segunda-feira, 16 de maio de 2022

MALANDRA MARIA DO CAIS A história: Recife, uma cidade portuária. Há muito tempo atrás a zona portuária De Recife não era moderna como é hoje, Era na verdade um bocado de portos Bem mais simplórios Espalhados pelo litoral.

 MALANDRA MARIA DO CAIS


A história:
Recife, uma cidade portuária.
Há muito tempo atrás a zona portuária
De Recife não era moderna como é hoje,
Era na verdade um bocado de portos
Bem mais simplórios
Espalhados pelo litoral.


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MALANDRA MARIA DO CAIS

A história:

Recife, uma cidade portuária.
Há muito tempo atrás a zona portuária
De Recife não era moderna como é hoje,
Era na verdade um bocado de portos
Bem mais simplórios
Espalhados pelo litoral.
Mas havia um, o principal
E nele se concentravam centenas
De marinheiros, comerciantes
Viajantes e imigrantes,
E no meio destes homens estavam
As prostitutas do cais do porto.
La longe do mar, em uma cidade
Pequena de Pernambuco morava
Uma jovem chamada Luana.
Bela moça de família humilde
Ela sonhava em ser professora.
Um dia chegou na cidade im homem
Muito bonito
E ela se apaixonou.
Ele a enganou, a seduziu e a abandonou.
Antes de partir ele contou para
Toda a cidade que Maria tinha sido dele.
Coitada...
Foi expulsa de casa com a roupa
Do corpo.
Que família aceitaria uma mulher desonrada?
Não tinha para onde ir
Então foi para o único lugar
Que aceitavam moças desamparadas,
O bordel.
Lá no bordel ela passou a vida toda
E por decadas foi prostituta.
Luana teve uma vida miserável,
A única luz que tinha era sua filha
Maria Isabel.
A menina foi criada no meio
Das prostitutas
Mas Luana sempre a ensinou
Sobre a vida e sempre
A protegeu.
Maria não caiu na prostituição
Mas sofria pelo estigma de ser
Literalmente filha-da-puta
Não conseguia trabalho honesto.
Maria se tornou uma meliante.
Bandida, trabalhava com contrabando
De tudo que era proibido por lei.
Luana faleceu, tubérculose era
O mal da época.
Maria agora sem a mãe
Decidiu que aquela cidadezinha
Ja não lhe cabia mais.
Ela juntou dinheiro e foi embora
Para Recife.
Em Recife o negocio dela prosperou
Pois ela fazia o contrabando direto
No porto.
Para impor respeito
Maria se vestia como um homem
Com calça, terno e chapéu.
Ela lutava pelas mulheres,
Muitas ela ajudou.
Logo ela ganhou fama
Era aclamada "Maria do Cais"
A amiga dos povo e pesadelo
Dos inimigos.
Foram anos enricando com a criminalidade,
Mas algo inesperado aconteceu,
Ela se apaixonou por um rapaz,
Fernando, o carioca.
Eles dois ficaram juntos
Quase como marido e mulher
Mas ele a traiu.
A traição dele não foi ter
Se envolvido com outra,
Nada disso,
O que ele fez foi pior.
Ele roubou Maria,
Tentou dar um golpe nela
E ser tornar dono dos negócios.
Mas não deu outra,
Maria declarou guerra.
Foram meses atribulados
Onde não era seguro andar no cais
Após o sol se por.
Maria liderava um grupo de capangas
Que seguiam as ordens dela
E em uma sangrenta guerra de gangues
Eles foram se matando.
Maria e Fernando disputaram
A liderança e o domínio do contrabando
Mas de modo muito desleal
Ele a pegou em uma emboscada a matou.
Até hoje Maria do Cais é conhecida
Como uma das mulheres mais fortes
Que já existiu.

Espero que tenham gostado
A próxima da série é Pombagira Sete Saias do Cabaré.
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Obrigado
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