segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Magia negra e o demonio Mephistopheles

 

Magia negra e o demonio Mephistopheles


O nome de Lúcifer aparece em certos grimórios de magia negra da Idade Média associado a um outro demónio lendário. O nome desse demonio é Mephistopheles.

17px;">Mephistopheles, é um dos chefes dos demónios do inferno. Há quem afirme que em grego, o seu nome significa «aquele que não ama a luz», quando na verdade o significado do seu nome é muito mais oculto, sinistro e misterioso que isso, pois na verdade significa «aquele que ama a não-luz». Amar a «não luz», não significa amar as «trevas», porque se fosse para se dizer aquele que este demónio ama as «trevas», então não se teria escrito «aquele que ama a não luz». Nas obras do espírito, as palavras são da maior importância, pois tem significados ocultos com consequências e implicações muito importantes. Logo: a «não luz» não significa «trevas», mas sim uma luz que é diferente da luz tal como a concebemos, ou seja: é como se fosse uma «luz negra», algo que ilumina com negrume, ou seja, algo impossível para a mente humana sequer compreender. Dai o mistério que ronda este demónio, que ilumina com trevas, ao passo que Lúcifer significa precisamente «o portador da luz».

Este demónio foi uma divindade venerada na religião da Mesopotâmia, na forma de uma entidade que era metade humano, metade animal. Na Alemanha e territórios germânicos da antiguidade, era conhecido pelo «cavaleiro com cascos de cavalo». Mephistopheles tornou-se famoso devido á lenda de Fausto conforme narrada na obra de Goethe ( 1749 – 1832)  onde oferece á personagem principal uma vida de prazeres e sabedoria em troca da sua alma. O demónio Mephistopheles está também intimamente associado ao demónio Lucifuge, cujo o nome significa «aquele que foge da luz», ao mesmo tempo que Lucifuge é o nome Lúcifer escrito ao contrário. São os mistérios do oculto, iluminados apenas para alguns que neles lidam.