Virgem é o signo mutável da Terra, o Vô de seu elemento e o 2º He dos signos mutáveis. Representa a fase de exteriorização do material.
Nome divino (Atziluth): | HHVY ההוי | |
Arcanjo (Briah): | Hamaliel המליאל | |
Coro Angélico (Yetzirah): | Shelathiel שלתיאל | |
Anjo regente da casa correspondente (Assiah): | Veyel ויאל | |
Planeta regente: | Mercúrio | |
Elem. Signo/Sephirótico: | Terra/Ar da Terra וה | |
Relação/mundos: | “Vô” do Mundo de Assiah | |
Apóstolo: | Tomas (Tomé) | |
Tribo: | Naphtali | |
Cartas do Tarô: | Cavaleiro de Ouros וה que rege Sete, Oito e Nove de paus. | |
Hora planetária e astrol.: | 10 às 12 horas da saída do Sol; de 151º a 180º no zodíaco. | |
Período: | 21 de agosto a 19 de setembro | |
Velas: | 3 Amarelo esverdeado | |
Incenso: | [canela, sementes de louro, jasmim, benjoim, casca de limão, maçã, etc.] | |
Letras: | Vô – Yod – Aleph – Lamed | |
Gemátria: | 6+10+1+30 = 47 = 4+7 = 11 = 1+1 = 2 | |
Região do corpo: | Intestino e baixo ventre | |
Metal: | Mercúrio | |
Pedra: | Jaspe e esmeralda |
- Informações gerais do signo
Virgem é o signo mutável da Terra, o Vô de seu elemento e o 2º He dos signos mutáveis[1]. Representa a fase de exteriorização do material. Em Virgem a Terra deve ser expulsa para que se possa começar um novo ciclo de experiências. É o signo terminal que fecha o grande capítulo da existência de modo que o ciclo termina em Virgem, o último signo do elemento Terra para se iniciar o novo ciclo em Áries – Fogo.
Indica que já terminou o período de alegrias típico de Touro e agora, em Virgem, dadas as conexões deste signo com o mental (mutável – Vô), a matéria é objeto de observação e análise, a fim de descobrir no imensamente pequeno o segredo do funcionamento do universo.
Virgem é, pois, um homem de laboratório, de microscópio e de cronômetro. A medida em que viva as qualidades do signo em toda a sua plenitude acabará dando as costas para a matéria e descobrindo a espiritualidade.
O Virginiano convencional não vai descobrir nada de tudo isso, mas vai sentir obscuramente que a matéria mingua, lhe vaza pelos dedos, que a sua situação material é precária, e tentará impedir uma catástrofe, poupando, ocultando os seus bens dos familiares, para que estes não os esbanjem, tornando-se assim o clássico avarento.
O Virginiano é, muitas vezes, o homem constipado e, esta situação fisiológica, descreve com perfeição seu estado mais geral: o das posses materiais que devem ser abandonadas porque atingiram seu objetivo, são puros despojos que não podem contribuir com experiência alguma e que o indivíduo tenta por todos os meios conservar. Esta tendência inevitável de desprendimento do que se possua faz com que este signo seja considerado como um setor de provas, e assim o é. Tem que abandonar o que a sociedade que tanto estima.
Os maus aspectos planetários sobre Virgem afetam a saúde no que se refere ao processo digestivo: digestões lentas, difíceis, sensibilidade do aparelho digestivo, úlceras. Na vida social, obstruirão as funções do signo que consistem em eliminar o usado, que não tem mais funções, de modo que o indivíduo tentará por todos os meios manter os privilégios que irão sendo derrubados.
O excesso de planetas em Virgem dará à pessoa uma tendência exagerada para a minúcia, o detalhe ínfimo, o pequeno, uma observação de seus próprios processos vitais e daí vem a mania de sentir-se enfermo e adotar medidas higiene exageradas.
Palavras chaves:
(+) Fechamento de um ciclo, homem de laboratório, descoberta da espiritualidade.
(-) Constipação, digestões difíceis, amizades inúteis, fim dos privilégios, abandono material, hipocondria, TOC (Transtorno obsessivo compulsivo) de limpeza.
- Casa VI
Esta Casa expressa na Terra as potencialidades de Virgem. Por ser Virgem o ponto terminal do ciclo da Terra, a matéria estará desaparecendo e as experiências devem incorporar-se ao novo grande ciclo que já está próximo. A Casa VI reúne essa ideia de desprendimento de algo que fazia parte de nós mesmos, e que agora deve ser incorporada ao mundo a que pertence. Ao morrermos, a nossa substância física se incorpora ao mundo físico. Quando morre o nosso corpo de desejos, a substância que o compõe se integra ao mundo dos desejos e assim ocorre sucessivamente no mundo vital, mental, etc.
A Casa VI é considerada, Astrologicamente, como a do serviço. Não podemos começar um novo ciclo sem antes termos restituído ao mundo de onde estamos saindo o que devemos e que nos ata a este mundo. Este ponto refere-se a Lei de restituição que reza que em nosso manobrar humano temos contraído dívidas com uns e com outros e ao final do grande ciclo de experiências, antes de se iniciar um novo ciclo, devemos pagar as dívidas contraídas no ciclo que termina. A cada ano a alma humana cobre um miniciclo, e ao transitar o Sol pela nossa casa VI todos deveríamos liquidar as dívidas do ano que passou. Mas geralmente isto não é feito de modo que os serviços não realizados se acumulam até o ponto em que todo avanço fica impossibilitado devido ao fato de que em nós fica impregnado algo do mundo ao qual pretendemos nos retirar.
Com o serviço estão os servidores, os inferiores, os elementos que vivem no mundo que pretendemos deixar por outro mais elevado, de modo que, neste setor do horóscopo aparecem os perfis dos que estão a nosso serviço, daqueles sobre os quais teremos mando e autoridade e que, posteriormente, encontraremos em outras existências mandando em nós se não sabemos dar-lhes o seu mérito, renunciando os seus serviços. Nesta Casa VI pagamos religiosamente os favores que nos peçam, que representam quase sempre uma humilhação, já que para pagar nós temos que descer a um mundo mais baixo, nós temos que inclinar a cabeça, posto que os que nos passam a fatura são residentes desse mundo inferior.
Todos os que se estão na conquista da espiritualidade sabem que a fase de Saúde debilitada é inevitável na ascensão, enquanto não se conquista um novo equilíbrio a um nível mais elevado. Assim, neste setor estão inscritas as pequenas enfermidades e é natural que seja assim porque não podemos perder matéria sem produzir um desequilíbrio em nosso estado.
Os maus aspectos planetários sobre este sector anunciam saúde precária. Igualmente anunciam servidão, subordinação a outras pessoas, enquanto que os bons aspectos anunciarão dominação sobre os servidores. Se um excessivo número de planetas se encontra neste setor, deve-se entender que o tempo de pagar é chegado inelutavelmente e a pessoa terá que saldar suas dívidas a força, e que leva implícita uma diminuição de sua liberdade e uma sujeição a lei do karma.
Palavras chaves:
(+) Desprendimento, restituição, dominação sobre servidores, empregados.
(-) Pequenas enfermidades, saúde precária, servidão, subordinação, karma.
- Descrição Sefirótica
Virgem é o sexto signo do Zodíaco constituído e o décimo segundo dos chamados Zodíaco constituinte – por elementos -, aquele considerado pelo nome sagrado יהוה – “Yod-He-Vô-He”, pelos elementos e na seguinte ordem: 1º, 2º e 3º do Fogo, 4º, 5º e 6º da Água, 7º, 8º e 9º do Ar e 10º, 11º e 12º da Terra. Na arvore Sephirótica corresponde ao terceiro signo de Malkuth. E pois o terceiro signo da trilogia da Terra. Corresponde, deste modo, a fase de exteriorização deste elemento. É um signo mutável. O Gênio do signo é ויאל Veyel que poderá ser invocado ou evocado para sanar tudo que seja de seu atributo neste interstício ou mesmo de interesse do nativo em sua senda evolutiva, quanto mais em seu período de manifestação.
- Signo, elemento, planeta ou ciclo zodiacal
Na sequência das Letras que criaram o mundo a décima quinta letra refere-se a Samekh. Esta letra, pelo ciclo zodiacal יהוה – “Yod-He-Vô-He” (veja Tomo I) representa os materiais provenientes de Virgem por ser o terceiro signo da Terra. No ciclo Sepher Yetzirah expressa a letra Iod que expressa um processo de mudança e transformação. Refere-se a exteriorização e abandono, uma ruptura da matéria, das energias Universais que deixam de ser matéria ou energia condensada para tornar-se novamente em energia sutil.
Seguindo a rota da Roda do Sansara, no curso dos 36 decanatos do zodíaco multiplicados por três, que dá 108 existências antes do processo de reciclagem, o indivíduo, no curso atual que trabalha em Virgem passou antes pelo ciclo do Fogo (Áries, Leão e Sagitário), em o que aprendeu a seguir a vontade de seu Real Ser, depois pelo ciclo de Água (Câncer, Escorpião e Peixes) onde se tornou um perito no manejo dos sentimentos; pelo ciclo de Ar (Libra, Aquário e Gêmeos), em o que trabalhou a fundo com as ideias e, está terminando o ciclo de Terra, no qual entrou por Capricórnio, constituindo a sociedade; gozou do plano material em Touro, e agora lhe toca desprender-se da matéria para recomeçar um novo ciclo a partir de Áries com uma nova experiência programada pelo seu Ser Eterno se já não tiver consumido as três fazes zodiacais onde então entrará no processo de reciclagem para entrar posteriormente em um novo ciclo, agora em uma oitava superior (veja o Arcano 10 no Tomo I – alias este arcano rege o signo de Virgem e trata da virada de um ciclo). Se em 3 mil ciclos de 108 vidas a Essência não se autorrealiza, todas as portas se fecham e a Essência, convertida em um elemental inocente, submerge no seio da Grande Realidade, no grande Alaya do Universo, no Espírito Universal da Vida, ou, AIN SOPH o Absoluto Manifesto espiritual (Segundo Absoluto), o Grande Parabrahman ou Parabrahaman como o denominam os hindus, a Grande Realidade, Espirito, o Absoluto Manifesto Espiritual, é Oceano do Espírito Universal de Vida.
A nível anímico, é a época dos grandes desfazimentos de tudo que seja inútil ao progresso interno, da liquidação, do abandono existencial, do supérfluo e do que significa uma ligação à matéria. Como está no fim do ciclo, por vezes é representado como o ancião dos dias que pode aparecer em nossas meditações e, representa, nossa sabedoria interior.
Já foi dito que no momento da perda do corpo físico passamos por três recapitulações, ou três autojulgamentos fases יהו – “Yod-He-Vô”, feitos por nós mesmos e, um último, relativo ao resultado, pelos frutos, começa uma etapa no mundo astral onde a pessoa passa a rever toda sua existência, passa por uma retrospecção.
- “Yod”, na hora da morte vemos como em um flash passar toda nossa vida diante dos olhos;
- “He” A segunda fase dura três dias e meio nos quais repassamos nossa vida do momento da morte ao nascimento, aqui os sentimentos são mais intensos. Sentimos inclusive a dor que causamos ao próximo seja humano, animal, etc. e,
- “Vô” A retrospectiva é feita em um período equivalente ao ciclo lunar já que Yesod é a expressão de Binah; veremos tudo o que fizemos e como isto influenciou a nossa volta, a relação de causa e efeito.
É neste instante que nossa parte de Alma, a Essência, percebe aquilo que em vida errou, aquilo que acertou, o que deveria ter feito e o que não. Isto sob uma visão mais ampla, com um entendimento cósmico. Deste balanço de valores, emerge o futuro da pessoa, o que ocorrerá em sua próxima existência. No primeiro julgamento toda a vida passa como um flash diante do indivíduo praticamente no momento de sua morte; o segundo é mais demorado e o terceiro uma ruminação mais lenta.
No mundo espiritual, tudo o que termina passa por uma recapitulação, um balanço, do mesmo modo, antes de dar por finalizado um grande ciclo de experiências, se procede uma grande recapitulação e síntese de tudo o que viveu anteriormente, assim, a medida que vão envelhecendo os virginianos vão fazendo uma recapitulação de suas existências do ciclo em que se encontram de maneira que aos vinte anos terá uma faceta muito diferente da que tem aos sessenta anos de idade e do mesmo modo a medida que a idade avança, avança também seu estado de consciência conforme sua evolução cíclica do momento em que vivem, eis que recebem inoculações das experiências vividas em outras existências até recuperá-las.
A dura experiência que lhes toca viver na presente existência refere-se ao desprendimento dos valores materiais que possua, o Real Ser infunde o afã de renúncia de riquezas, do poder, dos prazeres mundanos, valores estes que a sociedade considera muito alto de modo que estes nativos passam a sentir-se desprovidos em sua ausência. Sendo assim, este signo carrega o incomodo de ser o signo do zodíaco que propicia mais inadaptados, desajustados. Sua diligência consiste em servir, ser útil aos demais, prescindindo dos méritos, da fama, da glória mesmo tendo-a merecido levando estes nativos a uma grande humildade. Não é por acaso que este signo trate dos empregados.
Do caminho do alienamento da matéria, de seu afastamento, provem agora o acercamento da etapa espiritual, a busca pelos valores filosóficos, a aquisição da sabedoria transcendental, eis que a forte influência de Mercúrio fornece uma excepcional inteligência que permite a contemplação de tudo de um ponto mais alto.
Mas pode ocorrer que ao invés de se colocar ao lado das forças naturais que o impulsionam neste caminho venham a querer conservar suas posses materiais e, assim, venham a entrar em um manto de degradação, em uma luta constante contra as forças que os rege. A natureza colocará uma carga excessiva em seus ombros e, deste modo, estarão sempre preocupados e ofegantes, bastante ocupados sem poderem sequer tirar férias até que venham a se dar conta de que estão na via inadequada, que seu rumo não são os negócios, mas a aquisição da sabedoria e, neste ponto, por voltarem-se a fazer o que devem conforme seu ponto evolutivo, começam a receber a assistência cósmica.
Este nativo, se faz parte da elite espiritual, terá uma tendência a compreender o grande analisando o pequeno, esmiuçando o microscópio procuram compreender o macrocosmo, não é por acaso que em Mercúrio se encontre o preceito de Hermes – “assim como é em baixo o é em cima e vice versa”. Compreenderá a relação existente entre o infinitamente pequeno e o infinitamente grande, analisando suas pequenas amostras e, deste modo, acabará por se aproximar daquilo que venha a ser Deus. Então encontramos aqui o dedicado cientista de laboratório, que trabalha dia e noite em seus experimentos e aperfeiçoando tudo o que esteja em seu alcance. Faz-se oportuno mencionar aqui que o apostolo correspondente a Virgem é Tome, o incrédulo, aquele que só acredita no que seus olhos veem, que teve que tocar as feridas do Salvador para aceitar sua ressurreição.
De outro lado, a maioria dos virginianos, se rebelarão contra a tendência de abandonar o material e suas vantagens, o que gerará um tom tragicômico em suas existências. Agarrar-se-ão desesperadamente às suas posses, a ganância poderá prevalecer em tons épicos. Como virgem rege o intestino e baixo ventre, esta retenção poderá levar a uma constipação crônica, resultado dos processos mentais mau assimilados, somatizados que apodrecerão em seu interior podendo até produzir doenças físicas embora esta condição de doente possa estar somente em sua mente. Neste último sentido podemos nos deparar com o hipocondríaco. Estes processos se acentuarão e se desmoronarão mais e mais a medida em que o nativo se agarre as suas possessões.
Para modificar esta situação, deverá trabalhar a nível interno, de forma voluntária pois de outro modo tudo o que venha a empreender carecerá de consistência, seja um negócio relacionamento, etc.
Uma saída para driblar este processo de morte do prazer, das ilusões, do entusiasmo encontra-se no desprendimento, em gozar enquanto doa, fornece generosamente seus conhecimentos ou sua energia física a quem necessite, subordinar-se com humildade e modéstia, dar sem pedir nada em troca, sua tarefa consiste em estar em paz com todo mundo e, deste modo, estará cumprindo seu desígnio e não se criará revezes energéticos em cadeia de ação e reação afastando dos estados patológicos originados pela inadequação da atuação contra as forças da natureza.
Ocorre que os virginianos sempre se deparam com problemas, eis que, ao longo dos quatro ciclos vividos (Fogo, Água, Ar e Terra), deixou dívidas, obrigações pendentes e agora chegou o momento de liquidar antes de passar a um novo grande ciclo evolutivo. Então quando parece que se resolveu algo eis que surgem outros inconvenientes, tratam-se de pontos criados no curso de suas existências e agora necessita-se de muita paciência pois são obrigados a parar e corrigir para se seguir adiante, pois enquanto hajam pontos pendentes não poderão começar um novo programa.
Os nativos de Virgem são extremamente razoativos, até exagerados, fora de órbita, sépticos, não é por acaso que no campo apostólico, como já dissemos, seja representado por Tomé, pois possui um bom talento critico-analítico. Encontramos neste meio o materialista ateu, inimigo de toda a espiritualidade. Os de nível evolutivo são altamente altruístas e profundamente desinteressados.
Os do segundo decanato, principalmente, podem passar por grandes decepções amorosas devido a incongruência entre o racionalismo mercúrio e as sensações de Vênus, quanto mais estejam em dissonância.
Profissionalmente servem para a ciência, a psiquiatria, medicina, pedagogia, etc.
PRÁTICA
Esotericamente falando é no Grande Ventre da Mãe Divina Universal onde se gestam os mundos. Virgem governa o ventre e está intimamente relacionada com os intestinos, com os pâncreas e controla a insulina que digere os açucares. E como Virgem é um signo de terra convém que deitemos no chão com as costas para baixo, entremos em Alfa e de saltinhos com a barriga com o propósito que subam as energias harmônicas da terra para o ventre.
- Carta do Tarô: Cavaleiro de Ouros
Localização na Arvore da vida: Malkuth (2º He)
No zodíaco o domicílio do Cavaleiro de Ouros é Virgem.
Arcanos que governa: Sete de Ouros, Oito de Ouros e Nove de ouros
O cavaleiro de ouros possui os atributos de Malkuth e é também o segundo He do mundo de formação (Yetzirah). Refere-se ao homem prático, o que tem bom senso e sabe tirar partido das coisas. Representa igualmente ao homem hábil nos assuntos da terra, o camponês, o especialista em imóveis em transações, o que sabe analisar e sopesar tudo. Trata-se do conservador, que se mobilizará unicamente para a defesa de seus interesses.
A sua aparição no nosso jogo significará que teremos que lidar com circunstâncias materiais como o pagamento de rendas, juros, ou debater questões de pouca monta.
Palavras chaves: J♦ Cavaleiro de Ouros, homem prático.
(Reta) Relação útil, paciência, portador de rendimentos, proveitosos.
(Invertida) Paz, tranquilidade, preguiça, indolência, vago.
Em termos temporais, as posições das cartas no mundo de Atziluth indicarão um futuro distante; em Briah um futuro mais próximo; no mundo da formação (Yetzirah) e no mundo de ação (Assiah), Malkuth, indicarão o presente. Desta forma, teremos que uma ação dos Reis (que habitam Atziluth) se farão sentir em um tempo distante. A ação das rainhas (que habitam Briah), em um prazo mais próximo. E a ação dos cavaleiros de uma maneira mais imediata.
Se faltar os cavaleiros em um jogo, isso seria um indício de que a pessoa não terá que fazer frente a confrontos com outros indivíduos de forma imediata. Os cavaleiros devem ser considerados, pois, como cartas de mutabilidade, já que exteriorizam tendências e, ao fazê-lo, produzem uma corrente que move as coisas.
O cavaleiro de paus será o portador de valores morais que modificarão a sensibilidade; o cavaleiro de copas, portador de valores emotivos que modificarão o julgamento; o cavaleiro de espadas, portador de valores intelectuais que estabelecem as regras da vida, e o cavaleiro de ouro, portador de considerações práticas para orientar a conduta.
- Valete de Ouros
A figura do menino, que representará essa tendência interior será algo rechonchudo. Pode tratar-se de um simpático gordinho devorador de lanches, bolos e doces, ou simplesmente um operário, um cara ocupado, configurando o trabalho que vem nesse novo período.
Também pode ser que nos retiremos das batalhas da vida para descansar, para viver de rendas ou de retiro, e, em tal caso, esse valete de ouros, pode tomar a aparência de um menino preguiçoso, deitado em uma rede, um preguiçoso que não faz nada.
Palavras chaves: V♦ Valete de Ouros. Abandono da teoria para realidade material.
(Reta) Aprendiz, negociante, especulador, de boa família, menino mimado.
(Invertida) Parasita, drogado, avarento, chantagista, estupido, esbanjador.
Assim, o que teremos como valetes representam:
1. Pessoas que entram pela primeira vez em nossas vidas, que nascem em nós, por assim dizer, e que, por isso, o seu aspecto exterior é o de uma criança.
2. São a representação de uma tendência interior um ponto a ser ativado em nós e por isso tomam o aspecto, positivo ou negativo, dessa tendência.
3. Por se tratar de algo de novo que vai acontecer a nosso ser interno, as pessoas que representam os valetes são as vezes estrangeiros, viajantes, crianças que vêm de longe, portadores de anúncios, cartas, comunicados, meninos que nos surpreendem de improviso, ou bem ainda filhos de um rival, de um inimigo.
Considerando o Tarô em sua totalidade, teremos que:
-Os Arcanos Maiores representam o Yod e correspondem em bloco, o mundo das emanações (Atziluth).
-As figuras representam o He e correspondem ao mundo das criações (Briah).
-Os números dos Arcanos Menores são o Vô e correspondem ao mundo de formação (Yetzirah).
[1] Signos mutáveis: Sagitário (Fogo-Yod), Peixes (Água-He), Gêmeos (Ar-Vô) e Virgem (Terra-2º He).
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A CABALA DE HAKASH BA HAKASH
Filosofia Metafísica Quântica Cabalística – TOMO II
A ODISSEIA ZODIACAL
Autor: Inácio Vacchiano