COMPORTAMENTO NO TERREIRO: COMPROMETIMENTO.
Vou começar este texto com uma verdade simples e fundamental: ninguém é obrigado a estar em um terreiro! Apesar de óbvio, é muito importante que não esqueçamos desta nossa escolha, isto mesmo: escolha!
COMPORTAMENTO NO TERREIRO: COMPROMETIMENTO.
Vou começar este texto com uma verdade simples e fundamental: ninguém é obrigado a estar em um terreiro! Apesar de óbvio, é muito importante que não esqueçamos desta nossa escolha, isto mesmo: escolha!
Estar em um terreiro é uma questão de escolha.
A pessoa escolheu estar no terreiro em tal dia e tal horário. Ela poderia escolher tantas outras coisas, mas escolheu o terreiro. Pois, bem!
Se é uma escolha, fruto da vontade, do livre-arbítrio do indivíduo, é desejável que não esqueçamos do que ocorre após uma escolha feita: o comprometimento!
Comprometimento, basicamente, significa que você vai honrar o compromisso assumido.
Compromisso este - vamos lembrar mais uma vez -, escolhido voluntariamente!
Portanto, não há espaço no terreiro (e muito menos na Umbanda), para pessoas que fazem tudo “nas coxas”; que chegam ao terreiro como um zumbi, arrastando os pés de preguiça; que mais faltam do que comparecem; que não participam ou se envolvem com nada; que vivem arrumando mil desculpas para tudo, como se trabalhar no terreiro fosse um tormento e não um prazer, etc.
Quantas pessoas há que verdadeiramente não se importam com o trabalho, apresentando, quase sempre, as mais variadas desculpas para seus deslizes: esqueci de fazer o resguardo, esqueci de lavar a roupa branca, esqueci de comprar vela, esqueci de trazer o cachimbo, esqueci que hoje era meu dia de limpeza, etc.
Será que você realmente esqueceu ou será que você simplesmente não ligou a mínima para isso?
É claro que, eventualmente, todos podemos esquecer alguma coisa ou nos defrontarmos com uma dificuldade de última hora. Mas, em grande parte das vezes, este esquecimento simplesmente traduz falta de compromisso, falta de interesse sincero e verdadeiro.
É o velho hábito de achar que alguém sempre vai fazer por nós!
Encerro este texto, porém, afirmando o seguinte: não precisamos nos dedicar mais do que prometemos dedicar. Nenhuma entidade pedirá que deixemos de lado nossa vida social para nos dedicarmos exclusivamente ao trabalho espiritual...
A única coisa que os guias esperam de nós é que cumpramos aquilo que prometemos, nada mais!
Como diziam os antigos: “ninguém é obrigado a prometer nada, mas se prometer, tem que cumprir”.
E tem mesmo!
Leonardo Montes