domingo, 22 de maio de 2022

O DINHEIRO E A ESPIRITUALIDADE As questões materiais da vida não podem ser ignoradas, por mais que nos aventuremos nos caminhos espirituais.

 O DINHEIRO E A ESPIRITUALIDADE


As questões materiais da vida não podem ser ignoradas, por mais que nos aventuremos nos caminhos espirituais.


Nenhuma descrição de foto disponível.O DINHEIRO E A ESPIRITUALIDADE

As questões materiais da vida não podem ser ignoradas, por mais que nos aventuremos nos caminhos espirituais. Se hoje estamos encarnados neste plano, é preciso lidar com os assuntos físicos. E o dinheiro é um dos principais temas a preocupar nossa mente.

Não se engane, não experimentamos dificuldades nesta área por acaso, elas se constituem enquanto provas que aceleram nossa evolução, se bem soubermos aproveitá-la.

O dinheiro não é em si negativo, como muitos o vêm, ele é uma abstração do trabalho. No entanto, em uma sociedade profundamente desigual, as relações de poder impactam diretamente a realidade das pessoas.

Enquanto Umbandistas, devemos nos perguntar qual é a melhor atitude em relação a este mundo. Negá-lo, na mente, não o fará desaparecer.

Na vida encarnada, temos obrigações conosco e nossos próximos. Negligenciar estas tarefas seria fugir das responsabilidades que a espiritualidade lhe incumbiu.

Prestaremos contas pelo bom ou mau uso que fizemos de nossos recursos financeiros.

O dinheiro não pertence realmente a nós.

Como bem sabemos, não levaremos moeda nenhuma para o plano espiritual. Olorum, que é a fonte de toda riqueza do Universo, empresta-nos seus bens para que os utilizemos em benefício nosso e dos mais necessitados. Nada leva mais o homem à perdição do que o egoísmo.

Não podemos viver em função do dinheiro. Ele, assim como tudo o que há no mundo material, é impermanente. Se basearmos nossa felicidade nele, ou melhor, na satisfação dos desejos que ele permite, muito sofreremos. Porque assim como uma montanha-russa, ele possui os seus altos e baixos.

É somente na vida espiritual que encontramos o sentido capaz de preencher o vazio e nos dar plenitude.

A riqueza dá vazão a todos os tipos de excessos e caprichos do ego. Ele remove os limites naturais para muitos desejos desequilibrados.

Por esta razão, aquele que a possui deve buscar um elevado autocontrole para não se permitir ser levado por caminhos sombrios. Da mesma forma, é preciso estar ciente dos privilégios que possui e não ignorar o auxílio que pode realizar aos próximos.

Somos cobrados não somente pelo mal realizado, mas também pelo bem que omitimos.

As provas materiais são partes do programa de vida. Antes de encarnarmos, acordamos com os maiorais do astral um roteiro o qual vivenciaremos para avançarmos nos degraus do espírito.

Não para nos conformarmos com as limitações do presente, mas com elas internalizarmos os valores que os sábios nos ensinaram.

O trabalho fortalece a disciplina do tempo, o foco, a prevalência da razão,responsabilidade, integridade entre outros.

Possuir mais ou menos bens não te torna melhor do que outra pessoa. É na alma que o divino se expressa.

Mais importante do a riqueza, é acumular os “tesouros do Céu”. Entre eles, o maior é a capacidade de amar.

No entanto, não podemos fingir que vivemos num mundo de pura sutileza. As questões da matéria, entre elas os assuntos financeiros, estão aí para lidarmos e aprendermos. Portanto, atuemos com sabedoria.

Como me ensinou magistralmente um preto há muitos anos: “Existem duas cruzes. A cruz da sensatez e a cruz da insensatez. Uma delas você terá que carregar".

Saravá a todos!

(Fonte- Umbanda com Simplicidade)