domingo, 20 de março de 2022

AFINAL... QUANTO TEMPO DEMORAMOS PARA REENCARNAR NA TERRA OU EM OUTRO PLANETA?

 

 AFINAL... QUANTO TEMPO DEMORAMOS PARA REENCARNAR NA TERRA OU EM OUTRO PLANETA?


Pode ser arte de uma ou mais pessoasErraticidade é o nome que adotamos para indicar o Tempo que o Espírito, terminada uma experiência Reencarnatória, aguarda para Reencarnar de Novo. Significa período de Tempo entre uma existência que terminou e outra que se estará iniciando. Não se refere a lugar, mas a tempo. Alguns metapsiquistas importantes, estudiosos da Reencarnação, utilizam o termo intermissão, em vez de Erraticidade. O Espírito, durante esse tempo, não está à toa. Ele está vivendo sua vida normal de espírito. Está estudando, preparando-se, aprendendo, convivendo com outros Espíritos enquanto a hora do novo mergulho na carne não chega.

Dizemos, portanto que todos os Espíritos sujeitos a novas encarnações – reencarnações, portanto, aguardam-nas na chamada erraticidade. Erraticidade é, portanto, tempo de espera. Seria a “fila da reencarnação”. E é uma senhora fila. Sobretudo hoje, quando os casais se recusam, insistentemente, a dar acolhida aos filhos que querem nascer.

Na França, por exemplo, havia o risco de os franceses desaparecerem do mapa. Mulher francesa ter filhos?! Nem pensar! De repente, o governo de lá viu que devia fazer alguma coisa. E ofereceu incentivo às mães que resolvessem abrir a porta da fecundação. Era necessário que nascessem novos bebês, senão, do povo francês, não restaria nem semente.

Na China, há muito tempo, sofre conseqüências sérias o casal que tenha mais de um filho. Filhas, lá, tempos atrás, nem por decreto. Hoje estão os chineses com um problema sério: não há mulheres suficientes para atender ao anseio de casamento dos rapazes. Falta mulher. Há mais homens que mulheres.

Na Itália, na Alemanha, nos Estados Unidos, também, não é fácil nascer. Coisa de gente rica. Ou de economista. Ou até de ministro da saúde, ás vezes. Nasce muito é onde a pobreza é farta. Rico não quer trabalho, nem problema, nem muita gente por perto! Quer é gozar a vida!

Pois bem: sobre esse tempo de espera já aprendemos algumas coisas. É sobre essas coisas que vamos conversar um pouco hoje. Por exemplo:

1 – Reencarna o Espírito, logo depois de se haver separado do corpo, isto é, uma encarnação pode ocorrer imediatamente após o término de outra que a antecedeu? (Há pouco tempo uma novela da Rede Globo de Televisão - Alma Gêmea - apresentou uma cena em que sugeria ter acontecido exatamente isso.)

– Imediatamente, não. Há uma impossibilidade natural. No período de nove meses em que o bebê está se formando no seio da mãe, o Espírito que fornece a matriz do corpo que se forma, tem que estar presente, já em condições de participar do processo; livre, portanto, dos resíduos que ainda estaria carregando da experiência anterior. A literatura especializada registra casos que sugerem a ocorrência de períodos muito curtos de intermissão. Não são comuns, mas existem.

2 – De quanto tempo podem ser esses intervalos entre uma encarnação e outra?

– Muito variados. Desde poucos meses até milhares de anos. Não há limite extremo estabelecido para esse estado de espera, que pode prolongar-se muitíssimo, mas que nunca é perpétuo. Cedo ou tarde, o Espírito terá que volver a uma existência apropriada a purificá-lo das máculas de existências precedentes. A duração é uma conseqüência do livre arbítrio. Não há pressa. É preciso que haja o convencimento do Espírito para que ele próprio se decida a aceitar reencarnar-se. Excetuam-se os casos de reencarnação compulsória, também não muito comuns.

Hernani Guimarães Andrade, examinando diversos casos de reencarnação colhidos por pesquisadores de renome internacional, e baseando-se em informações de Emmanuel, registradas no livro Roteiro, psicografado por Francisco Cândido Xavier, deduz, matematicamente, que o tempo médio de intermissão para os casos pesquisados foi de 250 anos, indicando uma média de quatro encarnações por milênio!. Mas sugere que, com o crescimento da população encarnada, esse tempo médio, evidentemente, se tornará menor.

3 – Há alguma conotação entre “estado de erraticidade” e “inferioridade espiritual”?

– Não. Nenhuma. Dizemos que são errantes, isto é, estão na erraticidade, todos os Espíritos que têm caminho a percorrer nas lutas da evolução. Somente os Espíritos puros, porque já chegaram lá, estão fora do grupo de Espíritos errantes. Até os Espíritos Superiores que, segundo Kardec, já atingiram a penúltima classe da escala analisada nas questões 100 e seguintes de O Livro dos Espíritos, até eles, estão na fila da reencarnação; são, pois, Espíritos errantes, também.

4 – Como se instruem os Espíritos que aguardam nova experiência encarnatória?

– Estudando em universidades ou escolas preparatórias que, à disposição deles, existem em profusão nas cidades espirituais a que estão vinculados pela residência ou pela ocupação. Também aprendem observando os lugares e as pessoas aonde vão; ouvem os discursos dos homens doutos e os conselhos dos Espíritos mais elevados, o que lhes permite adquirir conhecimentos que antes não tinham.

5 – Conservam os Espíritos algumas de suas paixões?

– A morte não produz milagres. Os Espíritos são tais como eram quando na pele de pessoas encarnadas. Sujeitos a emoções, portadores de vícios e de virtudes. Os mais evoluídos se livram com facilidade dos pequenos que na matéria conduziam. Os inferiores, não: conservam esses vícios que muitas vezes os transformam em verdadeiras pedras de tropeço nos caminhos da invigilância.

6 – O Espírito progride na erraticidade?

– Sim. Para isso é que estudam, trabalham e praticam. Mas a comprovação desse progresso só se faz na experiência física.

7 – São felizes ou infelizes os Espíritos errantes?

– Depende da consciência de cada um. Há os felizes e há os em dificuldade. Como aqui.

8 – Afinal, como vivem?

– Em colônias espirituais construídas por eles próprios. Tais como a colônia Nosso Lar que serviu de tema para o primeiro livro de André Luiz e através do qual aprendemos tantas coisas da vida e da organização das comunidades que acolhem Espíritos errantes já equilibrados ou a caminho de sua recuperação. (Sobre a colônia

Nosso Lar, leia o livro Cidade no Além, de Heigorina Cunha, prefaciado por André Luiz.)

Mas André Luiz não é o único repórter do mundo espiritual. Inúmeros outros Espíritos, aqui e no exterior, já nos deram seguros e universais esclarecimentos sobre a vida espiritual; seus sistemas de administração, educação, saúde, segurança, disciplina, remuneração. Lúcia Loureiro fez trabalho sério de pesquisa em diversas obras do gênero, publicadas no Brasil ou no exterior e nos oferece seus resultados no seu importante livro Colônias Espirituais.