segunda-feira, 28 de março de 2022

A vida de Santa Rita de Cássia além de ter sindo uma vida de sofrimento e Amor, teve também suas faculdades mediúnicas uma delas a de vidência.

 

 A vida de Santa Rita de Cássia além de ter sindo uma vida de sofrimento e Amor, teve também suas faculdades mediúnicas uma delas a de vidência.


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SANTA RITA DE CÁSSIA

Nascida em Margherita Lotti (Roccaporena, 1381 - Cássia, 22 de Maio de 1457), foi uma freira agostiniana da diocese de Espoleto, Itália. Foi beatificada em 1627 e canonizada em 1900 pela igreja católica.
Foi uma mulher de muita fé e que salvou da peste o cunhado apenas pela oração. Seu marido foi assassinado e seus filhos desejaram vingar-se de sua morte, mas Rita disse que preferiria ver morrer seus filhos a ver "o derramar de mais sangue". Santa Rita de Cássia, filha de Antônio Lotti e Amata Lotti nasceu em Roccaporena em 1381. Desde criança, a santa demonstrava seu desejo de viver uma vida em Cristo, acreditava no Amor pela Sagrada Família e, por isso almejava constituir uma família. Seu pai, um juiz de paz, arrumou um casamento entre classes para a filha. No entanto, a moça acreditava que deveria casa por amor.
Conheceu nos mercados um homem, que salvou uma criança. Dias mais tarde encontrou na casa de sua amiga Mancini, e o reconheceu: era Paulo. Paulo também se apaixonou por ela, contudo era filho de Ferdinando Mancini - um dos cavaleiros mais rico e poderoso da região, que gostaria que seus filhos fizessem casamento que favorecessem os negócios da família. Ela pediu a intercessão de Jesus, que seu amor fosse possível. Esse é o primeiro milagre: Santa Rita e Paulo casaram-se, mesmo vindo de classe distintas. Do casamento entre Rita e Paulo nasceram dois filhos gêmeos: Giangiacomo Antônio e Paulo Maria.
Teve uma vida conjugal difícil, devido aos hábitos da nova família e ao caráter violento do marido. Com seu empenho e orações, conseguiu convertê-lo. Viveram anos como camponeses. Após a morte do marido, vítima de assassinato, por traição do chefe do feudo. O pai de Paulo, Ferdinando Mancini, o sogro de de santa Rita levou os garotos, para lhes ensinar a batalha, a fim de, posteriormente, vingarem a morte do pai. Na hora da batalha, foram pego em emboscadas. Com o objetivo de protegê-los, a santa os enviou a um convento distantes. Contudo, as freiras abrigavam leprosos, que transmitiram sua doença aos filhos da Santa, os quais não sobreviveram.
Viúva e sem filhos, manifesta a vontade de ingressar no mosteiro das irmãs agostinianas, que só aceitavam jovens solteiras. Ficou muito tempo refugiada na casa dos sogros. Ainda assim, começou a cuidar de doentes de lepra e curar enfermos.
Então numa noite, Santa Rita dormia, quando ouviu uma voz chamando:

Rita, Rita, Rita.

Ela abriu a porta e estava ali, Santo Agostinho, São Nicolau, São João Batista. Eles pediram que ela os seguisse e depois de andarem pelas ruas, os santos desapareceram e Rita sentiu suave empurrão. Ela caia em êxtase e, quando voltou a si, estava dentro do mosteiro, estando este com as portas trancadas. Então as freiras não lhe puderam negar a entrada. Rita viveu ali por quarenta anos.
Cinco meses antes da morte de Rita, um dia de inverno com a temperatura frígida e um manto de neve cobria tudo, um parente lhe foi visitar e antes de ir embora perguntou à Santa se ela desejava alguma coisa, Rita respondeu que teria desejado uma rosa de sua horta. Quando voltou a Roccaporena a parente foi a horta e grande foi a sua surpresa quando viu uma rosa, a colheu e a levou a Rita.
Assim Santa Rita foi denominada a Santa da "Rosa" e dos impossíveis. Santa Rita antes de fechar os olhos para sempre, teve a visão de Jesus e da Virgem Maria que a convidavam no Paraíso. Uma freira viu sua alma subir ao céu acompanhada de anjos e conteporaneamente os sinos da igreja começaram a tocar sozinhos, enquanto um perfume suavíssimo se espalhou por todo o Mosteiro e do seu quarto viram uma luz luminosa como se fosse entrado o Sol. Era dia 22 de Maio de 1457.