O que é o transtorno de personalidade borderline? Causas, sintomas e mais!
Considerações gerais sobre o transtorno de personalidade borderline
A síndrome borderline é um transtorno mental grave que conta com algumas características específicas que o definem. Essas características podem ser o ponto de partida para que profissionais do ramo busquem realizar diagnósticos mais profundos para haver a comprovação a respeito do transtorno em questão.
Uma das características do Transtorno Borderline que se mostram mais comuns nos pacientes é o fato de que estas pessoas contam com um comportamento instável, que pode afetar vários aspectos da vida, como o humor e as questões de autoimagem.
Todos os pontos ligados ao transtorno, por consequência, afetam diretamente o funcionamento das pessoas que sofrem da síndrome em diversos momentos de suas vidas. Para entender mais sobree o Transtorno Borderline e algumas características comuns, continue lendo!
Entenda o transtorno de personalidade borderline
Para entender e diagnosticar o transtorno borderline profundamente, é necessário contar com a ajuda de um profissional qualificado para tal. Este dará as orientações necessárias e poderá ter ferramentas e meios para executar testes e avaliações que comprovarão a síndrome. Leia a seguir sobre o Transtorno Borderline em detalhes!
■O que é o transtorno borderline?
Em linhas gerais, a síndrome borderline é um transtorno mental considerado como grave, que conta com algumas ações específicas. Isso porque, em geral, as pessoas que sofrem com este transtorno apresentam alguns modos de agir bastante claros e específicos, como a instabilidade no comportamento diário demonstrada através de mudanças de humor, por exemplo.
Outras ações dos pacientes afetados pelo transtorno podem ser notadas através de atitudes de insegurança, impulsividade, sensações de inutilidade e instabilidade emocional. Por fim, estas ações causam efeitos intensos nas relações sociais dos pacientes afetados pela síndrome.
■Significado do termo e sua origem
O termo usado para denominar o transtorno vem de uma palavra comum da língua inglesa, borderline. Em uma tradução livre e simplificada, ele diz algo como "fronteiriço". A origem do termo em questão para esta finalidade veio da psicanálise, para definir os pacientes que não eram classificados dentro de outros termos existentes.
Neste caso, seriam como os neuróticos (pessoas que são ansiosas) e psicóticos (pessoas que enxergam a realidade de uma forma totalmente distorcida), mas estariam em uma área entre os dois. O primeiro uso do termo borderline foi feito pelo psicanalista norte-americano Adolph Stern, no ano de 1938.
■Quais os sujeitos que fazem parte do espectro?
Para entender o aspecto do transtorno borderline, primeiramente, é preciso compreender que existem vários pontos a serem avaliados para que haja um diagnóstico claro. Para enquadrar um indivíduo em algo desta natureza, é preciso ter muito cuidado, pois não é um processo fácil de ser executado.
Portanto, é necessário que o profissional responsável submeta este paciente a diversos tipos de avaliação e testes necessários para que se tenha certeza. Mas, neste caso, são três espectros que se relacionam com os transtornos de personalidade em que esta síndrome se encontra.
O transtorno borderline está dentro do espectro B, onde se reúnem as pessoas que são consideradas complicadas, difíceis, imprevisíveis ou dramáticas.
■É comum a ocorrência?
Não há uma precisão a respeito da ocorrência do transtorno borderline no presente momento e nem mesmo estatísticas que possam comprovar que é algo comum ou não de se ocorrer nos indivíduos.
Mas há uma estimativa de que, entre a população mundial, estes representam cerca de 2%. Entretanto, esta proporção pode chegar até 5,9% devido ao fato de que muitas pessoas acabam por sofrer destes transtornos, mas não contam com um diagnóstico preciso e claro a respeito da situação.
■O transtorno de personalidade borderline tem cura?
Não há como afirmar que os transtornos de personalidade em que o borderline se encontra contam com uma cura. Em geral, os pacientes são submetidos a tratamentos constantes acompanhados por profissionais da área de saúde mental e, com o tempo, a depender da gravidade do transtorno em cada um, podem passar por melhoras.
Mas não se pode afirmar que os transtornos irão desaparecer completamente com o tratamento adequado. Isso porque nenhum estudo ou pesquisa conseguiu comprovar isso como sendo uma realidade possível.
■Sinais de borderline em situações cotidianas
Por mais que seja aconselhado realizar um diagnóstico com um profissional adequado e que fará toda a diferença no processo, desde a identificação do tipo de transtorno mental sofrido até o encontro do tratamento adequado, alguns sintomas são muito comuns de aparecerem em pacientes que lidam com o borderline e podem ser notados no dia a dia, facilitando a busca pela ajuda profissional.
Entre os mais comuns, é notável que as pessoas que lidam com esta síndrome apresentem esforços muito grandes para evitar o abandono, seja ele imaginado por elas ou real.
Os relacionamentos destes costumam ser instáveis e muito intensos de uma forma negativa. São pessoas com uma instabilidade emocional muito acentuada e agem com muita impulsividade, que pode até ser autodestrutiva.
Os principais sintomas do transtorno borderline
Entender os sintomas do transtorno borderline pode facilitar a busca por ajuda por parte de pessoas que não contam com um diagnóstico correto ou que estão em torno de pessoas que lidam com estes problemas.
Portanto, é importante que se conheça os principais sintomas para que a ajuda seja procurada o quanto antes, com o objetivo de amenizar estes sintomas. A seguir, conheça os principais sintomas do transtorno borderline!
■Relacionamentos instáveis
As pessoas que sofrem com o transtorno borderline apresentam dificuldades em seus relacionamentos de modo geral. São instáveis e acabam sendo muito mais intensas de uma forma negativa.
Assim, há uma alternância no comportamento destes indivíduos em seus relacionamentos, o que os mostram como pessoas que levam situações ao extremo, por exemplo. Por isso, acabam por ou idealizar muito uma relação, ou a desvalorizam ela completamente. Isso porque, se o parceiro não conseguir cumprir a idealização do paciente, ele é tido como ruim e passa a ser depreciado.
■Medo constante do abandono e esforços para evitá-lo
Uma característica muito comum das pessoas que sofrem com o transtorno borderline é apresentar dependência das demais pessoas, sejam amigos ou relacionamentos amorosos. Eles sofrem com medo do abandono, mesmo que este esteja somente acontecendo na mente delas e não seja algo concreto e real.
Este medo os leva a fazer de tudo para evitar que haja a conclusão desta situação de abandono. Além disso, este processo pode ser desencadeado até por situações cotidianas, como atrasos, por exemplo.
■Desenvolvimento de hábitos negativos
As pessoas que enfrentam o transtorno borderline também podem apresentar alguns comportamentos negativos para a sua vida, tanto na área emocional quanto física.
Assim, é recorrente que os pacientes que lidam com esta síndrome apresentem gestos ou comportamentos de ameaça à própria saúde e o bem-estar. Este tipo de atitude, em geral, vem do fato de que estas pessoas encontram nestes comportamentos negativos e até automutilantes uma forma de extravasar o sentimento que não conseguem enfrentar.
■Impulsividade autodestrutiva
Os pacientes que lidam com o transtorno borderline apresentam como parte de seus comportamentos comuns uma impulsividade muito grande, que pode causar problemas em vários aspectos de suas vidas.
Para lidar com as constantes sensações de vazio e até rejeição, estas pessoas costumam recorrer a comportamentos que lhes garantirão algum alívio, mesmo que somente de imediato.
Assim, há uma possibilidade de que desenvolvam compulsão por álcool e drogas ou somente lidem com a alimentação de uma forma incorreta, com dietas muito restritivas ou exageros, como a compulsão alimentar.
■Ameaças suicidas e comportamentos automutilantes
Um dos comportamentos mais graves demonstrados pelos pacientes que sofrem de transtorno borderline são as automutilações. Em casos mais graves da síndrome, é comum que estas pessoas acabem usando destes recursos para se sentirem melhores.
Por isso, os pacientes que enfrentam este transtorno acabam se machucando com cortes, queimaduras e outras formas, para que possam liberar todos os sentimentos conflitantes e extremos que passam em suas mentes, principalmente durante crises mais graves.
■Instabilidade da autoimagem e autopercepção
A forma como os pacientes que enfrentam o transtorno borderline lidam com suas imagens é bastante intensa e complicada, de modo geral. Isso porque acabam entendendo os comportamentos alheios de uma forma bastante intensa e não realista.
Isso deve-se ao fato de que estas pessoas encontram um certo conforto em acreditar que, por serem feias, por exemplo, os outros não as querem em relacionamentos. Também há uma constante sensação de que os indivíduos se afastam delas por algum motivo semelhante a este ou por não as acharem boas companhias.
■Reatividade do humor
Uma característica muito comum e geral entre os pacientes que lidam com os transtornos mentais, em especial o borderline, é o fato de que sofrem com mudanças de humor muito bruscas e intensas.
Uma forma de entender este aspecto do transtorno é percebendo que, ao mesmo tempo em que os pacientes estão em um momento bem, no momento seguinte, podem estar sentindo completamente o oposto.
Para estas pessoas, a vida acontece como se fosse uma montanha-russa de emoções, em que tudo pode mudar de um minuto para o outro. Momentos bons e de prazer acabam se tornando de pura ansiedade e tristeza em questão de minutos.
■Sentimento de vazio
Para as pessoas que lidam constantemente com as situações causadas em suas vidas pelo transtorno borderline, é comum que se sintam como se estivessem totalmente vazias e em busca de algo para preencher este buraco que não tem fim.
Há sempre uma sensação crônica de que a vida está vazia e que nada pode preencher este espaço dentro do peito para estas pessoas. Este vazio existencial pode ser manifestado por estes pacientes como a falta de um propósito ou algo que estes desejam em suas vidas, pois não enxergam além desta forma.
■Dificuldade de conter a raiva
Uma característica do transtorno borderline muito comum de ser notada nos pacientes que enfrentam a síndrome é o fato de que encontram muita dificuldade em conter seus sentimentos, principalmente os relacionados à raiva. Eles se irritam facilmente com tudo o que acontece em seus dias e acabam tendo reações totalmente desproporcionais e muito intensas.
Por isso, é muito comum que estas pessoas tomem atitudes desmedidas em situações em que não cabem este tipo de atitude e podem até partir para a agressão física devido a isso. A consequência desta característica dos borderlines é um arrependimento e uma culpa muito grande após o ato ter sido realizado.
■Sintomas dissociativos transitórios
Outros sintomas claros que são apresentados em pacientes que sofrem com o transtorno borderline é o fato de que situações de estresse podem ser motivo para que acreditem que estão agindo contra eles.
Há uma tendência a criar pensamentos desta natureza, em que as pessoas ao redor estão agindo de forma conspiratória. Neste caso, os indivíduos constroem uma paranoia a respeito de algo que não está de fato acontecendo.
Outro ponto destes sintomas dissociativos transitórios é mostrado através de ações em que esta pessoa acaba saindo da realidade e perde contato com ela. Estes, entretanto, são sintomas transitórios e não persistentes, como no caso de outros transtornos mentais, como a esquizofrenia.
As causas mais comuns do transtorno de personalidade borderline
Após conhecer os sintomas e as formas como o transtorno borderline pode se apresentar em diferentes pacientes, também é importante conhecer os motivos pela qual há a esta manifestação.
Existem três causas comuns para que o transtorno seja desencadeado nos pacientes. É importante destacar que, assim como nos demais transtornos, não existe uma causa única de fato. Por isso, é importante fazer uma análise aprofundada do paciente e seu histórico médico e familiar. Veja a seguir as principais causas do transtorno borderline!
■Genética
Uma das possibilidades da causa do transtorno borderline é a genética. Desta forma, o paciente pode ter herdado ele de outros familiares. De acordo com estudos e comprovações científicas, o transtorno é cerca de cinco vezes mais comuns entre parentes biológicos de primeiro grau das pessoas que sofrem.
Outro ponto desta questão aponta para um risco familiar conhecido relativo ao abuso de substâncias, por exemplo. Portanto, o indivíduo pode ter como causa deste transtorno a genética.
■Fisiologia
Um aspecto que pode ser levantado a respeito do indivíduo que sofre o com o transtorno borderline é o fato de que alterações cerebrais podem ser a causa. Estas estão associadas diretamente com os impulsos e também com a alteração do humor, que podem ser motivos suficientes para a causa dos transtornos mentais.
Desta maneira, em relação à fisiologia, o paciente pode sofrer com o transtorno devido a alterações que existem em seu cérebro e que causam estes efeitos devastadores.
■Ambiente
O fator ambiental também é discutido no momento em que é feito o diagnóstico completo e profundo do paciente que potencialmente sofre de transtorno borderline. Neste caso, algumas questões serão levantadas no processo, como abuso físico ou sexual, negligências, conflitos ou até morte de pessoas que compõem o núcleo familiar de uma forma prematura.
Outras questões também podem ser levantadas dentro deste aspecto do ambiente, como o abuso de substâncias como álcool, drogas e outras que podem causar alterações comportamentais.
O diagnóstico e o tratamento
É importante salientar que, como se trata de uma síndrome complexa e com vários sintomas e detalhes que podem ser confundidos, é necessário que, ao menor sinal ou suspeita de transtorno borderline, os potenciais pacientes busquem pela ajuda de um profissional adequado.
Em geral, este processo pode ser realizado de algumas formas. A seguir, você verá os principais pontos que são levantados pelos profissionais do ramo para avaliar os pacientes que sofrem com este transtorno!
■O diagnóstico
O processo para obter um diagnóstico claro a respeito de transtornos mentais como borderline exige muita atenção dos profissionais e também dos pacientes, pois os sintomas e detalhes podem ser confusos e atribuídos a outras síndromes de forma errônea.
Por isso, é necessário que a avaliação seja feita de forma cuidadosa pelo profissional. Não existe um exame específico, seja ele de imagem ou de sangue, que consiga obter este diagnóstico completo.
O paciente será avaliado por um profissional da área de saúde mental que conte com esta especificação para analisar sintomas e históricos. Esta avaliação irá considerar todos os pontos já destacados, como questões familiares, abuso de substâncias e outros.
■O tratamento
Quanto ao tratamento, os pacientes de borderline serão direcionados de acordo com o que for identificado pelo profissional. Neste caso, serão avaliados de forma ampla para encontrar uma forma de tratamento que irá amenizar os sintomas mostrados.
Por isso, é preciso que o profissional avalie todos os aspectos da vida dele e também conclua a gravidade do transtorno para que o tratamento seja direcionado desta maneira. Assim, a psicoterapia é um processo importante para estes pacientes, pois ela contará com as ferramentas essenciais para amenizar os sintomas apresentados por quem sofre de transtorno borderline.
A terapia cognitivo-comportamental
Uma das ferramentas usadas pelos profissionais do ramo para auxiliar os pacientes que sofrem de transtorno borderline é a terapia cognitivo-comportamental. A ideia dentro desta prática é de que o indivíduo tome consciência a respeito das sensações e também dos padrões de pensamentos que estão por trás de todos os seus comportamentos e ações que são potencialmente destrutivos para a vida.
Assim, é útil para conseguir controlar algumas ações dos pacientes borderlines, principalmente os que sofrem com questões como transtornos alimentares e abuso de substâncias.
A terapia comportamental dialética
Um outro método usado pelos profissionais é a terapia comportamental dialética. Neste caso, ela foi desenvolvida para atender os pacientes que sofrem de ações mais graves dentro do transtorno borderline.
A criação dela surgiu especificamente para atender os internados devido a situações causadas pelo transtorno, como automutilação ou demais práticas graves. Esta é uma prática considerada atualmente como sendo a que reúne as melhores ações para os pacientes que enfrentam o borderline.
A terapia focada em transferência
A terapia focada em transferência é usada pelos profissionais para o tratamento dos pacientes que sofrem com transtorno borderline usando de várias práticas distintas, como a psicodinâmica, inspirada em ações executadas dentro da psicanálise, que leva em consideração a existência do inconsciente.
Nesta prática, o paciente conversará com o terapeuta a respeito de tudo, desde eventos atuais em sua vida até de momentos passados, com objetivo de estimular a fala e a reflexão do paciente.
A terapia familiar
Há também uma prática que pode ser usada se o profissional notar a necessidade de que os aspectos do paciente com borderline sejam trazidos para outras pessoas. Neste caso, será a terapia familiar ou também em casal, se assim for necessário.
O foco, neste caso, será para resolver conflitos desta natureza: do relacionamento deste paciente com estas pessoas, sejam seus cônjuges ou pessoas que compõem a sua família. A finalidade desta terapia é colocar estes conflitos em pauta para que sejam resolvidos, já que os familiares ao redor podem ser os agravantes do transtorno.
Como ajudar e lidar com os momentos de crise
Os pacientes que lidam com transtornos mentais sofrem diariamente com crises e situações que acabam desencadeando os comportamentos mostrados através dos principais sintomas da síndrome de borderline.
Existem algumas maneiras de amenizar os sintomas durante estas crises que, por mais que possam passar por uma baixa de acordo com o avanço do tratamento, ainda aparecem em alguns momentos específicos da vida dos pacientes que sofrem com estes transtornos. Sendo assim, veja algumas formas de auxiliar as pessoas que sofrem com o transtorno borderline durante uma crise a seguir!
■Como ajudar quem possui o transtorno borderline?
As pessoas que sofrem do transtorno borderline precisam buscar a ajuda de um profissional. Mas, caso esta avaliação já tenha sido feita e o paciente se encontre em processo de tratamento, ao surgir uma crise causada pela síndrome, é importante tomar alguns cuidados para que a ajuda não cause ainda mais problemas. Isso porque essa atitude não é algo fácil de se fazer.
O primeiro ponto é ter paciência com a pessoa que está passando pelo tratamento, pois este funciona, mas levará tempo. É fundamental que as pessoas que convivem com estes pacientes encarem desta maneira para que as crises não sejam ainda mais agravadas por falta de cuidado.
■Como lidar com as crises?
Lidar com as crises que aparecerão ao longo do processo de tratamento do transtorno borderline é algo desafiador e complexo. Não existe uma forma completa de encarar esta situação, pois os pacientes podem apresentar sintomas distintos, a depender da gravidade e de outros aspectos da síndrome.
Em caso de crises, é importante que o paciente conte com um acesso facilitado ao profissional que o atende e acompanha seu tratamento. Assim, ele poderá buscar pela ajuda de imediato, pois este profissional terá condições de entender e conseguir encontrar uma forma de amenizar a crise.
Para os pacientes que apresentarem crises sem que ainda estejam em tratamento, é necessário que sejam levados para ambulatórios ou prontos-socorros de imediato para que sejam atendidos.
■A diferença entre o borderline e o transtorno bipolar
Existe uma grande confusão entre os transtornos borderline e bipolar, pois eles acabam por se sobrepor em alguns casos. Entretanto, é preciso entender que há uma diferença entre os dois.
Os sintomas do bipolar aparecem em algumas fases. Neste caso, o paciente, ao apresentar um episódio de depressão grave, por exemplo, pode, em seguida, vir a sofrer com as crises do transtorno bipolar.
Já no borderline, há oscilações de humor constantes e que são muito mais rápidas do que as do bipolar, pois o borderline pode contar com períodos de estabilidade maiores.
Ao identificar os sintomas do transtorno de personalidade borderline, busque por apoio profissional!
Por mais que existam alguns sintomas claros e que são comuns em pacientes que enfrentam o transtorno borderline, é necessário que, ao menor sinal de que uma pessoa esteja enfrentando a doença devido a episódios e crises que se repetem e mostram características do transtorno, ela seja encaminhada para um profissional competente.
Assim, o paciente poderá ser avaliado de forma mais aprofundada de acordo com seu histórico, tanto genético quanto de vida. O profissional poderá, então, encontrar os motivos para o transtorno e encaminhar o indivíduo para um tratamento condizente.
Portanto, é preciso buscar pelo apoio profissional, pois somente com ele será possível controlar e diminuir as crises apresentadas pela síndrome borderline!