quarta-feira, 16 de março de 2022

IMENSA LEGIÃO DE ESPÍRITOS MUITAS VEZES ESTÃO PRESENTES AO SEU PRÓPRIO ENTERRO, ESCUTAM TUDO QUE FALAM DELES.

 

 IMENSA LEGIÃO DE ESPÍRITOS MUITAS VEZES ESTÃO PRESENTES AO SEU PRÓPRIO ENTERRO, ESCUTAM TUDO QUE FALAM DELES.


Pode ser uma imagem de em pé, ao ar livre e texto que diz "VISITAR O TÚMULO ÉA EXTERIORIZAÇÃO DA LEM- BRANÇA QUE SE TEM DO ESPÍRITO E MANIFESTAR A SAUDADE, O RESPEITO E CARINHO AO ENTE QUERI- DO. MAS É POSSÍVEL UM ESPÍRITO ASSISTIR AO ENTERRO DO SEU CORPO FÍSICO?"A história nos mostra que desde quando desenvolvemos os primórdios de nossa consciência, ainda como primitivos homens em cavernas, passamos a temer, respeitar e honrar os nossos mortos. Muitos eram os costumes em diferentes povos: alguns colocavam roupas, armas, comida, flores, dinheiro... na tentativa de facilitar a vida do Desencarnante no Mundo Espiritual. O hábito de enterrar os mortos veio como uma política de saúde e higiene, após o homem declinar de seus hábitos nomandes e fixar-se em vilas e cidades.

Allan Kardec, perfeitamente ciente da importância que damos aos que partem desta vida carnal, perguntou aos espíritos, nas questões 320 a 329 de O Livro dos Espíritos, sobre este processo e como é verificado do âmbito espiritual.

Através da leitura deste texto iremos perceber que os espíritos muitas vezes estão presentes ao seu enterro e que outras tantas aguardam ansiosamente o dia de finados para que as lembranças de seus parentes voltem a eles; e que, muito embora não seja necessário, frequentemente nesta data visitam o cemitério a espera de seus parentes queridos, para revê-los e sentí-los próximos a sí.

Vemos também que, embora a visita ao túmulo, possa agradar aos espíritos, o mais importante que podemos fazer é lembrar de nossos "mortos" diariamente em nossas orações e pensamentos. Assim não teremos que esperar um ano para "lembrar" daqueles que amamos.

É importante salientar que, apenas para os espíritos ainda mais apegados à matéria, será importante a pompa e os detalhes materiais de seus funeral, túmulo e paramentos; para aqueles que sejam mais desapegados da matéria o que realmente importa será os sentimentos que os que ficam na carne enviem par ele, sob a forma de lembranças sadias e orações de amor e paz.

Outro ponto interessante é o hábito que muitos temos de acender velas em memória de nossos espíritos queridos; a chama, ou o calor, destas velas nada vale para o espírito, que não se beneficia da vela em sí, mas do calor espiritual que vem da lembrança e do amor gerado quando se faz uma oração junto àquela vela. A vela simplesmente nada auxilia o que já desencarnou; nossas lembranças e amor é que tem este poder.

A Doutrina Espírita nos esclarece, através dos próprios espíritos, quea vida não termina no túmulo e que, no mais das vezes, estes que julgamos afastados de nós se encontram mais próximos que imaginamos.

Assim devemos ter a compreensão que não somente no dia de finados eles precisam de nosso apoio, lembranças e orações; espíritos há que se encontram em muita solidão e tristeza porque não tem a lembrança de seus entes queridos. Façamos regularmente orações pelos que se foram antes de nós para a pátria espiritual, como forma de mantê-los vivos em nossos corações e fazer carinho àqueles que não vemos mais.

Os hábitos e crenças das diversas religiões no globo devem ser respeitados e aceitos como válidos para todos que professam àquela crença; Nós, os espíritas, embora respeitemos e aceitemos as crenças de esquecimento ou práticas exteriores, tão comuns neste dia, compreendemos que o verdadeiro respeito e a verdadeira lembrança são as que residem e nossas mentes e corações.