DROGADITOS, TABAGISTAS, ALCOÓLATRAS É SEXÓLATRAS
( Extraído do livro a Nova Era do Espírito Hermes, psicografia pelo médium Márcio Godinho)
PERGUNTA: Quais as características dos vales habitados pelos drogaditos?
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DROGADITOS, TABAGISTAS, ALCOÓLATRAS É SEXÓLATRAS
( Extraído do livro a Nova Era do Espírito Hermes, psicografia pelo médium Márcio Godinho)
PERGUNTA: Quais as características dos vales habitados pelos drogaditos?
RAMATIS: Uma das regiões mais assustadoras dos Umbrais consiste no Vale dos Viciados. Em meio a este vale, dividem espaço usuários de drogas, bebidas alcoólicas, tabagistas e sexólatra.
Tal região se parece muito com uma floresta morta meio mata, meio pântano, mergulhada nas mais lúgubres das escuridões, em volta espesso nevoeiro.
Durante uma observação prolongada é possível notar, que algum facho minúsculo de luz rompe o silêncio da escuridão e revela alguém a caminhar por entre as árvores retorcidas. São os guardiões deste locais que velam o sono daqueles que, tendo desencarnado por efeito de alguma overdose jazem imóveis neste vale. Ali também se encontram indivíduos que viveram boa parte de sua vida frequentando o submundo da drogadição, mas que acreditavam nas drogas apenas um "relaxante" ou como "elemento terapêutico".
Sendo as drogas uma cultura difundida em todo o planeta Terra, este local encerra indivíduos de todos os países. Ali é possível encontrar vítimas da heroína, cigarro, cocaína, crack, haxixe, ecstasy, uísque, vodka, maconha, loló, LSD, cachaça e tantas outras drogas consumidas à revelia, sejam legais ou ilegais.
As características únicas deste local encerra indivíduos de todas as longitudes planetárias, se deve ao fato das drogas, em questões vibracionais, serem altamente atrativas: funcionam como uma espécie de imã gigante que dificilmente libera o corpo metálico que atraíram.
Durante certo período, uma agitação generalizada toma conta deste vale. É como se a floresta inteira sofresse pesada aflição. E vêem-se milhares de indivíduos a caminho dos abismos, em busca de mais uma dose daquela que funcionará como falso alívio para as dores existênciais. Então vimos, como que num formigueiro, uma evasão em massa. E a floresta fica vazia!
Segundos depois, ouvimos gemidos assustadores. Parece que a floresta sofre. Então os galhos das árvores balançam como que fossem chicoteados pelo vento. Entretanto não há vento algum naquelas redondezas, mas apenas o nevoeiro, que a essa altura se revelou como a cortina de fumaça que impede a respiração e faz arder os olhos, tão intensa e carregada de fluidos entorpecentes. Então percebemos que a atmosfera deste vale está impregnada com a síntese de todas as drogas.
As árvores possuem seus troncos retorcidos e com aspecto queimado. Seus galhos encontram-se voltados para o alto, e suas extremidades mais que parecem mãos entrepostas, como nas orações.Há também, espalhados pelo chão, troncos de árvores fossilizadas.
Então descobrimos que estas árvores são indivíduos que se perderam no uso das drogas! Desvitalizaram de tal forma seu perispírito que o aspecto de troncos ressequidos mostra que a energia vital é incapaz de permanecer em tal estrutura, quanto menos saber absorvida por um tronco morto.
Tão logo retornaram aqueles que saíram em arrastão, as árvores se agitam, como que estivessem esperando alguma coisa. Então, lhes borrifar no tronco o produto que foram buscar nos abismos e as árvores voltam a dormir. O vale silencia e após algum tempo, novas árvores retorcidas surgem em meio aos lodaçais. As drogas fizeram outras vítimas. Novos irmãos se tornaram completamente desvitalizados e reforçaram a estrutura lúgubre daquele triste local.
Por entre as árvores, encontramos indivíduos sentados, deitados, correndo, cambaleando, semimorto, todos eles servindo-se de algum tipo de drogas. A cena é triste, desoladora.
Logo mais adiante, enxergamos aqui que parece ser uma mulher nua, exibindo seu corpo dilacerado para alguns homens que se divertem segurando algumas garrafas, fumando cigarros, donos de uma feição cadavérica. Parecem caveiras vestidas. Tilintando os ossos.
As árvores mortas agora cedem espaço a um imenso pântano, cujo odor exalado queima nossas narinas. Seguimos adiante em processo de volição, o que nos possibilita perceber que mergulhado neste pântano, se encontra imersos vários corpos putrefatos, que de um momento para o outro, sofrem reações espasmódicas e dão algum sinal de que há vida por ali.
Encontramos novamente os guardiões, carregando pequenas lâmpadas, o que lhes possibilita enxergar por entre as turbidez atmosférica daquele local. Tão acostumados à região, sequer são capazes de perceber a nossa presença. Então entramos em prece e direcionamos os nossos melhores pensamentos para estes abnegados irmãos que passam todo o tempo cuidando daqueles que já não são mais donos de seus próprios destinos; que perderam sua sanidade mental para as drogas, e somente daqui a um longo período, após hercúleo esforço é que tomarão se volta para si as rédeas do animal indomado que consiste no ser humano.
Instantes mais tarde, o vale é tomado por uma ventania fortíssima. E todos os seus habitantes buscam refúgios nas árvores. Essas são arrancadas e seus troncos retorcidos se quebram ao meio. Parecem gravetos. Alguns indivíduos são esmagados pelo peso dos troncos enquanto outros têm partes se seus corpos arrancados pelo açoites dos galhos que lhes surram impiedosamente.
A ventania dura longos dias e durante todo este período o vale inteiro padece. E quando ela cessa, descobrimos outro segredo: A ventania é fruto das crises de abstinência sofridas pelos habitantes dos vales das drogas.
E o triste espetáculo se reinicia com o arrastão em busca das drogas produzidas nas regiões abissais.
Precisamos sair dali. Pois mesmo uma caravana de socorristas excepcionalmente qualificado para os resgates nestes locais, sofre com o forte impacto e poder que as drogas mantém sobre o psiquismo.