Existe uma grande variedade rítmica num terreiro. No Candomblé, cada toque corresponde a um Orixá em especial.Os mais comuns são:
ADABI ou EGO – ritmo dedicado a Exu
ADARRUM – dedicado a todos os Orixás, também tocado para Ogum.
AGUERÊ – ritmo cadenciado quando dedicado a Oxóssi e mais rápido quando tocado para Iansã. Considerado o ritmo mais bonito do Candomblé.
ALUJÁ – toque rápido. Dedicado a Xangô.
BATÁ – também dedicado a Xangô. Pode ser lento ou rápido.
BRAVUM – não é atribuído a nenhum Orixá específico. É rápido, repicado e bem dobrado.
IGBIM – descreve a viagem de um ancião. É extremamente lento com batidas fortes. É dedicado a Oxalufã.
IJEXÁ – calmo e envolvente. Executado para Oxum.
ILÚ ou DARÓ – tocado com aguidavis (varetas). Atribuído a Iansã.
OPANIJÉ- ritmo pesado, lento triste e quebrado por pausas. Dedicado a Obaluaê.
RUFÓ – produz irradiação no terreiro. São repiques graves e constantes.
RUNTÓ – executado com cânticos para Obaluaê, Xangô e Oxumarê. De origem Fon.
SATÓ – lento e pesado. Tocado para Nanã.
VAMUNHA, RAMUNHA, ARRAMUNHA – é tocado para todos os Orixás, executado também na entrada e saída dos filhos de santo no barracão. É rápido, contagiante e muito bonito.