sábado, 18 de junho de 2022

A CHAVE MENOR DE SALOMÃO Detalhando a arte cerimonial de comandar espíritos bons e maus

A CHAVE MENOR DE SALOMÃO

Detalhando a arte cerimonial de comandar espíritos bons e maus

Agradecimentos

Gostaria de agradecer aos curadores do Museu Britânico por me permitir estudar os manuscritos em primeira mão e por sua ajuda na cópia dos manuscritos em microfilme.

Introdução

O Lemegeton é um manual popular de magia ritual conhecido desde o século XVII ¹ mais ou menos da mesma forma que vou apresentá-lo. Grande parte dela foi extraída literalmente ou de outra forma integrada a partir de material encontrado em manuscritos anteriores, alguns dos quais datam do século XIV ou anteriores ² .

Heinrich Agrippa, em seu De incertitudine et vanitate scientiarum declamatio invectiva (1536) tem um capítulo sobre De goetia & necromantia , seguido por um capítulo De theurgia ; o último menciona "Eius itaque scholae sunt, ars almadel, ars notoria, ars paulina, ars reuelationum, & eiusmodi superstitionum plura" na tradução de JF de 1651: "Da sua" (ou seja, de Porfírio) "Escola, portanto, é a Arte Almadel, a arte do notário , a Arte Paulina, a arte das Revelações e muitas superstições semelhantes."

Da mesma forma Reginald Scot , em suas listas de textos mágicos ³ , menciona Ars Paulina , Ars Almadel e Ars Notoria no mesmo fôlego. Isso pode ter sugerido o esquema para a coleção atual.

Scot também inclui um texto intimamente relacionado com a Goetia ⁴ . Esta foi, de fato, uma de suas fontes primárias, como veremos.

1. A data de 1641 ocorre no texto, portanto a forma atual deve ser posterior.

2. A este período foi datado um importante texto da literatura salomônica, Liber Iuratus , ou O Livro Juramentado de Honório , que tem importantes conexões com nosso presente trabalho.

3. Discoverie of Witchcraft , 1584, Livro 16, cap. 31 e cap. 42 .

4. Op. cit. o capítulo 2 consiste em uma tradução de Pseudomonarchia Daemonum de J. Wier . Veja abaixo.

O nome Lemegeton parece ter sido sugerido e retirado de uma passagem em Ars Notoria (seção 20b):

Por isso é chamada A Arte do Notário, porque em certas breves notas, ela ensina e compreende o conhecimento de todas as artes: pois assim Salomão também diz em seu Tratado Lemegeton , ^* isto é, em seu Tratado de experimentos espirituais e secretos.

* Edição de JV p. 40: Lemogeton. Véronèse observa: "Tracté non identifié, peut-être fictif."

O título alternativo, "A Chave Menor de Salomão" de fato não ocorre nos manuscritos, que em vez disso lêem "A pequena chave de Salomão" (veja abaixo). AE Waite, em seu Livro de Magia Negra e de Pactos de 1898 , usa os termos "Chave maior" e "Chave Menor" para distinguir entre Clavicula Salomonis e Lemegeton , então ele pode ter sido o primeiro a cunho-lo.

Os manuscritos primários usados para esta edição incluem:

Harl. 6482		Contém um elaborado desenho do Vaso de Latão de P[eter] Smart, mostrando o "secretum Sygillum Solomonis" cobrindo a tampa.
Harl. 6483	Datado de 1712-3.	O título diz "Liber malorum Spirituum, seu Goetia". Fol. 2r tem o título "Lemegeton" com subtítulo "Secretum Secretorum". Este é um dos mais recentes ms., e contém inovações e muito material adicional ("Dr. Rudd"). Uma edição muito bonita foi publicada por Stephen Skinner e David Rankine como The Goetia of Dr. Rudd .
NWU 65	1713	Evanston, Illinois, Northwestern University, ms. 65: Lemegeton, ou, Clavicula Solomonis regis, ou, A pequena chave de Salomão, o rei . Finis, 1 de abril de 1713, Thos. Simpkins. Omite Ars Notoria . Após as partes 1-4 do Lemegeton , o ms. continua com Dr. Rudds 9 Hierarches of Angells: como trazer uma aparência visível deles em um copo Berill . Esta Sra. às vezes preserva as leituras corretas contra todos os outros mss., por exemplo (Focalor) " vira navios"; "Sabanack ou Salmack "; (Valac): "nas mãos dos Conjuradores."
Sloane Sra. 78 ou 663 (foss. 125r-126v)	17 d.C.	Intitulado Lemegeton, Clavicula Solomonis Regis; / ou, / A pequena Chave de Salomão, o Rei, que contém todos os nomes, Ordens e ^Ofícios de todos os espíritos, com os quais ele já conversou, com os selos ou caracteres pertencentes a cada espírito... Esta Sra. contém apenas a introdução e a primeira parte do Livro I — passando pela primeira parte da entrada sobre o décimo espírito — Buer.
Sloane Sra. 2731	18 de janeiro de 1687.	Intitulado Lemegeton, Clauicula Salomonis: -- Ou -- A Pequena Chave de Salomão. É importante porque foi compilado a partir de várias versões (incluindo aparentemente Sloane 3648). O principal protótipo usado por Sl. 2731 deve ter sido intimamente relacionado com Sl. 3825 (possivelmente um ancestral comum), mas em alguns casos foi mais preciso. (Por exemplo, "cidades" na descrição de Halphas de acordo com Weyer/Scot, contra "torres" em todos os outros mss.; "Sabnack" de acordo com Weyer/Scot, contra outros mss.; "Medidas" na descrição de Andrealphus de acordo com Scot, contra outros mss.) Este ms. omite todo o livro 5. Também foi mencionado especificamente por AE Waite em seu Livro de Magia Cerimonial ,
Sloane Sra. 3825	17 d.C.	Intitulado Lemegeton Clavicula Salomonis: Rex: A pequena chave de Salomão, o Rei. Este é um texto mais completo e internamente consistente. Também é interessante porque contém uma versão mais curta de The Notary Art, à qual foram adicionadas as partes restantes, conforme encontradas na tradução de Robert Turner de 1657. Não parece ter sido notado por Waite.
Sloane Sra. 3648	Por volta de 1655+	Intitulado Lemegeton: ou CLAVICVLA: SALOMONIS: REX: ou a Pequena Chave de Salomão, o Rei. Um dos manuscritos usados pelo compilador de Sloane 2731. A linguagem é um pouco mais modernizada que Sl. 3825, (por exemplo, "obedece" em vez de "obedeça" e "vê" em vez de "vê"). Quase sempre usa "the" em vez de ye ^visto no Sl. 3825, mas há exceções, como o espírito 48 (Haagenti); esta é uma evidência adicional de que a fonte do compilador ms. usou o formulário y ^e . Esta Sra. tem erros não encontrados no Sl. 3825, como "Gusion" em vez de "Gusoin"; "governando" em vez de "cavalgando"; "cobranças" em vez de "cadeias"; "encantos" em vez de " O texto é geralmente mais curto que Sl.3825; A inclusão de “chamado” na descrição de Bifrons/Bifrous em Sl. 3648 talvez indique que excluiu a maioria deles para eliminar palavreado desnecessário. Esta Sra. também foi mencionado por Waite, que disse simplesmente que era "outro manuscrito". Uma transcrição (sem a Notary Art) foi publicada por Kevin Wilby como Lemegetton — a Medieval Manual of Solomonic Magic , Dyfed, Wales, 1985.
Sloane 3805 ss. 111-114	1685.	Contém apenas uma parte do Livro 1, através da descrição do 13º espírito.
Bem-vindo MS 3203 .	Concluído em 1º de março de 1828.	Cópia de Henry Dawson Lea da cópia de Hockley. Intitulado: Cinco tratados sobre Magia . A Parte 4 contém o material Lemegeton e é intitulada: Dois Livros de Salomão, o Rei, chamados Goetia e Theurgia Goetia, com os Nomes, Ofícios, Círculos e Selos de 336 Espíritos . O índice o lista como Lemegeton Seu Clavicula Salomonis Regis / The Little Key of Solomon the King . "... transcrevi minha cópia do ms. de uma Ms. em 2 vols. (sobre a data de 1580-1700) escrita com muita precisão Eu terminei em 1º de março de 1828. "Em quatro partes" (ou seja, omite Ars Notoria). O texto começa com o título A Chave de Salomão que contém todos os nomes, ordens, ofícios de todos os espíritos... . Os espíritos aparecem em uma seqüência diferente, por exemplo, "Sinodai ou Asmoday" é listado após Beleth, seguido por Gaap, Furfur, Marchosias e Stolas. Alguns erros encontrados no Wellcome 3203, como Parmon em vez de Paimon e Focator em vez de Focalor, também aparecem em NLW ms. 11117B.
Bem-vindo MS 4665 .	cerca de 1835.	Cópia de Frederick Hockley. Frag. Contém apenas parte do Livro 1. Intitulado: Magia de profundis, seu Clavicula Solomonis regis Lib. 4. A Chave de Salomão, o Rei. Ou um sistema completo de ciência mágica profunda. Fred. Hockley scrip [sentar]. O texto começa com o título A Chave de Salomão / Que contém todas as Ordens de Nomes e ofícios de todos os espíritos... . "Em quatro partes" (ou seja, omite Ars Notoria).
NLW MS 11117B.	1814-1859.	O título lê simplesmente Goetia , e começa com "Bael um rei no Oriente que torna invisível ..." Livro de encantamentos de John Harries, etc. 1814-1859. Llyfrgell Genedlaethol Cymru – A Biblioteca Nacional do País de Gales. Contém trechos dos livros 1 e 2. Tem muitos erros em comum com o Wellcome 3203 (veja acima).

Outros manuscritos relacionados incluem:

Doce Sra. 116	Londres: Bodleian. Segunda metade de 17 d.C. Uma coleção que pode ser considerada um proto-Lemegeton. Inclui sigilos demoníacos, hexagrama, pentagrama, trechos de Heptameron e muitos outros textos mágicos.
Sloane MS. 3824	Longobardo. Uma coleção que pode ser considerada um proto-Lemegeton

Edições impressas usadas:

C: Mathers (1854-1918)/Crowley	Crowley, Aleister e SL Mathers. O Livro da Goetia ou, A Chave Menor de Salomão, o Rei: De Numerosos Manuscritos em Hebraico, Latim, Francês e Inglês . Foyers, Inverness: Society for the Propagation of Religious Truth, 1904. Há também uma edição publicada por Chicago: The Occult Pub. House, "1903", mas a data deve ser equivocada ou fictícia, pois a de 1904 é certamente a primeira edição supervisionada por Crowley. Esta edição inclui muitas grafias alternativas fantasiosas dos nomes dos espíritos, que não são apoiadas por nenhum manuscrito que eu saiba. A maioria das notas de rodapé também parece derivar da imaginação do editor e não de qualquer tradição manuscrita.
Mordomo	Butler, Elizabeth M. Magia Ritual . University Park, Pa: Pennsylvania State University Press, 1998, pp. 65 e segs. Citações extensas de um manuscrito em sua coleção pessoal, datado do final do século XVII ao início do século XVIII. Parece seguir o Sl. 3648 classe de manuscritos (por exemplo, "Camio" em vez de "Caim", e "voz" em vez de "ruído").
Espera	Waite, Arthur Eduardo. O Livro da Magia Cerimonial. Incluindo os Ritos e Mistérios da Teurgia Goética, Feitiçaria e Necromancia Infernal... [A Tradição Secreta na Goétia.] . Londres: Rider, 1911, pp. 196 e segs. Informado pelo texto de Weyer. Waite também introduz alguns erros (como "Solas" para "Stolas"), ou "correções" silenciosamente informadas (como soletrar o primeiro espírito "Baal" contra todas as fontes anteriores que dizem "Bael").
Xá	Xá, Idries. O Conhecimento Secreto da Magia . Nova Iorque, NY: Citadel Press, Inc., 1970, páginas 156-211, 299-308. (Publicado pela primeira vez em 1957.) Os espíritos são reorganizados em ordem alfabética. Alguns erros são introduzidos nesta edição, incluindo a omissão de dois espíritos. Pode-se estabelecer que Shah baseou seu texto da Goetia inteiramente no de Waite, uma vez que ele copia consistentemente todos os erros e inovações de Waite.

Fasciculus Rerum Geomanticarum (Plut 89 Sup 38) (datado de 1401-1410) tem uma grande coleção de sigilos demoníacos, mas eles parecem não estar relacionados.

Eu segui Sloane 3825 para esta edição, exceto para o Ars Notoria . Para este último, os manuscritos são claramente dependentes da tradução de Robert Turner; Portanto, usei sua edição de 1657 como fonte primária. Variantes de outros manuscritos são indicadas entre colchetes []. Também entre colchetes estão os números de fólio de Sl. 3825. Resisti à tentação de modernizar a linguagem.

As partes do Lemegeton são as seguintes:

Goécia

O primeiro livro, Goetia , corresponde de perto com o catálogo de demônios publicado por Johahn Weyer (ou Johann Wierus) como Pseudomonarchia daemonum em seu De Praestigiis Daemonum de 1563 . No texto de Weyer não há selos demoníacos, e os demônios são invocados por uma simples conjuração, não pelo elaborado ritual encontrado no Lemegeton . Reginald Scot incluiu uma tradução inglesa do texto de Weyer, que de fato parece ser o ancestral desta parte do Lemegeton. Isso pode ser estabelecido por causa dos erros e ortografia exclusivos introduzidos nessa tradução.

A diferença mais marcante entre o texto de Weyer e a Goetia é a ordem dos espíritos . Não vejo explicação para a diferença; talvez as páginas de um manuscrito ancestral tenham sido deslocadas e embaralhadas. Este realmente parece ser o caso do ms de Hockley. da Goetia (embora um manuscrito muito mais recente: Wellcome 4665), onde cada espírito é descrito em uma folha separada, e muitas páginas foram posteriormente deslocadas. A cópia que Henry Dawson Lea fez (Wellcome 3203) posteriormente os renumerou parcialmente, em vez de tentar restaurar a ordem original. A cópia de John Harries (NLW ms. 11117B) parece ter seguido a de Lea.

Veja também a comparação de nomes de espíritos goéticos .

Teurgia Goécia

Este texto tem paralelos próximos com o livro um da Steganographia de Trithemius . Embora os abundantes selos espirituais não sejam encontrados em Trithemius, aqueles poucos que podem ser encontrados correspondem exatamente. Por exemplo, esses quatro selos são encontrados em Steg . I. capítulo xi, tratando de Usiel e seus subordinados:

Compare-os com os seguintes selos encontrados no Lemegeton na seção que trata do décimo primeiro espírito, Usiel, e seus subordinados (Adan, Ansoel, Magni e Abariel):

Deve-se notar que as conjurações de Trithemius são na verdade seus exemplos de escrita oculta ('esteganografia'), e não correspondem às conjurações encontradas em Theugia Goetia . Steganographia foi escrito em 1500, mas não foi publicado até 1608. No entanto, foi amplamente divulgado em forma de manuscrito.

Ars Paulina

Os espíritos na Parte 1 deste livro coincidem exatamente com os encontrados na Steganographia de Trithemius, Livro 2 . De acordo com Thorndike ⁵ , a "arte paulina" supostamente foi descoberta pelo apóstolo Paulo depois que ele foi arrebatado ao terceiro céu e entregue por ele em Corinto. Robert Turner menciona um manuscrito do século XVI na Bibliothèque Nationale ⁶ . Embora este texto seja baseado em versões anteriores, a repetida menção ao ano de 1641 e às armas mostra uma redação tardia. A "mesa de prática" tem semelhanças com a "mesa sagrada" de Dee . No primeiro, os sete selos têm os caracteres dos sete planetas, que também ocorrem no Calendário Mágico (1614).

5. Magic and Experimental Science , capítulo xlix, 1923, pp. 279 e segs.

6. BnN 7170A . Veja Robert Turner, Elizabethan Magic , 1989. pp. 140-1.

	Saturno
	Júpiter
	Marte
	Sol
	Vênus
	Mercúrio
	Lua

As descrições dos selos para cada signo do Zodíaco são evidentemente extraídas de Paracelsus, The Second Treatise of Celestial Medicines , cf. Archidoxes of Magic traduzido por Robert Turner, 1656, pp. 136 ss.

Ars Almadel

Em 1508, Trithemius mencionou uma longa lista de livros sobre magia , incluindo o livro " Almadel atribuído ao rei Salomão" ⁷ Ars Almadel também é encontrado no manuscrito hebraico da Chave de Salomão , ed. Gollancz, Sepher Maphteah Shelomoh , 1914, fol 20b . Turner menciona um manuscrito do século XV em Florença. ⁸

7. Ver edição crítica das versões latinas, Véronèse, Julien. L'Almandal et l'Almadel latins au Moyen Âge: introdução e edições críticas . Firenze: SISMEL edizioni del Galluzzo, 2012 . Ver também IP Couliano, Eros and Magic in the Renaissance , Chicago, 1987, p. 167.

8. Ibidem. Florença II-iii-24.

Ars Notoria

O Ars Notoria é um Grimório Medieval do 'Ciclo Salomônico'. Muitos manuscritos latinos existem, os mais antigos são datados do século XIII e possivelmente anteriores. Como Liber Juratus (também do século XIII), o texto gira em torno de uma coleção ainda mais antiga de orações ou orações que são intercaladas com palavras mágicas. As orações em Ars Notoria e as do Liber Juratus estão intimamente relacionadas. Diz-se que as orações em ambas as obras têm propriedades místicas que podem transmitir comunhão com Deus e conhecimento instantâneo das artes e ciências divinas e humanas.

Manuscritos mais antigos da Ars Notoria contêm desenhos requintados, as "figuras" mencionadas no texto. ⁹ Sua omissão aumenta muito a confusão do texto.

9. Veja abaixo. Para outros exemplos das ilustrações, e uma excelente discussão da Ars Notoria , veja o artigo de Michael Camille em Claire Fanger, Conjuring Spirits, Texts and Traditions of Medieval Ritual Magic , Pennsylvania State University Press, 1998, pp. 110 ss.

Nem todos os manuscritos do Lemegeton incluem o Ars Notoria , seu conteúdo listando apenas quatro livros. Aqueles que o fazem dependem inteiramente da edição de 1657 de Robert Turner, que é evidentemente sua própria tradução do latim.

[Prefácio de Harl. 6483]

A sexta folha do Dr. Rudd

Liber malorum Spirituum
seu Goetia

Este Livro contém todos os nomes, ordens e ofícios de todos os espíritos com os quais Salomon conversou. Os selos e caracteres pertencentes a cada espírito e a maneira de evocá-los à aparência visível.

Alguns desses espíritos estão nas Tabelas de Enoque que expliquei, mas omitiu seus selos e caracteres, como podem ser conhecidos; mas neste livro eles são amplamente apresentados.

A definição de Magic ¹⁰

10. Citado (sem citação) de Michael Maier, Leis da Fraternidade da Rosie Crosse (Themis Aurea) , N. Brooke: London, 1656, pp. 90-92.

A magia é o mais alto conhecimento absoluto e divino da filosofia natural avançada em suas obras e operações maravilhosas por uma compreensão correta da virtude interior e oculta das coisas, de modo que os verdadeiros agentes aplicados aos pacientes apropriados, efeitos estranhos e admiráveis serão produzidos. ; por isso os magos são profundos e diligentes pesquisadores da natureza, eles por causa de sua habilidade sabem como antecipar um efeito que para o vulgo parecerá um milagre.

Orígenes diz que a arte mágica não contém nada que subsista, mas, embora devesse, isso não deve ser mau ou sujeito ao desprezo ou escárnio; e distingue a magia natural daquela que é diabólica.

Tyaneus apenas exercia a magia natural pela qual realizava coisas maravilhosas.

Philo Hebreus diz que a verdadeira magia pela qual chegamos às obras secretas da natureza está tão longe de ser desprezível que os maiores monarcas e reis a estudaram. Não, entre os persas, ninguém poderia reinar a menos que fosse hábil nesta grande arte.

Esta nobre ciência muitas vezes degenera, e do Natural torna-se Diabólico, da verdadeira filosofia volta-se para a Negromancia, que deve ser totalmente imputada a seus seguidores que, abusando ou não sendo capazes desse conhecimento elevado e místico, imediatamente ouvem as tentações de Satanás, e são enganados por ele no estudo da arte negra. Por isso é que a Magia jaz sob desgraça, e aqueles que a buscam são Feiticeiros vulgarmente estimados. E a fraternidade dos Rosacruzes achou que não cabia chamar-se magos, mas filósofos, eles são [+não] empíricos ignorantes, mas médicos eruditos e experientes cujos remédios não são apenas lícitos, mas divinos.

[Sloane 3825:]

[100r]

LEMEGETON CLAVICULA SALOMONIS: REX:

A pequena Chave de Salomão, o Rei, que contém todos os nomes, ordens e ofícios de todos os espíritos com os quais ele já conversou, com os selos ou caracteres pertencentes a cada espírito, e a maneira de evocá-los à aparição [visível]. , em 5 partes, denominados Livros viz - - - - -:

A primeira parte, é um Livro de espíritos malignos, chamado Goetia , mostrando como ele amarrou esses espíritos e os usou em várias coisas, pelo qual obteve grande fama.
A segunda parte é um Livro de espíritos [aéreos], em parte bons e em parte maus, que se chama ^TheurgiaGoetia sendo todos os espíritos do ar.
A terceira parte é [um livro] de espíritos que governam as horas planetárias, e ^{os espíritos pertencem}^a todos os graus dos signos e planetas nos signos, ^e é chamado Ars Paulina.
A quarta parte deste livro é chamada Ars Almadel Solomonis ^, contendo 20 espíritos chefes que governam as quatro altitudes ou os 360 graus do mundo e signos [zodíaco] etc.
Essas duas últimas ordens de espíritos são boas, e são chamadas a verdadeira Teurgia, e devem ser buscadas pela busca divina etc.
A quinta parte é um Livro de orações e orações que o sábio Salomão usou no altar do Templo que é chamado Artem Novam [sic. ( Ars Nova )] O que foi revelado a Salomão pelo santo anjo de Deus chamado Miguel, ^e ele também recebeu [sic] muitas breves Notas escritas pelo dedo de Deus que lhe foram ^entregues por você disse Angell, ^com Trovão aplaude, sem w ^c Notas Salomon nunca tinha obtido ao seu grande conhecimento, pois por elas em pouco tempo ele conhecia todas as artes e ciências boas e más que por estas Notas [este livro] é [também] chamado Ars Notoria .

Neste livro está contida toda a arte de Salomão, embora haja muitos outros livros que dizem ser dele, mas nenhum pode ser comparado a este, pois contém todos eles, embora [100v] sejam intitulados com vários outros nomes, como o Booke Helisoe ¹¹^que é o mesmo que este último [livro] é, que se chama Artem Novam & Ars Notaria ^& c ..

11. Ars Notoria refere-se a Helisoe. S2: “Helisol” é um erro. Mathers/Crowley também lê “Helisol”. Na edição crítica de JV, versão Glossed B, lê-se "liber Ydea Salomonis". Isso ele identifica como De quattuor annulis . Versão A mss. dê o nome de várias maneiras — Eniclyssoe, Eliosse (Vemeliose cor. marg. ), Gromeliosse, mirabilis, Yndeneliosse.

^{Esses livros foram encontrados pela primeira vez nas línguas caldeia e} hebraica em Hierusalem, por um rabino judeu, e por ele colocados na língua grega, e daí para a latina , como é dito etc.