segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

O QUE É E COMO AGE UM “ENCOSTO”?

 

 O QUE É E COMO AGE UM “ENCOSTO”?


Pode ser uma imagem de texto que diz "0 QUE É E COMO AGE UM "ENCOSTO"?"A maioria dos espíritos desencarnados, devido a lhes faltar o corpo físico, vivem atormentados pelos desejos inferiores da matéria, os quais não podem ser saciados no mundo astral. Então procuram satisfazer-se em seus vícios e desregramentos, apoderando-se de criaturas encarnadas ignorantes das Leis Espirituais, a fim de transformarem-nas em verdadeiras escoras para os "encostos” no Além, similarmente ao cipó que rouba a seiva da arvore. Assim conseguem o meio de se fartar nos seus desejos mórbidos e desregrados. Através de processos e ciladas psicológicas, eles esgotam a vitalidade dos infelizes viventes que imprudentemente lhes caem sob o jugo vampirizador.
São almas tenazes em seus objetivos torpes, que se debruçam incessantemente sobre o mundo da carne à procura de vítimas passivas e desleixadas, nas quais se apoiam para realizar os seus intentos malfazejos e usufruírem a volúpia das paixões pervertidas. A energia do mundo astral é vigoroso multiplicador da frequência vibratória do perispírito liberto da carne; por isso, enquanto as almas elevadas centuplicam suas emoções dignas, os espíritos inferiores sentem os seus desejos torpes ainda mais superexcitados pois, devido à lei vibratória de que os "semelhantes atraem os semelhantes", suas paixões também recrudescem centuplicadas em contato com as energias sensuais desequilibradas dos encarnados.
Impotentes para usufruírem as sensações que lhes eram os únicos prazeres na carne, os espíritos desregrados sem corpos físicos vêem-se obrigados a sintonizar o seu perispírito com o perispírito dos encarnados que vibram docilmente às suas sugestões e desejos viciosos, em mesma faixa mental condicionada hipnotizada aos gozos carnais. Através dessa simbiose subversiva, conseguem captar as sensações e prazeres pervertidos dos encarnados, e então os corpos carnais dos “vivos” se transformam em catalizadores dos “mortos”, demonstrando que entre a vida e a morte permanece a imortalidade do espírito, mesmo em condições degradantes, pois a semeadura é livre e a colheita é obrigatória.

Ramatís