sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

HISTÓRIA DE EXU VELUDO

 

HISTÓRIA DE EXU VELUDO



- É importante ressaltar aqui que a história a seguir sobre esta entidade, é uma das variadas histórias de Exu Veludo. Por tanto não afirmamos que seja ou não a verdadeira.
Aprecie e deixe com que sua imaginação vá até os fatos, pois é um conto com muito suspense, ciúmes e ódio.

- Exu Veludo é uma falange de Exus da Umbanda, é considerado um dos mensageiros mais próximos de Ogum, ainda que também trabalhe com Xangô e Oxóssi.

QUEM É O EXU VELUDO?

 - O Exu Veludo, é um Exu de Umbanda, pertence a linha das encruzilhadas porém, trabalha com médiuns na nação do Candomblé, logo ele é um Exu de Umbanda e Candomblé. É o assistente imediato do Exu Rei das Sete Encruzilhadas ou o Exu Sete Encruzilhadas. Seu ponto de força é no lado direito da margem do rio em relação ao por do sol. Um outro detalhe observado e que gostam, é o de fazerem seus médios trabalharem descalços e quando Exus Veludos caminham, dão a impressão de que estão amassando e/ou pisando sobre areia.

Costumam receber seus trabalho (Ou seja, suas oferendas) na beira da água, seja ela doce ou salgada. Sua forma astral é na forma de um cavalheiro ricamente vestido, aparecendo, entretanto como característica dissonante de sua personalidade. Veste-se elegantemente de vermelho e preto, sua capa também tem que estar nas cores vermelha e preta além de beber todos os tipos de bebidas finas e fortes, fuma também charutos de boa qualidade.

HISTÓRIA DO EXU VELUDO

A origem do nome é bem antiga, do tempo em que as pessoas de fala mansa, calma e tranquila eram lembradas como: “Tal pessoa é um veludo no falar”.

Portanto, a onomatopeia da voz desse Exu se confunde com uma qualidade de voz aveludada, onde incorpora um Exu Veludo, fatalmente incorpora também os Exus dos Rios, possuindo ambas identidades e apresentação quase que idênticas, apesar de ser “Um Veludo” no falar, é uma entidade muito forte. Protege muito os médios com quais trabalham e exige muito deles para a manutenção dessa ligação entre médium e Exu Veludo.

Este Exu, vem das costas Orientais da África, era um Swahili (Negro Arabizado). Usa um turbante na cabeça e lindos tecidos de veludo, trazidos do Oriente, que lhe valeram o apelido na Quimbanda de “Veludo”.  Dado a sua forma luxuosa de se vestir, no estilo muçulmano, muitos que viram seu tipo de apresentação através da mediunidade o confundiram com um Cigano, e associaram com os mesmos. Mas isso não significa que não trabalhe com a linha de Cigano, pelo contrário, tem inclusive uma passagem ou caminho que se apresenta como um.

Tem muitos conhecimentos sobre feitiços que se fazem utilizados panos, tigelas, agulhas, Pembas e outros ingredientes. Abre os caminhos e limpa trabalhos negativo feitos nos cemitérios. Gosta de um bom Whisky e charutos grossos.

Alguns de seus caminhos são:

Exu Veludo Cigano
Exu Veludo das Sete Encruzilhadas
Exu Veludo do Cemitério
Exu Veludo da Calunga e etc...  São Inúmeros!.

Entendendo mais sobre a História deste Exu...
Tudo começou no Século quatro, na região onde hoje se localiza a Grã-Bretanha
Quando Veludo era o irmão mais novo de Exu Veludinho (Que hoje é um Exu Mirim também da Umbanda), foi herdeiro das terras do Cado de monte Carmo, quando o pai faleceu , o irmão de Veludo assumiu as terras por ser o mais velho, seu irmão tinha 16 anos na época e de acordo com as leis daquela região os mais velhos que assumiam todo o poder deixado por seus pais. Naquele tempo havia muitos bandidos, e como Gillian Claus que (Era o Exu Veludo) não tinha tanto nome como o seu irmão, ele se aproximou dos bandidos mais procurados da região, na forma e na intenção de domar as terras de seu irmão, então se tornou uma guerra entre ambos. Depois de certo tempo, os dois morreram e reencarnaram desta vez no Brasil, a primeira reencarnação dele foi aqui ao Brasil e na época quem o incorporou pela primeira vez foi um preto velho tendo o nome de Pai Benedito.

Preto velho Pai Benedito foi a primeira pessoa a trabalhar com Exu Veludo naquela época, ele tinha 43 anos quando recebeu esta entidade, ele recebeu aqui no Brasil no quilombo em Minas Gerais por volta do ano de 1783. Logo da pra ver que o Exu Veludo Morreu a muito tempo, Exu Veludo também é muito conhecido com EXU VELUDO DA MEIA NOITE que foi o nome propriamente dito a ele Exu da Meia Noite.

Quando ele morreu, o seu espirito não descansou, visto que tinha uma vingança, uma certa crueldade em seu espirito com ciúmes de seu irmão. Nisso ele ficou por mais de 2000 mil anos vagando na terra a procura de seu irmão, não sabendo que o seu irmão já vinha em religiões afrodescendentes, quando ele viu que seu irmão já tinha conseguido a luz ele resolveu procurar a mesma luz que seu irmão, mas isso tudo através de ciúme, ganancia e raiva.

Chegando neste plano espiritual onde Exu Veludo tentou fazer melhor que seu irmão, ele veio em certas religiões só que ele não veio como uma entidade, ele incorporava como possessão era um espirito possessor. Quando Exu Veludo vinha ele vinha como um possessor e dominava totalmente o corpo do aparelho e isso trazia graves problemas consequência para o corpo do aparelho e muita das vezes na época ele foi tratado como um Demônio, então Exu Veludo sofreu um pouco nessa parte.

Se passou muito tempo até que Exu Veludo retorna para o reino dos espíritos e percebeu que a vida dele não era somente aquilo, e se deu conta que tinha muita ligação com os Exus Mirim e através do arrependimento de seu Espirito, passou a tomar conta de todos os Exus Mirins que vem na Umbanda, Candomblé e Quimbanda... Ele é o Guardião de todos os Eres, tanto faz se é da Direita ou da Esquerda. Por que ele é um Exu desta forma?  Através do ciúme que sentia do seu irmão que se tornou um Exu Mirim, hoje em dia ele faz atenção que é guardar essas entidades.

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É isso, espero que vocês tenham gostado dessa história sobre o Exu Veludo, um história voltada para a vingança, ciúmes até a sua Evolução.

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Axé para quem é de Axé
Que nosso Pai Oxalá e Ogum Possam abençoar vocês.
Que Exu Veludo, seja o caminho de portas abertas, felicidade e amor.

Axé