sábado, 19 de março de 2022

“HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI”. "SE NÃO FOSSE ASSIM... EU MESMO FALARIA (JESUS). HÁ MAIS DE 2.000 ANOS, O MESTRE JÁ EXPLICAVA A MARAVILHOSA "LEI DA REENCARNAÇÃO.

 

 “HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI”. "SE NÃO FOSSE ASSIM... EU MESMO FALARIA (JESUS). HÁ MAIS DE 2.000 ANOS, O MESTRE JÁ EXPLICAVA A MARAVILHOSA "LEI DA REENCARNAÇÃO.


Pode ser uma imagem de texto“Diversas Categorias de Mundos Habitados”. Do ensinamento dado pelos Espíritos, resulta que os diversos mundos possuem condições muito diferentes uns dos outros, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Dentre eles, há os que são ainda Inferiores à Terra, física e moralmente. Outros estão no mesmo grau, e outros lhe são mais ou menos Superiores, em todos os sentidos. Nos “Mundos Inferiores” a existência é toda material, as paixões reinam soberanas, a vida moral quase não existe. À medida que esta se desenvolve, a influência da matéria diminui, de maneira que, nos “Mundos mais Avançados”, a vida é por assim dizer toda Espiritual.

Nos “Mundos Intermediários”, o Bem e o Mal se misturam, e um predomina sobre o outro, segundo o grau de adiantamento em que se encontrarem.

Embora não possamos fazer uma classificação absoluta dos diversos mundos, podemos, pelo menos, considerando o seu estado e o seu destino, com base nos seus aspectos mais destacados, dividi-los assim, de um modo geral: “Mundos Primitivos”, onde se verificam as primeiras encarnações da alma humana; “Mundos de Expiação e de Provas” (Terra), em que o mal predomina; “Mundos Regeneradores”, onde as almas que ainda têm o que expiar adquirem novas forças, repousando das fadigas da luta; “Mundos Felizes”, onde o bem supera o mal; “Mundos Celestes ou Divinos”, Morada dos “Espíritos Purificados”, onde o bem reina sem mistura. A Terra pertence à categoria dos “Mundos de Expiações e de Provas”, e é por isso que nela está exposto a tantas misérias.

Os Espíritos encarnados num mundo não estão ligados a ele indefinidamente, e não passam nesse mundo por todas as fases do progresso que devem realizar, para chegar à perfeição.

Quando atingem o grau de adiantamento necessário, passam para outro mundo mais adiantado, e assim sucessivamente, até chegarem ao estado de Espíritos puros. Os mundos são as estações em que eles encontram os elementos de progresso proporcionais ao seu adiantamento.

É para eles uma recompensa passarem a um mundo de ordem mais elevada, como é um castigo prolongarem sua permanência num mundo infeliz, ou serem relegados a um mundo ainda mais infeliz, por se haverem obstinado no mal.

Explicação: "Através dos estudos dos relatos de muitos Espíritos, de diferentes graus evolutivos, fez uma classificação dos “Mundos Habitados”, classificação relativa em comparação com a Terra, pois aprendeu que há “Mundos mais Atrasados’ e outros “Mais Adiantados” do que o que habitamos. É interessante observar a lógica da pluralidade dos mundos habitados (um dos princípios da doutrina espírita), como conseqüência da existência e imortalidade dos Espíritos, do seu processo evolutivo e da criação constante de novos seres vivos, que um dia se transformarão em Espíritos. Sendo estes imortais, sendo a criação dos mesmos constante, todos sujeitos à evolução segundo o livre arbítrio de cada um, tem de haver moradias, lugares apropriados a esses Espíritos.

Qualquer pessoa que pensa, ao olhar à noite, o céu estrelado, mesmo vendo uma ínfima parte do Universo Infinito, não pode deixar de pensar que deve existir seres vivos habitando-os.

Segundo os ensinamentos dos Espíritos, os Mundos se apresentam muito diferentes uns dos outros, tanto física como moralmente, de acordo com o grau de evolução de seus habitantes. Quanto mais atrasados, quanto mais materializados seus habitantes, mais inferior é esse mundo.

Assim, Kardec aprendeu que existem “Mundos Inferiores”, “Intermediários” e “Superiores”, havendo, em cada tipo, diversos graus de diferenciação evolutiva.

Nos Mundos Inferiores, a existência é toda material, as paixões reinam soberanas, a “Vida Moral” quase não existe, de modo que seus habitantes vivem quase que, exclusivamente, objetivando sua sobrevivência e a satisfação das suas necessidades físicas e materiais.

Nos “Mundos Primitivos”, onde se dão as “Primeiras Encarnações dos Espíritos”, os homens vivem mais guiados pelos instintos do que pela razão, pois esta aí começa a desabrochar-se.

Nas lutas pela sobrevivência, na satisfação das suas necessidades físicas e biológicas, vão desenvolvendo suas qualificações espirituais, lentamente, egocentricamente, preocupados apenas consigo mesmo. Esse egocentrismo, parece-nos, absolutamente, necessário para que o homem desenvolva mais tarde, muito mais tarde, o amor por si mesmo e muito mais tarde ainda, o Amor ao Próximo. A Terra já foi um deles.

Nos “Mundos Intermediários”, o Bem e o Mal se Mesclam, predominando o último quanto mais rude e atrasada é a sua humanidade, e o primeiro quanto mais caminhou sua humanidade no seu desenvolvimento intelectual e moral.

Quando este último se torna preocupação de muitos, talvez da maioria, e quando esta maioria busca com determinação a Igualdade, a Fraternidade e a Solidariedade, esse mundo está preparado para mudar de categoria.

Nos “Mundos Superiores o bem prevalece, a luta pelos valores materiais é inexistente, trabalha-se pelo bem de todos, através do Bem, da Fraternidade, da Solidariedade. Quanto mais elevado, pelo Adiantamento Espiritual dos seus habitantes, mais reina a Felicidade e a Paz.

Kardec fez então, uma classificação mais diferenciada dentre as três categorias, sempre de acordo com o grau de adiantamento de seus habitantes: “Mundos Primitivos”, com homens bem animalescos, vivendo quase que exclusivamente segundo seus instintos, cada um por si, e somente após um algum desenvolvimento da razão, começam a perceber o outro como um indivíduo igual a ele; “Mundos de Expiação e de Provas”, conhecidos por nós, pois a Terra é um deles, onde o mal predomina e o bem encontra dificuldade para agir; “Mundos Regeneradores”, cujos habitantes são mais felizes do que na Terra, embora ainda tenham débitos a expiar.

Todavia essa expiação já não é feita com tanta angústia e sofrimento como na Terra, visto que seus habitantes a compreendem como libertação de um passado de ignorância e faltas contra seus irmãos. Expiam-nas com alegria, no exercício do bem a todos; “Mundos Felizes”, onde o bem supera o mal, tornando-se o viver pleno de realizações nobres, em gozos espirituais que nós, homens da Terra nem temos condições de avaliar; “Mundos Celestes ou Divinos”, “Moradas dos Espíritos Purificados”, onde o Bem, o Amor reina absoluto no coração e na mente de todos.

Os três primeiros servem de moradias aos espíritos sujeitos à leis da reencarnação em mundos materiais, porque ainda estão em desenvolvimento do seu potencial espiritual.

Nos dois últimos são para espíritos que não precisam mais do concurso de mundos materiais. Trabalham, aprendem, criam de outras formas. Colaboram, eficientemente, nas obras do Pai, auxiliando seus irmãos em desenvolvimento. Vivem a vida plena do Espírito Imortal!

Os espíritos encarnados em mundos materiais não permanecem sempre no mesmo. Quando nada mais têm de aprender com as experiências que ele proporciona, passa a reencarnar-se em um mundo superior, onde continua fazendo a sua evolução, o seu desenvolvimento. E assim, sucessivamente, até atingir o estado de espírito puro. É assim que se cumprem as palavras de Jesus: “Nenhuma ovelha que o Pai me confiou se perderá.”

São sábias e perfeitas as “Leis Divinas”!

Quando, após um relativo desenvolvimento intelectual, em mundos inferiores, se inicia o desenvolvimento moral e este, crescendo na mente e na sensibilidade, sendo vivenciado dentro das possibilidades de cada um, a vida material vai deixando de influenciar, com exclusividade o homem, de tal forma que “nos mundos mais avançados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual.”

Convém lembrar também que dentre os mundos da mesma categoria há diferenciações, sempre de acordo com o grau de evolução predominante em seus habitantes. Assim, há mundos de expiação e de provas piores ou melhores do que a Terra.

Pode- se permanecer no mesmo, quando esse mundo muda de categoria, continuando a oferecer, então, oportunidades de novas experiências, mais adequadas ao grau de evolução de seus habitantes. Mas, desde que não se tem mais nada a aprender no mundo em que se está, liberta-se o espírito da necessidade de reencarnação em mundo igual ao seu.

“Os mundos são as estações em que eles (os espíritos) encontram os elementos de progresso proporcionais ao seu adiantamento. É para eles uma recompensa passarem a um mundo de ordem mais elevada, como é um castigo prolongarem sua permanência num mundo infeliz, ou serem relegados a um mundo ainda mais infeliz, por se haverem obstinado ao mal.”