domingo, 31 de julho de 2022

O que é Amalá de Xangô? Preparação, como fazer, para que serve e mais!

 

O que é Amalá de Xangô? Preparação, como fazer, para que serve e mais!

O que é o Amalá de Xangô

Imagem de Xangô.

O Amalá é uma das diversas oferendas ofertadas a um orixá. Os praticantes das religiões afro-brasileiras realizam o preparo da iguaria para agradar a entidade. Neste caso, o artigo falará do Amalá de Xangô.

Inclusive, sobre o orixá, Xangô é considerado como uma das entidades mais poderosas do panteão afro-brasileiro. Ele é o deus da justiça, dos raios, trovões e fogo. No sincretismo religioso ele é sincretizado como São Jerônimo. Aliás, o dia de Xangô é comemorado na data de 30 de setembro.

A principal representação da entidade é o machado de dois gumes. Aqui, chamado de oxé. Além disso, a ferramenta representa justamente a justiça que Xangô defende: imparcial, que observa os dois lados antes de tomar uma decisão.

Portanto saiba abaixo como realizar com exatidão o Amalá de Xangô. Vale destacar que quando se realiza a oferenda, o fiel busca por justiça e, além disso, agradar o orixá.

Amalá de Xangô, para que serve, preparação e degustação

Quiabo na cumbuca.

Entenda para que serve, como deve ser realizada a preparação e, também, a degustação do Amalá. Aqui será abordada cada função de cada parte da oferenda. Assim, é possível realizá-la da forma correta. Confira!

Amalá, a principal comida ritual de Xangô

O amalá de Xangô é o principal ritual a ser oferecido para o santo. Contudo, não é feito apenas para essa entidade. Divindades, como Iansã, também recebem este tipo de oferenda. Todavia, voltando ao rito, o amalá é uma comida feita especialmente para o orixá.

A sua composição é bastante simples e tem poucos materiais. Aliás, a entrega da oferenda pode ser realizada em dois locais: em casa ou ao ar livre. Se for feita na própria residência, os melhores locais para a oferenda são quintal ou área de serviço. Já ao ar livre, as cachoeiras ou pedreiras são os locais ideais para realizar o ritual.

Para que serve o Amalá de Xangô

Como já se sabe, Xangô é o orixá que rege a justiça. Com o seu machado, oxé, a divindade observa a situação por todos os lados, antes de tomar uma decisão. O fiel que deseja executar a preparação do Amalá, busca por resolver questões de justiça, pedido de misericórdia, além de questões de saúde e entre outros.

Acima de tudo, também busca agradar ao orixá. Por isso, ao fazer a preparação do Amalá, é feita a prece para que Xangô sempre esteja ao lado na tomada de decisões. Assim como, também abençoar a vida de quem faz a oferenda.

A degustação do Amalá

A degustação do Amalá de Xangô deve ser feita com as mãos. Isso mesmo, não se deve usar talheres na hora de comer a oferenda. Além disso, em muitos terreiros a degustação é feita em pé. Na verdade, é uma hora de grande importância para quem consome o alimento.

O recomendado é que na hora de comer o Amalá de Xangô, quem consumir, faça de coração puro. E, também, tenham o desejo de sentimentos puros em seus corações. É uma parte importante para que o ritual seja realizado com sucesso.

Afinal, segundo a crença das religiões afro-brasileiras, o orixá estará presente desde o início da preparação até o seu consumo.

Como fazer o Amalá de Xangô

Mulher cortando quiabo.

Nesta seção, aprenda todo o passo a passo de como preparar o Amalá de Xangô. Além disso, conheça dicas para fazer este ritual com toda a dedicação necessária. Por fim, entenda como fazer a oferenda de diversas formas, utilizando dois ingredientes fundamentais: o quiabo e a rabada. Não perca!

Preparação do Amalá servido em Xirê

Primeiramente, deve-se definir o que é Xirê. Da origem do idioma Iorubá, a palavra significa cantiga do candomblé. É por meio destas canções que cada orixá é evocado no terreiro, principalmente em dias de festas.

Portanto, a preparação do Amalá de Xangô é diferente. Deve iniciar no dia anterior para a mostarda passar pelo processo de maceração. Em seguida, um filho de Xangô deve fazer o pirão e o molho, assim como continuar com todo o ritual do Amalá.

Vale lembrar que cada Xirê é ritualizado de forma diferenciada de acordo com a religião, mas as duas crenças têm o mesmo objetivo: evocar os Orixás.

Preparação com amor ao Orixá

O Amalá deve ser preparado com amor, afinal faz parte de um ritual extremamente importante. Deve ir além dos pedidos, mas sim é um rito de adoração ao Orixá. É momento de agradecer pelas bênçãos recebidas.

Por isso, é extremamente recomendado que um filho de Xangô, ao realizar a preparação do Amalá, faça com o coração puro. Afinal, o Orixá é o deus da justiça e saberá se todo o rito for feito com más intenções.

Ao finalizar o Amalá, é importante colocar os pedidos no fundo da gamela e, assim, colocar o alimento por cima. Por fim, deve-se colocar a oferenda em um local bem bonito.

Receita para o Amalá de Xangô com Quiabo

Agora, trataremos sobre a receita para preparar o Amalá de Xangô com Quiabo. Confira a lista de ingredientes.

1 kg de quiabo;
2 cebolas grandes;
100 gramas de camarão seco;
Mel;
Azeite de dendê.

Primeiramente, é preciso escrever os pedidos ou agradecimentos no papel branco. Após isso, é momento de fazer o amalá. Separe cerca de 8 quiabos para enfeitar o amalá.

Em resumo, as cebolas grandes devem ser cortadas em pedaços bastante pequenos. Então em seguida serão refogadas em azeite de dendê. Que deve cobrir o fundo da panela. Em seguida, ponha o camarão e o quiabo refogando-os até soltar bastante da baba do legume.

Receita para o Amalá de Xangô com Quiabo e Rabada

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Aqui, os mesmos passos da receita acima são seguidos. Apenas deve-se adicionar a rabada.

500 gramas de quiabo;
250 gramas de fubá branco;
1 cebola;
Rabada cortada em 12 pedaços;
1 vidro de óleo de dendê.

Assim como na receita mais tradicional, deve-se separar os quiabos para enfeite, mas neste caso serão 12. Os demais devem cortar em rodelas bem finas. Em seguida, dourar e refogar as cebolas, colocando a rabada logo depois. Deixe cozinhar bem.

Enquanto a carne cozinha, é momento de fazer a polenta. Portanto, em uma outra panela, coloque água fria e o fubá. Mexa os ingredientes até adquirir uma textura cremosa.

Amalá baiano, nigeriano e suas diferenças

Quiabo na cumbuca com uma faca ao lado.

Dependendo da origem, os amalás podem ter receitas diferentes. Neste tópico serão esclarecidas as diferenças do amalá baiano e nigeriano. Apesar de terem a mesma raiz, a cultura africana, é importante saber o modo de preparo de cada um dos tipos de oferenda. Confira!

O Amalá Baiano

É a receita mais utilizada aqui no Brasil. O principal ingrediente é o quiabo. Além disso, pode, ou não, conter carne bovina, como a rabada. Os outros itens fundamentais da receita são, por exemplo, pimenta, fubá.

Assim como a tradicional culinária baiana, o Amalá baiano pode levar pimenta. E aqui é utilizada uma grande quantidade para sentir na hora do consumo. Outro item que não pode faltar são os variados temperos.

Neste caso, a cebola é comumente encontrada nas receitas de Amalá conhecidas no território brasileiro. E por último, um item menos comum é a adição do acaçá branco. Inclusive, o amalá pode ser servido junto com pirão de inhame.

O Amalá Nigeriano

A receita nigeriana tem, ao menos, três versões do mesmo prato: Àmalà Isu, Àmalà Láfún e Àmalà Ogede. No primeiro, a base é a farinha de inhame. Já no segundo, é a farinha de mandioca, enquanto que no último, o ingrediente-base é a banana da terra.

Outro fator que se destaca é que o amalá não é utilizado em rituais. Na verdade, faz parte da culinária nigeriana no cotidiano. Além disso, sempre tem algum complemento com alguns tipos de sopas. No vocabulário da Nigéria, uma das variações é a ewedu.

Acima de tudo, algo que pode se destacar é que raramente o amalá nigeriano terá carne na lista de ingredientes.

A principal diferença entre os pratos

Portanto, a maior diferença entre os pratos é que o amalá da Nigéria é uma comida apreciada no dia a dia dos nativos do país. Além disso, é um prato que ganha variedade graças aos ingredientes-base, como o inhame.

Já o baiano é utilizado praticamente de forma exclusiva para rituais para Xangô, o Orixá da justiça. O ingrediente base também é diferente. Aqui é um legume: o quiabo. E claramente tem influências baianas, como a adição da pimenta.

Então, pode-se afirmar que a diferença maior é justamente o ingrediente-base. Mesmo tendo uma raiz igual, a africana, os amalás nigeriano e baiano são bem diferentes.

Amalás na Umbanda e os Amalás de cada orixá

Bonecos de diferentes orixás.

Assim como existem diferenças entre os amalás de diferentes regiões, existem distinções entre os amalás de diferentes orixás. Neste tópico, destaca-se os rituais realizados na Umbanda, religião exclusivamente brasileira. Inclusive a doutrina une elementos de várias religiões, entre eles, o catolicismo e o espiritismo kardecista. Confira!

O ritual Amalá

De acordo com a crença umbandista, o Amalá é um ritual em que o fiel utiliza alguns elementos para fazer pedidos ao Orixá, para uma causa específica. Aliás, geralmente são utilizados alimentos para fazer a oferenda.

Contudo, o ritual Amalá é bastante simples. Como já dito, a pessoa que executa o rito, faz na intenção de pedir para uma determinada causa. Todavia, vale destacar que também é momento de agradecimento. Um dos pontos do Amalá é que na hora de realizar a oferenda, é importante escolher um local ao ar livre. Ou seja, cachoeiras, pedreiras, praias. Enfim, o contato com a natureza é recomendado.

Amalá de Oxalá

Considerado como o Orixá da vida, Oxalá é o pai de todos no panteão africano. Inclusive, a entidade é conhecida por usar as vestes na roupa branca e rege as sextas-feiras. O Amalá de Oxalá é bastante simples. Para fazer o ritual é necessário utilizar os ingredientes a seguir. 14 velas brancas, água mineral, canjica branca, alguidar de louça branca e flores brancas.

Para a preparação, é necessário utilizar uma folha de uma planta como a palmeira. Nela, coloca-se a canjica branca dentro da louça de mesma cor. O melhor local para colocar a oferenda é ao ar livre. Portanto, uma colina é um ótimo lugar.

Amalá de Ogum

Ogum é o Orixá que rege o trabalho. Ele é mais conhecido pelo seu sincretismo religioso: é associado a São Jorge. Tanto que o dia é comemorado na mesma data: 23 de abril. Tem como símbolo a espada e o dia da semana é terça-feira.

O Amalá de Ogum é composto de frutas (a manga espada é um item recomendado), camarão, peixe e cerveja branca. São utilizadas 14 velas, podendo ser todas brancas e vermelhas. Ou sete vermelhas e sete brancas. Também deve conter 7 charutos.

Aliás, o descarrego deve ser feito em uma bela campina. Assim como o Amalá de Oxalá, a oferenda deve ser entregue em cima de uma folha de uma planta.

Amalá de Iemanjá

Conhecida como a Rainha do Mar, Iemanjá é a Orixá mais popular. Geralmente as oferendas para a entidade são feitas, principalmente, no dia de Ano Novo. Os fiéis costumam jogar nas águas das praias, palmas de diversas cores.

O Amalá, no entanto, é diferenciado. E também, mais simples. Deve-se ter 14 velas, sendo 7 brancas e 7 azuis. As rosas brancas são itens obrigatórios, mas caso não tenha, pode utilizar flor na mesma cor. Como comida, o manjar branco.

Outro item é utilizar o champanhe que deve ser derramado, cuidadosamente, no Amalá. Como já evidenciado, o local ideal de entrega, é justamente onde a entidade reside: na praia.

Amalá de Iansã

15px; line-height: 24px; margin: 0px 0px 10px;">No sincretismo religioso, Iansã é associada a Santa Bárbara. A Orixá é a deusa dos ventos, trovões, e também, esposa de Xangô. O dia que rege é quarta-feira e as suas cores são: rosa, marrom e vermelho.

O Amalá da entidade é formado pelos seguintes itens a seguir: 7 velas brancas e 7 amarelo-escuras, acarajé ou milho em espiga coberto com mel ou ainda canjica amarela e água mineral. Assim como os outros amalás, a oferenda é oferecida em uma folha de planta.

Outro item que não deve ser esquecido é o champanhe de pêssego. Além disso, a oferenda deve ser colocada em uma pedra próxima a um rio.

Amalá de Oxóssi

Conhecido como o Orixá das florestas e do conhecimento, Oxóssi também é conhecido como a entidade da caça no panteão afro-brasileiro. No sincretismo religioso ele é São Sebastião, portanto o dia que se comemora é 20 de janeiro.

O Amalá de Oxóssi é composto por: cerveja branca, 7 charutos, peixe com escama ou moranga assada com milho dentro e que deve ser coberto com mel. Além disso, deve ter 7 velas verdes e 7 velas brancas. Como a própria característica do Orixá, a oferenda deve ser entregue na entrada de uma mata.

Amalá de Oxum

Oxum é um dos Orixás mais populares. Deusa da beleza e do amor, o dia que rege é sábado e a sua cor é amarela. Ela também é dona dos rios e cachoeiras.

O seu Amalá carrega bastante da cor que é conhecida, portanto o amarelo. 7 velas da cor em um tom mais claro, flores amarelas, água mineral e canjica da mesma cor. Como já indica, o local de entrega é ao lado de uma cascata ou cachoeira.

Vale destacar que no sincretismo religioso, Oxum corresponde a Nossa Senhora da Conceição. Portanto, o dia no calendário é 8 de dezembro.

Amalá de Preto Velho

O seu dia é 13 de maio, dia da Abolição da Escravatura no Brasil. O Preto Velho é considerado uma das entidades mais poderosas na Umbanda. De acordo com a crença, estes espíritos são evoluídos e muitos deles representam escravos africanos que morreram de velhice.

A característica mais marcante do Preto Velho é a sabedoria. Geralmente as pessoas que os procuram, desejam conselhos sobre aspectos da vida. As entidades também recebem apelidos carinhosos como Vovô ou Vovó.

O amalá é de Preto Velho composto por 7 ou 14 velas brancas ou pretas, tutu de feijão, doces como cocada, rapadura. E a oferenda é entregue em uma pedreira ou pedra grande.

Amalá de Exú

Exú, certamente, é uma das entidades mais misteriosas e intrigantes. Na verdade, são mensageiros, e por isso, representam a comunicação. Ele é o elo entre o divino e o terreno. Tem como cores predominantes, o preto e o vermelho.

E nisso, a cor vermelha é predominante em seu Amalá. A oferenda é composta por 7 velas vermelhas e pretas, farofa de milho com pimenta, 7 charutos e a bebida é o marafo, um tipo de aguardente. O local de entrega, aqui, pode variar. Para Exus de cemitério e das almas, o local ideal é a encruzilhada ou portão do cemitério.

Amalá Pombo Gira e Dona Maria Padilha

A Pombo Gira e Dona Maria Padilha são consideradas como exus feminino. Ambas são espíritos que auxiliam no amor e relacionamentos. Destacam-se por ser mulheres que não obedecem às convenções sociais.

O Amalá da Pombo Gira é composto por: farofa, vinho branco ou rosé, cigarro com carteira aberta e alguns puxados para fora, velas vermelhas e rosas, aqui podem ser de qualquer cor. Já o da Dona Maria Padilha, é um pouco diferente.

Aliás, é composto por frutas como morangos (usam-se 21) e o número 7 se faz presente: é o número de maçãs e ameixas vermelhas. Neste Amalá também entram velas, mas na cor branca, 7 bombons, cigarros e flores.

Amalá de Criança

Também chamadas de Ibejadas, a Legião das Crianças na Umbanda é guiada por São Cosme e São Damião. O dia de comemorar é dia 27 de setembro. E como o nome já diz, eles regem as crianças e são entidades responsáveis pela inocência, ingenuidade.

Essa temática segue também em seu Amalá. As balas e pirulitos geralmente têm o formato de chupeta. Mas outros doces como jujubas, maria-mole também são aceitos. Como bebida, refrigerante de guaraná. São 7 velas que podem ser brancas, rosas ou azuis. O local ideal para a entrega da oferenda é um jardim bastante florido ou até mesmo um campo. O importante é que tenha flores.

Amalá de Boiadeiro

Guias espirituais que prezam pelo equilíbrio entre humanidade e meio ambiente. Estes são os Boiadeiros. Estas entidades apreciam a harmonia, e apesar da aparência bruta, são bastante calmos na fala e nas atitudes.

O Amalá de Boiadeiro contém 7 velas amarelas. Além disso, utiliza a gamela para guardar os alimentos: arroz integral, virado de feijão preto, arroz mineiro, batata assada, arroz tropeiro, rapadura, cocada. Como bebida, o marafo ou batida de coco.

Outros elementos são os cigarros ou cigarrilhas, as flores do campo. O local para entregar a oferenda é a escolha de uma bela campina.

Amalá de Cigano

A Linha dos Ciganos na Umbanda ainda é recente, cerca de 25 anos, mas têm grande destaque na religião. Assim como os Boiadeiros, são entidades que geralmente têm conselhos bons para quem deseja ouvir.

O Amalá é diferente para o cigano e cigana em alguns aspectos. Em ambos os casos utiliza-se de 3 a 7 velas de cera incolor. Frutas são recomendadas, principalmente se for maçã, pêssego e uva. Devem ser colocados dentro de uma gamela.

Arroz integral, batatas assadas pequenas e descascadas, coberto com canela e mel todo arranjado com flores. Para o cigano, vinho tinto e cigarro ou cigarrilha. Já para a cigana, vinho branco e apenas cigarros.

Amalá de Marinheiro

O Marinheiro é uma entidade que em vida, como o nome diz, trabalha no mar. Portanto, podem ser capitães, pesqueiros e outras profissões relacionadas à vida marítima. Assim como os Boiadeiros, também prezam pela harmonia. Geralmente trabalham na linha de Iemanjá e são conhecidos por ter um passe poderoso contra as energias negativas.

Como o nome indica, o Amalá deve ser oferecido na beira da praia. E a oferenda é composta por:
Peixe de água salgada, arroz branco, batata com mel, pedaços de coco e cigarro. Como bebida, utiliza-se o marafo. Já para as flores, recomenda-se utilizar o cravo.

Qualquer pessoa pode preparar um amalá de xangô?

Mulher cortando quiabo.

Sim, qualquer pessoa pode preparar um amalá de Xangô. Esta receita não é para pessoas específicas, apesar da necessidade de se ter consciência dos pedidos e principalmente de se fazer o passo a passo corretamente. Portanto, o mais indicado é realizar toda a preparação da oferenda com o auxílio de um pai de santo.

Ademais, por esta razão que muitas pessoas indicam que apenas aqueles iniciados no candomblé façam o Amalá de Xangô. Afinal, já sabem como fazer, os locais corretos para colocar a oferenda. E, acima de tudo, sabem fazer os pedidos corretos.

De qualquer maneira, sendo iniciado ou não, ao fazer o Amalá de Xangô é importante saber exatamente o que se pede. É necessário conhecer o Orixá e após ter o pedido realizado, é momento de agradecer pelas bênçãos recebidas.