quarta-feira, 29 de junho de 2022

Umbanda e a Torre de Babel - Parte IX - FINAL

 

Umbanda e a Torre de Babel - Parte IX - FINAL

Umbanda e a Torre de Babel - Parte IX - FINAL

CONTINUAÇÃO E FINALIZAÇÃO DA PARTE VIII
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Só para você ter uma idéia, já que não pretendo enveredar por este caminho que é looooongo, em nossa ESCALA MUSICAL temos sete notas básicas:

DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI (DÓ), (RÉ) ....

Esse primeiro DÓ tem a freqüência de 16,352 Hz

O RÉ corresponde a uma vibração (freqüência) de 18,3545 Hz

O último DÓ (entre parênteses) é o primeiro DÓ da oitava imediatamente superior e corresponde AO DOBRO da freqüência de nosso primeiro DÓ existindo, portanto, na freqüência de 32,704 Hz.

Se formos ver em que freqüência existe o segundo RÉ, veremos que é só multiplicar a freqüência do que aí está exposto por 2, o que dará 18,3545 x 2 = 36,709 Hz.

O que pretendo explicar pra você é que, mesmo o primeiro DÓ, não tendo a mesma freqüência do segundo DÓ (a deste é mais alta) AMBOS SE CORRESPONDEM, assim como as demais notas subseqüentes.

Para baixo dessa Escala que escolhi, acontece a mesma coisa, só que as freqüências das notas correspondentes, terão sempre a METADE da freqüência das aqui expostas e serão MAIS GRAVES, por causa disto.

Neste caso, o DÓ da oitava inferior terá uma freqüência de 16,352 / 2 = 8,176 Hz, acontecendo o mesmo com todas as outras notas correspondentes.

Em resumo, para podermos dar seqüência ao que nos interessa, entenda que há vários tipos de DÓ audíveis que se correspondem mas não existem na mesma freqüência e portanto uns são mais graves, outros mais agudos.

Em relação às cores essa correspondência também existe e nossa Escala de Cores padrão mais facilmente vista (também de sete cores) possui correspondentes, tanto em freqüências mais altas quanto mais baixas, dando origem, por exemplo, a partir de um AZUL PADRÃO, a um azul mais escuro, mais DENSO (no correspondente de mais baixa freqüência) e a um Azul mais claro, mais TÊNUE à nossa visão normal (no correspondente de freqüência mais alta).

Tanto SOM quanto COR são formas de energias perceptíveis a nós, mas como já expliquei antes, o que nossos sentidos conseguem perceber é uma parte ínfima do total das energias que nos circundam e em nós atuam.

Note que nosso olho só tem condições de perceber freqüências que vão de 4,3 x 1014 a 7 x 1014 Hz, faixa indicada pelo espectro como luz visível.

Nosso olho percebe a freqüência de 4,3 x 1014 Hz (sendo 1014 = dez elevado à décima quarta potencia ou 100.000.000.000.000), como a cor vermelha – a de freqüência visível mais baixa. Freqüências logo abaixo desta não são visíveis e são chamadas de raios infravermelhos , que têm algumas aplicações práticas, havendo ainda muitas outras não mais perceptíveis à visão, incluindo-se nessa gama, se você prestou atenção, as baixas freqüências dos sons que são audíveis mas não visíveis. .

A freqüência de 7x1014 Hz é vista pelo olho como cor violeta. Freqüências acima desta também não são visíveis e recebem o nome de raios ultravioleta, havendo ainda muitas outras não mais perceptíveis à visão ou à audição.

Em se tratando das energias que compõem nosso Eledá, a dos Espíritos, por já estarem livres da matéria, mesmo sendo correspondentes nunca serão exatamente iguais às nossas em freqüência.

Então, apenas para efeito visual e pra que fique mais fácil de se entender, observe a figura abaixo.

As três bolinhas que representam os focos de energia são AZUIS e, portanto, existe uma correspondência entre elas. No entanto, são três Azuis que nos parecem diferentes e são mesmo, já que estão diferenciados pelo padrão vibratório da energia que nos transmitem.

Considere agora que o Azul Denso esteja presente na Coroa de um Encarnado e os outros dois sejam seus correspondentes presentes em dois tipos de Desencarnados diferentes e que este seja o ponto de sintonia ou o canal de sintonia energética pelo qual ambas as entidades tentarão se comunicar com o Encarnado.

Por padrões de DENSIDADE (compactação) da energia que compõe cada um dos Azuis, entendemos que a ação da força de atuação do primeiro Desencarnado TENDE a ser muito mais efetiva do que a do segundo sobre o Encarnado em questão – quanto mais denso um corpo ou energia, maiores seus efeitos sobre a matéria – mesmo que ambos os Desencarnados tragam em si Energias compatíveis.

O que se conclui disto?

- Aquela velha afirmativa de que "QUANTO MAIS DENSO O ESPÍRITO (o que equivale a dizer que quanto mais materializado ou mais terra a terra), MAIS FÁCIL É SEU ACESSO À MATÉRIA".

E o que mais se pode concluir?

- Que se esse canal energético que o médium disponibiliza estiver aberto para todos os seus possíveis correspondentes no Mundo Astral e também estiver desguarnecido, a tendência natural é a de que dele se "apossem" Energias e Desencarnados correspondentessó que os mais densos, mais Terra a Terra, mais materializados e, por decorrência lógica, os MENOS EVOLUÍDOS espiritual e energeticamente, aqueles que mais se avizinham, em densidade de seus Corpos Espirituais, à densidade do Plano Físico.

Essa situação é a que define e explica muito bem o porquê dos Espíritos na CONDIÇÃO VIBRATÓRIA DE EXUS e participando ou não dessas falanges por isto (existem outros que se encontram soltos por aí, não participantes de quaisquer falanges), tenderem a atuar na matéria e no psiquismo humano com muito mais facilidade do que qualquer Iluminado Espiritual. A resposta está na densidade das energias que compõem seus Corpos Astrais. Por isto mesmo , se um indivíduo tiver como companheiros, um Exu que traga a Energia de Ogum e um Iluminado que traga a mesma Energia, o Exu, por ser mais denso, terá muito mais facilidade de acessar a matéria e o psiquismo deste indivíduo ... a não ser que este mesmo indivíduo se esforce muito para sintonizar o melhor possível, o seu canal energético com o do Iluminado .

E explica também, "por tabela", o porquê de ser muito mais difícil entrarmos em real contato com os Verdadeiros Iluminados da Espiritualidade, a partir do momento em que seus padrões energéticos, são muito mais altos do que os nossos, atuando por isto e quando podem, muito mais sutilmente sobre nossa matéria e psiquismo.

E explica também, o porquê de ser muito mais fácil para Exu ou outra qualquer entidade de mesmos padrões vibratórios, tirarem a consciência de um médium, do que para Entidades de maior Padrão Evolutivo.

É óbvio que levamos em consideração aqui, para efeito de não complicar muito, apenas UM dos tipos de energias como exemplo, representada pela cor (energia) Azul, em detrimento de todas as outras que possam compor as sete principais (que formam o ELEDÁ) e que também podem ser diretamente influenciadas "de fora para dentro" e outras tantas mais que formam todo o COMPLEXO ENERGÉTICO constituinte do Espírito e seus diversos CORPOS, incluindo-se entre eles o próprio corpo físico.

Que fique óbvio também que todas essas energias não se apresentam, numa vidência por exemplo, na forma de focos ou bolinhas na estrutura total do Espírito, e sim misturadas entre outras, aparecendo como realces de tons, talvez pelo fato de existirem nessas estruturas com mais intensidade.

Para não alongarmos ainda mais este tema, observemos que nesta visão, Orixá Cósmico, Energia de Raiz, Vibração Original ou outro qualquer termo que se queira inventar, é, na verdade ENERGIA IMPESSOAL, sem qualquer forma física semelhante à humana e, portanto, impossível de incorporar, de "baixar", de bater papinho com quem quer que seja e muito menos "SER FEITO" na cabeça de alguém.

Observemos também que, diferentemente do conceito de Orixás = forças ou elementos da Natureza, ou mesmo Elementais Naturais, o conceito de Orixás Cósmicos é extensível para todo o Universo e não só para o Planeta Terra, a partir do momento em que se crê que a ENERGIA MÃE/PAI (DEUS) que os gera, atua não só em nosso planetinha e que, por isto, embora essas Energias Orixás atuem também na Natureza deste planeta e nos incidentes que aqui ocorrem, são muito mais abrangentes do que só isto.

Também por estes conceitos, poderemos entender a estreita ligação que dizem haver entre nós, os seres humanos encarnados, e todo o Universo à nossa volta, desde que entendamos que essas Energias Orixás que estão presentes na formação de nossos corpos espirituais e físicos, têm correspondências nas mesmas que estão presentes na formação de todo o Universo.

Não ficou mais fácil de entender a relação energética entre o micro e o macro-cosmo?


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Outras situações que implicam na compreensão de Orixás Cósmicos, sons, luzes e mediunidade serão mais explicadas no IV Volume de Umbanda Sem Medo a ser publicado aqui na NET, futuramente.