Kwan Yin, a mãe misericordiosa
Quem imagina que somente os mestres homens trabalham intensamente pelo bem da humanidade engana-se redondamente. Há inúmeras mestras e bodhisatvas de compaixão que minimizam o sofrimento do ser humano e também combatem o mal dentro do próprio ser humano, e fora dele, na sociedade.
Diversas mestras da Fraternidade Branca, sob as ordens da Mãe do Mundo, trabalham intensa e secretamente para minimizar nosso sofrimento.
Elas lutam por nós, seus filhos amados, libertando-nos do jugo dos que escravizam sociedades e países inteiros, como ocorreu na ex-União Soviética, nas guerras fratricidas na África, nos Bálcãs etc.
E uma das mestras mais compassivas e ativas no Oriente é a bodhisatva chamada Kwan Yin, grande mestra da Fraternidade Branca e ativa guerreira da Luz no mundo astral. E digna representação da Mãe Divina em seu Raio Oriental.
A bodhisatva Kwan Yin tem grande poder, e sua energia astral está transformando a tirania comunista chinesa em algo mais humano, e com o tempo esse país se libertará do materialismo, e assim os movimentos esotéricos iniciáticos, como a gnose empreendida por Samael Aun Weor, entrarão vitoriosos na China.
Poucas pessoas no Brasil sabem, mas na China a veneração à Mãe Divina, na forma dessa bodhisatva, está crescendo avassaladoramente.
Há poucos anos, na região sulista de Hainan, importante centro turístico, foi erigida, em honra a essa deusa, uma estátua de incríveis 108 metros de altura, e está se transformando em grande centro de peregrinação de todo o Oriente budista.
Quem diria, um país oficialmente ateu e antirreligioso se transformando em centro de culto à Mãe Divina!!!
Os budistas chineses propagam – por enquanto discretamente, é claro – Kwan Yin como a capitã que dirige o “barco da salvação”, que leva todos os seus filhos que A amam para os Paraísos dos Budas, longe dos suplícios do Inferno (que na China é representado por uma vasta região extremamente gelada).
Geralmente, Ela é pintada empunhando em suas mãos armas mágicas capazes de destruir os demônios (o Ego, na visão gnóstica, que torna a vida do ser humano cheia de sofrimentos), e em outras vemos essa bodhisatva divina mostrando o yoni mudra, a posição que mostra a todos os Buscadores da Verdade qual é a verdadeira porta de salvação (o Arcano AZF).
Graças à venerável mestra Kwan Yin, a China está um pouco mais livre do materialismo… O mesmo fizeram as grandes mestras no Ocidente há pouco tempo, que lutaram intensamente para dissolver a magia negra no Vaticano e na China (essa “Grande Fraternidade Negra tem o nome, na China, de O Grande Dragão Negro).
Elas acabaram ou minimizaram os efeitos devastadores da Primeira e da Segunda Guerras Mundiais, do comunismo russo, da guerra genocida na ex-Iugoslávia, em Ruanda, no Egito e outros países árabes etc.
Portanto, quem imagina que somente os grandes Homens da Fraternidade Branca estão se sacrificando em prol da humanidade engana-se redondamente. As mestras guerreiras estão cada vez mais superatuantes.
Por que os Esforços pela Paz Mundial
Esotericamente, a Venerável Loja Branca precisa “limpar o caminho” para a passagem triunfante dos ensinamentos iniciáticos (especialmente gnósticos, profundamente revolucionários) em todos os rincões da Terra, e o está fazendo até nos dias de hoje.
Não é por acaso que a União Soviética foi dissolvida, inúmeros tiranos foram postos de lado, como na África, no Oriente Médio, Américas e Norte da África.
O próximo passo para o processo de libertação política será a China. E Kwan Yin, com toda certeza, lutará intensamente para que a paz e a liberdade na China se restabeleçam, pelo menos o suficiente para que a Gnose chegue aos chineses que tiverem anelos espirituais.
A Loja Branca luta incansavelmente para libertar países e regiões de toda sorte de escravidão, de tirania, que se espalhou ao longo da história, para que não haja uma única fronteira fechada aos ensinamentos iniciáticos, e, por isso, miríades de Mestras trabalham dia e noite, sob as ordens do Cristo Cósmico, para que a Luz seja levada a todos, antes do fim do Ciclo Planetário que se avizinha…
Alguém duvida disso?
Um Pouco Mais Sobre Kwan Yin
Sem dúvida nenhuma, Kwan Yin é a mais amada das deidades do mundo chinês. Sua figura transcendeu as categorias religiosas. Como expressão da Mãe Divina no Extremo Oriente, o atributo particular de Kwan Yin é sua misericórdia, que a faz ser acessível a todos, seja em complexos rituais de invocação ao Eterno Feminino de Deus, seja em singelas orações praticadas em casa.
Crê-se que resgatará a qualquer um que acuda a Ela em momentos de crise. Sua forma e atributos são um chamado ao coração dos que A veem para que despertem neles suas qualidades. Especial poder lhe é atribuído ante os perigos produzidos pela água, os demônios, o fogo ou as armas.
Compreende a natureza de nossos temores e as angústias e responde a essas situações com compaixão. Deusa Mãe, Ela ouve as orações saídas do coração daqueles que desejam ter descendência. Ela é toda amor e a pleníssima encarnação da graça e beleza.
Diz a tradição mítica que Kwan Yin nasceu com um rosário de cristal branco em sua mão direita e uma flor de lótus na esquerda, representando que Ela já nasceu pronta para amar e ajudar a humanidade. Ou seja, em vidas passadas esse Ser compassivo entrou no rol dos que se sacrificam pela Humanidade…
Em todo o Oriente (e cada vez mais aqui, no Ocidente) há altares dedicados a esta Mãe misericordiosa, assim como templos, grutas, grandes monumentos e estátuas.
A massiva imigração de orientais para a América e a Europa em busca de uma vida melhor contribuiu para a difusão da imagem de Kwan Yin, fazendo como que se vejam altares dedicados a Ela em diversos lugares, como no bairro da Liberdade, em São Paulo, e nos bosques ao norte da Califórnia.
Sua Luz arde incessantemente nos lábios de seus devotos, os quais buscam sua orientação, consolo e apoio em todas as áreas da vida, especialmente no trabalho de libertação psicológica…
Não é em vão que seu nome significa: “A que contempla o (suplicante) som do mundo”. Outra fórmula mântrica (para invocarmos a Mestre Kwan Yin) do nome é Kwan Shih Yin, e quer dizer: “Aquela que quer, observa e ouve o som do mundo”.
Na mitologia chinesa, Kwan Yin é uma Deusa de tipo Mãe-Protetora, a que pertence ao Raio das Matronas, ou Arquétipo de Hera. Quando o Budismo chegou à China, acreditou-se ser mais apropriado que a virtude da Compaixão Divina fosse representada com aspecto feminino.
Assim, o bodhisatva Avalokitesvara passou a ser identificado com um personagem antiquíssimo adorado muito antes do budismo e de outras religiões chinesas, a bodhisatva Kwan Yin. Ou seja, essa deusa é preexistente ao budismo e este o que fez foi “sincretizá-la” como uma entidade de eminente conteúdo budista.
Sua origem remontaria muitos séculos atrás, vinculando-se rapidamente não somente ao budismo, mas também ao taoísmo, ao xintoísmo e, recentemente, ao erroneamente chamado neopaganismo. Alguns vão mais além e veem suas origens na tradição da Deusa na Pérsia ou até a uma adaptação do Deus Mitra da religião zoroastriana.
O primeiro monge budista e tradutor que se referiu a Kwan Yin no gênero feminino foi Kumarajiva em sua tradução para o chinês do Sutra do Lótus no ano 406 de nossa era.
Das 33 (o número que se relaciona com ela) aparições da bodhisatva nessa tradução, 7 são em gênero feminino.
Sem embargo, até o século 10º, seguiu-se representando Kwan Yin em aspecto masculino (por isso sua ligação tanto com o Avalokitesvara tibetano quanto com o Mithra persa, duas representações do Cristo Cósmico e sua derivação misericordiosa, Kwan Yin).
Com a introdução do budismo tântrico na China no século 8º durante a dinastia Tang, a imagem da bodhisatva como uma formosa Deusa vestida de branco era predominante e crescente em popularidade.
No século 9º havia uma estátua da Deusa em cada monastério budista da China. Na linha budista chamada Terra Pura, Kwan Yin forma parte de uma tríade representada plasticamente nos templos e é tema habitual da arte búdica: no centro aparece o Buda da Luz Infinita, Amitaba (em chinês, A-mi-to Fo; e em japonês, Amida).
À direita está o bodhisatva da Força e do Poder, Mahasthamaprapta, e à sua esquerda vemos Kwan Yin, personificando a misericórdia sem fim.