domingo, 15 de maio de 2022

O apostata... Quem são eles? (Apostata = Desertor da fé!)

 O apostata... Quem são eles?


(Apostata = Desertor da fé!)


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(Apostata = Desertor da fé!)

Certa vez vi pela televisão o depoimento de um convertido a determinada igreja evangélica que em seu relato declarou:

Eu frequentei terreiro de Umbanda por mais de 10 anos!

Quando frequentava o terreiro minha vida era um inferno, nada na minha vida dava certo.

Não me fixava em trabalho algum, bebia muito todos os dias, era agressivo com minha esposa e filhos, traia muito a minha mulher, usava drogas todos os dias e roubava muitas vezes para manter os vícios e minha pobre família.

Todos os anos que frequentei o terreiro nada na minha vida deu certo.

Nesse terreiro me fizeram descarregos, trabalhos, queima de pólvora, despachos e um sem fim de outras coisas, mas nada dava certo.

Após 6 anos frequentando o terreiro, resolvi integrar a corrente da casa para ver se a minha vida melhorava, trabalhei 4 anos na corrente, mas nada de bom aconteceu, os demônios que lá trabalhavam disfarçados de guias me atentavam e me mantinham no erro.

Mas certa noite, ao passar em frente a igreja, vi tanta gente reunida e resolvi entrar e pedir ajuda e nessa noite o pastor se dirigiu a mim e orou em minha cabeça.

Após a oração resolvi aceitar Jesus em minha vida, nas reuniões seguintes passei a ouvir os conselhos do pastor nos seus sermões e a partir desse momento minha vida mudou e estou feliz.

Hoje não uso mais drogas, não bebo mais e sou um homem trabalhador e recatado.

Muito bem, vamos analisar:

Durante o período em que frequentou o terreiro ele com certeza sempre recebeu dos guias da Umbanda, os mesmos conselhos do pastor, mas não os ouvia e não os seguia.

Se tudo em nossas vidas é “ação” e “reação”, está mais do que obvio que o infeliz colhia o que plantava e a partir do momento que resolveu mudar de vida e passou a praticar coisas positivas, é obvio também, que a sua vida mudou para melhor.

Tudo poderia ser bom na vida do infeliz, se ele tivesse ouvido aos conselhos dos guias e feito as coisas certas na própria vida quando frequentava o terreiro.

Mas ele sempre foi o errado, ele sempre fez tudo errado na vida, o que obviamente atraiu espíritos de sua faixa vibratória, espíritos altamente obsessores que se dedicaram a destruir sua vida e de seus familiares.

Todos que na Umbanda comparecem, sempre chegam para pedir e raramente são os que vem para agradecer o que receberam de nossos guias.

São raras as pessoas que trazem algo de bom aos nossos templos, normalmente trazem suas mazelas, suas dores e suas doenças do corpo e da alma.

O que mais me irrita é que normalmente no terreiro só chegam aqueles que alegam que nada fazem de errado para merecer as dores que estão recebendo da própria vida.

Dentro da mesma lógica de ação e reação, deveriam notar que o que lhes sucede são os resultados das besteiras e maldades que fazem na vida, mas sentem-se altamente injustiçados e todos querem que os guias da Umbanda deem jeito em seus problemas, todos querem que a Umbanda retire as pedras que eles mesmos colocam em seus caminhos.

Essas pessoas normalmente tem duas caras, uma para mostrar aos outros o que não são e outra para aqueles que os contrariam e nessa situação tornam-se agressivos com os desafetos.

Uma vez com a vida derrubada, como último recurso e desesperados, batem às portas da Umbanda e ainda que descrentes, buscam “o milagre” que não merecem receber. Ajoelham-se na frente dos nossos guias e choram um sem fim de lamentações, tentando convencer a todos que a culpa da desgraça é de todo mundo, menos deles próprios.

Todos que procuram pela Umbanda são recebidos pelos nossos guias e protetores, ninguém recebe promessas de milagres, recebem apenas ajuda espiritual adequada e orientação para que se reformem espiritualmente e essa conduta, aliada aos tratamentos espirituais, os limpam do lixo astral que conseguiram atrair na própria vida ao longo dos anos e agora, curam-se.

Aqueles que saem dos nossos templos melhores do que quando entraram, quando são decentes, normalmente voltam agradecidos e aos poucos compreendem que as soluções estavam dentro deles mesmos, se fortalecem e com o tempo transformam-se em médiuns trabalhadores engrossando o contingente do exército branco da Umbanda.

Mas ainda não faltarão os que após a ajuda que receberam, voltarão a frequentar os bancos das igrejas, sejam elas católicas ou evangélicas e agora mostrando saúde espiritual e nova vestimenta astral, vão mostrar para Deus o que agora possuem de melhor e muitos se transformam em simples idiotas carregadores de Bíblia, já que para eles o que lhes vale é o insano orgulho e passam a combater abertamente dentro e fora das igrejas, justamente aqueles por quem foram ajudados quando estavam na miséria, demostrando tremenda ingratidão e falta de respeito.

E nunca admitem aos amigos mais próximos, que um dia frequentaram um terreiro de Umbanda e que lá receberam ajuda, porque frequentar terreiro é o mesmo que frequentar a:

“Casa do Capeta”.

Esse tipo de gente é deplorável, mas existem outros muito piores do que esses, existem aqueles que se dizem médiuns e dizem fazer caridade, mas vivem a enviar na direção do próximo um sem fim de injurias, principalmente sobre a moralidade dos que no passado lhes dispensaram horas de dedicação e trabalho, muitas das vezes, emprestando seus corpos nos transportes violentos para ajudar a escória humana na sua transformação para “gente decente”.

Quanto a esses que viram as costas a quem os ajudou no passado, sejam Guias ou sacerdotes decentes, para esses na verdade, passará a valer a seguinte frase do Exu da Capa Preta.:

“O galo tem a crista maior e mais vermelha do que a galinha, mas o fim dele

também é a panela”.

Essa frase é dedicada a maioria das pessoas que procuram a Umbanda pedindo isso ou aquilo e nunca trazem nada de bom para dentro do terreiro ou para aqueles que se dedicam trabalhando na casa com sinceridade.

Normalmente só trazem dores, cargas, lamentações, problemas materiais, problemas amorosos, carmas sentimentais, enfim, só servem para pedir.

No futuro, no final do caminho e frente a porta estreita, (a panela) que se expliquem!

Raros são os dedicados e agradecidos.

Para os desertores da fé só se pode dispensar um sentimento:

A piedade!

O que um homem faz quando todos estão olhando para ele, chama-se máscara.

O que um homem faz quando ninguém está olhando, chama-se caráter.

(Exu da Capa Preta)

Fala mal da minha religião,
Fala mal do meu terreiro,
Mas quando as coisas vão mal na vida,
Pede ajuda no terreiro!

“Não existe um jeito certo de fazer coisa errada”!

Sua opinião nos interessa!
Concordando ou divergindo do que escrevemos, sua opinião sobre o assunto tratado é muito importante e gostariamos de conhece-la.
Se você viveu (ou vive) situação semelhante, por favor faça seu relato.

Gratos

Núcleo Umbandista São Sebastião