IMPÉRIO DO DRAGÃO
Após a caída ou descida do Ser Espiritual do Reino Virginal ou universo astral, vários desses mesmos Seres Espirituais tornaram-se, através da revolta e insubmissão de que eram possuídos, marginais desgarrados de toda uma sistemática evolutiva.
A esses Seres Espirituais foram dadas as zonas internas de todos os planetas similares à Terra, isto é, suas zonas subcrostais.
Todos eles eram filhos da revolta, gênios do mal, insubmissos da própria deidade, sendo pois os “filhos do dragão”.
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Assim aconteceu em todos os locus do universo astral. Essa foi uma das formas que a Misericórdia Divina encontrou para reajustar seus filhos desgarrados, atraindo-os para as zonas mais superficiais, ao mesmo tempo que equilibrava e aferia os ditos pontes vivas, que também tornar-se-iam, agora de forma declarada, marginais do universo.
Muitas e muitas vezes as hostes do dragão, habitantes das zonas condenadas do universo, até o dia em que se reequilibrarem vibratoriamente, tentarão invadir a superfície cósmica, através das correntes mentais desequilibradas dos ditos marginais do Universo.
Mas sempre esbarrarão em verdadeira barreira cósmica, que como guardiã os impede de realizar esse intento.
Dessa forma, simplificadamente, é que surgiu no universo astral, em todos os locus, o império das sombras e das trevas, que nada mais são do que zonas de desequilíbrio e ignorância em que habitam os agentes da revolta e insubmissão, claro que temporárias, pois SÓ O BEM É ETERNO.
Dissemos que as zonas condenadas do Cosmo tinham verdadeiras barreiras vibratórias e também tinham, é claro, seus donos vibratórios, como Guardiães, enviados dos Orishas Superiores (vide Hierarquia Espiritual).
No sistema solar relativo ao planeta Terra, esse 7 Guardiães da Luz para as Sombras, através da misericórdia do Cristo Jesus, arrebanharam vários milhares, milhões de marginais, e os colocaram na roda das reencarnações, visando restabelecer-lhes o equilíbrio de há muito perdido.
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Desçamos (…) ao encontro do centro da Terra, onde há o comando do Reino do Mal, dos insubmissos e revoltados. Embora o núcleo da Terra seja incandescente, do ponto de vista astral, nessa região, há locus de enregelar, tão distantes se encontram esses locais da ação do Sol.
(…) Quando dizemos Reino do Mal e dos insubmissos, não estamos querendo dizer de um estado permanente. O Mal, como sabemos, é a ausência, no tempo-espaço, do Bem. O mal é apenas resultado da inconsciência das criaturas.
Assim, as Falanges do Mal vivem e existem dando cumprimento à própria Lei Maior. Um dia, a força da mesma Lei os arrastará de novo à superfície para sofrer por sua vez e viver.
Esses são os Emissários do Dragão, símbolo das forças do mal, insubmissos aos poderes do Cordeiro Divino.
Há sempre, no fundo da Terra, um ser-dragão que domina o reino dos dragões. Isso não é somente no planeta Terra; em todos os mundos de vibração semelhante à da Terra, existem os Emissários ou Filhos do Dragão, ou seja, aqueles que não aceitam as Leis Divinas e só evoluem sob a força compulsória dessa mesma Lei.
São seres terríveis, perversas Entidades que governam essa zona com intensa crueldade. Incapazes de cumprir as Leis Divinas, organizam-se para o mal.
Escravizam e fazem sofrer quem por lá habita. Essa região é o verdadeiro império do dragão, com toda sua corte de malfeitores universais milenares.
Mesmo assim, os Emissários da Luz podem, não todos, é claro, descer a essas zonas ou império do dragão, apenas para fiscalizar ou para aprendizado.
Nessa zona, não interferimos com as humanas criaturas, tanto as que se comprazem de sua situação quanto as revoltadas e infelizes que são as escravas dessa zona.
O que há, vez por outra, é o “fogo purificador” que desce a essas zonas trevosas, visando libertar alguns “escravos” já conscientes de seus erros milenares e que já reconhecem que só o Bem é o caminho para a Libertação.
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Fora essas esporádicas descidas, não há entrechoques entre os povos do Cordeiro Divino e os do Dragão. Há respeito, com vigília mútua.
(F. Rivas Neto/Yamunisiddha Arhapiagha, Umbanda, a Proto-síntese cósmica, 1ª edição 2002, 9ª reimpressão 2016, Pensamento Editora, São Paulo/SP – 2016, p. 343 e 351)
(…) Em todas as épocas da humanidade o Dragão simbolizou as forças do mal ou a legião de seres revoltados que lutam contra Jesus.
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Há sempre no fundo da Terra um Dragão que domina o Império dos Dragões mas isto não é somente na Terra, em todos os mundos de vibração semelhante à Terra existem os filhos do dragão, ou seja, aqueles que não querem aceitar a lei de Deus e só evoluem sob a força compulsória da mesma lei.
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Os terríveis dragões, perversas entidades que governam (…) ermos com intensa crueldade. Incapazes de cumprir as leis de Deus, organizam-se para o Mal. Escravizam e fazem sofrer.
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Os dragões vivem porque as leis divinas pemitem que eles vivam e fazem sofrer porque as leis divinas permitem que façam sofrer. Um dia, a força mesma da lei, os arrastará de novo à superfície para sofrer por sua vez e viver.
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São seres maus, perversos, terríveis. Endurecidos por muitos milênios de maldade.
(Rafael Américo Ranieri, O Abismo, 11ª edição, Editora da Fraternidade, Guaratinguetá/SP – 1997, p. 20/23)