segunda-feira, 6 de junho de 2022

O que são Servos Astrais? Servos Astrais podem ter os mais diversos conceitos dependendo do sistema, paradigma ou crença que você utilize.

 O que são Servos Astrais?


Servos Astrais podem ter os mais diversos conceitos dependendo do sistema, paradigma ou crença que você utilize.


Pode ser uma imagem de 1 pessoaO que são Servos Astrais?

Servos Astrais podem ter os mais diversos conceitos dependendo do sistema, paradigma ou crença que você utilize. Na filosofia da Magia do Caos é convencionado que Servos Astrais são Formas-Pensamento. Diferente dos Sigilos que são apenas a representação de um intento (intenção, desejo), os Servos Astrais são representações de Habilidades, Características ou Arquétipos.

Formas-Pensamentos são literalmente pensamentos que tomaram forma. Os pensamentos em sua mente são apenas sinais elétricos passando por seus neurônios. Quando você coloca esses pensamentos em palavras através da fala ele toma a forma oral. Se escrever esse pesamentos eles tomam forma escrita. Se transformar a ideia geral desse pensamento em um símbolo ele passa a ter uma forma simbólica. Se transformar em uma imagem artística, ela toma a forma dessa imagem. Ou seja, é um pensamento que tomou forma, que é expressável de uma ou mais formas.

Servos Astrais normalmente eram individuais, você fazia um para si, como se fosse um ajudante mágico para seus afazeres. Normalmente o servo astral era criado principalmente para foco e aprendizado de magia. Phil Hine comenta que todo magista deveria ter um servo astral para ser seu ajudante mágico, para que ele te auxiliasse no aprendizado.

Para ficar mais claro como os servos astrais são vistos pela perspectiva da Magia do Caos, vou fazer algumas analogias
Imagine que um servo astral é como um amigo imaginário, mas que não foi criado aleatoriamente, mas sim como se fosse um personagem de RPG. Você faz a ficha de personagem, escolhe as habilidades, escolhe suas características, escolhe os poderes, história, aparência, personalidade, etc.

Também pode ser comparado como um programa de computador. Você escreve o código do programa, para que esse programa realize determinadas tarefas. Ou seja, você cria uma programação específica, e deixa que ela trabalhe de acordo com o que ela foi programada para fazer.

Caso você tenha um paradigma mais místico, pode imaginar que o servo astral é a captura de energias específicas do plano astral, como se você conseguisse organizar qualidades energéticas de outras “dimensões” em um único recipiente, que terá funções específicas. Algumas pessoas criam servos dessa forma, “capturando” eles do plano astral, seja através de meditação, gnose ou sonhos e dão “corpo” a essa forma de energia.

Também pode ser considerado simplesmente como um arquétipo. Os 40 Servos de Tommie, por exemplo, foram criados a partir de arquétipos conhecidos. Ele estudou quais seriam os arquétipos mais comuns do “subconsciente coletivo” e deu forma a eles. Sobre arquétipos você pode saber mais lendo Jung.

A questão da forma

Compreenda que quando utilizo a palavra “forma” quero dizer que ele foi descrito, desenhado, transformado em símbolo, ou ainda, se não tiver saído de sua cabeça, tomou a forma de uma “fixação”, ou de outra personalidade, por exemplo.

Entender a questão da forma “física”, como explicado, é tranquilo, mas existem os “Servos Astrais” que são criados e mantidos na nossa mente, sem forma física, sem que sejam descritos, desenhados ou transformados em símbolos.

Caso você acredite em planos astrais, você pode considerar que está modelando certa energia que você captou em suas viagens pelo astral, em sonhos, em meditações ou quimiognose.

[Por exemplo, ao começar a criar um servo astral eu não escrevo nada sobre ele, sequer penso sobre ele, eu percebo certo comportamento que se diferencia do meu comportamento comum e testo esse comportamento ou modelo de pensamento dentro de minha mente ou em interações sociais, começo a atuar como ele, dar momentos para ele, etc. Eu considero que a forma deles seja a de uma nova personalidade, ou de um arquétipo, mas eles ainda não tem a forma “física”.]

Servos Astrais são entidades sencientes?
O que são entidades sencientes?
Entidades sencientes são aquelas que sabem o que são, e tem compreensão de sua própria existência, além de um certo “livre-arbítrio”. São aqueles que são conscientes de si mesmo.

Portanto: Primariamente não. Servos astrais geralmente, não são sencientes. Geralmente se diz que um servo que se tornou poderoso demais virou uma tulpa, o que quer dizer que ele saiu do controle do seu criador, adquiriu senciência e livre-arbítrio. No entanto há apenas algumas lendas sobre isso.

Mas existe uma questão interessante sobre isso: se no seu paradigma de crenças você acredita que o servo é um ser senciente, que tem vontade própria, etc, então ele agirá dessa forma junto a você. É sempre bom lembrar que a sua realidade funciona de acordo com seu sistema de crenças, portanto se você acreditar que o servo tem consciência, ele agirá como se tivesse.

Essa parte é tão importante que vou repetir: a magia age de acordo com seu sistema de crenças, portanto um servo pode ter um conceito completamente diferente dependendo da pessoa que o criar ou utilizar.

Nos romantizamos muito a questão da senciência, pelo fato de sermos sencientes. Assim achamos que todos os “seres” tem auto-consciência, que qualquer entidade é completamente consciente de si mesma e que tem livre-arbítrio, mas não. Na verdade nem nós humanos temos completo livre-arbítrio como pensamos. Nós seguimos várias programações, seja biológica, química, física, psicológica, social, etc. Servos astrais são bem mais simples, seguem uma programação específica e mesmo que ele seja programado para se tornar senciente, a limitação dele sempre será a limitação da pessoa que o está utilizando.

E essa história de “O que o servo gosta?”
Qualquer pergunta sobre o que o servo acha, gosta ou quer, é uma pergunta que você deve fazer para o próprio servo, ou para si mesmo. Não faz sentido você perguntar para outras pessoas sobre algo que acontece com você. Isso inclusive é um dos maiores obstáculos para os novatos, eles não conseguem compreender que as coisas acontecem dentro de si, e ficam procurando resposta nos outros. Não atoa se frustram, afinal, estão buscando respostas internas nos meios externos.

É possível que você consiga bons resultados apenas copiando o que o coleguinha fez? Sim. Mas ao fazer isso você não terá feito absolutamente nenhuma evolução na área da magia, será apenas um copiador que continuará sendo incapaz de compreender a lógica da magia. Mas tudo bem se você continuar sendo apenas um copiador que vai ficar perguntando “como ativou?” para todo mundo que aparece com um bom resultado. Se copiar do coleguinha funciona para você: Ótimo! Afinal o que importa é a magia funcionar.

Mas se você quiser ser um magista de verdade, então em algum momento você vai ter que começar a fazer seus próprios testes, ter segurança, fazer a magia acontecer por si mesmo, sem precisar que ninguém te leve pela mão. Mas se quiser continuar sendo apenas um usuário de magia, tudo bem, não há regras.

Para deixar claro: Embora os servos públicos tenham se tornado muito populares e tenham sido utilizados como se fossem entidades sencientes, é a sua crença, atenção, intenção e foco que vai definir a forma de utilização do mesmo, seja qual for.

Consideração sobre Servos Astrais sendo utilizados como santos aqui no Brasil
Primeiramente devo dizer que isso algo completamente novo! Não existe precedentes sobre utilização de servos astrais públicos com rituais, liturgia, altares e agradecimentos. Nem com os 40 de Tommie isso aconteceu inicialmente, começou a acontecer somente com a popularização geral de servos públicos aqui no Brasil. No maior grupo estadunidense de Magia do Caos, por exemplo, você não vê nenhum agradecimento público, isso é coisa aqui do Brasil.

A Magia do Caos começou a se popularizar entre pessoas que não tinham estudado absolutamente nada de ocultismo, e quando uma pessoa não conhece sobre nenhum outro sistema mágico o que acontece? Ela segue o sistema a qual ela foi condicionada. E aqui no Brasil, como somos de maioria cristã, primariamente católica, estamos acostumados a tratar entidades como certa reverência, fazendo oferendas e agradecimentos.

Basicamente as pessoas não conseguem se desvencilhar de seu sistema de crença original, então replicam esse sistema dentro da magia. Foi por isso que servos astrais, que deveriam ser apenas ajudantes mágicos, tem sido tratados como santos, a ponto do povo perguntar como se conecta com determinado servo, ou como o alimenta, do que ele gosta, ou até mesmo como se agradece a determinado servo.

No entanto não tem problema. Se quiser usar eles como santos fique à vontade, afinal o que importa é o que funciona pra você 😉

Servos astrais tem forma certa para serem ativados?
Não! Servos astrais podem ser ativados de inúmeras formas, não importa como foi criado e nem importa o que seja dito em sua ficha. O servo astral é uma ideia, e essa ideia pode ser enviada para seu inconsciente de inúmeras formas, tal como descrito aqui em Como se conectar com servos astrais. Da mesma forma como você pode ser conectar com qualquer tipo de arquétipo, ou até mesmo entidades, de várias formas.

Isso depende muito mais de como sua mente e seu sistema de crenças funciona, do que como o “servo” funciona. Tem pessoas que vão conseguir se conectar com servos astrais só de olhar para o seu símbolo, outras só de lerem a ficha, outras fazem só uma meditação simples, ou apenas uma visualização do sigilo, ou desenhar o sigilo, outros apenas ativam a lembrança do servo, alguns se conectam em sonhos, outros precisam de realmente meditar e entrar em gnose. A questão é que a forma de conexão é completamente ligada a você, que está tentando fazer a conexão e não ao servo.

É por isso que muita gente tem recorrido a velas e altares, pois isso faz parte do sistema de crença da pessoa, que é comumente moldado pelo catolicismo ou umbanda. O fato é: Não existe forma certa de se conectar a servos astrais, o que importa é a forma de conexão que funciona para você!

“Ah mais não consigo me conectar!”
Normalmente as pessoas que fazem esse tipo de colocação tentaram se conectar apenas de uma forma, acharam que foi o suficiente e depois ficam mendigando relatos de outras pessoas para ver se conseguem obter segurança o suficiente para fazer a conexão. Tudo bem, o mais comum em nosso mundo são pessoas inseguras, que não conseguem testar por si próprias, estão sempre ansiando por exemplos ou que alguém lhes dê a mão para atravessar a rua. Isso é ok, afinal tudo mundo tem que aprender de alguma forma. Mas o que funciona para uma pessoa não necessariamente vai funcionar para as outras.

Então vou listar aqui, algo que já está listado aqui.

Formas de se conectar com servos astrais:
Lendo a ficha. É possível fazer a conexão apenas lendo a ficha. Mas pelo que eu percebi, isso é uma habilidade de quem já tem experiência com magia. Mas aqui um adendo: Tem gente que “não consegue” fazer a conexão com servo X, mas sequer leu a ficha do servo. É uma coisa impressionante ver comentários do tipo “tentei conectar mas não consegui”, “leu a ficha?”, “não”. Outro grande problema é quando a pessoa lê a ficha, mas não consegue compreender pois simplesmente não tem capacidade de interpretar um texto. Seriosamente, meu povo, quer aprender magia: aprenda a interpretar texto. Normalmente na própria ficha do servo está explicitado a forma de conexão sugerida. Se não tiver tente de alguma das várias formas possíveis. Inclusive lembrando que nesse site já existe a ferramenta de conexão na página de cada servo. Ou seja, se na ficha não está claro, conecte-se da forma que for mais comum para você.

Velas, Altar, Oferendas, etc. Aqui a parte mais nova e “católica” de ativação. Como eu já tinha explicado acima, a galera sai do catolicismo, mas o catolicismo não sai deles. Então começaram a utilizar o mesmo sistema de conexão com santos para se conectar com servos astrais, resultado: altares, velas e oferendas. Funciona? Sim. Afinal o que importa é sua crença. É válido? Sim. É a única forma ou forma mais “correta”? Obviamente não, as formas são inúmeras, a forma certa é a forma que funciona para você. Se essa é a forma que funciona para você, que seja, mas altar, velas e oferendas não são obrigatórios para servos nem para magia do caos em geral.

Lembre-se: A cor da vela só importa se você se importar com a cor da vela. Algumas fichas de servos sugerem cores de vela, você pode seguir ou não, depende de você. O mesmo vale para incensos ou qualquer outra coisa.

Meditando com o símbolo em gnose. Essa é a forma mais tradicional de ativação ou conexão com servos atrais, você medita com o símbolo dele até que você sinta a conexão com o servo astral. Isso pode ser feito através da ferramenta do site, através da simples meditação olhando para o símbolo, visualizando o símbolo em sua tela mental (principalmente antes de dormir, caso você não tenha controle do seu estado de gnose), ou, da forma mais utilizada por magistas do caos: através do orgasmo.

Orgasmo. Basta que você visualize o símbolo e pense em seu intento enquanto estiver naquela ondinha boa do orgasmo. Normalmente ativação por orgasmo é para invocação, ou seja, basta que se visualize o símbolo para invocar as habilidades ou características do servo. Caso seja um pedido, ou seja, evocação, você pode fazer o pedido antes, durante ou na ondinha pós orgasmo, pode ser mentalmente mesmo. O mais importante é a visualização do símbolo, mentalmente ou fisicamente, durante o orgasmo.

Colocar sigilo em local visível. Essa é uma forma simples de conexão, basta você manter o símbolo em algum local visível enquanto estiver trabalhando com o servo, seja em local físico, como no seu quarto, no altar, na tela do computador ou como papel de parede do celular. Isso faz com que o símbolo passe a ser transferido para seu inconsciente gradativamente.

Considerações sobre gnose
Gnose é um dos conceitos mais mal compreendidos para os novatos, que consideram que gnose seja algum tipo de estado mental sobrenatural. Gnose é apenas uma frequência mental em que sua mente consciente está “dormente”. Nós entramos em estado de gnose diversas vezes ao dia sem nem perceber, seja assistindo alguma besteira na televisão sem estar pensando em nada, quando damos aquela viajada na maionese e esquecemos temporariamente do mundo a nosso redor, quando estamos nos preparando para dormir e não passa nada em nossa mente consciente.

Existem inúmeras formas de entrar em gnose, meditação seria a mais indicada, pois você teria o controle do estado, e o orgasmo é a forma mais fácil. O segredo é distrair sua mente consciente, o que pode ser feito com exercícios físicos, uso de substâncias químicas, atenção plena, etc. Todo mundo tem uma forma “natural” de entrar em gnose, como por exemplo ao desenhar, pintar, caminhar, tocar um instrumento ou cantar, escrever poesia, etc. Geralmente a arte é uma boa forma de entrar em gnose, seja qual arte for, cada um tem mais facilidade em alguma área.

Observe que qualquer tipo de ação automática pode ser um gatilho para a gnose. Ações automáticas são as que o corpo pode realizar sem que a gente precise pensar no que está fazendo, como andar, exercitar, lavar vasilha, cantar, etc. Ao focar no que você está fazendo, como nos exercícios de atenção plena, você já está no estado de gnose.

Portanto um bom truque é você perceber qual tipo de forma você entra em gnose, para começar a entender melhor esse estado e então controlá-lo. Você viaja na maionese ouvindo música? Use isso. Ou se sente hipnotizado ao ver a rua pela janela enquanto anda de ônibus? Use isso. Viaja enquanto faz rabiscos aleatórios no caderno? Use isso.

Um momento em que todo mundo entra em gnose é antes de dormir, portanto se você não consegue entrar de nenhuma outra forma, você pode lançar seus intento enquanto espera o sono chegar.

A ferramenta de meditação com símbolo aqui do site foi criada para facilitar a conexão através do estado de gnose, tanto pelo uso da caosfera rodando de forma hipinótica, quanto pelo som binaural que te leva a frequência mental do estado de gnose.

Invocação ou Evocação
Invocação é quando você “incorpora” o servo para usufruir de suas habilidades. Ou seja, caso você queira se tornar mais sexy e melhorar sua auto estima com The Carnal, La Caliente ou Califa, você vai fazer a invocação. Em casos de invocação o intento deve ser feito no momento presente “sou uma pessoa sexy” e você faz a conexão da forma como preferir. Nesse caso o uso de sigilos desenhados no corpo é uma boa opção, como expliquei acima.

Você pode utilizar qualquer um deles por evocação também, nesse caso você fará um pedido ao servo, como se ele fosse te dar aquilo que você quer, nesse caso você literalmente vai fazer o pedido, como por exemplo “Mani, gostaria que você me ajudasse a perder minha barriguinha de chope nos próximos dois meses, vou te oferecer 20 abdominais por dia”.

Praticamente todos os servos podem ser utilizados das duas formas, o que define se é invocação ou evocação é a forma como você constrói seu intento.

No caso de evocação dê um prazo possível. Vejo muita gente dar um prazo curtíssimo para os servos realizarem tarefas complexas, o que acaba gerando ansiedade e frustração. Magia não funciona com desespero ou ansiedade. Se você fez um pedido coloque um prazo possível e pare de ficar focado no intento.

Sobre a alimentação dos servos astrais
Primeiro vou deixar uma coisa bem clara: Alimentação = Atenção = Lembrança.

E isso não é apenas sobre servos astrais, isso é sobre qualquer tipo de entidade, inclusive isso é sobre a vida! Você alimenta a tudo que existe, seja real ou imaginário, com sua atenção. Qualquer servo astral será alimentado pela atenção que você dá a ele. Pode ser apenas lembrando dele várias vezes ao dia, seja colocando ele no seu papel de parede, seja acendendo uma vela para ele, seja fazendo uma oferenda, seja comendo ou bebendo algo em homenagem a ele, ou fazendo um altar para ele, ou falando sobre ele para alguém, desenhando o sigilo dele no corpo, etc, não importa a forma.

Basta você conseguir entender que a atenção tem a ver com a lembrança. Todas as vezes que você lembra do servo você está alimentando o servo, veja que todas as formas citadas acima ativam exatamente a lembrança. Quando você acende uma vela você presta atenção nela, mesmo que não esteja no mesmo ambiente que ela, você sempre lembra que tem uma vela acesa para o servo. Quando você tem o desenho em algum local visível (papel, celular, computador, pulso, etc) você sempre lembra do servo quando vê o símbolo.

Se você quiser se ater a detalhes irrelevantes como “do que o servo gosta?”, tudo bem, afinal é importante usar a própria crença, mesmo que essa crença seja um tanto quanto limitante. Mas no fim das contas alimentação é atenção e atenção é lembrança.

Apesar dessa modinha de servos-santos ter se espalhado, isso de servo gostar de coisa X ou Y é pura invenção, que acabou sendo convencionada e acrescentada à sua ficha ou egrégora. Mas no fim das contas um servo não bebe ou come, não se aquece no fogo ou se importa com cor de vela, o servo se alimenta da sua atenção, seja lá de que forma ela for direcionada. Mas caso você não tenha segurança de alimentá-lo das formas mais variadas possíveis, alimente da forma como é sugerido na ficha.

Alguns servos astrais tem formas de alimentação que fazem parte das habilidades do servo, ou seja, a própria alimentação vai fazer a magia acontecer em você, esse é o caso do Caotizador, ExuZen, Fofurizador, The Alpha, etc. Ou seja, além da lembrança, a alimentação sugerida nesses são parte da magia pois criam movimentos internos em você.

Sobre o contrato
Muitas pessoas tem dúvidas sobre o tal “contrato” de ativação de servidores, mas rola uma confusão sobre a questão. O contrato do servidor é simplesmente a ficha do servidor, ou seja, ao criar o servo astral você faz o “contrato” que basicamente é a descrição das características do servidor e da forma como ele deve funcionar.

No entanto com a popularização de servidores públicos a galera fica procurando sobre esse tal “contrato”, inclusive alguns servidores públicos começaram a aparecer com um modelo de contrato. Então o contrato acabou mudando de conceito, entrando mais no conceito de intento.

Ou seja, se você está criando um servo, o contrato é a ficha dele, se você está se conectando com um servo público, o “contrato” é o intento que você quer atingir com o servidor, isso pode ser feito mentalmente, verbalmente ou por escrito. Basta você deixar claro o que você quer e, caso vá “pagá-lo” pelo serviço prestado, já deixa claro qual será o pagamento. É só uma “formalização” do intento.

Vou repetir aqui só para não ter dúvida: Contrato é você deixar bem claro aquilo que você deseja. Se você for do tipo que alimenta e agradece, deixe também claro a forma como você vai alimentar e como vai “pagar”. Compreende? Vou deixar aqui um exemplo de “contrato”:

Ó grande servidor Compotera, te evoco para que realize meu desejo de que as pessoas que visitem o caotize-se passem a conseguir interpretar textos, de forma que não tenham dúvidas. Ilumine a mente dessas pessoas para que elas consigam compreender aquilo que elas leem. Que a luz da compreensão recaia sobre elas. Agradeço desde já.

Lembrando que essa forma de contrato é para evocações, caso seja invocação não precisa de tanta burocracia, no caso do exemplo acima seria simplesmente “Consigo interpretar textos de forma perfeita”.

Pesquisado e editado por Negah San