quarta-feira, 18 de maio de 2022

Obsessões Complexas Dentro dos Terreiros Pergunta: Pai Antônio o senhor pode nos falar a respeito das obsessões dentro dos terreiros umbandistas? O que podemos fazer para evitar tais ataques?

 Obsessões Complexas Dentro dos Terreiros


Pergunta: Pai Antônio o senhor pode nos falar a respeito das obsessões dentro dos terreiros umbandistas? O que podemos fazer para evitar tais ataques?


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Pergunta: Pai Antônio o senhor pode nos falar a respeito das obsessões dentro dos terreiros umbandistas? O que podemos fazer para evitar tais ataques?



Pai Antônio: “Meu filho, a obsessão é algo que ocorre dentro de muitos terreiros há muitos anos. Infelizmente pelo descaso que certos ditos umbandistas dão ao tema, presenciamos quase todos os dias o espetáculo de absurdos que são feitos em nome da Umbanda, mas que infelizmente não é Umbanda.

Relacionamos alguns pontos importantes que deveriam por parte de dirigentes, médiuns e frequentadores, ser dado mais importância em se tratando de Umbanda e o tema abordado nesta mensagem:

1. Despreparo mediúnico: Hoje ainda infelizmente encontramos médiuns se dirigindo a determinadas casas ditas umbandistas motivados pela fascinação. Infelizmente não há a avaliação moral do dirigente desta casa, nem tão pouco se permite que ocorra um tempo natural de adaptação com a energia da mesma, oriunda de seus ritos e posturas morais. O ilusionismo da incorporação ainda é a meta de muitos médiuns sem antes avaliarem se o local onde estão procurando auxilio é de boa índole e comprometido com as causas de Cristo e dentro da lei de Umbanda.

2. Falta de comprometimento com o trabalho: Sempre digo filho, existe uma diferença entre simpatia e comprometimento dentro da Umbanda. O médium simpatizante passa seu tempo no terreiro, quando tem outro compromisso sem pensar duas vezes cancela seu dia de atividade na casa, sem pensar em seus guias, em seus Orixás ou mesmo naqueles que para lá vão à espera de um aconselhamento fraternal. Geralmente são os médiuns mais cansados da casa, que ressaltam suas atividades mediúnicas com o pretexto de afirmar na sua própria ilusão que fazem alguma coisa, como procedendo desta forma aliviem o peso de suas consciências. Ainda encontramos nesta classe de médiuns, os “videntes, clariaudientes, desdobrantes e demais anátemas que a mente desregrada e doentia pode agregar”. Quase sempre estão sendo perseguidas por pensamentos doentios ligados a sexo, a brincadeiras de mau gosto e demais infantilidades que somente traduzem sua derrocada moral. Dizem que amam a Umbanda, mas na realidade vivem um sonho criado pela suas mentes achando que o que fazem faz parte da Umbanda. Quando ofendidos abandonam de pronto o terreiro e na maioria das vezes saem falando mal da casa em que freqüentaram. Dizem que estudam, mas na realidade fazem um programa de aprendizado que nem os mesmos estão preparados para assumi-lo. Vivem enfronhados em matas, cemitérios, cachoeiras e demais pontos de forças dos Sagrados Orixás, promovendo a sujeira e a falta de bom senso, mas se esquecem que a frente de tudo isso vai a imagem da religião que dizem professar.

3- Dirigentes despreparados: “Umbanda tem fundamento, é preciso preparar”, o ponto ao menos diz isso filho, mas encontramos em muitos terreiros os “dirigentes do acaso” que nada mais são do que estes médiuns citados acima que não encontraram mais casas sérias que os aceitassem e que eles pudessem continuar encenando uma ilusão. Logo fundam sem compromisso doutrinário seus terreiros, centros, tendas etc. No aguardo daqueles que desinformados e manipulados por consciências perversas para estes antros de enganação e charlatanismo são enviados.

4. Comercialização da fé e favores absurdos: “Umbanda meu filho, antes de tudo é doutrina de fé, de renovação de atitude para com Deus e não casa de milagres, banco ou agência de casamentos e demais favores absurdos que vemos anunciados por ai e significativo número de pessoas procurando isso. Devemos segundo Jesus dar de graça o que de graça nos foi concedido, foi assim com Jesus e assim deve ser preservado. Infelizmente ainda encontramos os exploradores da fé, com seus programa de rádio, televisão, levando o nome de Orixá a uma qualidade baixa, humanizada e sem nenhum fundamento, mas olhando por um outro lado filho, se eles existem usurpadores da fé que são, existem quem paga ainda por isso infelizmente.

Para mudarmos este cenário que abre portas para os opositores da fé em Cristo na lei de Umbanda se faz necessário pequenas iniciativas de grande valor que através de alguns médiuns já estão sendo desenvolvidas com dirigentes responsáveis. São elas:

1. O Papel de esclarecimento a assistência sobre as leis de Umbanda, envolvendo temas que elevem o padrão vibratório de suas vidas, através de leituras edificantes, palestras e works-shop.

2. O estudo e preparo mediúnico dos colaboradores da casa, estudos estes que envolvam várias vertentes religiosas e filosóficas e não somente a Umbanda.

3. O preparo moral de toda a equipe que formam a composição de um terreiro, envolvendo cursos internos, grupos de diálogos, ações caritativas externas, programação neurolinguistica e demais atividades que visem o crescimento do ser.

Com base nestas pequenas informações filho, não estamos criando um código Umbandista, porém deixando uma trilha para um novo começo, uma inovação.

As trevas tem planos formados para derrubarem todas as instituições que estejam comprometidas com as causas de Cristo e vale que cada um faça a sua parte no “orar e principalmente vigiar”

Com bênção e louvores a Zambi

Pai Antônio das Almas



canalizado por Gero Maita