O que é o transtorno bipolar? Causas, tipos, sintomas, tratamento e mais!
Considerações gerais sobre o Transtorno bipolar
O transtorno bipolar é caracterizado pela alternância entre depressão e mania. As suas crises podem variar quanto à frequência, a duração e a intensidade. Assim, trata-se de um distúrbio psicológico de alta complexidade, já que a alternância pode acontecer de forma súbita, tanto da depressão para a mania quanto para os períodos assintomáticos.
É possível afirmar que este transtorno pode afetar tanto homens quanto mulheres. Ele é mais comum em pessoas com idades entre 15 e 25 anos, mas também pode surgir em crianças e pessoas mais velhas.
Ao longo do artigo, alguns detalhes sobre características, sintomas e formas de tratamento da bipolaridade serão comentados. Para saber mais a respeito disso, continue a leitura!
Entenda a bipolaridade e seus principais sintomas
Caracterizada por períodos de mania e depressão, a bipolaridade possui traços distintos nestes dois momentos e é importante conhecê-los para saber identificar os sintomas do transtorno. Além disso, também é importante saber um pouco sobre os fatores de risco atrelados à disfunção. Veja mais sobre isso na próxima seção do artigo!
■O que é o transtorno bipolar?
O transtorno bipolar ou transtorno afetivo bipolar é um distúrbio psiquiátrico e complexo. Ele é caracterizado pela alternância entre episódios de depressão e mania. Por vezes, isso pode acontecer de forma súbita, mas também podem haver períodos assintomáticos.
Em geral, as crises variam de intensidade, podendo ir do leve ao grave. Além disso, a sua frequência e duração também não são fixas. Vale ressaltar que o transtorno pode aparecer tanto em homens quanto mulheres, e é mais comum aparecer em pessoas cujas idades variam de 15 a 25 anos.
■As características de episódios depressivos
Durante os episódios depressivos associados ao transtorno bipolar, as pessoas costumam evitar situações de sociabilidade. Assim, preferem permanecer isoladas do convívio com os demais e se sentem mais retraídas. Além disso, outro ponto que torna este período mais reconhecível é a falta de cuidados com higiene pessoal e com o ambiente ao redor.
Vale ressaltar que a falta de vontade de realizar atividades, a tristeza profunda e a insensibilidade a acontecimentos ao seu redor também são características dos episódios de depressão associados ao transtorno. Outro ponto que merece destaque é o pessimismo, que pode levar à ideação suicida.
■As características de episódios maníacos
A instabilidade é a principal característica dos episódios maníacos ligados ao transtorno bipolar. Trata-se de uma fase bastante difícil em termos de manter a funcionalidade e conseguir desempenhar as suas atividades cotidianas. Isso acontece porque a mania diminui a necessidade de sono, por exemplo.
Além disso, ela também contribui para que as pessoas bipolares se tornem mais propensas a se expor a comportamentos de risco. Outra característica dessa fase é a tendência à compulsão, seja ela de natureza alimentar ou em forma de vício. Este tipo de episódio pode durar semanas ou meses.
■A transição da mania para a depressão
A transição entre a mania e a depressão é um momento de muita instabilidade nos relacionamentos pessoais. Essa característica também se manifesta no humor das pessoas bipolares, que ficam muito tristes ou muito felizes em intervalos curtos de tempo.
Embora muitas pessoas possam pensar que isso é comum a todos os seres humanos, na verdade, quando se fala sobre o transtorno bipolar, a oscilação é muito mais brusca e ocorre entre os dois estrados de humor descritos, algo que influencia a disposição dos pacientes para viver.
■A estrutura e funcionamento do cérebro
De acordo com alguns estudos realizados com pessoas diagnosticadas com o transtorno bipolar, o cérebro dos pacientes deste distúrbio pode ser diferenciado do das demais pessoas graças à sua estrutura e forma de funcionamento. Assim, é possível encontrar déficits na região frontal e na região temporal do cérebro.
Essas partes são responsáveis por controlar a inibição e as emoções das pessoas. Diante disso, as pessoas que apresentam histórico de psicose acabam mostrando déficits na massa cinzenta do cérebro. Por outro lado, aquelas que recebem o tratamento adequado acabam perdendo menos massa.
■Os fatores de risco da bipolaridade
A bipolaridade surge acompanhada por alguns sintomas psicóticos, fazendo com que os pacientes fiquem presos a pensamentos capazes de trazer risco à sua vida. Portanto, os episódios de mania que possuem esta característica levam os pacientes a se expor a uma série de perigos que ameaçam a sua integridade.
Além disso, é possível que a compulsão leve as pessoas a criar uma série de dívidas. Outra característica é a atividade sexual em excesso, que pode acabar levando a doenças. Nos episódios depressivos, por outro lado, existe o risco de interromper os cuidados básicos, como alimentação e higiene. Em casos mais graves, a ideação suicida pode se manifestar.
■Os sintomas de bipolaridade
Existem três tipos de bipolaridade, e os sintomas do transtorno podem variar devido a isso. No primeiro tipo, o paciente tem episódios de mania com sintomas psicóticos, mostrando-se desconectado da realidade. O segundo tipo, por sua vez, é caracterizado por episódios mais moderados de mania, e estes não geram grandes alterações na vida dos pacientes.
Por fim, o terceiro tipo é aquele no qual os episódios maníacos surgem devido a algum tipo de medicação. Entre os citados, o tipo 1 é considerado o mais grave devido aos sintomas psicóticos, que também podem surgir durante os períodos depressivos.
Os tipos de bipolaridade
A psiquiatria considera que só existe um transtorno afetivo bipolar, mas este é subdivido em três tipos cujas características variam entre episódios de mania, depressão e um estado misto. Assim, é importante conhecer mais a respeito destes tipos para compreender a bipolaridade de uma maneira mais abrangente. Veja a seguir!
■Tipo I
Os portadores do transtorno bipolar tipo I apresentam episódios de mania com duração mínima de sete dias. Posteriormente, têm fases de humor deprimido que podem durar duas semanas ou persistir por vários meses. Em ambas as fases, os sintomas da doença são sentidos com intensidade e provocam mudanças comportamentais drásticas.
Portanto, os relacionamentos afetivos e sociais podem ser comprometidos. Além disso, devido aos episódios de psicose, o quadro pode ser grave ao ponto de exigir internação hospitalar. Essa exigência também está ligada ao risco de suicídio atrelado a este tipo de transtorno bipolar.
■Tipo II
Quando se fala sobre o tipo II de bipolaridade, é possível afirmar que existe uma alternância entre os episódios maníacos e os depressivos. Além disso, a hipomania se faz presente nessa versão do transtorno. Ela pode ser definida como uma versão mais branda da mania, que leva as pessoas a um estado de otimismo e excitação, mas também pode despertar a sua agressividade.
É possível afirmar que este tipo de transtorno bipolar traz menos prejuízos para os relacionamentos do portador do que o tipo I. Em geral, as pessoas conseguem conduzir as suas atividades, ainda que com dificuldade.
■Transtorno misto ou não especificado
O transtorno misto ou não especificado é bastante difícil de caracterizar. Os sintomas apresentados pelos pacientes sugerem a bipolaridade, mas, ao mesmo tempo, não são numerosos o suficiente para que o diagnóstico seja fechado.
Essa insuficiência está ligada tanto ao número quanto à duração dos episódios de mania e depressão. Desse modo, a doença não pôde ser categorizada em nenhum dos dois tipos, o que fez com que esta classificação mista ou não especificada fosse criada para abarcar estes casos.
■Transtorno ciclotímico
O transtorno ciclotímico pode ser definido com o mais brando da bipolaridade. Assim, a sua característica principal são as oscilações de humor, que são crônicas e podem acontecer até ao longo de um mesmo dia. Além disso, é possível que o paciente apresente sintomas de hipomania e depressão leve.
Logo, o diagnóstico do transtorno ciclomítico pode ser bastante complicado, já que essas características são encaradas como parte do temperamento do paciente, que é considerado uma pessoa instável e irresponsável por aqueles que estão ao seu redor.
As principais causas do transtorno bipolar
Até o presente momento, a medicina ainda não conseguiu determinar uma causa exata para o transtorno bipolar. Entretanto, já se sabe que existem alguns fatores genéticos e biológicos que estão ligados ao seu surgimento.
Além disso, os desequilíbrios cérebro-químicos e hormonais têm um papel nessa questão. Veja mais sobre estas e outras possíveis causas da bipolaridade na próxima seção do artigo!
■Fatores genéticos e biológicos
De acordo com alguns estudos, existe um componente genético no surgimento do transtorno bipolar. Assim, pessoas que têm membros da família com histórico do distúrbio podem vir a manifestá-lo eventualmente. Isso acontece principalmente com aqueles que possuem a predominância dos genes BDNF, DAOA, CACNA1C, ANK3 e TPH1/2.
Quando se fala sobre os fatores biológicos, é possível destacar que existem estudos indicando que os pacientes com transtorno bipolar possuem cérebros cujas estruturas são diferentes das demais pessoas. Porém ainda é preciso maior aprofundamento nessa área para detalhes mais conclusivos.
■Desequilíbrio cérebro-químico ou hormonal
Os desequilíbrios cérebro-químicos ligados ao transtorno bipolar têm relação direta com os neurotransmissores, que são mensageiros químicos liberados pelos neurônios com o objetivo de levar informações às células receptoras.
Quando eles sofrem algum tipo de alteração, podem provocar as mudanças de humor associadas à bipolaridade. Além disso, as alterações hormonais também podem desencadear o transtorno bipolar.
No caso das mulheres, existem associações entre o nível de estrogênio e BDNF e este distúrbio. Outro hormônio associado à bipolaridade é a adiponectina, que ajuda a regular o metabolismo de glicose e lipídeos e apresenta níveis baixos nos pacientes diagnosticados com o transtorno.
■Fatores ambientais
Existem uma série de fatores ambientais que podem provocar o transtorno bipolar. Entre eles, é possível destacar os episódios de abuso e estresse mental. Além disso, momentos de luto ou eventos traumáticos também têm associação com o surgimento da disfunção.
De acordo com os estudos, em geral, as pessoas com predisposição genética podem não ter sintomas visíveis da bipolaridade até serem expostas a algum fator ambiental dessa natureza. Então, uma vez que isso acontece, o trauma gera um grave desequilíbrio no humor.
Perigos do transtorno bipolar e seu diagnóstico
O transtorno bipolar possui alguns fatores de risco, mas é possível ter uma vida normal com o tratamento adequado. Para isso, é preciso obter um diagnóstico com um psiquiatra e procurar outras formas de amparo, como a psicoterapia. Veja mais sobre essas questões a seguir!
■Como saber se uma pessoa tem transtorno bipolar?
Somente um psiquiatra pode fazer um diagnóstico de transtorno bipolar, já que isso exige uma boa anamnese e um histórico médico detalhado do paciente. Além disso, também é necessário fazer um exame psíquico cuidadoso para conseguir identificar a bipolaridade.
Os exames laboratoriais também podem auxiliar nesse sentido, especialmente quando se fala sobre os de sangue e imagem. No caso das pessoas leigas, é possível identificar os sintomas mais evidentes do transtorno, como a alternância de humor, e procurar um médico para fechar o diagnóstico correto.
■Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico do transtorno bipolar é feito de forma clínica, ou seja, por um psiquiatra. O médico em questão se baseia no levantamento do histórico do paciente e no seu relato dos sintomas apresentados por ele.
Entretanto, trata-se de um processo longo, e os sinais podem ser confundidos com outros distúrbios psiquiátricos, como a depressão e a síndrome do pânico. Desse modo, é recomendado que os profissionais estabeleçam o diagnóstico diferencial antes de adotar qualquer tipo de medida terapêutica ao paciente.
■O transtorno bipolar tem cura?
O transtorno bipolar não tem cura. Entretanto, ele pode ser controlado com o tratamento correto. Isso inclui o uso de medicamentos, a psicoterapia e algumas mudanças no estilo de vida. Assim, os pacientes precisam interromper o uso de substâncias psicoativas, como álcool, anfetaminas e cafeína.
Além disso, também é necessário procurar desenvolver alguns hábitos mais saudáveis, como uma alimentação mais regulada e uma boa rotina de sono. Assim, poderá minimizar os momentos de estresse que possam desencadear episódios do transtorno.
A prescrição de medicamentos, por sua vez, depende da gravidade do quadro. Em geral, são usados estabilizadores de humor, antipsicóticos, ansiolíticos, anticonvulsionantes e neuroepilépticos.
■Como me ajudar diante do diagnóstico de bipolaridade?
Caso você seja diagnosticado com transtorno bipolar e esteja procurando formas de se ajudar, o primeiro passo é procurar por um médico e iniciar o tratamento indicado por ele. Além disso, é preciso ter consciência de que a recuperação é um processo lento e complexo.
Logo, procure conversar com médico de forma aberta sobre o que você sente e não interrompa a medicação indicada. Estabeleça uma rotina saudável e certifique-se de dormir o suficiente. Outro ponto fundamental é aprender a identificar as suas mudanças de humor.
■Como ajudar uma outra pessoa diagnosticada com bipolaridade?
15px; line-height: 24px; margin: 0px 0px 10px;">Se um amigo ou parente foi diagnosticado com transtorno bipolar e você está procurando formas de ajuda-lo, procure se fazer presente e se mostre paciente com o momento que ele está atravessando. Procure incentivar essa pessoa a falar sobre como se sente e a escute atentamente.
Além disso, a compreensão com as mudanças de humor é fundamental, já que elas não são algo que a pessoa bipolar controla. Procure incluir esta pessoa em atividades divertidas e lembre-se de que o tratamento é algo longo e complexo. Inclusive, é possível que o paciente não encontre algo que funciona imediatamente.
■É possível viver uma vida normal?
É possível afirmar que o tratamento do transtorno bipolar costuma ser longo. Uma vez que a fase de identificação e o diagnóstico são concluídos, é preciso iniciar a medicação, o que demanda alguns ajustes para que o humor do paciente seja estabilizado sem efeitos colaterais.
Assim, a prioridade do tratamento é a ausência de episódios depressivos, o que assegura que as pessoas não caminharão para os episódios de mania. Uma vez que se chega a um quadro estável, é possível viver uma vida normal, desde que o tratamento não seja interrompido sem o devido acompanhamento.
■Como amigos e familiares são afetados?
Cuidar de uma pessoa que sofre com o transtorno bipolar pode ser algo estressante para familiares e amigos. Assim, é preciso que eles tenham cuidado para não se deixar afetar tanto pelo que está acontecendo com um ente querido. Logo, é importante que quem cuida de uma pessoa bipolar também procure por assistência psicológica.
Outro aspecto que pode ajudar bastante é procurar por grupos de pessoas que também são cuidadoras de pacientes com transtorno bipolar para obter apoio. O amparo é fundamental para que familiares e amigos consigam ajudar quem sofre com o transtorno bipolar.
■Quais os perigos da bipolaridade?
Os principais perigos da bipolaridade estão associados aos seus sintomas psicóticos. Quando estes se manifestam, as pessoas tendem a tomar decisões que podem colocar a sua integridade em risco, especialmente durante os seus episódios de mania. Neste cenário, a exposição ao perigo é algo bastante comum.
Por outro lado, durante os episódios depressivos, os cuidados pessoais passam por uma queda. Logo, é comum que os pacientes parem de se alimentar, deixem de lado a sua higiene pessoal e se tornem vulneráveis a uma série de infecções causadas por estes dois fatores. Em situações mais graves, podem acontecer tentativas de suicídio.
O tratamento
Existem algumas possibilidades de tratamento para o transtorno bipolar. Elas devem ser indicadas pelo médico e seguidas à risca pelos pacientes para que estes consigam estabilizar o quadro e viver uma vida normal. A seguir, mais detalhes sobre isso serão comentados!
■Psicoterapia
A psicoterapia deve ser combinada com o uso da medicação para um tratamento eficaz do transtorno bipolar. Isso acontece porque ela pode fornecer o apoio necessário para o paciente, assim como educá-lo e orientá-lo a lidar melhor com a condição de saúde.
Além disso, é indicado que os familiares de pessoas com transtorno bipolar, especialmente aqueles que ficam responsáveis pelos cuidados com o paciente durante as suas crises, também procurem a psicoterapia como forma de obter alívio para o estresse e compreender melhor o que acontece com o seu ente querido.
■Medicamentos
Existem diferentes tipos de medicamentos que podem ser usados para controlar os sintomas do transtorno bipolar. Desse modo, existem pessoas que podem precisar de vários remédios distintos antes de encontrar aqueles que funcionam melhor para controlar o distúrbio.
Em geral, são usados no tratamento os estabilizadores de humor, os antipsicóticos e os antidepressivos. Vale citar que todos estes medicamentos devem ser devidamente prescritos por um psiquiatra e tomados de acordo com as orientações deste médico.
Também é importante compreender que existem riscos e benefícios em todo o tipo de medicação e que qualquer efeito colateral precisa ser comunicado, de modo que o psiquiatra possa fazer ajustes ou modificar o remédio.
■Monitoramento
Ainda que uma pessoa bipolar esteja recebendo o tratamento adequado, isso não impede as suas oscilações de humor. Portanto, o monitoramento diário se faz necessário. Desse modo, paciente, médico e psicólogo precisam trabalhar em conjunto e falar abertamente sobre as suas preocupações e escolhas.
Além disso, os pacientes precisam manter registros detalhados dos seus sintomas, como as oscilações de humor, para poderem informar os profissionais responsáveis pelo tratamento e possibilitar que estes acompanhem e tratem o transtorno da melhor forma possível.
■Suplementação
É possível afirmar que as pesquisas a respeito dos efeitos da suplementação natural para o tratamento da bipolaridade ainda estão nos seus momentos iniciais. Desse modo, ainda não há dados que sejam conclusivos sobre esta questão, e é importante que os suplementos sejam usados com orientação médica.
Isso acontece porque a interação destes com outros medicamentos pode gerar efeitos indesejados e prejudicar o tratamento. Em alguns casos, tais efeitos podem ser perigosos para o paciente. Então, a automedicação deve ser evitada, ainda que os produtos sejam naturais.
Caso obtenha o diagnóstico de bipolaridade, não hesite em buscar apoio profissional!
O apoio profissional é fundamental para o tratamento da bipolaridade. Então, as pessoas diagnosticadas com este transtorno precisam combinar o auxílio psiquiátrico com a psicoterapia.
Durante as sessões com o psicólogo, será possível elaborar mais os seus pensamentos e compreender melhor os sintomas, facilitando a identificação das oscilações de humor. Isso pode ser fundamental para estabilizar o quadro e garantir uma vida normal à pessoa bipolar.
Além disso, o monitoramento diário deve ser feito pelo paciente. É interessante que este procure anotar os seus sentimentos e pensamentos e compartilhe com as pessoas responsáveis pelo tratamento. É necessário que psiquiatra, psicoterapeuta e paciente trabalhem juntos para manter o quadro estável!