Magia do zimbro – Uma rainha do Fogo
Juniperus communis
“Ele (Elias) foi, porém, ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.
E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come.”
(1º Reis 19)
Penetremos num velho palácio medieval. Um menino brinca nesse velho palácio.
O menino sobe numa escada, precisamos voltar a ser crianças para subir a escada da sabedoria.
Nesse velho palácio vive uma rainha do fogo.
Ela é a rainha elemental do zimbro, encarnada em corpo físico numa velha corte medieval.
Ela é uma maga sóbria, uma maga austera, e está vestida no estilo medieval.
Essa rainha elemental tem uma bela aparência juvenil e vive uma vida exemplar nesse antigo palácio feudal.
Absortos em profunda meditação interna entramos em um salão subterrâneo dessa velha mansão e aos nossos olhos espirituais surge um humilde leito, uma sublime dama e alguns santos mestres, os quais assistem a essa rainha elemental do zimbro, encarnada em corpo físico em plena Idade Média.
Esse estranho aposento, onde se respira o pó dos séculos, é iluminado por uma velha aranha de vidro.
Ante aquele leito desprende-se de uma elegante vasilha de ferro um vapor suave e delicioso.
O fogo arde intensamente debaixo da vasilha.
Um líquido ferve e nesse líquido, a planta do zimbro.
O líquido daquela vasilha é a água pura da vida, na qual aparece a árvore do zimbro.
Esta é a planta dos reis divinos. Três zipas chibchas de Bacatá praticaram o culto do zimbro.
Todos os reis divinos da antiguidade praticaram a régia arte do zimbro.
O mantra do elemental do zimbro é KEM-LEM.
O elemental do zimbro parece uma bela menina. Cada árvore tem seu elemental.
Todos os elementais do zimbro obedecem a essa rainha elemental, encarnada naquele velho palácio medieval.
A rainha suplica a Agni para que a ajude e esse menino do fogo flutua naquele estranho aposento.
O elemental do zimbro obedece, e entre o vapor da vasilha aparecem alguns Mestres de Sabedoria.
O vapor do zimbro forma um corpo gasoso para que o anjo invocado possa se vestir com ele e fazer-se visível e tangível no mundo físico.
Todos os reis divinos da Antiguidade praticavam a régia arte do zimbro para conversar com os anjos.
O invocador deve beber um copo do cozimento de zimbro durante o rito.
Os chacras entram em atividade com o ritual do zimbro.
Cada árvore tem o seu elemental. Os elementais dos zimbros obedecem a essa rainha do fogo que esteve encarnada na Idade Média em uma luxuosa corte.
Agora, a rainha do zimbro cultiva seus mistérios em um templo subterrâneo da Terra.
As bagas do zimbro, usadas na forma de defumação, limpam o corpo astral de todo tipo de larva.
O Iniciado precisa vestir seu traje sacerdotal para oficiar no templo com o elemental do zimbro.
Durante o tempo que durar o sagrado ofício do zimbro, a árvore, da qual foram colhidos os ramos e as bagas permanecerá coberta com panos negros e se dependurará nela algumas pedras.
Durante a santa invocação do elemental do zimbro, o iniciado fará soar uma trombeta de chifre de carneiro.
O elemental do zimbro forma com o vapor um corpo gasoso que servirá de instrumento ao anjo invocado.
Se a invocação é digna de resposta, o anjo invocado concorrerá ao chamado e far-se-á visível e tangível no mundo físico para conversar com quem o chama.
Mil vezes pode chamar o indigno e não será escutado porque para o indigno todas as portas estão fechadas menos a do arrependimento.
(Samael Aun Weor, Rosa Ígnea)