segunda-feira, 6 de junho de 2022

VEULIAH é o terceiro da 6º ordem de anjos denominado como Coro das Virtudes, situa-se na morada filosofal de número 43, rege o sendeiro 20, que une Tiphereth a Hesed em sua trajetória de retorno pelas árvore e zodíaco.

 VEULIAH é o terceiro da 6º ordem de anjos denominado como Coro das Virtudes, situa-se na morada filosofal de número 43, rege o sendeiro 20, que une Tiphereth a Hesed em sua trajetória de retorno pelas árvore e zodíaco.


1.1            Elementos constitutivos ou relacionados

Coro6 – Virtudes 
Príncipe:Michael.
Mundo do coro:2 – Briah, Mundo das Criações, Astral, mundo dos desejos – elemento Agua.
Signo:Escorpião.
Elemento zodiacal:Agua.
Relação/elementos:Ar da Agua atuando sobre o Fogo da Agua.
Relação/mundos:“Vô” do Mundo de Briah sobre o “Yod” do Mundo de Briah.
Velas: Amarela em cima e duas azuis em baixo.
Incenso:[Cravo, mirra, almíscar, estoraque, âmbar, louro, aloe vera] e [Noz-moscada, cravo da índia, café].
Letras:Vô – Vô – Lamed – Yod – Heh
Gemátria:6+6+30+10+5 = 57 = 5+7 = 12 = 1+2 = 4
Arco: 211º a 215º graus da esfera zodiacal.
Invocação por domicílio:de 0 a 5° de Libra ou 24 a 28 de outubro.
Invocação por rotação:de 12 a 13 de Touro: “Yod” ou 3 de Maio;

de 24 a 25 de Câncer: “He” ou 17 de Julho;

de 5 a 6 de Libra: “Vô” ou 30 de Setembro;

de 18 a 19 de Sagitário: 2º “He” ou 11 de Dezembro;

de 0 a 1 de Peixes ou 19 de Fevereiro: quintessência.

Invocação pelo ciclo diário:  14:00:00 às 14:20:00 a partir da saída do Sol.
Invocação por conjunção: Quando o Sol se encontra em um dos graus de Júpiter, ou seja, entre 3º a 4º, de 13º a 14º e de 23º a 24º de qualquer signo.
Atributo:Rei dominador.
Nome da essência:PROSPERIDADE.
Nome da Força:Portadora da Vontade executória de Paz.
Forças em ação:A força de Tiphereth que manifesta seus fluxos mediante as pulsações de Hesed.
Sendero:20, que une Tiphereth a Hesed em sua trajetória de retorno pelas árvore e zodíaco.

1.2               Palavras chaves:

PROSPERIDADE, paraíso, RITMO NATURAL, Dharmas, PAZ, criar impérios, criação, ADMINISTRAÇÃO, expansão, evolução, INDEPENDÊNCIA, legítimo dono, destruição dos inimigos

(-) DISCÓRDIA, destruição de uma empresa, ESCRAVIDÃO, dependência, revolução, PARAISO ARTIFICIAL, drogas, festas, etc.

1.3                Movimentação Sefirótica: Seis na quarta posição.

Expressa uma grande capacidade de aceitação, de tolerância, de se trabalhar em diversas atividades, desejos de viver, esperanças, êxito social e político que será direcionado para todos.

As dissonâncias desta força referem-se aqueles que não veem limites a sua expansão, que desejam dominar a tudo e a todos. Que cobiçam para si todos os títulos, honrarias, funções. Refere-se a algo como o senhor feudal que domina todos os meios de produção sem dar oportunidade para que outros respirem, cresçam e sobrevivam. Temos aqui a figura do egocêntrico que acredita que ninguém faz tão bem quanto ele. Como tudo vem para si tenderá a engordar o corpo físico.

Corresponde a posição de Sol em Sagitário ou Peixes.

1.4               Arcano – Mundo: Quatro de espadas no mundo de Briah

Recebe o título de Senhor do descanso depois da luta. Refere-se ao elemento Ar e astrologicamente corresponde a posição de Júpiter transitando pelo primeiro decanato de Aquário onde manifesta seus fluxos mediante as roupagens deste signo e sob as pulsações do regente deste decanato que é Júpiter.

Neste ponto as restrições de Binah o construtor do universo, centro instituidor de todas as coisas de onde emanam a Lei e a ordem, expressa-se por intermédio de Hesed, o poder espiritual realizador das bondades. No mais, o resultado desta alquimia se exteriorizara ainda pelo tom prismático de Netzah, o coordenador deste subciclo evolutivo.

Esta carta segue-se após a luta travada com o três de espadas, mas, neste ponto, o Ar de Binah coloca um freio aos anseios expansionistas de Hesed, o Yod do mundo sentimental, e termina por produzir um alívio que vem ainda em razão do equilíbrio de Tiphereth que é o “Vô” deste mundo como Binah é o das Emanações.

Quando o quatro de espadas atua no mundo de Briah as forças providenciais aderem ao fim da luta, dinamizando estas energias e criando circunstâncias favoráveis ao fim da batalha. Contudo concorrera um preço, uma contraparte material nas negociações.

1.5               Virtudes concedidas:

1º.- A destruição dos inimigos e a liberação de uma dependência.

2º.- A prosperidade de nossas empresas (bom para empresários).

3º.- Fortalece o que cambaleia em nossa vida. (Relacionamento, negócios, saúde, etc.)

4º.- Triunfo na carreira militar.

5º.- Proteção contra a discórdia e a destruição de uma empresa.

1.6               Descrição Sefirótica:

VEULIAH é o terceiro da 6º ordem de anjos denominado como Coro das Virtudes, situa-se na morada filosofal de número 43, rege o sendeiro 20, que une Tiphereth a Hesed em sua trajetória de retorno pelas árvore e zodíaco. Trata das forças de Tiphereth, o depositário, a nível de consciência, das vibrações emanados do Real Ser as quais serão convertidos em força de vontade e, neste ponto, manifesta seus fluxos mediante as pulsações de Hesed, que expressa o Poder Divino, centro do qual emana todo o poder, o realizador das bondades; “Vô” do Mundo de Briah sobre o “Yod” do Mundo de Briah, Ar da Agua atuando sobre o Fogo da Agua. Nesta casa nos deparamos com a essência filosofal chamada PROSPERIDADE, o conjunto de qualidades, propriedades e atributos onde as pulsações de Tiphereth se elevam aos domínios de Hesed proporcionando a plenitude da vida divina, o resultado da união das três forças formando a Unidade com a exteriorização a sua semente em um Éden de harmonia energética. Refere-se ao caminho que conduz a frutificação de todas as coisas, o guia da necessidade a abundância, da servidão ao poder, capaz de colocar o paraíso ao nosso alcance de modo fluido, fácil, tranquilo. Trata-se de uma força Portadora da Vontade executória de Paz, que produz a paz paradisíaca mediante a guerra e cujo objetivo é fazer com que cada pulsação vibre em sua morada paradisíaca harmonicamente de modo a destruir todas as dissonâncias que afetem a ordem natural. No sonho que constitui a vida humana esta guerra se resumirá na deposição dos usurpadores iniciando-se a batalha na própria consciência onde é colocado em seu assento a Vontade original, livre dos condicionamentos e, consequentemente, restabelece os poderes internos que concebe o ânimo, sem contradições internas, para seguir em frente. Daí vem o atributo, esta qualidade imbuída de poder denominado Rei dominador.

Enquanto o Gênio anterior eleva nossa consciência (Tiphereth) aos cumes da Lei (Binah), aqui somos elevados a plenitude da vida divina já que Hesed é o ponto energético onde se confluem as energias das três séfiras primordiais (Kether, Hochmah e Binah) e como resultado nos deparamos com o jardim do Éden, um mundo de Paz onde as regras divinas encontram sua fluidez e, como consequência desta confluência primeira, ocorre a frutificação de todas as coisas.

De outro lado no coro anterior, precisamente no que tange ao Gênio 35 (CHAVAKIAH), que trabalha com as energias de Geburah, mas também recebe as influências de Hesed, nos deparamos com a força denominada Construtora de Paz e, agora, sob a égide da consciência, torna-se um “objetivo exigido” porque faz parte de uma ordem natural que coloca cada coisa em seu lugar, em seu tempo, etc. dando a sensação de estabilidade, consistência.

Seu momento astrológico significa uma parada em nossa jornada para o desfrute do paraíso onde tudo é dado em abundância sem necessidade de esforço. Os nascidos neste período, se não possuírem aspectos negativos, gozarão de grande bondade deste gênio, principalmente se nascidos nos terceiros e quarto cenários onde ocorre a exteriorização das energias. Do mesmo modo ocorre aos que estão na idade que une 42 a 43 anos, seja indivíduo, empresa, etc., eis que indica períodos de grande bem-estar, prosperidade. Tratando-se das lunações, o período da Lua que se inicia com a Lua nova, conjunção Sol-Lua, dará um mês lunar em que os problemas se encontrarão suspensos.

VEULIAH e a porta por onde penetram em nós os dharmas, o resultado das nossas ações nobres que temos feito em nosso passado, seja desta ou de outras existências. Contrario sensu, se não houve no passado gestos de altruísmo, generosidade, desprendimento, então não haverá o que se manifestar no presente momento. Do mesmo modo devemos procurar as pessoas portadoras deste paraíso eis que por seu intermédio nossos assuntos prosperarão.                     

1.7              Das virtudes concedidas:

1.7.1    A destruição dos inimigos e a liberação de uma dependência.

Nossos inimigos internos são a multiplicidade de defeitos psicológicos que nominamos como ego, referem-se aos impulsos que lutam contra a vontade emanada de nosso Real Ser. O Real Ser é nossa verdadeira identidade diferentemente do ego que é a sombra da vontade, dos decretos de nosso ser interno. O ego é o desejo animal.

Precisamos observar os impulsos que vem lá do fundo de nosso interior, descobrir quem somos realmente. Quando trilhamos ir por caminhos que não são o nosso, este traçado, assemelha-se ao boi que deseja ser macaco e, assim, pretende subir em árvores.

A medida que negamos nossos impulsos internos tornamo-nos escravos do ego que nos obriga a atuar de determinada maneira diferente de nosso Reino interno e a suportar determinado julgo. Quando mais alimento tenha o ego, menor será o livre arbítrio ao ponto da energia egóica atuar e o indivíduo perder a memória de seus atos, do que fez. Basta lembrar que um escravo não tem livre arbítrio, não segue sua vontade. Com a escravidão vem também a infelicidade. Negamos a Deus, a nós mesmos, aos nossos impulsos superiores quando por exemplo exercemos uma profissão só por dinheiro renegando a nossa vocação, quando sentimos em nosso interior que devemos ir por um caminho, mas as pessoas, informações exteriores nos mandam para outro e optamos pelos últimos, etc. Fazer a nossa Vontade e não os desejos, não ao ego, este é o caminho, a verdade e a vida… O caminho Crítico é o da consciência, ciência com – o Pai (Kether).

VEULIAH atua cobrindo nossas negatividades internas com o merecimento de outras atuações de modo a neutralizar as energias do Ego. O bem que há em nós, pelos atos praticados anteriormente cobrem a história atual. Assim, caso tenhamos atuado retamente em outros domínios o bem feito acabará por destruir o inimigo e nos liberará da escravidão do Karma.

Convém que procuremos enxergar as partes nobres das pessoas, seus pontos positivos e, em contrapartida, desconsiderar a ignomínia que exalam. No final o que importa é o saldo positivo nas contas e quando isto ocorre os atos de bondade eliminarão automaticamente os perversos e as tendências do mal desaparecerão.

Quando a dinâmica do mal não é vencida internamente ela se exterioriza e aparece o inimigo na sociedade. VEULIAH também destrói a escravidão física, não somente a mental e a emotiva. Isto ocorre dado que inicia um trabalho interno, na psique, mas que no final de tudo desvela-se ao exterior.

Importa dizer aqui que sempre que os Gênios trabalham a nosso favor e não temos méritos suficientes, nos colocam em uma situação de atuarmos com bondade. Talvez seja alguém, um estranho ou não, pedindo algo ou uma ajuda qualquer. Se a situação é muito grave, pode aparecer muita gente ou situações ao mesmo tempo pedindo ajuda, tudo parecera bastante estranho. É provável que no momento nem lembremos que pedimos algo aos céus. Mas, se aprendermos a enxergar o outro, desenvolvermos a bondade em nosso interior, passaremos facilmente na prova. Pode ocorrer também que após receber um benefício isto também ocorra e, quando ocorrer, teremos a certeza interior da ligação do ato emanado com a graça recebida.

CASO:

Certa vez depois de recebermos um ato de bondade um garoto veio nos pedir ajuda. Ao olhar em sua alma percebi que podia ajuda-lo. Pois este rapaz pulava de alegria e falava abençoando minha pessoa. Mas quem tem olhos, pode ver….. Não era o rapaz que pulava de alegria, mas o Gênio que se manifestava por intermédio do menino…

1.7.2     Prosperidade de nossas empresas (bom para empresários).

Esse gênio preside a paz e influi sobre a prosperidade dos impérios, fortalece os tronos vacilantes e a autoridade dos reis.

Se desejamos criar um império, seja lá em que classe for, poderemos inicia-los ou insufla-los nos pontos de regência de VEULIAH pois este o fará com a pomposidade de Tiphereth e a prosperidade de Hesed de modo que se estamos tratando por exemplo de uma área de pesquisas – os recursos estarão sempre disponíveis; se for uma empresa – esta prosperará com sabedoria e equilíbrio entre o paraíso oferecido por Hesed e o equilíbrio de Tiphereth que atua no “Tao”, na coluna do meio.

Devemos considerar que os impérios criados em nosso exterior, sejam em que área forem, são a contrapartida de nosso império espiritual de modo que a forma como atuamos no plano físico, em Malkuth é o reflexo do que carregamos em nosso interior. Se nosso império exterior e opressor, mesquinho, etc. podemos ter a certeza que é este o reinado que carregamos em nosso interno e aqui fica um alerta: ao deixarmos a matéria será esse o mesmo império em que nos encontraremos, este será o nosso habitat e a estas leis teremos que nos sujeitar até que o reinado evolua em direção ao cumprimento das Leis do alto.

A cabala afirma que chegará o dia em que a evolução interna será tal que poderemos criar o próprio gênero humano e, tornar nos, Deuses criadores a exemplo de Jehovah, afinal o homem foi criado a imagem e semelhança de Deus e está em constante evolução. O que é feito hoje seria impensável, a própria imaginação não conceberia em séculos anteriores.

VEULIAH é o nosso instrutor neste sentido de criação, administração, expansão, evolução. Para se conseguir que um império prospere é necessário fazer as coisas bem-feitas e este Gênio nos ensina como nos tornar um empresário de grande magnitude e, como Criador fez o mundo em sete dias, tornar-nos-emos um empresário do sétimo dia, o empresário da perfeição.

Com o Gênio anterior (MIKAEL 42. 6->3) recebemos a energia para adentrar aos órgãos legislativos e formular Leis conforme a percepção da sociedade. Neste ponto percebemos que não adianta mudar as Leis se todo o procedimento está viciado na antiga norma, costume, etc. Muda-se o nome, a aparência, mas tudo fica como antes. O velho adágio: “Mudar para ficar como está”.

Como exemplo religioso desta situação temos que Cristo veio ao mundo para abolir toda a hierarquia das igrejas de modos que pudéssemos ter um canal direto com Deus, ele sempre tratava de fazer a vontade do Pai e falava diretamente com Deus sem usar intermediários. Contudo, mesmo seus seguidores foram instituindo ordens, seitas, religiões e tentando convencer os incautos de que para se chegar Deus dever-se-ia passar antes pela igreja e de um modo geral quem não fizesse por esse modo, ou mesmo desenvolvesse em si os dons divinos, ou era de um tal de “diabo”, iria para o inferno, não teria salvação, etc.

Daí vem o exemplo de uma Lei nova, libertadora, mas escravizada por velhos dogmas. Nesse sentido, o empresário, Nós, temos que nos meter a lutar em tudo o que está desordenado, seja na sociedade, no Estado para que a ordem de cima seja restabelecida. Fora do campo religioso observamos como nos diversos órgãos públicos se descumprem a Lei maior porque seus servidores tem a cabeça velha, retrograda, ignóbil, repleto de vícios antigos.

Inicialmente travamos uma guerra contra as nossas próprias tendências e posteriormente a batalha deve consubstanciar-se no exterior. Com o auxílio de VEULIAH podemos lutar contra as tendências, as forças escravizastes, destruir o cerco e levar a vitória em tudo o que for tocado, nossas empresas prosperarão grandemente e exalarão grande esplendor.

sucesso não vem a nós apenas por estar em um lugar de sucesso, em um cume alto, mas do estado de ânimo em que nos encontramos e que influi diretamente no naquilo que estamos a executar. Podemos observar como as pessoas otimistas conseguem os melhores resultados mesmo diante das maiores adversidades. VEULIAH introjeta em nós a força física e psíquica para enfrentar as mais difíceis situações e, este estado de felicidade ira além de nós mesmo, tocará tudo o que está a nossa volta, fara com que se materialize o sucesso.

1.7.3    Fortalece o que cambaleia em nossa vida. (Relacionamentos, negócios, saúde, etc.)

Quando os usurpadores se proclamam reis, instituem normas que não se engajam no ordenamento universal já visam manter seu estado temerário pelo máximo tempo que conseguirem e, ao fazerem isto, instalam a insegurança em tudo o que administram.

Ocorre que Tiphereth é um exteriorizador de Binah e, quando atua por meio de Hesed, a consciência instala este ordenamento em um estado de Paz, realoca cada coisa em seu lugar com a força da dinâmica cósmica e em conformidade com os ritmos naturais.

Conforme cada coisa adentre em seu lugar em nosso interior o resultado se mostrarão também no externo seja nos relacionamentos, negócios, saúde, etc. VEULIAH assegura que este equilíbrio ocorra em um trânsito de PAZ sem as truculências que ocorrem quanto se dá pela coluna da esquerda, de modo mais especifico, nos referimos a Geburah que atua pela dor.

1.7.4    Triunfo na carreira militar.

A pessoa nascida sob essa influência amará o estado militar e a glória, ocupar-se-á constantemente das ciências relacionadas com o gênio da guerra, será célebre por suas façanhas militares e terá a confiança de seu príncipe devido aos serviços prestados.

O nome desta força é Portadora da Vontade executória de Paz. A Vontade que em Kether é uma emanação, em Tiphereth refere-se à exteriorização já que traz em si as diligências de Binah por ser o terceiro do mundo de Briah como o é aquele no mundo das emanações. De outro lado temos que essa Paz é uma reserva de Hesed cujas energias influenciam a Tiphereth.

VEULIAH nos conduz a PAZ, porém, trata-se da paz paradisíaca que se obtém mediante a guerra eis que em Malkuth nos deparamos com a oposição à Kether, algo como um mundo ao contrário do primordial, porque em nossa sociedade tudo está desordenado, de modo que o usurpador tem se proclamado Rei e instituído normas que contrariam as Leis superiores quanto mais os propósitos divinos, assim, para que tudo volte aos ritmos naturais temos que enfrentar muitas batalhas, muitas guerras. Nesta luta o Gênio destruirá o poder do inimigo e promoverá a liberdade para que nosso Real Ser promova seu fluxo que estava obstruído ante a escravidão que o vinha submetido o usurpador, mas que agora se vê obrigado a ceder a coroa ao seu legitimo herdeiro. Restabelecerá os poderes da consciência trabalhando com as energias de Tiphereth e assim dará o impulso para a limpeza do canal que nos conduz ao Pai com a benevolências de Hesed.

Assim como as tendências vão se organizando por Lei de afinidade vibratória, formando núcleos que vão se agregando cada vez mais ao ponto de se constituírem em grandes centros de energia com principados e, por fim, em reino, no mundo exterior se sucederá do mesmo modo eis que os impérios exteriores são a cristalização dos impérios interiores. Dessarte, quando nosso império interior está bem assentado, forte, firme, chegará o momento em que se derramara ao exterior nos conferindo o trono, o cetro, a coroa, o poder. De outro lado sê em nosso interior esta luta é para dar a coroa a seu legitimo dono, no exterior, VEULIAH trabalhará com as energias de Tiphereth, que rege os Reis, grandes mandatários e, assim, estará apoiando os impérios legais, legítimos (inclusive sua formação), aqueles que produzem grandes conquistas na área dos conhecimentos, na compreensão da dinâmica do Universo e suas Leis, etc.

E como estamos tratando de dar a coroa a seu legitimo dono não custa falar daqueles que emitem em si a imagem de Kether para comandar as forças abismais já que as consideram de qualidade práticas por não terem que seguir as regras, as Leis cósmicas. E como as Leis são violadas o karma recai sobre os evocadores.

Basta dizer que não dispõe da energia necessária para as operações e que em um dado momento tudo o que foi posto em movimento deverá voltar ao imprudente.

Aqueles que, realmente, tem o poder de fazê-lo não o fazem, seja pela desnecessidade ou pela prudência em não colocar em atividade forças de caráter destrutivo. Algumas entidades abismais causam grande terror não pela aparência como supõe os valentes, mas pelas vibrações que emitem; as vibrações infernais que atingem o mais profundo da alma com as piores coisas que podem conter e que causam pavor, grande desconforto até aos mais experientes, aqueles que tem energia espiritual para suportar tal carga.

E quem são os legítimos comandantes das forças? Inicialmente cabe esclarecer que é a energia da criação que possui a capacidade de nos regenerar e até elevar-nos a categoria de Deuses. Estas fontes provem de Binah, também conhecida como Espírito Santo. Quando esta energia se derrama em Tiphereth ocorre um grande equilíbrio entre as forças da esquerda e da direita já que em Hesed o primeiro do mundo de Briah encontramos extremas benesses e do outro lado a Lei coloca um limite a essas virtudes. De Tiphereth derramam-se em Yesod que é o terceiro do mundo de Yetzirah e, neste ponto crucial podem ocorrer duas coisas.

A primeira é que repicam em Yesod, o centro sexual e sobem pela coluna despertando os sete chacras que vão do cóccix a cabeça. Isto ocorre com a prática do Sahaja Maithuna, quando as energias sexuais não são derramadas.

No segundo modo as energias são derramadas em Malkuth. Contudo existem práticas em que alguns indivíduos reabsorvem as energias derramadas pela uretra por um processo psicológico acompanhado de um movimento peristáltico provocado. Neste caso Malkuth se transforma no Kether da árvore negativa e estas energias tornam-se a fonte de emanação para os planos abismais. Como consequência, ao invés de subir, as energias baixarão pela arvore e, no momento em que o fazem, se projetam para além dos limites da base da espinha dorsal, para baixo e, nos mundos superlativos, pode se evidenciar a existência da famosa causa de satã.

Isto ocorre devido ao fato que as forças de Kether não podem ultrapassar os limites de Hod, pois se fosse possível faze-lo, chegando a Yesod ou Malkuth, tudo seria destruído. De outro modo não há combinações das forças da árvore com Malkuth dado que este plano já é o ponto final, a cristalização das forças. Assim quando as forças de Kether chegam a Malkuth já o fazem de modo destrutivo fazendo com que Malkuth, que é o mundo do meio, se transforme em Kether, mas de um modo invertido e todas as forças de cima passam a atuar ao contrário e então temos as chamadas “cascas” como denominam os cabalistas.

Assim o legitimo dono da Coroa é aquele que conseguiu suportar e vencer as forças abismais em seu próprio interior, que fez subir as energias pela coluna vertebral, chacra por chacra, séfira por séfira e a medida que conquista um grau acima é também o senhor do grau de baixo mesmo porque sem mergulhar no abismo e vencer o que está em baixo não se consegue o mérito para conquistar o que está acima. Um brocado esotérico afirma que para subir primeiramente é preciso descer. E como as energias de cima, da criação, concentram-se em Tiphereth antes de descer para repicar ao alto, cabe observar que está séfira em nosso corpo físico localiza-se justamente no coração o que equivale dizer que sem méritos no coração as energias não seguem o seu curso.

Ademais quando se afirma que os influenciados por VEULIAH amarão o estado militar e a glória, que serão célebres por seus feitos inicialmente refere-se a esta luta interior, para alcançar os méritos necessários para subir na árvore, para que as tendências emanadas de nosso Real Ser venham a se desenvolver nesta luta em que a agua quer apagar o fogo, onde as emoções pretendem abafar a vontade que emana de nosso interior. Todavia quando esta batalha não se realize no interno manifestar-se-á no externo como amor pelas batalhas convencionais e a prosperidade que deveria ser alcançada em nossos afãs espirituais, que conduzem nossa vontade para o paraíso, fará com que atuemos no mundo físico.

As batalhas no mundo físico em que haja reconhecimento por seus feitos por parte dos príncipes, sendo até merecedor por sua confiança, só ocorrerão a medida em que vençamos as batalhas em nosso interior.

A Paz de VEULIAH nos vem do perfeito ordenamento natural, seja pela retirada do usurpador, seja quando na natureza tudo é plantado em seu tempo certo e o florescimento com os frutos vem na hora esperada como nos ensina o nome de Deus יהוה – “Yod-He-Vô-He”, ou seja, semear, cuidar, crescer e dar frutos. Assim, diante desta Paz, as chuvas vêm no tempo das chuvas, o calor na hora do calor e o frio também em seu tempo e deste modo as folhas caem quando tem que cair, a vida segue em Paz em razão de seu curso natural, de seu “ritmo natural”.

Outros Gênios que nos auxiliam a viver em paz:

  1. 1->2 JELIEL: Restabelece a paz entre esposos pela união da Vontade e Amor-sabedoria;
  2. 1->5 MAHASIAH: Pela retificação dos erros e sincronicidade com os desígnios divinos;
  3. 1->6 LELAHEL: Paz fruto da Vontade harmoniosa, pacífica e consciente;
  4. 4->2 NITH-HAIAH: Paz da solidão para alcançar a verdade e a sabedoria;
  5. 4->4 YERATHEL: Paz em ambiente justo e homens sábios;
  6. 5->3 LEHAHIAH: Paz entre os governantes – sem guerras. Guerra contra os desejos;
  7. 5->4 CHAVAKIAH: Paz e harmonia nas famílias e com todos, reconciliação com o passado;
  8. 5->7 HAAMIAH: Viver em Paz com a sociedade, proteção espiritual;
  9. 5->9 IEIAZEL: Para que os inimigos nos deixem em paz em razão de uma Nova Realidade;
  10. 6->4 VEULIAH: Paz mediante a guerra para retirada do usurpador e, pelo perfeito ordenamento natural das coisas na dinâmica יהוה;
  11. 6->5 YLAHIAH: Disposição para a paz com inimigos que fomos injustos;
  12. 6->9 MIHAEL: Paz e harmonia entre esposos;
  13. 8->7 IAH-HEL: Tranquilidade e solidão para alcançar a sabedoria;
  14. 9->8 HAIAYEL: Destruição da babilónia interna e externa, paz para quem está em guerra.

1.7.5    Proteção contra a discórdia e a destruição de uma empresa.

O lado negativo da força

A agenda do gênio contrário pretende provocar a discórdia entre os príncipes, influi sobre a destruição dos impérios, fomenta as revoluções e os espíritos separatistas.

Quando tratamos de Tiphereth nos referimos aos reis, príncipes e semelhantes posições. Assim, o Gênio contrário ao invés de presidir a Paz influenciará na destruição dos impérios, nas revoluções, nos partidos sectários, o que prolongarão as guerras e discórdias comprometendo a Unidade e o usurpador continuará reinando. O combate deixa de ser espiritual e passa para o material. Adere-se a um partido do qual se convence que a causa é justa, boa, verdadeira. Consequentemente se passará a vida em lutas vans, experimentando os horrores da guerra, da discórdia até o dia em que passamos a enxergar o outro e nos damos conta que é nosso semelhante, irmão e como as trevas faz com que a luz seja vista mais resplandecente ocorre então a inclinação para o outro, o sentimento de amor e o combate que até então era exterior passam para o interno e sendo travado ali as guerras desaparecem.

E como estamos tratando da busca do paraíso esta, se efetuará por meios banais, artificiais como as drogas, festas, bebidas, comilanças, erotismo, etc. Se do lado positivo a energia é de lutar para colocar as coisas em seu lugar, no lado oposto haverá uma falta de reação ante os perigos que se apresentem já que uma visão artificial do mundo nos coloca fora da realidade como ocorre com os drogados.

 

1.8        Escrituras

“S 88:13 Ego autem ad te Domine clamavi et mane oratio mea praeveniet te

Oh Eterno! Clamo teu socorro e minhas orações da madrugada se elevam a ti. ”

 

1.9               Oração

“VEULIAH: Rei Dominador.
VEULIAH: Fazei com que, em meu foro interno resplandeça a luz

para que meus sentimentos se acomodem as exigências da ordem universal.

Fazei com que meu amor se compraza em tudo o que é nobre e elevado.
Fazei com que minha força interior, projete-se para objetivos sublimes.

Que meus sentimentos, Senhor VEULIAH,

se integrem harmoniosamente ao mundo mental,

que sejam os felizes inspiradores da minha razão

e que tanto uns quanto outros possam ser geradores de consciência.

Se me designares, Senhor, para fazer a sua guerra,

preserva-me de todo ódio, de todo rancor;
que minha violência não possa ter outro objetivo que a tua justiça;
que o meu braço armado seja aquele através do qual se restituída a virtude e a liberdade.

Senhor, VEULIAH, não permitas que para os meus irmãos possa jamais ser o tirano,
mas o que presta a força e o valor para permanecer no seio de seu justo rigor”.

 

1.10           Exortação

“Eu coloquei dentro de ti a guerra para que possas apreciar melhor o sabor da paz;
em ti os desejos se levantarão contra os desejos, as emoções se aporão das emoções
e o amor encontrará em ti mesmo o seu objetivo amoroso;
Tu serás o teu próprio Superstar.

Quero que esse amor que por tua própria alma sentes,

te inspire à façanhas, que te catapulte para atos heroicos,

que incremente a admiração que sentes para consigo mesmo.

Quero que esse amor te conduza fielmente para o Bem,

que seja a sua via pessoal para o Conhecimento.
O seu combate, peregrino, não pode ser outro

que a guerra contra a indulgência do desejo, do corrupto, do degradante.

É por isso que te nomeei Príncipe em meus exércitos.
Que sua espada sirva para cortar de vez

as raízes que se prendem aos atavismos perversos,

e que sua guerra de libertação seja a que desata a alma de seus antigos prazeres”.

 

Oração e exortação de Kabaleb.

 

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A CABALA DE HAKASH BA HAKASH

Filosofia Metafísica Quântica Cabalística – TOMO III

Schemhammephorasch  שם הםףורש