ALERTA GERAL AOS NAVEGANTES: "AMORES “MAL RESOLVIDOS" RETORNAM NO MOMENTO OPORTUNO".
Todas as nossas ações estão submetidas às leis de Deus. Nenhuma há, por mais insignificante que nos pareça, que não possa ser uma violação daquelas leis. Se sofremos as conseqüências dessa violação, só nos devemos queixar de nós mesmos, que desse modo nos fazemos causadores de nossa felicidade, ou de nossa infelicidade futuras. Existe o amor à primeira vista? Salvo em circunstâncias especiais, de almas afins, que se reencontram para gloriosas experiências em comum, o amor não é uma aquisição “à vista”.
Melhor que seja uma realização “a prazo”, desenvolvido e sustentado em longos anos de experiência em comum.
Mas não é freqüente as pessoas dizerem que logo no primeiro contato encontraram o homem ou a mulher de suas vidas?
É possível, mas também muitos viram o parceiro de sua vida transformar-se em tormento dela, culminando com a separação.
Estavam equivocados? Talvez existisse uma ligação efetiva, fruto de experiências em comum no pretérito. Vieram para consolidá-la, mas a relação deteriorou-se com o tempo.
Por isso costuma-se dizer que com o amor passamos o tempo e com o tempo passa o amor? O que passa é a paixão, o amor-desejo, o amor-deslumbramento.
Alguns quilos de sal consumidos em comum e as pessoas começam a sentir que o parceiro não é tão desejável e nada deslumbrante.
O que seria, então, o verdadeiro amor? Lembro-me da série famosa de publicações ilustradas, sob o titulo “Amar é...”, envolvendo manifestações de afeto recíprocas.
Do homem para a mulher: Amar é conversar com ela; amar é entender seus momentos difíceis; amar é lembrar de seu aniversário; amar é acompanhá-la ao médico; amar é dar-lhe um descanso na cozinha...
São incontáveis as situações em que se enfatiza algo que o amante faz pela amada ou vice-versa. Amar é isso - querer o bem de alguém.
Mesmo esse amor não se desgasta com o tempo? Depende das pessoas.
O amor é como uma planta que se não for bem cuidada, morre.
Muitos casais, unidos por legítimos laços de afetividade, acabam vendo o amor fenecer por falta de cuidado e atenção.
Por que isso acontece? Porque as pessoas se envolvem muito com seus negócios, seus interesses pessoais, suas paixões, e não deixam espaço para cultivar o amor.
Não são as dificuldades de relacionamento que acabam por provocar as tormentas do amor?
As pessoas se amam muito mas, de repente, descobrem que são muito diferentes.
O homem e a mulher se completam justamente porque são diferentes.
Pretender que tenham identidade plena de interesses e aptidões seria contrariar a própria biologia.
Se o amor for bem cultivado, com os defensivos da compreensão, do respeito e da tolerância, não haverá espaço para as ervas daninhas do desentendimento, que matam o amor.