terça-feira, 10 de maio de 2022

A libélula tem a medicina das ilusões. Ela nos pergunta sobre as ilusões que criamos e às quais nos agarramos como se fossem verdades irrevogáveis.

 A libélula tem a medicina das ilusões. Ela nos pergunta sobre as ilusões que criamos e às quais nos agarramos como se fossem verdades irrevogáveis.


Pode ser um close-up de naturezaA libélula tem a medicina das ilusões. Ela nos pergunta sobre as ilusões que criamos e às quais nos agarramos como se fossem verdades irrevogáveis.

E se aquilo que você acredita ter acontecido em dada situação tiver uma outra verdade E se as crenças que você tem sobre suas limitações forem ilusórias E se as pessoas e o emprego que você pensava serem os melhores ou piores não o fossem E se seus medos fossem apenas um disfarce dos seus desejos 

Geralmente, agarramo-nos a certas ideias, versões e crenças por medo, por querer controlar o que acontece, entender tudo, justificarmo-nos, explicar os fatos. Às vezes, nosso olhar está viciado, condicionado a enxergar sempre as situações e pessoas por determinado prisma. A ilusão, ainda quando nos causa dor, é também uma forma de proteção. Ela torna o mundo seguro, pois acreditamos sempre saber o que está acontecendo. E evitamos surpresas com o outro e com o que conhecemos de nós. Sempre acontece assim. As pessoas sempre agem assim comigo. Eu sempre faço isso. Será mesmo Ou será que nós estamos enxergando ou até inconscientemente provocando a realidade sempre da mesma maneira

Muitas vezes, a insegurança em relação à vida, o desejo de ser amado ou o medo de ser rejeitado inspiram as crenças ilusórias e visões limitantes. A ilusão nos aprisiona numa mesma verdade sobre nós, o mundo e os outros, que nos protege de olhar e enfrentar com amor nossas inseguranças e fragilidades. A grande ilusão, porém, é acreditar que haja fatos e limites que não possam ser contornados com criatividade ou imagens de pessoas que não possam ser dissolvidas por outros olhares. 

A medicina da libélula está em reconhecer onde nos iludimos, onde criamos leituras da realidade através de lentes próprias, que no impedem de um olhar mais amplo. A que histórias e versões nos agarramos - nos pergunta a libélula. A magia de romper a ilusão resulta em liberdade e leveza, porque é uma abertura para experimentar a vida sem tantos medos, com a curiosidade infantil de quem está conhecendo o mundo e tudo é uma descoberta.

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