TANSY: FADA DA FLOR TANACETO
O tanaceto (Tanacetum parthenium) é uma planta medicinal também conhecida como abaixa-febre (feverfew, em inglês), cantiga-de-mulata, crisântemo-de-jardim, matricária-comum, quinina-selvagem, rainha-das-ervas, dentre outros nomes populares.
O Libro Maestro de Herbolaria de Paul Beyerl fala que a tansy é uma erva apropriada para ser usada em um funeral para "limpar o templo e o falecido".
Tansy às vezes é usada em rituais celebrando a feminilidade (maternidade em particular), e é dita ser uma erva das Deusas-Mãe, e da Virgem Maria. Também está associado com Vênus, e ao elemento da água.
Tansy pode ser colocado em um sapato para ter viagens seguras, costurado em um pano azul para cura e pendurado sobre a abertura de uma casa (janelas, portas, casa) ou usado em uma bolsinha para se proteger de maldições.
Outros usos: Tansy é um excelente repelente de insetos.
O nome dessa flor deriva da palavra grega "immortal", justamente porque ela dura muito. Foi utilizada para embalsamar os mortos. Acreditavam ainda, que as possibilidades de concepção eram realçadas quando as mulheres comiam essas flores. Outros povos colocavam suas folhas dentro dos sapatos para evitar o mau cheiro.
Tansy faz parte a série de fadas das flores silvestre dentro de uma lista criada pela estudiosa e artista inglesa Cicely Mary Barker (1895-1973). É descrita como uma menina de olhar atento, cujo rosto inspira confiança e serenidade. Considerada muito trabalhadora, ela gosta de viver em comunidade. Se veste com roupas feitas das folhas do tanaceto, levando na cabeça uma coroa feita também com as folhas da planta.
Ela gosta que se recite ou cante os seguintes versos:
"Antigamente, nas cozinhas,
o tanaceto tinha múltiplos usos.
Bem triturada e moída
pudins e pastéis com ela se faziam,
e chá e bebidas de leite, e até medicina.
Assim relata gente entendida.
Isso ocorreu em dias antigos,
agora me encontro em outros caminhos reais,
quando o ar do campo é fresco e suave,
com minhas folhas e lindas flores
amarelas, diminutos botões
que de três em três coso
nos verdes vestidos dos elfos."
ROSANE VOLPATTO