Caboclo Sete Folhas da Jurema
Esse índio nasceu no meio da Mata Atlântica, antes da chegada dos Portugueses e dos Espanhóis ao Sul do Brasil. Ele viveu na Tribo dos Paí Tavyterã, no século XV. A Tribo dos Paí Tavyterã localizava-se no meio da Mata Atlântica, onde havia uma enorme quantidade de plantas e de animais. Também haviam muitos índios de diversas etnias, com sua lendas e seus costumes.
Desde muito cedo, aprendeu sobre o poder curativo das Plantas Medicinais e a Arte da Cura dos Antepassados. Ele nasceu, cresceu e foi criado assim: para conhecer todas as plantas e todos os bichos das matas. Ele sabia lidar com todos os venenos e sabia curar todas as maldições que se abatessem sobre qualquer índio da aldeia, do mais novo ao mais velho. Ele recebeu de seus ancestrais esse dom e a Mãe Natureza lhe abençoou com a sabedoria necessária ao seu desenvolvimento.
Desde muito cedo, aprendeu sobre o poder curativo das Plantas Medicinais e a Arte da Cura dos Antepassados. Ele nasceu, cresceu e foi criado assim: para conhecer todas as plantas e todos os bichos das matas. Ele sabia lidar com todos os venenos e sabia curar todas as maldições que se abatessem sobre qualquer índio da aldeia, do mais novo ao mais velho. Ele recebeu de seus ancestrais esse dom e a Mãe Natureza lhe abençoou com a sabedoria necessária ao seu desenvolvimento.
Toda vez que entrava na Floresta, ele saudava Tupã, o Pai Maior, depois pedia permissão aos Espíritos da Floresta para mexer com as plantas. Ele sabia a fase de cada Lua e quando deveria colher cada erva. Ele jamais feria um animal desnecessariamente. Por isso, ele tinha a proteção do Povo das Matas para se locomover e colher suas ervas no meio da floresta. Se alguém em sua Tribo necessitava de auxílio, ele prontamente lhe servia, com toda a humildade.
Foi assim, que desde cedo recebeu o título de "Curandeiro" e passou a ser chamado de "Sete Folhas" pois, toda vez que precisava preparar uma poção ele dizia: pegue 7 ramos daquela erva, 7 galhos daquela outra, 7 folhas daquela ali e assim prosseguia, sempre usando o número 7. E quando lhe perguntavam porque o "sete", ele respondia: "Porque Tupã fez o 7 sagrado!"
E assim viveu o Caboclo-Pajé Sete Folhas: curando, benzendo, cuidando e ensinando. Ele foi um Mestre Curandeiro que jamais cansou de fazer o bem e de ajudar... Por isso, dizem que ele não morreu, mas "encantou".
Foi assim, que desde cedo recebeu o título de "Curandeiro" e passou a ser chamado de "Sete Folhas" pois, toda vez que precisava preparar uma poção ele dizia: pegue 7 ramos daquela erva, 7 galhos daquela outra, 7 folhas daquela ali e assim prosseguia, sempre usando o número 7. E quando lhe perguntavam porque o "sete", ele respondia: "Porque Tupã fez o 7 sagrado!"
E assim viveu o Caboclo-Pajé Sete Folhas: curando, benzendo, cuidando e ensinando. Ele foi um Mestre Curandeiro que jamais cansou de fazer o bem e de ajudar... Por isso, dizem que ele não morreu, mas "encantou".
Um dia, antes de partir, ele reuniu todos os filhos da Tribo e anunciou a chegada dos homens de pele branca, vestidos com roupas diferentes e falando outras línguas. Falou que seu tempo na Terra dos Homens estava acabando e que Tupã o chamava... Então, ele entrou na Mata e desapareceu!
Ao anoitecer os índios ouviram o pio de uma coruja e, depois, viram um clarão no meio das matas... E todos souberam que "Sete Folhas" tinha partido para sempre.
Quando alguém estava mexendo com plantas na Aldeia, um vento soprava e levantava as folhas... Então, alguém dizia: "É ele: é o Pajé das Folhas - porque todas as folhas lhe pertencem!"
Após a chegada do homem branco, a paisagem foi transformada, muitos índios foram mortos e diversas tribos foram destruídas. O que "Sete Folhas" falou para o seu povo, aconteceu... E tudo se modificou para sempre! Das muitas histórias que os índios contavam, restaram apenas algumas lendas...
A lenda do "Espírito da Floresta" sobrevive até hoje. Alguns o chamam de Pajé das Folhas. Outros o chamam de Curandeiro das Matas. Mas, os índios mais antigos o chamam de Hekurawethari (o Dono dos Espíritos, na língua tupi-guarani).
Durante muitos anos, Hekurawethari foi apenas um "Encantado da Floresta" e observou com tristeza a morte de tantos bichos e de tanta gente. Porém, um dia o chamaram para trabalhar um trabalho diferente, em uma terra distante chamada Jurema...
Ele seria um "Espírito Guia" em uma Religião nova e seria conhecido como Caboclo Sete Folhas da Jurema. Ele aceitou e assim começou uma nova trajetória!
Ao anoitecer os índios ouviram o pio de uma coruja e, depois, viram um clarão no meio das matas... E todos souberam que "Sete Folhas" tinha partido para sempre.
Quando alguém estava mexendo com plantas na Aldeia, um vento soprava e levantava as folhas... Então, alguém dizia: "É ele: é o Pajé das Folhas - porque todas as folhas lhe pertencem!"
Após a chegada do homem branco, a paisagem foi transformada, muitos índios foram mortos e diversas tribos foram destruídas. O que "Sete Folhas" falou para o seu povo, aconteceu... E tudo se modificou para sempre! Das muitas histórias que os índios contavam, restaram apenas algumas lendas...
A lenda do "Espírito da Floresta" sobrevive até hoje. Alguns o chamam de Pajé das Folhas. Outros o chamam de Curandeiro das Matas. Mas, os índios mais antigos o chamam de Hekurawethari (o Dono dos Espíritos, na língua tupi-guarani).
Durante muitos anos, Hekurawethari foi apenas um "Encantado da Floresta" e observou com tristeza a morte de tantos bichos e de tanta gente. Porém, um dia o chamaram para trabalhar um trabalho diferente, em uma terra distante chamada Jurema...
Ele seria um "Espírito Guia" em uma Religião nova e seria conhecido como Caboclo Sete Folhas da Jurema. Ele aceitou e assim começou uma nova trajetória!