Ogum Megê é o chefe da Quarta Falange da Sexta Linha (Ogum) dentro da Umbanda tradicional. Ele trabalha bem próximo a Yansã e faz a ronda da parte externa da Calunga Pequena.
OGUM MEGÊ
Ogum Megê é o chefe da Quarta Falange da Sexta Linha (Ogum) dentro da Umbanda tradicional. Ele trabalha bem próximo a Yansã e faz a ronda da parte externa da Calunga Pequena.
Diziam nossos avós na Umbanda tradicional, que a falange de Ogum Megê está aliada ao Povo Megê, uma corrente espiritual composta por aguerridos combatentes negros africanos.
Com o tempo, como já mencionamos, a magia dos povos na Umbanda foi se perdendo. O Povo Megê é um dos menos conhecidos hoje em dia.
Este Ogum é o Guardião dos Cemitérios e o mais valente aliado nas lutas e demandas.
Suas cores são o branco e o vermelho e ele recebe oferendas na calçada ao redor da Calunga Pequena.
Esse caminho de Ogum de Umbanda é muito invocado para resolver casos de feitiçaria e outros trabalhos mais pesados, principalmente os que envolvem a Calunga Pequena, ou cemitério.
Esse Orixá anda geralmente nas encruzilhadas e estradas que dão aceso ao campo santo, e sua força se une com a de Omulú, o grande guardião das almas e de sua morada. Grande guerreiro, sempre está atento para o que se passa dentro dos cemitérios, sendo importante que; antes de fazermos qualquer obrigação neste local, levemos presente para ele.
Ogum Megê, assim como os demais Oguns, é um protetor fiel, e sempre que por ele chamamos, encontramos pronto atendimento às nossas súplicas.
Com seu cavalo, este Ogum ronda os cemitérios sempre e nada podemos fazer sem sua devida autorização. Era comum os umbandistas mais antigos, levarem para ele, cerveja, velas, ou outro tipo de oferenda para que ele autorizasse aos exús daquele lugar, que viessem atender a um chamado sempre que deles precisassem.
Usa as cores vermelha e branca, assim como a grade maioria dos Oguns de Umbanda, fuma cigarro ou charuto e quando incorporado, bebe de forma moderada a cerveja branca.
Ao invocarmos algum exú de cemitério para nos ajudar em alguma situação, o Sr. Ogum Megê, vem imediatamente até as proximidades do portão e pergunta a que lugar vai aquele exú, e se ele não foi devidamente homenageado, pode impedir que aquele exú venha trabalhar, e essa é a causa de alguns trabalhos de cemitério não renderem resultados satisfatórios.
Dentro da quimbanda, assim como os demais Oguns, Megê se encarrega de supervisionar os trabalhos que são realizados e se por ventura algo de muito errado for feito, ele imediatamente comunicará às esferas superiores e se dará assim, o início da cobrança daquele ato, primeiramente para o exú e posteriormente para a pessoa que solicitou o trabalho.
Recebe velas brancas, vermelhas e brancas e sempre ao redor dos cemitérios, também costuma receber cerveja branca e algumas pessoas costumam colocar farofa para o mesmo.
Ooogunhê