ao longo dos milênios como se redescobrem omissões e outros importantíssimos segmentos não contados. (ver "A Linhagem do Santo Graal", por Laurence Gardner, Ed. Madras)
(1) Hoje, mais que nunca, pelos achados nas cavernas de Qumram, não somente confirmam-se muitas verdades dos evangelhos divulgados pela Igreja ao longo dos milênios como se redescobrem omissões e outros importantíssimos segmentos não contados. (ver "A Linhagem do Santo Graal", por Laurence Gardner, Ed. Madras)
Fato é ter ficado para o mundo no longo tempo de domínio da igreja, a aguçante inquirição: quem foi realmente esse Jesus sobre quem tanto já se escreveu, e de quem se buscou uma imagem mais transparente que melhor retratasse sua pessoa e obra; esse artífice sensacional da maior revolução de crenças religiosas dos últimos 2000 anos, chamada cristianismo? A Bíblia afirma ter sido ele filho de um simples carpinteiro chamado José, e de uma mãe casta chamada Maria, nascido em Belém pela graça do Espírito Santo, tendo crescido em Nazaré da Galileia. Sua ascendência seria a linhagem de Davi, da tribo de Judá, rei de Jerusalém, pai de Salomão seu grande sucessor, cujas ações e atos sobrelevaram-no aos patamares dos mais sábios da antiguidade. Das muitas histórias de Jesus, conta-se de sua espontânea sabedoria ainda criança, a discutir e ensinar o espírito da letra das escrituras nos templos públicos das sinagogas, irritando assim os sacerdotes fariseus cognominados autoridades nas leis mosaicas.
Para místicos e esotéricos, o nascimento de Jesus não deve ser entendido literalmente como narrado nos evangelhos. E nem ele seria o filho único de Deus, porque filhos de Deus todos nós somos. Nesse segmento, nas escolas de mistérios, há toda uma história pregressa da pessoa de Jesus sob escalões iniciatórios, desde tempos imemoriais, e acentuadamente no desaparecido continente de Atlântida.
Os iniciados, como foi Jesus um deles e continua sendo, galgam degraus e postos no corpo de uma Hierarquia regente dos destinos da Terra, e ao subir iniciação após iniciação tornam-se cada vez mais sábios e perfeitos. Esses homens especiais convivem com seus semelhantes nos mundos superiores, em intensas tarefas segundo suas inclinações e qualidades desenvolvidas. Na medida em que os ciclos históricos da evolução planetária em seus reinos e povos atingem determinados estágios, torna-se necessário um novo impulso em suas consciências para um avanço mais significativo. A vinda de mensageiros com a missão de abrir novos portais de conhecimentos na Terra é então providenciada, segundo as energias que astronômica e astrologicamente permearão o planeta e as nações, e que, sob suas influências, alavancarão novas conquistas. E as novas energias que se precipitam nesses momentos de vindas missionárias, intensificam, fundamentalmente, dois polos, o negativo e o positivo. Daí o mundo convulsionar sob um roldão de acontecimentos e forças opositoras a se lançarem sobre anacrônicos sistemas, muitas vezes criando o caos, com isso, preparando o caminho para a renovação.
Jesus foi escolhido pelos seus superiores para desempenhar o papel de mentor de uma era de transformações espirituais, porque detinha qualidades para tal missão. A Era de Peixes, a qual Jesus inauguraria, traria duas pessoas numa só para o desempenho de tal e grandiosa tarefa; Jesus – o missionário encarnado, que a par de trabalhar pelo mundo com grande poder e autoridade, era ainda assim, um aspirante a novas iniciações – e o Cristo. Cristo é uma energia cósmica, transcendente a todo o sistema solar e intemporal, estando imantada na segunda pessoa da trindade, conhecida pelos gnósticos e modernos esotéricos como o Segundo Logos. Essa poderosa energia é também imanente a toda a natureza, segundo suas diversidades de reinos e espécies, e no ser humano encarnado é sua vida e seu Mestre verdadeiro. Cristo representa na Hierarquia da Terra a energia de um de seus três grandes departamentos – exatamente o segundo – a exemplo da natureza original do próprio Logos Solar, em três principais aspectos. E homens e mulheres evoluindo nos escalões da Hierarquia da Grande Fraternidade Branca no planeta Terra, de tempos em tempos, são incumbidos de incorporar os poderes dessa energia tríplice para atuar em auxílio ao mundo. Quando no segundo departamento da Hierarquia Planetária, os iniciados que alcançam e incorporam os atributos de Cristo são conhecidos no esoterismo oriental como Bodhisattvas.
O momento na Terra, na Era de Peixes, pelos ciclos evolucionários do próprio sistema solar traria a energia crística, e Jesus veio com a missão de a isso plasmar no mundo encarnando-se num corpo físico. E imediatamente acima dele estaria a figura de Cristo, seu Mestre. Portanto, Cristo é uma Energia, uma Presença obrigatória e uma Vida imanente e transcendente, emanada do Sol, personificada na Terra nos altos iniciados que regem os destinos da evolução planetária, conforme acontecido na Era de Peixes. A potencialidade de Jesus era imensa, mais ainda a de Cristo que com ele, a partir da cerimônia do Batismo no Jordão, dividiria a missão e a responsabilidade de entregar aos homens os mais profundos ensinamentos das tradições sacerdotais em três níveis principais: o religioso, o esotérico e o iniciático. No processo missionário, e nas situações enfrentadas por Cristo e Jesus, como uma só pessoa, ambos avançaram em seus planejamentos iniciatórios, e tal como ocorre com neófitos e discípulos da sabedoria oculta, obtiveram iniciações, incorporando novas energias e forças que se outorgam aos candidatos quando vitoriosos nesse mister. Essa assertiva é confirmada por correntes do esoterismo onde a figura de Cristo teria obtido iniciações durante aquela missão, do mesmo modo que Jesus, mantendo-se, assim, a hierarquização de suas forças, mas com avanço maior da pessoa de Cristo chamado Maytréia.
A missão de Jesus, portanto, detinha ainda um elemento mais valioso para o mundo, o de abrir o portal das iniciações em segundo grau a todos os homens da Terra que seguissem os seus ensinamentos. Por isso, a necessidade de um palco material sequenciando argumentos, capítulos e situações de sua passagem física. Por isso, a necessidade das alegorias e simbolismos deixados ao mundo desde o seu nascimento até sua crucificação. E por isso foi uma história com um sentido humano real e doloroso, acoplado a outro minucioso sentido oculto e esotérico, onde um confirma o outro em níveis diferentes nesse universo de experiências e ascensões da alma.
As muitas situações em que se descrevem a presença do Espírito Santo em Jesus e em discípulos, e sendo o Espírito Santo a terceira pessoa e não a segunda como é o Cristo, se devem as necessidades de as forças atuarem em separado ou se conjugarem. No ocultismo gnóstico, fazem-se referências a Jesus falando e agindo ora como Cristo ora como Sophia – a Sabedoria que emana do terceiro aspecto feminino do Logos, o próprio Espírito Santo ou Mente Universal em nível planetário. Esses são segredos somente aprofundados por iniciados da sabedoria oculta. Na descrição de H.P. Blavatsky, Jesus é visto assim:
“Jesus, chamado também Cristo ou Jesus-Cristo. Há que se estabelecer uma distinção entre o Jesus histórico e o Jesus místico. O primeiro era essênio e nazareno e foi mensageiro da Grande Fraternidade para predicar os antigos ensinamentos divinos que deveriam ser a base de uma nova civilização. No espaço de três anos foi Mestre divino dos homens e recorreu à Palestina, levando uma vida exemplaríssima por sua pureza, compaixão e amor à humanidade. Obrou muitos prodígios ressuscitando mortos, sanando enfermos, devolvendo a visão aos cegos, fazendo andar os paralíticos e realizando muitos outros atos que, por seu caráter extraordinário, foram qualificados de milagres.
A sublimidade de suas doutrinas ressalta-se, sobretudo em seu célebre Sermão da Montanha. Como iniciado que era, ensinou também doutrinas esotéricas, porém essas as reservava para os poucos, isto é para seus discípulos eleitos. Ao Jesus histórico se tem atribuído não poucos fatos lendários que os tem convertido em outro personagem puramente místico, uma verdadeira cópia do deus Krishna, tão venerado na Índia...”
Já sobre o significado de Cristo, assim se expressa a mesma autora, em alguns trechos que selecionamos:
“Chréstos (Gr), primitiva forma de Cristo. Foi usada no século V antes de J.C. por Esquilo, Heródoto e outros. (...) Os términos Cristo e Cristãos, que originalmente se escreviam Chrést e Chréstianos, foram copiados do vocabulário do Templo dos pagãos. Chréstos significava em dito vocabulário um discípulo posto à prova, um candidato para a dignidade de hierofante. Quando o aspirante havia alcançado por meio da iniciação, largas provas e sofrimentos, e havia sido ungido (isto é “tocado com azeite” como eram os iniciados e ainda as imagens (ídolos) dos deuses de modo a ser o último toque da prática cerimonial) trocava-se seu nome para Christos, o purificador, em linguagem de mistério ou esotérica.
Em simbologia mística, realmente, Christés ou Christos significava que se havia já percorrido ‘o caminho’, o Sendero, e alcançado a meta; quando os frutos de um árduo trabalho para unir a efêmera personalidade de barro com a Individualidade indestrutível, o transformavam desse modo em Ego imortal. ‘Ao término do caminho está o Chréstés’, o Purificador, e uma vez levada a cabo a união, o Chréstos, o ‘homem da dor’, se convertia em Christos mesmo”.
Vemos, portanto, que o epíteto Jesus Cristo, não foi casual, e o nome Jesus também foi um dos muitos nomes a ele atribuídos, dentre tantos como Yehoshua Ben Pandira, Emmanuel, Nabu Meschiha, Issa ou Iesus. Se chegar a Cristo era alcançar um estado de elevação e sabedoria através das dolorosas provas a que se submetiam os candidatos, esse processo hoje não mudou, sendo ainda a meta para muitos discípulos que seguem os passos do grande iniciado judeu sob os auspícios e supervisão dos mestres da Fraternidade Branca.
Ser Cristo na Terra não é somente sinônimo de agonia e sofrimento, mas de um estado superior mental-espiritual a que o ego atinge, ao se amalgamar com os poderes da alma cristificada em suas progressivas iniciações. O estado crístico, contudo, na plena existência de seus poderes espirituais, nada tem a ver com a personalidade em si mesma, sendo livre dela, porém estando parcialmente nela enquanto o iniciado, ainda encarnado, galga a Cristo ou já realiza sua missão. Muitos se dizem iniciados porque assim foram nas suas escolas, porém as iniciações que verdadeiramente unem o discípulo com a Fraternidade Branca são dadas fora dos sistemas de ensinamentos adotados pelas escolas.
Da importância da vinda de Cristo a Terra, por meio de Jesus, temos os seguintes extratos de A..A. Bailey na obra “De Belém ao Calvário”:
“A revelação crística é universal e toda a analogia que existe noutras religiões é simplesmente uma parte dessa revelação. O cristianismo não é uma religião de mesma ordem que outras; como disse Scheleimarcher, é a religião das religiões. Que importância há se dentro do cristianismo, que se supõe é tão distinto de outras crenças, não haja nada de original fora a vinda de Cristo e de Sua Personalidade? Não é precisamente sobre isto que se cumpre a esperança de todas as religiões? (palavras do Dr. Berdyaev).
Cada grande período de tempo e cada ciclo mundial terão – pela amorosa bondade de Deus – sua religião das religiões que sintetize todas as revelações passadas e indique a esperança futura. A atual expectativa do mundo demonstra estarmos aos pródromos de uma nova revelação, revelação que de modo algum negará nossa divina herança espiritual, senão que, pelos prodígios do passado, agregará uma clara visão do futuro. Expressará o divino, algo até agora não revelado. Portanto, é possível que a compreensão de alguns dos significados mais profundos da história do Evangelho, permita ao buscador moderno captar uma síntese mais ampla do tema.
(...) A religião eventualmente deve ser um compendio, extraído de muitas fontes e formado de muitas verdades. Resulta, portanto, lícito pensar que se na atualidade deveríamos eleger um credo poderíamos escolher o cristianismo por esta razão específica: o problema central da vida é aferrar-nos a nossa divindade e pô-la em manifestação. Na vida de Cristo temos a demonstração mais completa e perfeita e o exemplo de uma divindade vivida exitosamente na Terra, vivida como a maioria de nós deve fazê-lo, não em retiro, senão em meio às tormentas e tensões”.
De fato, o cristianismo para chegar ao Oriente Médio como a Grande Revelação, em meio às revelações de um passado religioso e de extrema aplicação por homens que se entregaram às verdades salvadoras do mundo, que receberam e ditaram regras de purificação e práticas de ensinamentos, teve antes, no budismo, o seu último grande ancoradouro. Buda fora o Cristo revelador cinco séculos antes, e tal como Jesus na Galileia a seu tempo e modo, Buda primeiro viveu uma vida de dolorosas experiências humanas, para depois se entregar a uma vida asceta mais bem concatenada mentalmente a fim de alcançar as verdades espirituais libertadoras. Mas quem seguiu Buda com o desejo colado na alma e sem o largar alcançou o Nirvana, conforme prometera o Gautama, não viveu naquelas vidas de buscas e práticas solitárias do mesmo modo com que viveram os seus irmãos de raça voltados para suas famílias e afazeres diários. Buda diria das ilusões de Maia e das armadilhas dos demônios para tentar os buscadores e retirá-los de seus ascetismos. Já Cristo, incrementando as verdades de Buda com novas perspectivas e horizontes para todos os seres na Terra, diria:
“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. “Porquanto, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa, achá-la-á” (MT, 16-24,25).
As distâncias conceituais entre o budismo e o cristianismo somente se levam em conta pelas naturezas dos povos a quem foram revelados, pois a cada ciclo de avanço das consciências as mensagens buscam de todas as maneiras alertar os homens a desenvolver uma visão mais subjetiva da alma, e nessa visão encontrar-se a si mesmos como almas com poderes internos, e não como corpos e sentidos. Mais adiante esses homens identificados com suas almas, virão deixá-las para subir mais alto ainda e serem unos com suas mônadas ou espíritos, o Pai nos Céus. Desse modo, o budismo grassou pela Ásia, mas não encontrou abrangência no Oriente Médio e Europa, tendo estancado nas margens do Mediterrâneo como uma consecução profética e um limite de não ultrapassar, senão com outra mensagem e visão maiores que viriam com Cristo. Seguindo com A.A. B:
“Interessante também recordar que estas duas destacadas individualidades, Buda e Cristo, estamparam suas insígnias em ambos os hemisférios, sendo Buda o Instrutor do Oriente e Cristo o Salvador do Ocidente. Quaisquer que sejam nossas conclusões pessoais a respeito de Suas relações com o Pai nos Céus, ou entre si, o fato subsistirá sobre todas as controvérsias. Revelaram entre Si a divindade para suas respectivas civilizações e, de maneira fartamente significativa trabalharam juntos para o benefício eventual da raça. Seus dois sistemas são interdependentes, sendo que Buda preparou o mundo para a mensagem e missão de Cristo. Ambos encarnaram em Si Mesmos certos princípios cósmicos, e por Suas obras e sacrifícios, certos poderes divinos se derramaram através da humanidade e sobre ela.
(...) Porém o amor chegou ao mundo por intermédio de Cristo, e com Sua obra transmutou a emoção em amor. Como “Deus é Amor”, a compreensão de que Cristo revelou o amor de Deus, aclara a magnitude da tarefa que empreendeu – tarefa muito mais além dos poderes de qualquer instrutor ou mensageiro que o precedeu. Quando Buda recebeu a iluminação, “permitiu entrar” uma onda de luz sobre a vida e sobre nossos problemas mundiais, e esta inteligente compreensão das causas das angústias do mundo a formulou nas Quatro Nobres Verdades ...”
Mas com que autoridade se revestiria Jesus para se dizer o Cristo, restabelecer verdades milenares sob o peso de parábolas, e representar na Terra um papel de Salvador do Mundo, vivendo cena a cena, etapa a etapa, um percurso marcante e inesquecível de uma trama notável onde a alma desempenharia um papel central? E como esse mortal comum ousaria prenunciar fatos futuros em profecias terríveis e fatais?
A história de Jesus só se torna crível, se buscarmos nos mecanismos esotéricos os fatos pregressos que se encadeiam sob a gestão de uma Hierarquia Planetária, onde homens de mentes avançadas e com clarividências tomam para si os destinos da Terra e de sua humanidade. Ninguém nasce por nascer, e por obra e graça do Espírito Santo vem simplesmente tornar-se sábio da noite para o dia passando a desempenhar missões divinas e diretoras na Terra. Os homens que aqui pisaram para serem grandes instrutores, já eram homens superiores com cabedais iniciáticos não somente conquistados na Terra como trazidos de outros orbes planetários. As grandes raças que passaram e passam por estágios evolucionários sempre elegeram e ainda haverão de eleger os seus líderes espirituais para comandar grandes avanços nas sociedades, em todos os campos de atividades. Sob a égide da Hierarquia Planetária, esses homens excepcionais puderam conjugar a sabedoria por eles conquistadas, com a inspiração e visão universal de outros superiores mestres e grandes representantes de Deus na Terra, e assim levar adiante os planos mais eloquentes para os avanços mentais das raças e aperfeiçoamento espiritual. A meta mais próxima será sempre as conquistas já acontecidas e demonstradas pelos lídimos e para nós perfeitos líderes. E Jesus foi um desses luminares que desde um passado distante galgava postos importantes no corpo hierárquico e se habilitava para escolhas cada vez maiores em missões entre os homens. Eis o que nos conta Ramatís sobre fatos passados, e de um personagem de visão e mente avançadas, encarnado na Terra como Antúlio de Maha Ethel, quem futuramente viria ser Jesus de Nazaré – O Cristo aguardado pelas tradições da sabedoria milenar:
“Entre os profetas longínquos, alguns que previram os pródromos do que ocorreu na Lemúria, na Atlântida e nos primórdios da raça atual, distinguimos a generalidade dos que na Terra ficaram tradicionalmente conjugados à casta dos “profetas brancos”, que abrange todos os profetizadores do Velho e do Novo Testamento. Há que recordar os Flamíneos, herdeiros iniciáticos dos videntes da “Colina Dourada”, mas, acima de tudo, o inigualável Antúlio de Maha Ethel, o sublime instrutor atlante, consagrado filósofo e vidente das “Portas do Céu!”.
Antúlio foi o primeiro depositário na Terra, da revelação do Cosmo, precedendo a Moisés em milhares de anos. Sob a inspiração das Cortes Celestiais, criadoras dos mundos, ele deixou magnífico tratado de “Cosmogênesis”, no qual descreve a criação da nebulosa originária de vossa Constelação Solar. Cabe-lhe a primazia de haver descrito a maravilhosa tessitura dos Arcanjos e dos Devas, com suas roupagens planetárias policrômicas, onde o iniciado distingue perfeitamente os campos resplandecentes dos reinos etéreo-astrais dos mundos físicos!
Antes do trabalho esforçado de Moisés, no Monte Sinai, Antúlio já pregava na Atlântida a ideia unitária de Deus, mas em lugar de Jehovah, feroz e vingativo, ensinava que o Onipotente era uma Fonte Eterna de Luz e Amor! Também é de sua autoria a primeira enunciação setenária na Terra, quando se refere à cromosofia das sete Legiões dos Guardiões, cada um se movendo numa aura correspondente a cada cor do Arco-Íris.
Comprovando seus dons maravilhosos, Antúlio previu, com milênios de antecipação, a submersão da Atlântida e a inversão rápida do eixo da Terra há mais de 27.000 anos do vosso calendário!
Desde as tradições bíblicas até os vossos dias, muitos outros eventos proféticos foram registrados e comprovados pela documentação que ainda se guarda nas fímbrias do Himalaia, nas regiões inacessíveis ao homem comum. A Bíblia vos notifica de que os bons profetas existiram desde Davi, principalmente entre as tribos de Israel, das quais se destaca a tribos dos “Filhos de Issacar”, berço dos mais notáveis profetas, cujos descendentes, mesmo em vossos dias, revelam ainda notável dom de profecia, tais como Schneider e, principalmente, Nostradamus, o vidente francês.
Moises, Samuel, Elias, Eliseu, Isaias, Ezequiel, Daniel, Joel, Jeremias, Amós, Zacarias, Malaquias, e muitos outros, foram profetas de sucessos comprovados nos livros sagrados, onde se diz que eram profundamente tocados pela graça do Senhor dos Mundos! Posteriormente os apóstolos Pedro, Mateus, João Evangelista e outros discípulos de Jesus, que ouviram o Mestre predizer as dores de vossos dias, também foram tocados pela graça de profetizar. Finalmente, Jesus, o Sublime Enviado, ao considerar o “Fim dos Tempos” e o “Juízo Final”, também usou a linguagem sagrada da profecia”. (Ramatis, Mensagens do Astral).
À medida que o continente da Atlântida passava por transformações geológicas, mediante as ações de uma Hierarquia Planetária em seu papel corretivo e orientador das raças, o aspecto da crosta da Terra sofria transformações. Quando, finalmente, um cataclismo de maiores proporções sacudiu e projetou o planeta para além de seu equilíbrio original, provocando terremotos, maremotos e afundamentos de continentes, a natureza inteira sofreu profundas transformações em todos os seus aspectos; daí pelos milênios vindouros a vida na Terra veio se adaptando às novas condições. Nos dias de hoje os conceitos divulgados pela astronomia em relação a alguns aspectos do orbe ainda se prendem aos seguintes parâmetros:
“Sabe a astronomia que a Terra não é uma esfera perfeita, sendo dilatada no equador e achatada nos polos. O seu diâmetro equatorial tem em torno de 12.756 km ao passo que o diâmetro polar tem aproximadamente 12.713 km, o que dá uma diferença de mais ou menos 43.0 km a maior para o equador terrestre. Somado a isso temos a inclinação do plano do equador terrestre em relação ao plano da eclíptica em 23º 27’ e este, por seu turno, detém a inclinação em relação ao plano da órbita da Lua em 5º 8’. O plano da eclíptica é o plano da órbita do planeta Terra em redor do Sol”- (Nova Era ou Era Dourada – Rayom Ra).https://arcadeouro.blogspot.com/2017/02/nova-era-ou-era-dourada.htm
Um planejamento levado a cabo para um planeta como a Terra, através de sua Hierarquia, ocupa-se sempre em buscar o equilíbrio nas relações interdependentes de todos os processos de vida, quer humanos, animais, vegetais ou minerais. A natureza edifica reinos e espécies e o reino humano desempenha destaque especial pela condição de o homem evoluir conscientemente através do exercício constante – e cada vez mais apurado – de um estado de consciência chamado racional. A natureza é sempre tratada e cuidada pelos setores da Hierarquia responsáveis pela evolução da vida na Terra como uma existência global onde as alterações mais significativas em qualquer dos reinos, afetarão um todo, modernamente convencionado a chamar-se ecossistema.
Um planejamento levado a cabo para um planeta como a Terra, através de sua Hierarquia, ocupa-se sempre em buscar o equilíbrio nas relações interdependentes de todos os processos de vida, quer humanos, animais, vegetais ou minerais. A natureza edifica reinos e espécies e o reino humano desempenha destaque especial pela condição de o homem evoluir conscientemente através do exercício constante – e cada vez mais apurado – de um estado de consciência chamado racional. A natureza é sempre tratada e cuidada pelos setores da Hierarquia responsáveis pela evolução da vida na Terra como uma existência global onde as alterações mais significativas em qualquer dos reinos, afetarão um todo, modernamente convencionado a chamar-se ecossistema.
O planeta ao ter sua sustentação alterada pela inclinação de seu eixo imaginário, sofreu mudanças em todos os níveis das vidas orgânicas e inorgânicas e na captação da energia do astro-rei, nas incidências dos seus raios sob ângulos antes não acontecidos. Ante essa inclinação, houve também mudanças nos circuitos de energias eletromagnéticas em seus cursos de ida e vinda de norte a sul e de leste a oeste. Os polos geográficos ao mudar seus posicionamentos anteriores, pela inclinação do eixo terrestre, mudaram também as estações climáticas, precisando elas ser reestudadas e recalculadas segundo novas relações astronômicas, adequando-se calendários para ambos os hemisférios. Toda essa inusitada situação que abrangeu o planeta inteiro provocou mudanças visíveis e profundas nas vidas dos reinos, produzindo no homem alterações principalmente de ordens fisiológicas, emocionais e até mentais.
“Tanto a formação geológica do orbe terráqueo quanto a sua posição astronômica eram outras há milhões de anos. A Terra tem dois polos magnéticos, norte e sul, para o trânsito das energias, um de entrada e outro de saída. Tem também dois outros caminhos específicos, de ida e volta, de leste para oeste e de oeste para leste, para as suas trajetórias pelo globo.
Na época do aparecimento da raça Polar, o polo norte geográfico, como dissemos, era representado pela região onde hoje se estende o deserto de Gobi na Ásia. Essa situação mudou milhões de anos depois, após a hecatombe de magnitude planetária que resultou na submersão do continente atlante. Como consequência, o eixo da Terra adernou 23º e 27´ em relação à eclíptica com o equador, posição até hoje relativamente mantida”. (O Monoteísmo Bíblico..., Rayom Ra).
O planeta, após as hecatombes durante o período atlante, resultou em quatro polos, dois geográficos e dois magnéticos. Os antigos polos geográficos que adernaram de suas posições originais, sendo hoje somente magnéticos, antes, acredita-se, representariam a ambas as condições numa só: a magnética e a geográfica. Hoje, portanto, ao norte e sul do orbe temos em cada uma dessas orientações dois polos distintos, comprovados pelas agulhas das bússolas que quanto mais se aproximam de um polo geográfico mais apontam em direção ao polo magnético, realizando o fenômeno chamado declinação magnética. Na realidade, há um jogo de inversões de polaridades ou atrações opostas entre negativo x positivo nos polos geográficos e magnéticos. Desse modo, quando as agulhas das bússolas apontam para o polo geográfico norte, elas estarão de fato apontando para o polo magnético sul, e também vice versa em relação ao polo geográfico sul e polo magnético norte.
Esse fato comprovado cientificamente é bom ressaltar, estaria acontecendo porque há mais de 500 mil anos, ou como apontam alguns 750 mil anos, os polos magnéticos se teriam invertido em relação às suas polaridades. Desse modo, o polo magnético norte foi invertido para o polo geográfico sul enquanto o polo magnético sul foi para o polo geográfico norte.
Isso também significaria que enquanto os polos magnéticos trocam de posições, a rotação da Terra viria passar por uma desaceleração até estancar, para depois começar a girar ao inverso. Durante o processo de alternância dos polos, o campo magnético da Terra se enfraqueceria o que viria causar inúmeros transtornos como desorientação de animais em seus períodos migratórios, além de sobrevir uma onda de radiação que causaria queima de colheitas, doenças e outros problemas.
A situação acima pode suceder porquanto há um fenômeno explicativo chamado “Ressonância de Schumann”, captado pela medição de ciclos na frequência de base da Terra, chamada pulsação. Essa pulsação, em milênios, detinha uma constante de 7 a 8 ciclos por segundos, hoje os ciclos já chegam perto dos 15. Assim, os cientistas constatam uma relação inversa, ou seja, enquanto os ciclos aumentam o campo gravitacional da Terra diminui, estando já próximo de sua metade. Isso, somado a outros fatores, levaria o planeta ao Ponto Zero, que é, exatamente, o equilíbrio entre o movimento de rotação e a atração gravitacional, dando-se no Ponto Zero o momento da inversão dos polos magnéticos. Como resultado, se verificaria o consequente estancamento da rotação da Terra no sentido oeste-leste, reiniciando o movimento rotatório para o sentido leste-oeste. (2) Ou seja, a inversão ocorrendo veríamos o nascente do Sol a oeste e o poente a leste. É provável esse estancamento da rotação planetária durar horas, o que ocasionaria uma perturbação incrível na vida terrena, muito embora não voássemos pelo ar pela falta de sustentação gravitacional, pois a existência do campo gravitacional do planeta não depende somente de sua rotação, existindo três outros centros de gravidade no interior da Terra.
(2) Esta referência merece uma explicação complementar, uma vez que o sentido rotacional do globo terrestre também depende do ponto onde se encontra o observador. Se o observador está acima do Polo Sul, o sentido de rotação da Terra é horário. Se ele se encontra num ponto acima do Polo Norte o sentido de rotação é anti-horário. Na edição original da nossa obra, “O Eixo da Terra Verticaliza”, havíamos cometido o engano de anotar o sentido de rotação da Terra naquilo, maiormente observado, de leste para oeste, que agora corrigimos.
Uma das constatações que já se verifica, na medida em que nos aproximamos do Ponto Zero é a sensação do encurtamento dos dias ou uma velocidade maior das horas, o que fisicamente não acontece. O fato se explicaria pela incidência de um momento em que grande parte da humanidade começa a elevar a consciência para o subplano mais alto da quarta dimensão e subplano mais baixo da quinta dimensão, e isso nada mais é do que a abertura dos portais internos de nossas percepções psicofísicas para a dimensão em que os parâmetros de tempo e espaço são sentidos de modos diversos aos aprisionados por instrumentos de nossas convenções terrenas. Não devemos nunca nos esquecer de que a Terra é um Ente Físico e Espiritual, e dele detemos todos os átomos de nossos corpos.
Uma vez que o processo vibracional ou de consciência global no planeta se acelera pelo momento de ascenso planetário em escala cósmica – com todos os acontecimentos físicos que os instrumentos acusam de inversões e mudanças gravitacionais – os átomos de nossos corpos superiores também acompanham os crescentes padrões. Quem não conseguir se situar dentro dos novos padrões vibratórios da nova consciência mundial, equilibrando as polaridades opostas, precipitará seus valores mentais e emocionais unicamente para a polaridade da matéria física, não podendo assim experimentar padrões mais altos de dimensão x matéria mais sutil e refinada. Por oportuno, o montante quase total de almas com padrões vibratórios superiores alcançados e os não alcançados já foi definido pelos mentores planetários junto à população mundial.
Há algum tempo a ciência vem notando que a distância entre os polos geográficos e magnéticos vem diminuindo a cada ano. A partir de 1980 verificou-se que essa aproximação se dava na média de 10 quilômetros por ano. No entanto, mensurações a partir de 2007, vieram demonstrar que já havia a distância de 550 quilômetros entre esses polos com a aproximação do polo magnético em direção ao polo geográfico na média atual de 55 quilômetros por ano. Isso talvez possa ser explicado pelo fato de o orbe terrestre possuir dois corpos que se sobrepõem em dimensões diferentes, com massas diferentes, ou seja, um corpo material e físico que conhecemos e outro totalmente eletromagnético formado de energia-matéria etérica. Aquele corpo etérico planetário já sente a ação de energias mais poderosas provindas, principalmente, de um astro que vem de fora de nosso sistema solar e atrai o corpo etérico da Terra para si, forçando-o a retomar sua posição original ocupada antes da hecatombe do período atlante.
O corpo etérico planetário, ao final de tudo, virá arrastar sua contraparte física na mesma direção e distância a que ele se desloca, sob um ritmo ainda controlado pela Hierarquia Planetária para não permitir desastres abruptos antes de um tempo predeterminado, enquanto o planejamento de socorro aos habitantes da Terra não esteja encerrado. A plausibilidade dessa afirmação pode ser atestada pelas declarações recentes de cientistas geógrafos, ao constatarem que o eixo da Terra se move alguns centímetros a cada ano no sentido de sua verticalização.
Tanto as constatações dos aumentos sucessivos dos ciclos nas Ressonâncias de Schumann – que a ciência ateia e cética se apressa em desmentir e rebater, apresentando argumentos em contrário e sem consistência – bem como suas previsões para anos passados são objetos de reflexões. As datas de nosso calendário Gregoriano nem sempre batem com os eventos esperados nos períodos previstos por profetas ou cientistas libertos das ortodoxias laboratoriais acadêmicas. As mensurações de tempo x espaço, principalmente, nos dias apocalípticos atuais, se encontram um tanto atropelados pela intensidade de fatores que se vêm desencadeando, e pelas interferências de nossa Hierarquia Planetária a que já nos referimos. Certos fatos relevantes tanto para o planeta quanto para as nações e reinos da natureza, impossíveis conter por mais tempo, se sucedem em medidas e padrões das iniciais profecias. Entretanto, pela não constatação das maciças catástrofes e outros eventos, conforme previu Nostradamus, que Ramatís também divulgou para o final do século XX, apegam-se os debochados e sarcásticos materialistas e também grande gama de ortodoxos espiritistas, para tentar desmoralizar a fé e o conhecimento de religiosos esclarecidos e esotéricos.
Os tempos atuais são diferentes e únicos. Estivemos por duas vezes à beira de uma convulsão mundial sem precedentes pelo enorme perigo de uma guerra nuclear. Os dirigentes das nações estão sendo alertados a não mais ignorar a presença dos óvnis na atmosfera do planeta. Nossa Hierarquia Oculta trabalha ante a invasão de poderosas hostes alienígenas do mal que trabalham nos planos internos da Terra. Um planeta que possa ser o Nibiru das profecias Maias já é visível a olho nu ao nascer e ao por do Sol num dos polos, se aproxima rapidamente, sem que se saiba ao certo se com ele virão mais alienígenas invasores, ou será esse o planeta higienizador preconizado por Ramatís que arrastará 2/3 da humanidade para seu bojo. E sobre parte desse assunto voltemos ao século XX para reencontrar as previsões divulgadas por Ramatís de antigas profecias, em seu livro “Mensagens do Astral”, cuja primeira edição se deu em 1948.
É, no entanto, tarefa das mais ingratas destacar trechos desse magnífico e ímpar trabalho revelatório da literatura esotérico-espiritualista, ditado e orientado por Ramatís a Dr. Hercílio Maes. Para melhor avaliação das fantásticas interpretações de muitas das profecias do passado, sugerimos aos leitores ler a obra “in totum”, que, por si só é um guia completo para o entendimento de verdades ocultas sob “Véus de Isis”, que Ramatís descortina com grande sabedoria e rara lucidez. Não obstante a grande capacidade de Ramatís em ler nos “registros akásicos”, acontecimentos passados e probabilidades futuras, acreditamos que o insigne mestre não obtivera, na ocasião em que ditou a obra, autorização para abordagem e análise da trasladação e interseção de nosso sistema solar com o Cinturão de Fótons, situado em torno do sol central de Alcione da Constelação das Plêiades. Com isso, teríamos perdido a oportunidade de saber, há décadas, diretamente do Mestre sobre mitos ou verdades objetivas desse assunto.
Sabe-se hoje que todos os planetas deste nosso sistema solar possuem três movimentos: o de rotação em torno de seus eixos, o de translação em torno do Sol (no caso da Terra há uma variante em que ocorre a precessão devido à presença de alguns fatores sobre a inclinação do seu eixo planetário com a eclíptica), e aquele que leva nosso Sol e toda sua corte a se aproximar e se afastar da constelação das Plêiades e de seu sol central, Alcione. Esse último movimento global, segundo cálculos previstos partindo-se das revelações dos Maias, atingiria seu ápice – o ponto mais próximo de Alcione - a cada 25.920 anos. E desta vez nosso sistema solar permaneceria dentro do Cinturão. Vejamos, pois, Ramatís em seleções de interessantes tópicos:
1. “Quanto ao dia e a hora, ninguém sabe, mas unicamente o Pai”. Prevendo a tradicional desconfiança do habitante terráqueo, o Divino Cordeiro predisse: “E aquele que tiver olhos de ver que veja”.
No transcurso de sua obra, Ramatis revela sobre o planejamento cósmico acerca de todos os acontecimentos que redundam na construção do sistema solar. E diz que nada é imutável, exceto as leis cósmicas divinas emanadas do Deus Criador. E acreditamos seja esse o motivo de algumas das predições de Nostradamus e afirmativas dele mesmo, Ramatís, para o final do século XX, não se terem verificado como previstas. Muitas das profecias antigas, corroboradas por Nostradamus e outras trazidas pelo vidente, aconteceram dentro de um tempo compatível com as revelações. O Fim dos Tempos, no entanto, ao se revestir de importância ímpar e por ser de âmbito mundial, implicando diretamente em novas diretrizes para toda a vida terrena, vem obtendo dos “Engenheiros Siderais” e dos Mestres da Hierarquia Planetária, atenção mais do que especial. Os acontecimentos trágicos, anelados às hecatombes mundiais que transformarão a crosta terrestre, varrendo nações e afundando grandes extensões de terra, sem dúvida, acontecerão. Porém, a data correta, relembra-nos Ramatís: “...ninguém sabe, mas unicamente o Pai”. Há quem duvide de que Deus, se existe, participa desse processo. E existindo, por ser um Ente Supernal e de tal magnitude, não se incomodaria com um planeta insignificante como a Terra. Ledo engano, pois Suas leis são incorporadas nas mentes dos grandes hierárquicos cósmicos, prepostos de Seus planos, para serem aplicadas em todos os casos e nas situações em que haja a possibilidade de ajustes e mudanças em prol da evolução.
2. “Um Geólogo Sideral é aquele que orça a carga do planeta em edificação, e seus satélites, prevendo as correspondências que se processarão dentro do sistema solar que for chamado a se mover; um Químico Sideral examina o “’quantum”’ magnético físico que se manifestará no futuro, dentro das indescritíveis operações químicas ocorridas no laboratório do Cosmos; um Anatomista Sideral estabelece as linhas fundamentais das figuras humanas que deverão surgir no orbe, em conformidade com os recursos do meio, as condições físicas e necessidades da massa espiritual operante; um Sociólogo Sideral prevê as migrações das almas entre os globos habitáveis do mesmo sistema, no contínuo intercâmbio que acelera a angelitude nas seleções espirituais e retifica os rebeldes com a disciplina corretiva; um Legislador Sideral prescreve as leis básicas da ascensão espiritual, manifestando-se gradativamente, às humanidades na forma de ‘“revelações periódicas”’ e na conformidade da apreensão mental dos seres”.
Temos aqui bons exemplos, segundo o entendimento de nossos cérebros físicos, acerca dos títulos e funções desses seres siderais operantes em nosso globo em conjunto com a Hierarquia Oculta, e que, no transcorrer das eras em diversas civilizações, obtiveram diferentes nomes dêiticos, ou epítetos celestiais, de acordo com religiões, esoterismos ou mitologias.
3. “Todos vós estais devidamente avisados dos próximos eventos dos ‘tempos chegado’; conheceis no subjetivismo de vossas almas, a sequência dos fatos que se desenrolarão sobre a crosta de vosso orbe. (...) A eclosão desses acontecimentos dar-se-á pela presença de um planeta que se move em direção à Terra e cuja aproximação já foi prevista remotamente pelos Engenheiros Siderais. A sua órbita é obliqua sobre o eixo imaginário do vosso orbe e o seu conteúdo magnético, poderosíssimo, atuará tão fortemente que obrigará, progressivamente, a elevação do eixo terráqueo. Se imaginardes uma haste oblíqua, no espaço, e atuardes na ponta superior da mesma, atraindo-a para vós e conservando a ponta inferior no mesmo local, obrigá-las-ei a tomar a posição vertical. É o que acontecerá com o planeta que habitais.
Trata-se de um planeta impregnado de magnetismo primário muitíssimo vigoroso, cuja aura radiativa, devido a estrutura mineral do seu núcleo, ultrapassa de 3.200 vezes o potencial da aura astro-etérea do vosso globo. Ele trafega numa órbita que exige 6.666 anos para completar o seu círculo e, mediante o seu próprio magnetismo e as coordenadas de forças que se cruzam no vosso sistema solar, tange a órbita terrestre, formando um ângulo de poderosa atração magnética, capaz de elevar, gradativamente, o eixo da Terra.”.
(...) Denominamo-lo ’Astro Intruso’ porque não faz parte do vosso sistema solar, e realmente se intromete no movimento da Terra, com sua influência, ao completar o ciclo de 6.666 anos”.
Esse é o “Astro Intruso”, assim denominado por Ramatís em suas apreciações sobre os acontecimentos estrondosos que ocorrerão na Terra. Não se trata, pois, pelo que se depreende das explicações do Mestre, do Nibiru, Nebereu, Marduck, Hercolubus, ou Planeta X, que no seu trânsito do plano orbital, se aproxima da Terra a cada 3.600 anos. Segundo alguns especialistas, Nibiru, seria o 12º. planeta do sistema solar, e residência dos reptilianos, que nele habitam, mas cujas condições ambientais são inóspitas, de extrema pobreza de fauna e flora, bem como paupérrimo de bons elementos minerais, sendo, pois, um espectro vagante numa órbita obrigatória com uma raça extremamente perigosa, poderosa mental e tecnologicamente, carnívora de qualquer espécie, mas decadente, e em perspectiva de rápida extinção.
Já o “Astro Intruso”, diz Ramatís, “não faz parte do vosso sistema solar, e realmente se intromete no movimento da Terra, com sua influência, ao completar o ciclo de 6.666 anos”. Portanto, vem de fora, não sendo assim o 12º. planeta de nosso sistema conforme preconizam modernos pesquisadores, podendo não obstante, o Nibiru ser outro planeta que também se aproxima, o que seria mais trágico ainda.
4. “Embora a elevação do eixo da Terra tenha de se processar gradativamente, de modo tal que, a princípio, não despertará a curiosidade científica ou a apreensão humana, ser-vos-á fácil avaliar as consequências decorrentes do fenômeno. Certamente, os cientistas hão de explicar o acontecimento dentro das leis consagradas pelo academismo oficial e situá-lo no campo das modificações climatéricas e previstas no “tempo geológico”. A verticalização, quando for percebida, será incondicionalmente atribuída à periodicidade espontânea dos movimentos naturais do orbe. Dificilmente a vossa ciência haverá de aceitar a “absurda” notícia da aproximação de um planeta desconhecido nas cartas astronômicas.
O atrito magnético, que provocará gradativamente o aquecimento de vosso orbe, será levado à conta de fenômeno comum e inerente às alterações da massa planetária. Mas, apesar de todas as explicações cientificamente ‘muito bonita’, dos vossos cientistas, os acontecimentos se efetivarão de acordo com os planos elaborados pelos Construtores Siderais e não conforme as opiniões acadêmicas”.
Ramatís acertou em cheio e a comunidade científica do mundo inteiro ainda desdenha dos esotéricos, endeusando os grandes técnicos que se utilizam de consagrados métodos científicos para suas assertivas “aprofundadas” nos assuntos. Mesmo com o advento do super telescópio Hubble, que desmentiu categoricamente tantas afirmações ortodoxas e recentes especulações de homens da astronomia, não vieram as suas novas descobertas servir como parâmetro mais moderado para um respeito maior à sabedoria milenar. Sabemos agora que a NASA veio omitindo muitas informações importantes acerca de suas prospecções na Lua e Marte, e segundo ex-astronautas e aposentados daquele grande instituto, habitantes e aliens visitantes de outros planetas foram vistos em naves diversas, contataram, ameaçaram e proibiram certas explorações no espaço. Vídeos, fotos e livros editados por tais ex-profissionais, pululam nas livrarias estrangeiras, mas mesmo assim a comunidade científica teimosa, e a romaria de seguidores céticos, inconformados com essas provas irrefutáveis, se apegam mais ainda às suas teses superadas buscando desmentidos, a exemplo de avestruzes que enfiam as cabeças nos buracos da terra para não ver.
5. “A fase mais intensa das modificações físicas situar-se-á entre os anos de 1982 e 1992, e os efeitos mais catastróficos se farão sentir até o ano de 1999, pois o advento do terceiro milênio será sob os escombros que, em todas as latitudes geográficas, revelarão maior ou menor efeito dos adventos dos “’fins dos tempos”’. Daqui a mais alguns anos, os vossos geofísicos anunciarão apreensivos, a verdade insofismável: - “’O eixo da Terra está se verticalizando!!!”
Numa rápida estatística de terremotos entre 1982 e 1992, temos os seguintes dados:
1. 1982 – Iêmen – 3.000 mortos
2. 1983 - Turquia – 2.200 mortos
3. 1983 - Colômbia – 197 mortos
4. 1985 - México - 36.000 mortos
5. 1985 – Chile – 177 mortos
6. 1986 – El Salvador – 2 200 mortos
7. 1988 – Nepal – 1.000 mortos
8. 1988 – China – 938 mortos
9. 1988 – Armênia – 25.000 mortos
11. 1990 – Irã – 60.000 mortos
12. 1990 – Filipinas – 1.600 mortos
13. 1991 – Índia – 2.100 mortos
14. 1992 – Turquia – 1050 mortos
15. 1992 – Egito – 555 mortos
16. 1992 – Indonésia – 1200 mortos
17. 1992 – Nicarágua – 116 mortos
Partindo de outras estatísticas entre 1993 e 2003 temos os seguintes principais fatos:
1. 1993 – Índia – 35.000 mortos
2. 1994 – Colômbia – 1.000 mortos
3. 1995 - Japão – 6.500 mortos
4. 1995 – Rússia - 2.000 mortos
5. 1997 – Irã – 1.100 mortos
6. 1997 – Irã - 2.500 mortos
7. 1998 – Afeganistão – 4.400 mortos
8. 1998 – Afeganistão - 300 mortos
9. 1998 – Afeganistão – 4.900 mortos
10. 1998 – Nova Guiné (Tsunami) – 3.200 mortos
11. 1999 – Colômbia – 1.200 mortos
12. 1999 – Turquia – 34.500 mortos
13. 1999 – Taiwan – 2.300 mortos
14. 1999 – Turquia – 700 mortos
15. 2001 – El Salvador – 680 mortos
16. 2001 – Índia – 15.700 mortos
17. 2002 – Afeganistão – 800 mortos
18. 2003 – Argélia – 2.250 mortos.
19. 2003 – Turquia – 200 mortos
Partindo de 2004 até 2010, tivemos as principais ocorrências por terremotos como seguem:
1. 2004 – Sumatra – 230.000 mortos
2. 2005 – Paquistão – 82.400 mortos
3. 2006 – Indonésia – 6.600 mortos
4. 2007 – Peru – 710 mortos
5. 2008 – China – 88.000 mortos
6. 2009 – Indonésia – 1.780 mortos
7. 2010 – Haiti – 223.500 mortos
Apesar desses dados não estarem completos, eles refletem as principais incidências, pois as diversas fontes onde foram pesquisados divergem, ou omitem. Nota-se, no entanto, que o número de terremotos e de mortes entre 1982 e 1992, e 1993 e 2003, detém resultados com poucas diferenças. Já a partir de 2004 até a data de 2010, os efeitos dos terremotos parecem ter sido muito maiores sobre as populações, ocasionando número assombroso de óbitos, mesmo excetuando-se o tsunami de Sumatra, embora haja se originado de um maremoto. A história não tem como registrar com a precisão de agora, as ocorrências dos últimos dois milênios, embora tenha havido terremotos na Europa, Ásia e Américas, consideradas grandes catástrofes mundiais. No entanto, por tudo quanto a ciência humana vem apurando nas últimas décadas, mesmo com o ceticismo fortemente blindado em relação às profecias, é altamente improvável encontrarem-se paralelos em todos os séculos comparados com as três últimas décadas de nossa atual era.
Esse fato é ainda confirmado com os dados científicos expedidos pela United States Geological Survey dos EEUU, dando conta de que nos últimos 20 anos o número de terremotos aumentou de maneira inacreditável e somente na última década foram registrados mais de 200.000 abalos sísmicos. Quanto a Ramatís ter afirmado que “(...) e os efeitos mais catastróficos se farão sentir até o ano de 1999” e tal não ter acontecido exatamente como relatou o Mestre, mas se terem alastrado pelo terceiro milênio sem que comoções monumentais transformassem definitivamente a geografia da Terra, o Mestre nos esclarece através de comunicação mais recente, da seguinte forma:
6. “O astro intruso é um corpo celeste que existe há bilhões de anos realizando o mesmo trabalho de higienização espiritual em diversos planetas tangenciados por ele. Em torno da Terra, sua órbita está plasmada numa elipse energética que poderia ser seguida facilmente por um veículo espacial munido de equipamentos apropriados que os homens não conhecem. É como se fosse uma grande artéria, onde no lugar do sangue corre a energia que ele plasmou em toda a sua existência. E à medida que se aproxima da Terra, mesmo ainda distante em termos de tempo do planeta, essa energia se torna mais forte naquele segmento da órbita no qual ele se encontra, influenciando sobremaneira os acontecimentos quanto aos homens e à natureza.
Desde a década de 50 que as vibrações do astro intruso já estão chegando ao planeta, aumentando ano a ano. A previsão sobre a chegada dele no final do Século XX dizia respeito ao início do estágio mais forte da carga magnética que ele impõe. Por isso, ocorrem e ocorrerão tantos desastres naturais, guerras, conflitos armados e violência generalizada durante o século XXI e na primeira metade do século XXII com fortes desastres naturais. Nosso século atual marca o grande início da Batalha do Armagedom. A vibração etérea do astro intruso já está na Terra.
Desde a década de 50 que as vibrações do astro intruso já estão chegando ao planeta, aumentando ano a ano. A previsão sobre a chegada dele no final do Século XX dizia respeito ao início do estágio mais forte da carga magnética que ele impõe. Por isso, ocorrem e ocorrerão tantos desastres naturais, guerras, conflitos armados e violência generalizada durante o século XXI e na primeira metade do século XXII com fortes desastres naturais. Nosso século atual marca o grande início da Batalha do Armagedom. A vibração etérea do astro intruso já está na Terra.
Quem estuda o Apocalipse, ou se interessa por ele, desenvolve, em geral, uma ideia errada do que significa o final dos tempos. As pessoas pensam que, em um determinado dia, o mundo acaba, com um acontecimento surpresa. Não é assim.
O Apocalipse se desenvolve gradualmente através de um período que é curtíssimo para a espiritualidade, porém de certo modo longo para os homens. Nada ocorre de surpresa, pois Deus seria insensível se não permitisse aos homens serem avisados sobre o que vai ocorrer na Terra. Eles são alertados justamente para que reflitam sobre seus atos e se modifiquem para enfrentar o inevitável. Os homens já deveriam transmutar seus espíritos para enfrentar a morte do corpo denso de modo tranquilo, e não o fazem.
No Apocalipse, Deus avisa que a humanidade precisa estar preparada. Os avisos chegam com muita antecedência, em geral de 150 a 200 anos antes, quando a violência se generaliza no planeta, e os fenômenos naturais atípicos se multiplicam, causando severos danos. A partir de então a vida se torna mais difícil, como numa última chance para que os homens se modifiquem. O Apocalipse, assim, se manifesta como uma doença terminal de longa duração, a qual permite ao enfermo pensar sobre o que praticou na vida. No caso, a humanidade está doente.
Além do que consta nos “’Registros Iniciáticos”’ do Oriente, podeis encontrar notícias da última influenciação sofrida pelo eixo da Terra se percorrerdes os textos da Bíblia, do Talmude, de inúmeros papiros egípcios, das tábuas astronômicas da Babilônia, da Pérsia, da Índia, e até os calendários astecas e os dos maias. Há notáveis e exatas referências a esse fenômeno nas lendas folclóricas do México, da China, da Arábia, do Tibete, da Finlândia; nos relatos verbais ou tradições conhecidas entre os aborígenes da América Central e os remanescentes peles-vermelhas americanos. Os “’Livros de Bambu”’, dos chineses, as “’Crônicas do Talmude”’ e o “’Livro dos Reis”’, entre os assírios, revelam perfeita concordância conosco nas suas citações simbólicas do fenômeno de que se trata.
Os mamutes, que os vossos cientistas lobrigam sob os gelos do Pólo Norte, ainda com os ventres repletos de ervas indigeridas, que cresciam a mais de 1.800 quilômetros de distância do local, são testemunhos indiscutíveis de que houve um acontecimento violento no passado. Na realidade a espécie mamute foi aniquilada de súbito – asfixiada pelo gás que se desprendeu na convulsão – e soterrada sob o gelo que se formou em consequência da modificação rápida do eixo da Terra. A nova modificação no eixo terráqueo, que inicia atualmente, processa-se lenta e gradativamente. No primeiro caso houve inversão e, no segundo, registra-se elevação do eixo”.
Sob tantas e diferentes fontes Ramatís indica aos céticos acadêmicos possuídos da arrogância peculiar que lhes compete, onde encontrar o fio da meada da ciência que hoje existe graças aos antigos sacerdotes iniciados nas ciências ocultas. Quanto ao fato de ao longo das décadas em que as obras de Ramatís circulam por diversos países em diferentes continentes, e os acadêmicos ironizavam as crendices tolas por serem sem nenhuma base demonstrável por métodos científicos, hoje, apesar de se omitirem em comentar e não se curvarem às veracidades das comunicações, essa mesma comunidade cética encontra respaldos nas pesquisas quando constatam que o eixo da Terra vem se movendo alguns centímetros anualmente.
E se os mamutes desapareceram por envenenamento de gases desprendidos da Terra há 5.600 anos, segundo paleontólogos, não terá sido esse o mesmo destino dos dinossauros há 65.5 milhões de anos, talvez por um fenômeno geológico de extraordinária magnitude que balançasse o planeta e o fizesse sair de sua estabilidade? Ou meramente por gases letais espalhados na atmosfera da Terra onde, exatamente, se concentrassem as famílias sauros, independente de cataclismo? Ou numa hipótese mais ousada, teriam sido levados da Terra para outros orbes primitivos?
Que a Terra fosse abalroada por um grande asteroide e os dinossauros houvessem perecido, é realmente uma grande ficção da mente científica, pois onde estariam os restos de tal asteroide? Ter-se-iam calcinado sem nada restar, se dos dinossauros sobraram fósseis? E os outros animais que ainda viveriam pelos milhões de anos adiante por que teriam sobrevivido? E os antropoides de quem hoje se acham vestígios com datas anteriores e posteriores ao desaparecimento dos dinossauros, como teriam escapado do terrível impacto que formaria uma cratera com milhares de quilômetros de diâmetro e tantos de profundidade, além de provocar, com toda a certeza, terríveis e arrasadores maremoto e terremoto, convulsivos a praticamente todo o planeta? Impossível!
7. “Os cientistas da Atlântida também esposavam dúvidas sobre o que iria acontecer até os últimos momentos dos acontecimentos, embora as “’pitonisas”’ e as “’vestais”’ dos “’Templos do Vaticínio”’ advertissem de uma próxima catástrofe, e o próprio rei Noé, decididamente fizesse navegar o seu palácio flutuante até as fímbrias do Himalaia, a fim de preservar os documentos iniciáticos em seu poder. O conhecimento científico daquela época – embora adiantado no campo astronômico e astrológico, em relação às leis positivas – desmentia a possibilidade de acontecimentos inesperados e incomuns. Conforme reza a tradição bíblica, enquanto Noé predizia o dilúvio, o povo dançava e se divertia, zombando da ingenuidade do seu bom rei, confiando nos seus conhecimentos fragmentários.
Os cientistas ignoram que os profetas costumam lançar um véu sobre o fundo de suas predições, porque encerram também vaticínios referentes a futuros remotos. A ignorância dessa circunstância fez que o povo atlante fosse colhido por uma inundação espantosa, sem poder alcançar as altas cordilheiras, que os sacerdotes assinalavam como locais de segurança”.
Nas devidas proporções, considerados um novo tempo e os avanços mentais dos povos, ainda assim a situação se repete em relação aos incrédulos, ateus e céticos de todas as categorias. Com essas revelações, Ramatís tira em definitivo quaisquer dúvidas quanto à existência física de Noé e sua Arca, que não era arca, mas um castelo flutuante. Sabe-se que grandes vultos do antigo testamento não foram unicamente homens de fé cega em Deus, mas iniciados na sabedoria de todos os tempos, pois sempre houve segmentos de Hierarquias Solares operando na Terra para sua evolução, fundando centros de ensino oculto onde documentos contando a história das raças e revelando forças, eram guardados dos profanos. Sem dúvida, e sabem os verdadeiros iniciados, que os documentos iniciáticos mais secretos, desde um passado remoto, sobrevivem por feituras de materiais especiais imunes à ação do tempo, do fogo e da água, para serem resgatados por mentores espirituais quando devam novamente ser usados.
8. “Duvidar das profecias consagradas nas tradições bíblicas seria atribuir a Jesus o título de embusteiro, pois ele ratificou as predições dos profetas e sempre as acatou e repetiu. João Evangelista, na Ilha de Patmos, aos 96 anos de idade, quando do seu desterro determinado por Domiciano, ouvindo a voz que vinha da esfera do Cristo, registrou suas impressões e descreveu a “’Besta do Apocalipse”’. Isso vos demonstra a fonte divina de suas profecias.
(...) Mas é ainda Nostradamus, o famoso vidente e ocultista do século dezesseis, que oferece matéria mais aproximada dos eventos dos vossos próximos dias. Michel de Nostradamus, conceituado médico, em uma de suas existências anteriores, foi um dos mais célebres profetas bíblicos (Isaias). Embora variem as interpretações acerca de suas “’centúrias”’, realizaram-se até o momento todas as suas predições, com acentuada exatidão”.
As profecias que por João Evangelista seriam recebidas e que levaram o nome de Apocalipse, justamente significando revelação, como se vê, foram originais, passadas diretamente das hostes de Cristo para a mente do apóstolo. Não foi tal revelação, em todo o seu desdobramento, produto de um condicionamento mental do autor, como supõem alguns, mas transmitida a ele através de um tipo de mediunidade chamada ideoplastia mediúnica, conforme explica Ramatís, em que o espírito do profeta fora do corpo lê na tela etérico-astral os fatos futuros e os traz para a mente e cérebro terrenos a fim de reproduzi-los. Esse mecanismo mediúnico está bastante esmiuçado por Ramatís com as seguintes explicações:
9. “A revelação feita a João Evangelista exigia que ele tomasse parte, diretamente, no fenômeno, para que os seus relatos se impregnassem de suas emoções altamente superexcitadas, de modo a impressionarem as massas e os futuros exegetas da mensagem. Se ele apenas psicografasse as comunicações recebidas dos Espíritos Mentores do orbe, estes é que teriam de adaptar as suas mensagens à força emotiva e compreensiva terrícola. Deveis saber que à medida que as almas assumem posições hierárquicas de mais alta responsabilidade, vão se libertando grandemente do sentimentalismo e da emotividade versátil do ser humano. A linguagem dos seus comunicados espirituais endereçados à Terra, já não pode rebaixar-se à altura do melodrama terreno, a que já se sobrepuseram por efeito de sua emancipação espiritual; exigir-lhes isso seria quase uma impossibilidade! Por esse motivo, os Técnicos Siderais, sob a inspiração divina de Jesus, evocaram o espírito de João Evangelista, quando no seu exílio na Ilha de Patmos, e o auxiliaram a contemplar no além, no plano astral, os sucessos mais importantes do porvir, impressionando-o com a sua excessiva dramaticidade.
O espírito do profeta foi submetido, deliberadamente, a uma visão ideoplástica atemorizante, diante do panorama global dos acontecimentos, e daí ter sido ferido em sua visão pelo espetáculo das “’chuvas de fogo”’, dos “’montes em chamas”’, dos “’poços de abismos”’, ou dos “’oceanos de mortos”’. Os quadros que descortinou, as cidades, os mares, os homens e os animais que descreveu, têm significações cósmicas; por isso tudo deve ser encarado em caráter global, em relação ao todo, às massas e continentes, mas não em relação, apenas, às criaturas terrenas, aos credos ou quaisquer grupos isolados. Os Técnicos Espirituais projetaram e repetiram, propositadamente, na indescritível tela cinematográfica do mundo astral, as imagens que melhor representassem os terríveis sucessos gerais do “’fim dos tempos”, os quais constituem o conteúdo mais importante do Apocalipse.
O Evangelista João, em visão extraterrena, desprendido do corpo físico, pôde ver e gravar em sua memória etérica todos os acontecimentos futuros, transferindo os respectivos quadros, depois, para a sua consciência física. Rememorando, então, o que vira em transe e, dominado ainda pelas emoções tremendas que o haviam empolgado no instante da visão, impregnou os relatos apocalípticos de misteriosa energia oculta, mas que, apesar de sua aparência fantasmagórica, não deixa dúvidas quanto à veracidade dos acontecimentos. Essa força emotiva, estranha e latente, que lhe caldeia a revelação, é que tem mantido o fogo sagrado do interesse pelo Apocalipse, embora a sabedoria da ciência acadêmica queira situá-lo como improdutiva história de fadas! Coalhado de símbolos estranhos, e incoerente para com a lógica da realidade material, o Apocalipse é bem um relato assombroso de energia espiritual, onde a linguagem, ainda que quase infantil, representa um poema heroico a realizar-se no futuro!”.
É desejar muito que homens da ortodoxia laboratorial venham aceitar essas explicações de um sábio que em vidas pregressas andou por tantas civilizações e comprovou pessoalmente tantas assertivas. Mesmo mil provas não sensibilizarão os donos da ciência material, mas pouco importa para os Mentores da Grande Hierarquia, pois as ávidas pesquisas da ciência concreta na busca do conhecimento na medida em que lhe traga enigmas sobre enigmas, mais forçarão seus representantes a entrar nos campos das abstrações – que místicos e ocultistas tão bem conhecem – a fim de explicar aquilo que a complicada instrumentalização e os conceitos básicos das regências de leis materiais não conseguem apreender.
10. “Aqueles que só admitem a realidade dos acontecimentos sob o exclusivismo das experimentações científicas e condenam os profetas como inúteis, não atingiram ainda o limiar hipersensível do sexto sentido, que será uma faculdade normal para o fim do terceiro milênio. Confundem a ausência de um sentido que lhes faria perceber a mensagem profética, com o puro intelectualismo do mundo das formas, que os torna apenas repetidores incessantes do dito por outros repetidores. Para aferir o valor profético, acumulam provas, continuamente, através da precariedade dos cinco sentidos, ao mesmo tempo em que as descobertas se repetem e as leis em uso se modificam a cada passo. Invocam altos conhecimentos para a fiscalização dos acontecimentos profetizados, traçados nos céus e, paradoxalmente, fracassam na sua edificação espiritual na Terra!
(...) Inúmeras vezes o cientificismo se torna até anticientífico, pois não raro os cientistas fogem deliberadamente do estudo dos fatos, quando é certo que muitos deles exigem a boa-fé inicial até dos sábios! O ceticismo científico é, na realidade, o responsável pela longa série de derrotas da vossa ciência, paradoxalmente considerada “’a mais bem informada”’. Ideias, propostas, invenções simples e teorias singelas têm sido condenadas “’a priori”’ pelo próprio academismo oficial, como representando coisas aberrativas ou infantis, para depois serem consagradas por outros cientistas mais estudiosos dos fenômenos da vida!
(...) Já desapareceu, porventura, esse costume anticientífico entre os vossos cientistas, que continuam a sorrir, com ares de superioridade, ante as evidências dos fenômenos espíritas, da comunicação entre os mortos, das obsessões, e que não conseguem assimilar o sensato processo da reencarnação? Poucas afirmações, no vosso mundo, têm sido tão tolas quanto as que os vossos cientistas fazem diante de um caso de xenoglossia, declarando que se trata de mera associação de ideias. A verdade, entretanto, é que essa disposição dos cientistas para se agarrarem aos princípios denominados científicos não passa de uma ingênua beatice do ceticismo acadêmico, incapaz de “sentir” aquilo que, depois de percebido, se torna comum e assimilável por qualquer mentalidade reduzida!”.
Viva Ramatís uma vez mais! A lucidez e análise do humano só são válidas por quem conhece o crítico, aquilo a que ele critica e a composição do soro que neutraliza o veneno da crítica. Realmente, os geniais céticos de nossa ciência chegam, em muitas instâncias, a superar aos simples e incultos aborígenes, aos zulus que ainda caçam com espetos de paus, ou ao caipira que pita seu fumo de rolo acocorado sobre os calcanhares, frente à palhoça em desalinho, tal a ingenuidade (ou quem sabe até a hipocrisia pelo fato de não saberem explicar convincentemente).
O fato é facilmente perceptível quando, por exemplo, a comunidade científica com seu ortodoxismo vem afirmar que o universo surgiu do nada e do nada surgiu o big-bang, e do big-bang todas as coisas se organizaram por elas mesmas, inclusive as leis cósmicas e as leis mecânicas das rotações e transladações dos planetas e os seus sistemas solares. Com a maior cara de pau reafirmam que a natureza da Terra é produto do acaso, ou da inteligência da matéria, que depois de um longo processo de epigênese natural no mar, com tantas interpolações posteriores de espécies, surgiria o ancestral do homem e finalmente o homem.
E seguindo essa absurda linha de felizes coincidências, perguntaríamos como o homem sendo matéria, inventaria os conflitos emocionais, e da matéria emanariam os pensamentos, o psiquismo e todas as coisas abstratas com as quais nossas personalidades terrenas convivem? Finalmente, sendo o homem um eu-matéria, sem Pai nem Mãe espirituais, por que esse homem-matéria inventaria a lenda de um Criador acima de todas as realidades materialistas, Alfa e Ômega da existência do universo? Seria somente para o exercício de sua contradição?
11. “Para provar-vos que os profetas e os videntes preveem as dúvidas da ciência, assim como advertem, em seus relatos proféticos, de que serão contestados antes de suas completas conclusões, reportamo-nos a Nostradamus que, na carta a Henrique II, cent. 56-57, assim se expressa: “’Então, tendo o Grande Deus Eterno cumprido todos os seus desejos, as coisas não se sucederão de outro modo, apesar das equívocas opiniões contrárias, que excedem sempre a todas as razões naturais dos sonhos proféticos”’. Alhures ele ratifica o seu pensamento, quando na centúria 3-34 diz o seguinte: - “Quando o sol ficar completamente eclipsado passará em nosso céu um novo corpo celeste colossal, que será visto em pleno dia; mas os astrônomos interpretarão os efeitos desse corpo de outro modo; por isso, ninguém terá provisões em face da penúria, porque esse corpo é de efeito abrasador”’.
(...) Na realidade, a aura magnética desse planeta, em conjunção com a Terra, o Sol, a Lua e outras influências astrais adjacentes, será igual a gigantesco refletor de magnetismo aquecido, resultando lamentável aridez na parte do vosso globo que ficar mais exposta às consequências catastróficas do “’fim dos tempos”’”.
(...) A composição do magnetismo etéreo-astral desse planeta, em comparação com o mesmo campo de forças da Terra, é indescritível efervescência de assombroso potencial energético, e ultrapassa, então, de 3.200 vezes o mesmo conjunto terráqueo. Inúmeras estrelas que os astrônomos situam no céu variam, também, quanto aos seus núcleos rígidos e sua aura etéreo-astral que, dotadas muitas vezes de igual volume material, diferenciam-se em milhares de vezes quanto ao volume áurico.
Esse poderoso imã-magneto, que circula sobre um ângulo do vosso sistema solar, em sua aproximação também influi e se combina à aura etéreo-astral dos outros orbes circunvizinhos da Terra, no conhecido fenômeno de contato astrológico. Os cientistas atlantes previam a futura influência do planeta intruso sobre o vosso mundo, pois em seus tratados de astrosofia, a serem em breve conhecidos, já diziam que o “juízo da Terra seria assistido pela ronda da roda de Ra”, ou seja, pela ronda do globo responsável pelo juízo da Terra em torno do Sol.
Esse volume de 3.200 vezes maior do que a Terra não é referente à massa rígida daquele orbe, cujo núcleo resfriado é um pouco maior que a crosta terráquea. Estamos tratando de sua natureza etéreo-astral, do seu campo radiante e radiativo, que é o fundamento principal de todos os acontecimentos no “fim dos tempos”. É o volume de seu conteúdo energético, inacessível à percepção da instrumentação astronômica terrestre, mas conhecido e até fotografado pelos observatórios de Marte, de Júpiter e de Saturno, cujas cartas sidéreas registram principalmente a natureza e o volume das auras dos mundos observados.
Com a elevação gradativa do eixo terráqueo, os atuais pólos deverão ficar completamente libertos dos gelos e até o ano 2000, aquelas regiões estarão recebendo satisfatoriamente o calor solar. O degelo já principiou; vós é que não o tendes notado. Se prestardes atenção a certos acontecimentos comprovados pela vossa ciência, vereis que ela já assinala o fato de os polos se estarem degelando.
Em breve, colossais ‘“icebergs”’ serão encontrados cada vez mais distantes de suas zonas limítrofes, os animais das regiões polares, pressentindo o aquecimento procurarão zonas mais afins aos seus tipos polares, enquanto peixes, crustáceos, aves e outros animais acostumados aos ambientes tropicais farão o seu deslocamento em direção aos atuais polos, guiados pelo “faro” oculto de que eles serão futuras zonas temperadas.”
Já falamos da orbita desse planeta que vem de fora do sistema solar segundo as palavras do próprio Ramatís. Esse esclarecimento veio definir ante o que acreditávamos ser o ‘“Astro Intruso”’, o mesmo Hercólubus das profecias maias. Agora, parece-nos que o “Astro Intruso” é outro, portanto não sendo o 12º. planeta mencionado pelos ufólogos e por alguns esotéricos. Sobre os acontecimentos mais assombrosos até o ano 2.000, já nos pronunciamos em comentário anterior. Entretanto, há de se considerar que com a verticalização gradativa do eixo planetário, os pólos realmente vinham de há muito degelando, fenômenos este constatado por Ramatís muito antes da comunidade cética manifestar-se.
Embora seja evidente para cientistas perspicazes e sensíveis que a Terra se move em direção de sua antiga posição astronômica, e muitos dos devastadores acontecimentos ocorridos na natureza devam originar-se justamente dessa elevação da Terra, a ciência ortodoxa prefere divulgar que o degelo, a mudança climática, o rompimento da camada de ozônio e todas as respostas da natureza, nessa desordem mundial, se devam às emissões de gases poluentes. Graças ao bloco contrário de cientistas, o efeito estufa é fortemente contestado pela maneira como vem sendo colocado. As causas elencadas por cientistas formais e ortodoxos e reforçadas suas divulgações por homens de governos com evidentes interesses, demonstram-se, pelo bloco dissidente, exatamente com o sentido inverso nas emissões do CO2.
Os cientistas que discordam da mídia controladora das massas mundiais, nessa verdadeira epidemia de afirmações sobre o dióxido de carbono, são chamados “hereges”. Os hereges afirmam categoricamente que o gás carbônico jamais foi fator ou elemento principal do efeito estufa planetário, mesmo porque sempre houve eras de intenso calor e gelo na Terra. Em contra-argumento ao processo doutrinário, sistematicamente lançado pelos veículos de comunicação junto à opinião pública mundial, e ao pseudo fato de a emissão de CO2 ser o grande vilão do aquecimento global, a corrente herege aposta que não é a emissão de CO2 o principal agente causador do aquecimento desordenado, mas o aquecimento desordenado é que vem liberar quantidades maiores de CO2 já existentes na natureza. Sob essa divergente ótica, causas e efeitos mudam diametralmente de lado e alteram de maneira radical e contrária muitas das falsas proposições de propagadores do efeito estufa, que descem ladeira abaixo.
Nessa linha de contestações, vejamos a interessante exposição do cientista João Airton Coelho da Rocha, que entregou suas pesquisas sobre os poluentes atmosféricos ao World Wide Institute, morrendo dois dias depois. Professor Airton dizia que a bio-vida planetária depende basicamente de três fatores: uma atmosfera protetora, água em estado líquido e temperatura amena entre os limites máximos de (-) 50º. C a (+) 50ºC.
Ele reafirmou que os únicos organismos vivos produtores de oxigênio são os fitos plânctons, que mantém oxigênio na atmosfera com somente 4% de produção e que a camada de ozônio possui buracos por onde o oxigênio consegue escapar. A 50 km de altitude está localizada a camada de ozônio O3. Nessa camada existem buracos por onde o oxigênio vaza naturalmente para o espaço exterior. Para ali atingir, o oxigênio leva mais de 10 anos e nesse caminho o oxigênio passa por diversas camadas.
O informe do professor ainda ressalta que até os 12 km de altitude todas as toxinas liberadas precipitam-se em forma de chuva e retornam a Terra. Dos 12 km até os 40 km existe uma faixa onde não há precipitações. Nessa última faixa, grandes quantidades de oxigênio se perdem, pois são oxidadas ao reagir com elementos poluentes e detritos presos na camada.
“O professor reafirmou que os mais perniciosos veículos de destruição da camada de ozônio são os foguetes transportadores de naves e os satélites, pois ultrapassam as camadas superiores liberando combustíveis e detritos danosos ao equilíbrio da atmosfera”.
Estados Unidos, Rússia, França, Inglaterra e China encabeçam a lista com 80 % de participação e igual responsabilidade pelo atual caos atmosférico do planeta.
12. “A presença do “’Astro Intruso”’ (sob certo teor cabalístico), que deve elevar o eixo da Terra, está explícita na linguagem do profeta João, quando diz (VIII-10) “’E tocou o terceiro anjo uma grande estrela ardente como um facho, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas”’. Na sua visão extracorpórea, que a técnica sideral preparou num fabuloso resumo ideoplástico, que anulava a idéia de movimentos gradativos, o evangelista viu “’uma estrela cair”’, mas essa queda, que lhe pareceu rapidíssima, abrange todo o espaço de tempo ocupado pelo “’Astro Intruso”’ na sua lenta aproximação da Terra. Em virtude de João apreciar em poucos minutos, a sucessão de acontecimentos que ocupariam séculos, tudo lhe pareceu rápido, presente, com os seus movimentos aceleradíssimos, devido à ausência da noção gradual de tempo”
(...) Afirma o evangelista: “’E a grande cidade (a Terra) foi dividida em três partes”’ (capítulo XVI-19), completando seu pensamento no versículo 20: “”E toda a ilha fugiu, e os montes não foram achados””. Ele descreve as principais modificações que sofrerão os oceanos Pacífico e Atlântico, com as emersões da Lemúria e da Atlântida, que formarão extensa área de terra, do que resultará a existência de apenas três continentes, para melhores condições de existência da humanidade futura. E a grande cidade, isto é, a superfície do vosso globo ficará dividida em três partes.
Depois, o evangelista prediz com perfeita exatidão o que acontecerá após o terremoto, quando as paisagens familiares e conhecidas não serão mais encontradas, naturalmente por terem sido substituídas por aspectos novos: ‘“E toda a ilha fugiu e os montes não foram achados”’.
As estranhas mutações no clima costumeiro da Terra, provocadas pelo degelo contínuo e pela influência magnética do “’Astro Intruso”’, culminarão na produção de chuvas de pedras, “’como do peso de um talento”’.
E diz mais o profeta: “’E as cidades das nações caíram, e Babilônia, a grande, veio em memória diante de Deus, para lhe dar de beber o cálice do vinho da indignação e da ira”’. Quer isso dizer que as terras submergiram devido a elevação gradual do eixo. E Babilônia, a grande (a humanidade desregrada), veio em memória, isto é, apresentou-se para julgamento com a memória de seus atos, pecados e virtudes, desregramentos e sublimações, perante Deus, para a seleção à direita ou à esquerda do Cristo, na separação já prevista.
Os habitantes da Terra terão, portanto, de prestar contas de todos os seus atos e ser responsabilizados pela semeadura realizada nas reencarnações passadas; hão de submeter-se ao “’juízo final”’, a fim de serem situados carmicamente nos mundos que lhes são afins com o grau espiritual de então. Na verdade, não serão propriamente a “’indignação e a ira de Deus”’ que há de cair sobre os faltosos, mas simplesmente o efeito, a consequência das infrações destes à Lei da Evolução”.
Segundo cálculos sobre as profecias, informados por Ramatís, somente 1/3 de seus moradores permanecerá na Terra, os demais 2/3 deverão ser levados para o “Astro Intruso”, onde ficarão por um determinado tempo a fim de se purificar. Outros cálculos nos dão conta de que serão 2/5 os que permanecerão. De todas as formas o cálculo é aproximado, ficando abaixo de três bilhões. Entretanto ‘ficar na Terra’ pode não significar todo o 1/3 de pessoas ao mesmo tempo no plano físico. Os planos mais acima do físico certamente receberão, antes ou após a grande hecatombe, os eleitos que por seus bons atos não serão enviados a locais de expurgos noutros planetas ou ao próprio Planeta Higienizador.
13. “A figura da Besta descrita por João Evangelista no último livro que faz parte da Bíblia, intitulado “’Apocalipse”’, é um simbolismo do desregramento a que há de atingir o vosso mundo, conjugando-se a todas as paixões inferiores e formando uma só consciência coletiva, composta das criaturas invigilantes. Simboliza um comando pervertido, ou seja, a dominação por parte de um grupo que submeterá aos seus caprichos determinada quantidade de seres.
(...) A Besta apocalíptica representa, pois, a alma global e instintiva de todas as manifestações desregradas: ela age sorrateiramente sobre as criaturas negligentes e sempre lhes ajusta as emoções contraproducentes, a fim de incentivar para a insanidade, a corrupção e a imoralidade geral. O reinado da Besta, como o de Satanás, implica na existência de súditos que são os gozadores das bacanais lúbricas dos sentidos humanos e das paixões aviltantes, herdadas do animal.
(...) Não vos esqueçais de que o simbolismo da Besta alicerça-se exclusivamente no instinto humano desregrado, que pode manifestar-se em qualquer latitude geográfica do mundo ou setor de trabalho religioso, filosófico, científico ou social. (...) Na política, buscam o voto do eleitorado e depois dilapidam o patrimônio público; na ciência, empregam a cerebração genial no desenvolvimento da indústria bélica para a destruição em massa; na religião, a esperança do céu é vendida a título de mercadoria imponderável.
No apocalipse, os agentes nefastos da política, da ciência e da religião são representados sob a alegoria de três espíritos imundos semelhantes às rãs, porque esses homens abomináveis se parecem com répteis asquerosos, do charco, visto que, devido a pele escorregadia que lhes dá a proteção desonesta, escorregam e escapam das mãos da Justiça!
(...) a Besta apocalíptica, que representa um desregramento geral, continua a endereçar o seu convite voluptuoso à vossa humanidade e prevê com êxito a corrupção total dos costumes tradicionais. Um dos mais característicos sinais de que a Besta começa a agir com despudorado cinismo é a volúpia das criaturas em se desnudarem nos folguedos do mundo; iludidas pelo senso psicológico do século eletrônico, confundem a subjetiva ansiedade de desregramento psíquico com a nudez inocente do selvagem e a naturalidade da criança. Quando a nudez começou a imperar desbragadamente em Sodoma e Gomorra, Babilônia e Roma, a Técnica Sideral sabia que isso significava o fim de uma civilização; por isso o fogo purificador procedeu à benéfica desinfecção do ambiente lúbrico, em que as hordas selvagens funcionaram como retificação dolorosa para os espíritos também embrutecidos”.
Parece-nos que Ramatís teria ditado tais comunicações no dia de ontem, tamanha a similitude dos fatos da atualidade com os de suas narrativas em 1948. Os desregramentos da humanidade, no entanto, são ainda maiores do que se imaginariam nas linhas gerais traçadas pelo Mestre. Nos dias atuais a vida tornou-se excessivamente violenta, o perigo ameaça a todos os cidadãos em qualquer lugar onde se encontrem; a Besta tornou-se muitas vezes mais feroz e poderosa do que previsto e os valores se hão invertido de tal forma que os bons padrões da educação familiar chocam-se com a generalidade, se fragmentam e diluem a todo instante, sendo “esquecidos” pelas gerações. Sem a menor dúvida que a única fonte, cujo manancial consegue respaldar as consciências confusas e desejosas de não perder valores morais contra os hábitos nocivos de um dilacerado mundo, se encontra nos ensinamentos da verdadeira espiritualidade.
Cristo alcança as almas em seus vários níveis de existência, mas sua mensagem é sempre a da salvação e evolução pela prática dos nobres valores. Esse é um paradigma divino revelado desde a vinda de Jesus à Terra, e seguido pelos milênios como o guia seguro e infalível para todos, não importando raças ou culturas. A mensagem de Cristo foi e é universal; foi trazida há 2.000 anos unicamente para a consciência humana em sua reta final rumo aos portais de uma nova civilização que hoje se anuncia. Esse é um dos motivos de Cristo ser responsável também por julgar e separar o joio do trigo, pois ele sempre esteve junto com a humanidade, ensinando, abrindo veredas e trazendo almas mais avançadas para iniciações em níveis de mestrados.
14. “Ante a proximidade do milênio do mentalismo, a seleção se faz urgente, porquanto as condições educativas terrenas vão permitir que o homem desenvolva, também, as suas forças íntimas para futuramente situar-se na posição de cooperador eficiente do onipotente. Se os “esquerdistas” de vossa humanidade ficassem com direito a viver na Terra, no terceiro milênio, em breve seria ela um mundo de completa desordem, sob o comando de geniais celerados que, de posse das energias mentais, seriam detentores de assombroso poder desenvolvido para o domínio da vontade pervertida! Os maiorais formariam uma consciência coletiva maligna e invencível pelo restante, que se tornaria escravo desse torpe mentalismo! Seria uma execrável experimentação científica contínua, de natureza mórbida, uma degradação coesa e indestrutível sob o desejo diabólico, como se dá com certos magos que hipnotizam o público no teatro e submetem grupos de homens à sua exclusiva direção mental!
Por isso serão separados imediatamente os candidatos ao diabolismo terrestre, evitando-se que se repita o acontecido na Atlântida, onde os magos negros da organização da “Serpente Vermelha” conseguiram açambarcar as posições chaves da coletividade. A fim de desalojá-los de sua posição perigosa e salvar a integridade moral dos bem intencionados, o Espaço teve que empregar exaustivos e severos recursos incomuns, que pesaram na economia e no equilíbrio magnético e psicológico da época. A terapêutica sideral não mais podia ser contemporizada; o ambiente estava impregnado de terrível energia que, na forma de “um elemental virgem”, agressivo e destruidor da matéria fina, era utilizado discricionariamente para fins nefandos.
Então os Mentores Siderais fizeram reverter essa energia sobre a crosta do orbe, numa operação que diríamos de “refração” sobre os próprios agentes de todos os matizes, que a manuseavam. Os atlantes, em sua maioria, passaram então a funcionar como “captadores” vivos das forças deletérias em liberdade e que manuseavam à vontade; mas incorporaram em seus veículos astro-etéricos a quantidade correspondente a cada culpa belicosa ou uso desregrado, tornando-se portadores de uma carga nociva, do elemental tosco, primitivo, imune à medicação comum.
O resultado disso a vossa humanidade ainda está sofrendo, pois esse elemental, essa energia agressiva, lesiva à matéria mais fina, e profundamente corrosiva, está sendo expurgada pelos corpos físicos na forma confrangedora conhecida pela patogenia cancerosa. O câncer identifica ainda os restos dessa substância virulenta do astral inferior, que foi utilizada com muita imprudência por parte dos atlantes, acarretando um “carma” que deverá durar até o princípio do terceiro milênio e cuja “queima” está sendo apressada pelo Espaço, motivo pelo qual aumentam atualmente os quadros mórbido de câncer”.
A ciência terrena não se baseia na sabedoria milenar para avaliar os casos de doenças e especificamente as origens do câncer. No entanto, há décadas luta para vencer os seus efeitos com medicação pesada e processos terapêuticos que acabam por provocar nos pacientes problemas colaterais terríveis, quando não os levam ao óbito mais rápido do que se seguissem tratamentos menos pesados e até naturais. Não desconhecemos que há casos em que os tumores malignos enraizados sob a conhecida metástase, já contaminam os órgãos e sangue do portador, drenando-lhe rapidamente as energias. E malgrado os esforços da medicina, o tratamento em regra geral, como dissemos, somente contribui para acelerar o processo de desencarne, pela impossibilidade de promover a cura ou estender mais alguns anos de vida ao paciente, sob condições, tanto quanto possíveis, razoáveis.
Os avanços da ciência, sobre o tratamento do câncer, não são ainda suficientes para a cura e nem para a prevenção total. Os métodos de prevenção, quando aplicados, são para os casos de efeitos cármicos controláveis, ou de contaminação de metais e de outros elementos nocivos ao organismo, não estando ao imperativo de um processo expurgador necessário e programado para o ego desde sua descida a Terra. Para esses últimos casos não há métodos preventivos através da medicina oficial. A maioria das pessoas que encarna sob o signo do sofrimento cancerígeno precisará realmente passar pelo expurgo da energia entranhada nas células de seus corpos espirituais, por débitos do passado. Uma faixa de eletivos ao câncer conseguirá escapar de seus efeitos dolorosos, se optar pela espiritualização e pelas obras de auxílio aos irmãos da humanidade. Nesses casos, poderá haver uma inversão do processo mórbido da doença, pela constante entrada de energia balsâmica das correntes espirituais, obstando assim o avanço dos tumores e ações no sangue. E isso de fato acontece.
Entretanto, conforme já expusemos noutro trabalho aqui editado, havendo a medicação e terapia pesadas surtido efeito sobre o avanço cancerígeno mais intenso, fazendo retroagir sua manifestação, duas principais consequências poderão advir pelo fato de a energia deletéria não ter ainda se extinguido. A primeira é a energia, que no processo obrigatório do expurgo não encontra saídas nesse ou naquele órgão aonde se manifestava, vir procurar outro ponto onde se externar. Assim, o processo recomeça noutro local. A segunda, devido à potência da medicação e terapias com produtos químicos de impacto, em que a energia cancerígena foi inibida na sua ação, não podendo assim se manifestar integralmente, a energia virá guardar-se nas suas maiores proporções para novamente se externar noutra encarnação. Em compensação, a saúde geral do corpo estará completamente abalada e debilitada pela violência utilizada nos processos de combate ao câncer. Logo, a pessoa não se livrará do câncer enquanto a energia armazenada não se liberar completamente.
Sob a ótica do carma, o sofrimento dessa terrível doença precisará ser suportado até o seu final por quem é dela portadora. A não ser que pelas vias da caridade haja condições dela ser naturalmente atenuada ou neutralizada por completo, conforme já exemplificamos. Porém, cada caso detém suas vias cármicas pessoais que se cruzam ou se somam, e nem sempre outra solução é encontrada senão o padecimento, o que não significa sempre a morte rápida. Há diversos casos em que o portador do câncer luta muitos anos usando medicina terrena, embora sem reais avanços na cura. O corpo biológico age como uma esponja que absorve as boas e as más energias acumuladas em nossos corpos sutis desde muitas encarnações, e os resultados bons ou maus aparecem sempre.
Reproduzimos a seguir, trechos de uma notícia assustadora acerca de diagnósticos de câncer de mama, editada por globo.com-Ciência e Saúde:
“O governo dos Estados Unidos decidiu nesta terça-feira (20) (julho de 2010) criar uma comissão para investigar a suspeita de erros em resultados de exames para detectar o primeiro estágio do câncer de mama. A notícias foi divulgada pelo jornal "The New York Times", que relatou casos de mulheres que teriam sido operadas sem necessidade.
Entre todos os tipos de câncer de mama, o mais comum é o carcinoma ductal. Ele ataca as células do canal por onde passa o leite materno e pode se espalhar pelo seio. O primeiro estágio desse tipo de câncer é o carcinoma ductal in situ, que pode ser detectado por meio de biópsia, uma agulha que retira para análise amostras de célula da mama.
Segundo o "New York Times", a interpretação dos resultados desses exames de biópsia não tem sido 100% segura nos Estados Unidos. O governo americano resolveu fazer um levantamento dos diagnósticos depois de receber a informação, pelo jornal, de que 17% de todos os casos desse tipo de câncer podem estar errados, ou seja, a doença não existiria.
Uma associação americana formada por pessoas que venceram o câncer de mama afirma que 90 mil mulheres receberam diagnósticos errados de carcinoma ductal no país. Muitas passaram por tratamentos incorretos por causa dessa avaliação errada dos resultados. Algumas fizeram cirurgia sem precisar”.
Não desmerecemos os esforços de sérios pesquisadores a fim de encontrar soluções para os problemas humanos, e dos profissionais honestos, competentes e sensíveis aos sofrimentos da humanidade. E são muitos esses bons profissionais utilizando tecnologia inteligente apesar de os monopólios das grandes organizações mundiais, que visam unicamente o lucro, dominarem as pesquisas e procurarem obstruir cada vez mais o desenvolvimento da medicina natural.
Os diversos ramos da ciência estão longe ainda de domar o carma na sua generalidade. E nem a humanidade atingiu o momento em que as doenças poderão ser erradicadas do planeta pela ação mínima de remédios naturais, terapias e cirurgias seguras. No entanto, os cientistas materialistas e os interesses financeiros desconstroem alguns dos esforços de pesquisadores sensíveis às mensagens e auxílio dos mundos superiores, criando cercos e barreiras cada vez mais difíceis de transpor para o avanço de processos naturais de curas, que se somariam às conquistas já verificadas pela medicina acadêmica.
A homeopatia é ferozmente perseguida por grande parte da comunidade médica e científica que não entende seus efeitos pela ação de um processo endógeno nos corpos sutis do homem. A essa endogenia se conjugam as prescrições da medicina do espaço em tratamentos não convencionais com bons resultados já comprovados. Porém, as organizações monopolizadoras da farmacologia, não explicam porque tantos medicamentos “milagrosos” e caros são retirados de circulação anos depois de continuados usos, quando se comprovam seus efeitos danosos à saúde e por serem responsáveis por casos letais. Então desaparecem das prateleiras das farmácias as coloridas embalagens e as fórmulas de terminologia complicada, indecifráveis pelos consumidores, que somente entendem que o remédio foi feito para curar seus males. E contam dezenas os remédios já retirados da comercialização nos últimos anos.
O mecanicismo da atual processualidade laboratorial e o desprezo universitário aos tratamentos da medicina natural são de fato os responsáveis por esses diagnósticos errados, acusados por aquela associação americana. Muitos diferentes casos em que tanto os diagnósticos quanto às cirurgias foram errados e desnecessários, provocaram danos irreversíveis à saúde de inúmeras pessoas.
Para encerrarmos essa resenha, escolhemos mensagens finais, concomitantes com os acontecimentos que se avizinham. Os trechos tomados são auto-explicativos e compreensíveis ao que a maestria de Ramatís pretendeu passar aos esotéricos, espíritas, religiosos e às pessoas de boa vontade. Todas essas consciências - alvos de Ramatís para um maior estímulo e confiança – mantêm acesas em seus corações as chamas da esperança de um mundo melhor, e, principalmente, trabalham com vontade e dedicação para o desiderato.
15. “A subtração magnética é uma sucção gradativa, partida do astro inferior, a que cada alma responderá conforme sua faixa vibratória, revelando a sua maior ou menor afinidade com as condições de vida primitiva que lá existe. Os espíritos de vibrações rapidíssimas, em faixas vibratórias mais sutis, escaparão da influência do planeta e, portanto, não sentirão o futuro entorpecimento magnético, um estado de morte aparente e consequente flutuação compulsória na atração para o orbe estranho. Os “esquerdistas”, porém, sentir-se-ão sob estranha hipnose, que os deixará inquietos, ignorando de onde provém a força atrativa e succional; perderão o senso do local em que permanecerem até aquele momento, e envolvidos por forte torpor, terminarão trasladando-se para o meio inóspito do planeta higienizador, no qual só despertarão para a recapitulação das lições negligentes na Terra. Mas o que há de predominar nesse processo migratório exótico será justamente a afinidade psíquica de cada espírito para com o planeta primitivo”.
16. “Quando o astro retornar, isto é, em sua nova aproximação da Terra, daqui a 6.666 anos, em que ficará um tanto mais distanciado da órbita terráquea, pelo gradual afastamento nas oscilações cósmicas expansivas, aqueles que já estiverem livres de suas mazelas e da carga magnética deletéria, farão a transmigração em massa para a Terra, enquanto os mais recalcitrantes continuarão nos ciclos reencarnatórios depurativos do próprio planeta-exílio”.
17. “Antes de Jesus, na velha Atlântida, já os profetas afirmavam que haveria modificações no “eixo da roda”, ou seja, o eixo da Terra. Hermes Trimegisto, o insigne instrutor egípcio já dizia:
“’Na hora dos tempos, a Terra não terá mais equilíbrio; o ar entorpecerá e os astros serão perturbados em seu curso”’.
E Isaias o confirma (LXV-17) quando diz: - “’Porque eis aqui estou eu, que crio uns céus novos e uma terra nova; e não persistirão na memória as primeiras calamidades, nem subirão sobre o coração”’.
O evangelista Lucas também adverte (XXI-10): “’E aparecerão grandes sinais nos céus”’ (queda virtual das estrelas e abalo ou comoção nos céus). João Evangelista, no seu Apocalipse (VIII-7) anuncia: “’E caiu do céu uma estrela ardente, como um facho, e caiu ela sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes das águas”’.
E no capítulo VI-13 “’E as estrelas caíram do céu sobre a Terra, como quando a figueira, sendo agitada por um grande vento, deixa cair os seus figos verdes”’.
E no capítulo XXI do Apocalipse, lê-se o seguinte: “’E vi um céu novo e uma terra nova, porque o primeiro céu e a primeira terra se foram”’, ou seja: a velha Terra, inclinada no seu eixo, e o velho céu familiar a todos, modificaram-se ou se foram. O profeta deixa subentendido que, devido a mudança do antigo panorama sideral, os cientistas terão que modificar os seus mapas zodiacais, em cada nova latitude e longitude astronômica peculiar a cada povo, organizando-lhes outros quadros do “’novo”’ céu”.
18. “A humanidade terrena do terceiro milênio, deverá ser constituída dos espíritos que forem selecionados no “’Juízo Final”’, até o fim deste século, compreendendo as criaturas fraternas, honestas, avessas à guerra, à crueldade, à maldade, sumamente devotadas às coisas espirituais, cujo carma se apresente de modo mais favorável a permitir a vida em um mundo melhor.
Em face de a Terra verticalizar-se, na próxima elevação do seu eixo, dar-se-á melhor ajuste entre as suas estações, resultando disso estabilidade do clima, predominando as fases da Primavera e do Outono. Isso favorecerá à eliminação dos resfriados, gripes, bronquites, pneumonias e todas as moléstias peculiares ao sistema respiratório, consequentes de oscilações violentas da atmosfera.
Embora ainda devam manifestar-se na Terra outros tipos de enfermidades comuns ao homem, estas serão provenientes do sistema nervoso em particular, podendo ser curadas com êxito pelos processos da psicoterapia e cromoterapêutica. A humanidade do terceiro milênio, não obstante ser ainda necessitada de trabalho árduo e contínuo poderá dedicar maior soma de tempo à Arte, à Ciência, à Filosofia e, principalmente ao estudo disciplinado da Alta Espiritualidade. Poderá controlar perfeitamente os efeitos do clima e pôr em prática extraordinários sistemas de domínios das forças da natureza.
Majestosas civilizações desenvolver-se-ão nos atuais polos, gozando a plenitude de um ambiente estável e acolhedor, livre das comoções geológicas extremistas e das intempéries que surpreendem à lavoura e abatem o ânimo do trabalhador. Muitos sonhos e ideais elevados já serão possíveis de concretizar-se nesse breve porvir do vosso globo, pois, embora seja ainda um mundo imperfeito, deverá gozar das credenciais de uma esfera em vias de se tornar morada superior!”
19. “A terra que se encontra debaixo das gigantescas camadas de gelo, dos polos, cessou de produzir logo que a Terra sofreu a inversão do seu eixo, quando da submersão da “’Grande Atlântida”’, há mais ou menos 27.000 anos. Mas trata-se de terra nutrida, que pôde conservar seu húmus e vitalidade em estado latente. Quando os raios solares começarem a despertar toda a energia adormecida nessa região, que é poderoso cadinho de forças telúricas, a própria erva de qualidade rasteira poderá atingir até um palmo de altura, e qualquer vegetal se transformará em espécie gigantesca e de contextura carnuda. O carvalho, o álamo, os cedros, pinheiros, árvores frutíferas como as nogueiras, amendoeiras, as majestosas perobeiras e figueiras bravas para o lenho e para a cobertura, encontrarão a magnificência de um solo ubérrimo, capaz de enfeitar a superfície dos polos qual frondosa cabeleira de vegetação gigantesca”.
20. “As convulsões geológicas e as inundações, como produtos naturais de elevação do eixo terráqueo nos acontecimentos profetizados, não permitirão, logo de início, uma absoluta estabilidade e segurança mesológica. Devido à mudança das linhas tradicionais do equilíbrio geofísico e do magnetismo terráqueo, continuarão a registrar-se, ainda, certos impactos subterrâneos, embora cada vez mais fracos. Apesar de apresentar a Terra satisfatórias condições de habitabilidade, a humanidade terrícola ainda não encontrará, no princípio do terceiro milênio, um panorama edênico e venturoso.
Serão aplicados todos os esforços e conhecimentos artísticos, científicos e educativos para a edificação de um cenário agradável à existência humana dos escolhidos. O êxito desejado nãos era obtido de modo ‘“ex-abrupto”’, mas sim no decorrer dos primeiros dois ou três séculos, como fruto do entendimento entre as criaturas bem intencionadas. Distantes das angústias atuais em que o fantasma da guerra exige que a melhor parte dos proventos humanos seja transformada em armamentos assassinos, todos os esforços e realizações hão de convergir apenas para um só objetivo – um mundo melhor!
Ao começo, quase tudo estará por fazer e renovar. O final do vosso século será qual o fim de uma festa bacânica, em que os destroços se amontoam por todos os cantos, em face da incúria do homem e da brutalidade dos elementos da natureza justamente irritados pela agressividade humana. As margens dos mares, lagos e rios e os novos panoramas geográficos, as ruínas batidas pelos ventos melancólicos das intemperanças e desilusões humanas, demarcarão os restos de algumas orgulhosas civilizações, que se submergirão sob as paixões desregradas e a distância do Cristo amoroso.
A face enrugada da Terra, os cenários inéditos e as numerosas surpresas consequentes da elevação do eixo, hão de requerer novas providências no reajuste e na classificação geológica. A vegetação selvática, nutritiva e seivosa, revelando-se através de espécimens gigantescos, na região dos polos degelados, inspirará um viveiro de indústrias pletóricas para o bem da humanidade renovada. Graças aos registros da memória “’psico-etérica”’ do homem, onde se reflete o resumo de toda a escalonada do espírito, ele fará inteligentes adaptações ao panorama modificado, e a sua experiência do passado induzi-lo-á a eliminar o excessivo, o fútil e o inadequado, para só edificar agrupamentos cercados do essencialmente benéfico e necessariamente indispensável. Não se verão mais os monstrengos atulhando os cemitérios, na forma de ricos mausoléus que atestam a vaidade humana ainda depois da morte; desaparecerão os monumentos graníticos que estratificam o orgulho dos homens nas praças públicas, apenas porque cumpriram o dever que se lhes havia solicitado como aos mais credenciados para certas responsabilidades!
A existência humana, no terceiro milênio, será toda consagrada ao bem comum; os valores espirituais hão de predominar sobre as estultícias das glorícolas bordadas nas pedras e gravadas no solo instável de um mundo em transe para novas configurações futuras. Todo o aspecto edificativo do mundo deixará sempre uma fisionomia de transitoriedade; perceber-se-á que o homem já delineia as suas atitudes para o fim espiritual, olvidando pouco a pouco a preocupação aflitiva de eternizar-se no meio físico. E a estabilidade do clima, pela perpendicularidade do eixo e a ausência das variações tempestuosas, que são produtos dos desequilíbrios barométricos, auxiliá-lo-ão a compor uma vida tranquila e profundamente saudável”.
Voltamos a ressaltar que os acontecimentos mundiais não deixam quaisquer dúvidas acerca do momento apocalíptico em que estamos vivendo. A própria ciência se vê constantemente em becos sem saída para confirmar tudo aquilo que apregoa, estando dividida. Sabemos nós, os esotéricos, ocultistas e espíritas mais atentos, o quanto as inteligências geniais vêm trabalhando ao longo dos milênios em oposição ao Plano da Criação em andamento na Terra. Muito mais agora em que, segundo consagrados ocultistas e comunicadores do plano espiritual vêm afirmando, o momento é de trazer ao claro muitas revelações que estarrecerão ao mundo.
Estamos já estarrecidos tanto pelas versões de uma nova história mundial que homens corajosos ousam contar desafiando poderosas organizações, mediante achados arqueológicos e de documentos antigos, quanto atemorizados pelas incríveis aberrações humanas realizadas contra a própria vida, contra a razão e o senso natural, e pelas loucuras generalizadas que assistimos diariamente.
Para onde irão esses homens e mulheres que vivem do fútil e do consumismo, da imagem física e dos prazeres e vícios insaciáveis? Que mundo é esse que com tanta paixão bilhões se entregam como se fora um mundo de realidades, sustentado por uma máquina poderosa de criar ilusões a lançar sempre um véu dissimulador sobre as consciências distraídas? E que máquina é essa de fazer guerras, prostituir, espalhar o terror, a fome, a doença e a morte, como simbolizam os quatro cavaleiros do apocalipse; de dominar a Terra por meio de homens da política e senhores da sorte? Sabemos para onde irão, Ramatís nos contou com riquezas de detalhes, pois a colheita já foi feita e todos fazem o que desejam para depois não virem reclamar de injustiças de Deus, quem em Deus muito mal acreditam. Está escrito no apocalipse, não lê quem não quer.
Por Rayom Ra
PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARA: Barriestership10.rssing.com/chan.
Ver Parte 2:
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Texto revisto, atualizado e reeditado.
Rayom Ra