A GRANDE MORADA XIIIPara conhecimento: Na mitologia grega, as plêiades eram filhas de Atlas e Pleione, filha do Oceano. Quando Pleione estava passeando pela Beócia com suas sete filhas, foi perseguida pelo caçador Órion, por sete anos. Júpiter, com pena delas, apontou um caminho até as estrelas, e elas formaram a cauda da constelação do Touro.
As plêiades são: Electra, Maia, Taigete, Alcíone, Celeno, Asterope e Mérope.
Seis das plêiades tiveram filhos com deuses, mas Mérope casou-se com um mortal, por isso esta estrela não pode ser vista.
Mérope, por ter casado com um mortal, é uma estrela muito fraca; outras versões do mito dizem que Electra é a estrela que sumiu: após a captura de Troia e derrubada dos descendentes de Dardano, de tristeza, ela se mudou para o círculo ártico, e aparece algumas vezes com seus cabelos soltos, na forma de um cometa.
10 - Integração: a volta para casa
“E enquanto todas as criaturas olham com olhos baixos a sua terra natal, Ele convida o homem a caminhar ereto, observando o céu de onde veio sua alma, e para onde dirige todas as suas esperanças.” OVIDIO
Integração significa a permissão para que todos os níveis sejam considerados partes válidas do Todo. Significa desprender-se da negação. Significa abraçarmos a nós mesmos, como abraçamos aos demais.
Da mesma maneira que nossa consciência criou o reino de polaridade também podemos transforma-lo. Uma vez que aconteça a integração, este domínio se definirá segundo parâmetros muito diferentes. Converter-nos-emos nos arquétipos e, também, nos Fundadores. Mudaremos de pontos de visão e nos daremos conta de que nós mesmos somos o Criador. Isto não significa, necessariamente, que nossas identidades sejam dissipadas.
Poderá significar que despertemos até o ponto de que sejamos capazes de escolher, conscientemente, nosso próprio destino. Talvez escolhamos entrar em outros reinos e sermos os amigos invisíveis de sociedades planetárias que ainda estejam vivendo a ilusão da separação. Inclusive, poderíamos nos converter em extraterrestres para outro planeta, refletindo sobre as decisões a respeito das interferências que atingiram nossos antepassados.
Acalmando-nos e escutando, atentamente, podemos ouvir e sentir as correntes desta transformação. A existência e a mudança são as únicas constantes. Podemos jogar o jogo da ilusão e pensar que somos o resultado de uma criação acidental, mas tarde ou cedo daremos um toque em nossos próprios ombros e o jogo terá terminado.
Na realidade da Terra, nós temos criado os seres de Arcturos, Sírio, Lira Órion, Retículi, as Plêiades, etc, para que eles sejam os seres que nos toquem o ombro.
Eles, verdadeiramente, são parte da mesma coisa, eles são nós.
Os parágrafos anteriores falam de uma mudança a que, por força da inderrogável evolução, todos os seres, por todo o cosmo, está destinado. Todavia, essa evolução não acontece por acaso ou só por intervenção de terceiros sem que sejamos conscientes dela.
“Da mesma maneira que nossa consciência criou o reino de polaridade também podemos transforma-lo.” Pois é, exatamente, isso, ou seja, por nossa vontade própria – vontade consciente – teremos de efetuar a transformação. Transformação que subentende não estar fixado na polaridade positiva e nem na polaridade negativa de conceitos existenciais. Mas, esforçar-se para fusionar – juntar – estas duas extremidades opostas de tal maneira que elas se integrem sem se anular.
Faço uma analogia: Um homem e uma mulher resolvem se casar. Um é a polaridade oposta do outro – o masculino e o feminino na condição natural da vida. Casam-se. O homem continua em sua polaridade masculina, e a mulher em sua polaridade feminina. O ato de se unirem em matrimônio pode ser visto como uma fusão, ou integração.
No entanto, ao se integrarem, não se anulam, nem o homem e nem a mulher. Ambos continuam no mesmo estado polar que se encontravam antes do casamento.
Portanto, esta é a lição que a humanidade da Terra terá que aprender. Integrar todos os opostos que fazem parte da existência material e social neste planeta – aceitação dos contrários – pois só assim existirá o respeito ao semelhante e, por conseguinte, a Paz.
Por decorrência dessa compreensão e aplicação do feito, nossa humanidade conseguirá ampliar sua coexistência também com as raças extraterrestres. Afinal, todos, terráqueos e extraterráqueos, habitamos a mesma Grande Morada. Eles são nós.
O que estamos fazendo, aqui na Terra, para que essa integração possa acontecer ?
Antes de tudo, devemos saber que terá lugar, com ou sem nossa atuação consciente. A diferença consiste em que uma atuação consciente permitirá que a viajem seja mais prazenteira. Sentiremos que temos mais controle sobre nossos destinos.
A atuação consciente que acelerará nosso processo de integração é muito simples: basta darmos permissão. Se aceitarmos isso em todos os níveis nos quais tem lugar a integração, veremos com alegria como nossos caminhos se estenderão diante de nós.
A integração se dará em quatro níveis principais: mental, emocional, espiritual e físico.
Mental
Integrar nossa mente significa que permitamos que se combinem, não só nossos processos mentais, mas, também, os intuitivos e os emocionais. O tipo de pensamento que se aprecia hoje em dia está, praticamente, centrado na cabeça. Fórmulas e cálculos determinam a realidade do século XX da Terra.
Se nos permitirmos entender que os processos intuitivos e emocionais são igualmente válidos e que são utilizados em combinação com o mental, estaremos em bom caminho para a integração de nossa mentalidade.
Emocional
Quando falamos de integração emocional, falamos de começar a aprender a abraçar nossa sombra. Podemos abrir armários interiores e cavar fundo no subconsciente e erradicar crenças que nos mantém amarrados.
Na maioria dos casos, estes aspectos negados a nós mesmos só querem que prestemos atenção a eles.
Como os pleiadianos descobriram, e antes deles os liranos, a negação só prolonga a dor da existência. Deveríamos aprender com estes seres de mundos distantes. Não repitamos as mesmas lições uma e outra vez !
Espiritual
Integrar o espiritual, talvez seja o mais fácil de tudo. Todos possuímos uma espiritualidade interior não ligada a nenhuma doutrina. Se liberarmos a doutrina e tocamos a espiritualidade inata, o processo de integração começará. Quando honramos a verdade de cada pessoa como manifestação da Verdade Única, irradiamos para fora e abraçamos o planeta. Isto nos permite coexistir com nossas crenças sem necessidade de mudar as do outro.
O fato de que Deus/Tudo o Que E´, exista não se pode mudar, mesmo com nossos argumentos a respeito da questão de que cor é o manto que ele veste. Temos tanto medo de estar sozinhos que criamos mais separação em razão de nosso desejo de uma doutrina única. Se tivermos a coragem de começar a tocar essa espiritualidade interior, começará nossa transformação. “Todos possuímos uma espiritualidade interior não ligada a nenhuma doutrina.” Esta é uma questão que, acredito, poucos pensem nela. Sem querer desmerecer a ninguém, ou a qualquer forma de culto, reflitam: A criança nasce. Nela não há qualquer sinal – um carimbo, por exemplo – que ela é católica, ou evangélica, ou espírita, ou umbandista, ou muçulmana, etc, etc, etc.
Nela está o que podemos chamar de inocência espiritual. Ou seja, é uma terra virgem e fértil em que plantando tudo se dá. Todavia, seus pais a direcionarão para o rumo religioso que eles consideram adequados à eles, na crença de que aquela é a melhor, que melhor “deus” possui.
Pois a realidade é a que os autores do livro escreveram: Nossa espiritualidade interior não está ligada a nenhuma doutrina, significando que somos livres para viver esta espiritualidade.
O que de verdade acontece com a humanidade da Terra é que ela não vive a espiritualidade, mas as doutrinas criadas pelos homens. Cultos exteriores.
Em minha experiência no trato com a mediunidade verifiquei, e fui informado por mentores, que eles, em suas assistências benemerentes, não distinguem o católico do protestante.
Que não dão preferência a assistir médiuns espíritas em detrimento de médiuns umbandistas, etc.
Que, muitas das vezes, ao terminar a atuação num grupo Espírita em que eram nominados por Mentor, se dirigem a um terreiro de Umbanda e são reconhecidos como Pai de Santo.
O que importa é servir, dizem eles. E não só nesses núcleos acima mencionados, mas em hospitais, casas de detenção, escolas, universidades, gabinetes governamentais e até nas ruas de nossas cidades.
Alçando-se à quarta densidade extinguem-se as nacionalidades, anulam-se os credos religiosos, desfazem-se as facções políticas. A consciência é Universalista. Portanto, consciencialmente falando, não estamos ligados a nenhum sistema doutrinário em particular.
Saber disso é valioso para se perder o medo de compreender DEUS, o Todo o Que É, de maneira menos preferencial e particularizada. A ELE pertencemos, e não ELE a nós.
Físico A integração física é ligeiramente diferente. Implica um reconhecimento de nosso passado e de nossa história como parte de um cenário maior, em escala cósmica. Fragmentamos-nos da Fonte e dos Fundadores.
Estendemos nossa individualidade até limites insuspeitos. Voltar a nos unir será necessário voltar a nos reconhecer e aceitar como parte da Família Galáctica. Ao superar nossos medos raciais e deixar de crer que a cor da pele, ou as diferenças culturais são uma barreira entre nós, também superaremos nossos medos a celebrar a comunhão que nos oferecem os Zeta Retículi. Podemos permitir a integração em todos os níveis de nossa vida física aqui na Terra. Nem um só de nós procede de outro lugar. Procedemos da Fonte e a Fonte é infinita.
Dizer que procedemos das Plêiades é uma negação de tudo o mais que somos. Nosso ser terrestre se confunde, continuamente, ao negarmos que nossa existência é parte do corpo do planeta. Procedemos de Tudo O Que E´ ! Se sentirmos uma conexão com uma raça de fora do planeta, pode ser que estamos nos identificando com o que representam ou com várias vidas que tenhamos passado nesse planeta.
Se os indivíduos contatados insistirem em dizer que “procedem” de alguma parte, então, oferece-se a eles a sugestão para que afirmem sua aliança com a Terra. Eles escolheram uma vida aqui.
Num sentido muito real, pode-se dizer que as pessoas da Terra são um modelo de integração. Somos divinos e terrestres; procedemos de deuses e de homens. Somos a prova positiva de que a vida humana pode adaptar-se a circunstâncias, aparentemente, inverossímeis. Celebremos a humanidade !
Não existem irmãos do espaço que realmente nos venham salvar, pois estão demasiadamente ocupados salvando-se a si mesmos!
Embora estejamos fazendo um pouco o jogo de esconder a cabeça na areia, outras civilizações nos estão olhando com se fôssemos um enigma.
Somos a civilização que se nega a morrer ! Nossa resistência e nossa fé em nossas habilidades têm demonstrado, continuamente, nosso valor. Negamos-nos a ser dominados pelo grupo de liranos no Jardim do Éden. Diversas «pragas» espalhadas pelos deuses não conseguiram nos eliminar. Graças a Noé e ao soberano sírio que o avisou, hoje somos uma civilização radiante. Muitos se perguntam por que tantos grupos extraterrestres têm observado a Terra. Talvez sejamos uma demonstração previsível de integração em ação. Pode ser que seja dolorosa, mas em nossa crença no consciente coletivo, a dor pode produzir resultados milagrosos.
A Terra do presente, e a Terra do futuro são, precisamente, esse milagre. Celebremos este milagre ao integrarmos, e aceitar a responsabilidade de nossa realidade planetária.
Formamos parte de uma Associação de Mundos, e nossa qualidade de membro deve ser renovada ! Mas para poder continuar sendo membro dessa Associação, necessário que despertemos e nos demos conta do drama cósmico do qual concordamos em fazer parte. Nosso despertar nos conduzirá ao lugar... a nós mesmos.
(Texto: Luiz Antonio Brasil - CONTINUA )