segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A inveja, “mau olhado”, magia, “eguns” (espíritos)


Existem pessoas, ainda que involuntariamente, por uma sensibilidade ou fraqueza astral/espiritual, absorvem cargas negativas de outras pessoas ou ambientes.

Origens:

  •  Dirigida: resultado de ação de magia, de inveja sofrida, mau olhado …
  •  Ambiental: locais como cemitério e hospital (onde existe uma concentração de espíritos), casas, local de trabalho …
 
  •  Egun: são de dois tipos distintos; 1) espíritos “sem luz” altamente destrutivos que “encostam” nas pessoas, quer por ação de magia ou ainda por sensibilidade da pessoa. 2) espírito de parentes ou amigos quando em vida, que no seu desconhecimento inicial do mundo espiritual, tentam nos “ajudar” mas acabam nos prejudicando sem perceber.
  •  Retorno: toda energia por nós emitida, seja positiva ou negativa, sempre volta com as suas conseqüências da Lei do retorno.
 

Os sintomas provocados pelas cargas negativas nos atingem de várias formas:


Vida afetiva – Relacionamentos abalados ou destruídos, falta de atração pessoal, solidão.

Caminhos, trabalho e objetivos materiais – Projetos que não se realizam, dificuldade de relacionamento e produtividade no trabalho, desemprego e dificuldade para obtê-lo, “portas que se fecham”, perdas e prejuízos …


Disposição física e mental – Sensação de “corpo pesado” e peso sobre os ombros, pressão na nuca, tirando nossa energia e poder de reação, causando angústia, depressão, pessimismo, inquietação, nervosismo exagerado, insônia, sonolência durante o dia, cansaço, desânimo, vendo as coisas mais feias do que realmente são, sofrendo por antecipação, idéias ruins e de auto destruição.
 
Saúde – Saúde frágil, doenças que não curam, males que a medicina não explica ou detecte sua origem, dores de cabeça freqüentes, enxaquecas, dificuldade de cura…

As Soluções:


“A solução dos problemas muitas vezes não é um fenômeno (como uma varinha de condão que batemos e o mal some ou as coisas se modificam instantaneamente) mas cada um tem uma forma de tempo de resolução.”
“Através do trabalho de limpeza – ebó – que eliminam as energias negativas, que agem como um campo de força em torno da nossa aura, impedindo que coisas boas se aproximem e atraindo mais negatividade e dificuldades.”
 
As soluções passam por uma “limpeza” e fortalecimento da aura, e são as mais diversas, através da diversidades de “sacodimentos” , oferendas, ebós, boris, obis, abôs, pembas … sempre de acordo com o indicado pelo jogo de búzios, ou mesmo pela vasta experiência prática do babalorixá, o qual já sabe o que fazer em situação conhecida, pois muitas vezes não há a necessidade de se jogar os búzios, como nem sempre é preciso “fazer” alguma coisa, em virtude desta experiência, o babalorixá se torna um psicólogo prático, e um bom conselho e orientação resolvem situações. A forma varia de nação para nação, que são as origens dos locais africanos das diversas casas de candomblé; keto, angola, gêge, fon, ijexá…

Existem casos em que a “limpeza” por si só não é suficiente, oferendas aos orixás, para obtenção de alguma ajuda específica ou generalizada, é preciso, bem como, só oferenda e pedidos não é o suficiente – “para tratar uma ferida, é preciso, antes limpá-la” – há necessidade de se deixar a aura limpa para receber o axé necessário.

“A abertura de melhoria de determinados caminhos pode se obter através de pedidos aos orixás por meio de oferendas e Orô – reza dos orixás.”


Oferenda
“Quando fazemos alguma oferenda, comida aos orixás, o orixá se utiliza dos elementos símbolos ali contidos e transforma em energia positiva, seu axé.”
 
Ebó
“Trabalho de lipeza de aura das energias negativas (encosto de espíritos – magias – doenças de plano astral)”
 
Abô
“Banho de ervas (selecionadas) maceradas para lipeza de aura.”
 
Pemba
“Favas – sementes – raladas com pemba (giz especial) branca, utilizada para limpeza da aura. Este pó deve ser passado na cabeça e corpo – utilizado para limpeza e energização.”
 
Qualquer problema é tratável sem a necessidade de uma iniciação, por mais grave que seja, a iniciação é um exercício de vontade, de amor ao orixá, o qual requer dedicação; fazer o “santo” é uma missão, é mais um elemento para atender ou auxiliar no atendimento à quem da religião necessitar, com todos os requisitos necessários ao bom cumprimento, seriedade, humildade, fé, disponibilidade de tempo quando solicitado em detrimento a um lazer pessoal.
 
Em muitos casos se restaura uma energia pessoal, que de certa forma foi “contaminada” e se acrescente uma boa dose de energia positiva a qual está necessitando para desempenho das suas funções. Este tipo de tratamento eu comparo como uma limpeza de caixa d’agua, onde se tira toda água suja, esfrega-se as paredes com um bom produto de limpeza e coloca-se água limpa, aliás operação que deveria ser feita periodicamente, pois o contato com essas energias negativas é comum e constante. Sabiamente em alguns lugares da China e da África um doente antes de se internar num hospital , passa por uma limpeza de aura, que vai auxiliar a sua cura. 
Assim como a gordura de uma cozinha se acumula sobre o azulejo, as energias negativas se acumulam sobre nossa aura, formando um “campo de força negativo” , onde as energias boas “batem e resvalam” , nos deixando expostos a toda gama de consequências já relatadas, que estamos sujeitos; e assim como não basta um pano com água para “lavar” a gordura do azulejo, mas um bom detergente; em nossa aura, é pura inocência achar que simples banho de água e sal ou poucas ervas, serão suficientes para um bom resultado, é como dar aspirina infantil para úlcera.
“Nosso Orixá não tem obrigação de nos dar mas, o receber é consequência dos nossos atos.”
“Receberemos o axé pedido se: Merecermos e se for o tempo de recebermos.”
“Quem vê a vida somente com os olhos do interesse não enxerga o caminho.”