Qualquer umbandista que se preze, já deve ter ouvido em vários pontos de Ogum a palavra ''Humaitá'' e em pontos de Oxóssi/Caboclos, a palavra ''Juremá''.
Qualquer umbandista que se preze, já deve ter ouvido em vários pontos de Ogum a palavra ''Humaitá'' e em pontos de Oxóssi/Caboclos, a palavra ''Juremá''.Vamos explicar um pouquinho sobre cada uma delas...
Partindo do princípio, Humaitá e Juremá são colônias, moradas que existem no plano espiritual.
HUMAITÁ
É na verdade uma palavra de origem indígena, porém dentro da umbanda, consideramos como a morada de Ogum, mas vale ressaltar que o Humaitá não é uma morada única e exclusiva de Ogum, nele estão agregados todos os espíritos que estão no combate de demandas.
É um lugar sagrado e antigamente este lugar tinha sido de muita dor, era onde se provava a fé do povo que ali habitava, esse significado indígena se deu pela presença massiva de descendentes de índios guaranis na região.
Após as guerras que ocorreram no Humaitá, este lugar passou a ser visto como símbolo de vitória, onde se venciam demandas e batalhas, tudo sob a proteção de Ogum.
Pela mitologia Tupi, era no Humaitá que se consagrava o deus da Guerra, protetor dos guerreiros, deus este que tinha uma ligação muito grande com Ogum, por isso hoje, HUMAITÁ, é conhecido dentro da Umbanda como a morada de Ogum.
JUREMÁ
Também chamada de Cidade da Jurema ou Aldeia do Juremá, é um lugar composto por cidades, aldeias ou reinados onde moram entidades de luz, tais como caboclos, caboclas, capangueiros e todas aquelas entidades que lutam pelo conhecimento.
É importante ressaltar que não devemos confundir Juremá com Jurema, nome provindo da Cabocla Jurema, pois a falange da Cabocla representa uma unidade dentro do centro de forças da cidade da Jurema, na qual é responsável pelo controle de diversos setores da vida dentro da natureza.
Citamos o nome Jurema nos pontos, porque ele está ligado aos poderes espirituais, principalmente ao poder da mãe natureza.
