sábado, 14 de maio de 2022

Santo Antônio Seu nome de nascença era Fernando Antônio e Bulhões. Nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto de 1195. Filho único de família rica e nobre, iniciou a sua formação na catedral de Lisboa pelos cônegos. Gostava e estudar e ficar recolhido.

 Santo Antônio
Seu nome de nascença era Fernando Antônio e Bulhões.
Nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto de 1195.
Filho único de família rica e nobre, iniciou a sua formação na catedral de Lisboa pelos cônegos.
Gostava e estudar e ficar recolhido.


Nenhuma descrição de foto disponível.Santo Antônio

Seu nome de nascença era Fernando Antônio e Bulhões.
Nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto de 1195.
Filho único de família rica e nobre, iniciou a sua formação na catedral de Lisboa pelos cônegos.
Gostava e estudar e ficar recolhido.

Aos 19 anos entrou para o mosteiro de São Vicente dos cônegos da Regulares de Santo Agostinho, contra a vontade de seu pai.
Morou lá por dois anos. Devido a sua dedicação aos estudos e às orações, foi para Coimbra, onde ficou por dez anos e foi ordenado sacerdote, pois tinha conhecimento e grande poder de pregação.

Em Coimbra conheceu os freis franciscanos e se encantou pelo fervor com o qual estudavam o Evangelho. Logo entrou para o mosteiro de São Francisco de Assis e, tempos depois, tornou-se Frei Antônio. Pede, então, aos franciscanos para ir a Marrocos pregar o Evangelho.
No caminho, ele fica muito doente e tem que ir para Portugal. Na viagem de volta, o barco é desviado para Itália, mais precisamente na Sicília, onde tem um grande encontro de frades. Lá, Antônio conhece pessoalmente São Francisco de Assis.

Após esse encontro, ele fica por 15 meses como eremita no monte Paolo.
São Francisco enxerga seus dons e passa a chama-lo de Frei Antônio e o encarrega da formação teológica do mosteiro. São Francisco sempre o incentivou. Ele chegou a juntar mais de 30 mil pessoas para ouvir suas pregações e, nestes momentos, aconteciam muitos milagres.

Após a morte de São Francisco, foi enviado à Itália, para mostrar ao Papa, a Regra da Ordem de São Francisco.
Antônio faleceu em Pádua no dia 13 de junho de 1231, aos 36 anos, por isso também é chamado de Santo Antônio de Pádua.

Antes de falecer, nas portas de Pádua, disse “Ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas, estou vendo o meu Senhor”; falecendo em seguida.
Os sinos na cidade de Lisboa começaram a soar sozinhos. Só depois o povo ficou sabendo de sua morte.
Também é chamado de santo Antônio de Lisboa, por ser sua cidade de origem.

Santo Antônio foi conhecido como o Santos dos Milagres, mas é mais conhecido por ser o Santo Casamenteiro, fama que começou por ajudar uma jovem moça pobre a conseguir um dote e, com isso, se casar. Ele fez o mesmo a várias outras para que conseguissem matrimônio.

Também é conhecido como “protetor das coisas perdidas”. Dizem que essa devoção vem da época que ensinava teologia na França.
Um dos noviços rebeldes fugiu levando o saltério de Santo Antônio, que era muito precioso, pois continha algumas anotações suas. Antônio rezou e pediu a Deus para ajudar a reavê-lo. Alguns minutos depois, o jovem fugitivo, passando por uma ponte, viu uma espécie de demônio que ordenou que ele voltasse e devolvesse o saltério ao Frei ou o jogaria da ponte.
O rapaz voltou ao convento e confessou o feito a todos e pediu desculpas a Santo Antônio.

Tem também a crença relacionada ao pão de Santo Antônio, que se iniciou quando Pe. Oliviero Svanera assinalou que o Pão de Santo Antônio é sinônimo de caridade e deve-se ao milagre de Tomazinho.
Certo dia, o menino de 20 meses estava brincando e se afogou na vasilha de água.
Sua mãe, ao encontrar o filho sem vida, desesperada, invocou pelo Santo que ajudasse pela vida de seu filho.
Prometeu que, se ele vivesse, doaria aos pobres a quantidade de pães equivalente ao peso do filho. Após alguns minutos, o menino acordou milagrosamente e, daí em diante, a entrega do pão passou a ser uma tradição em muitos lugares, no dia que a igreja celebra o Santo, 13 de junho.

Na Umbanda, ele também é cultuado e faz parte da Linha de Oxalá ou Linha dos Santos. Sua imagem encontra-se no altar ao lado dos demais santos da linha.