Quer namorar comigo?
Quantas pessoas esperam ouvir essa frase. Sonhos, suspiros, emoções e um anelo: ser feliz ao lado do grande amor
Imagine duas pessoas caminhando sozinhas pela vida. São dois caminhos. Ambas esperam encontrar um companheiro (a) de viagem. Um dia, num determinado lugar dá-se o encontro. Surge o primeiro olhar, a primeira atração, e o desejo de continuar o encontro. É a fase bonita do enamoramento.
10px; padding: 15px 15px 5px 48px; position: relative; text-align: justify;">As Sagradas Escrituras assinalam: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda” – Genesis 2:18.
Enamorar-se é simpatizar, apreciar, estimar, gostar, almejar unir duas caminhadas distintas. Surge então a esperança de um caminho comum, nasce uma vontade de perguntar: Quer namorar comigo? De acordo com o dicionário, namorar é “empenhar-se em inspirar amor a (alguém); galantear, cortejar, flertar”.
A Sabedoria Gnóstica nos ensina que o namoro é a aproximação de duas almas e de dois caminhos. É um período de tempo destinado ao conhecimento dos enamorados. Ambos devem se revelar, evidenciar quem se é, verdadeiramente, para que o outro conheça suas qualidades, seus defeitos, entenda sua personalidade, conheça suas metas, seus sonhos e objetivos de vida. É um tempo de observação de si e do outro. Observa-se o comportamento, o pensamento, os sentimentos, e como os exteriorizam. É um conhecer-se!
Nessa busca do conhecimento de si e do outro, o casal deve buscar seriamente compreender a diferença entre paixão e amor conforme exorta Samael Aun Weor:
Os enamorados frequentemente confundem o desejo com o amor, e o pior do caso é que se casam acreditando estarem enamorados. Consumado o ato sexual, satisfeita a paixão carnal vem então o desencanto, fica a terrível realidade. Não confunda, homem enamorado, o amor com a paixão. Autoanalise-se profundamente. É urgente saber se ela te pertence em espírito. É necessário saber se sois completamente afim com ela nos três mundos do pensamento, sentimento e vontade.
Assim sendo, não se namora por prazer ou para passar o tempo. Não se deve “namorar por namorar”. É importante se sentir fisicamente, mentalmente e espiritualmente atraído pela outra pessoa.
Também é importante que os dois concordem nos assuntos mais relevantes, especialmente sobre a vida espiritual, e naquilo que acham que Deus quer para suas vidas. “Ora, duas pessoas poderão caminhar lado a lado se não tiverem de acordo?” – Amós 3:3.
A mulher e o homem, em vibrante harmonia deverão se questionar se entre eles há amor de verdade. Havendo amor e vontade de unir suas vidas num mesmo caminho, deverão fazer então um pacto verbal, emocional, sentimental e mental de convivência para toda a vida.
O Mestre Lakhsmi diz que a finalidade do namoro é, portanto, que os dois caminhos se torne apenas um. A viagem que empreendem essas duas almas tem uma meta: Que o homem e a mulher tornem-se uma unidade. Que os dois unidos desde o céu pela consciência e atraídos no físico pelo sexo, possam chegar juntos a um lugar, a um Lar e desde aí encontrar a felicidade e formar uma família.
“O amor começa com uma faísca de simpatia, se desenvolve com o carinho e a convivência e se torna um que ama mais e outro que ama melhor, quando efetivamente podem viver ou expressar aquilo de mais divino e sagrado tem entre um casal”, destaca o Venerável Mestre Samael Aun Weor, no livro Matrimônio Perfeito.
Essa harmonia de enamoramento deve ser constante, para que se cumpra a meta. Há que se enamorar no namoro. Há que se enamorar no noivado. Há que se enamorar no casamento. Há que se enamorar pelos filhos. Há que se enamorar pela Vida. Há que ser feliz!
Maria Francisca dos Santos