quarta-feira, 4 de maio de 2022

COMO UM ESPÍRITO ACABA POR SE TORNAR MEU GUIA? Esse artigo tem o objetivo de tentar expandir um pouco o conhecimento a respeito do que é um mentor espiritual e um guia de trabalho.

 COMO UM ESPÍRITO ACABA POR SE TORNAR MEU GUIA?
Esse artigo tem o objetivo de tentar expandir um pouco o conhecimento a respeito do que é um mentor espiritual e um guia de trabalho.


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Esse artigo tem o objetivo de tentar expandir um pouco o conhecimento a respeito do que é um mentor espiritual e um guia de trabalho.

Os mentores são basicamente espíritos mais evoluídos que nós, que tem por função direcionar e amparar nossa evolução enquanto encarnados nesse plano.
Um mentor é definido para todo ser humano que vier a encarnar, seja em que orbe for.
Esse espírito irá se ligar a você através dos laços da ancestralidade e/ou familiaridade.
Um espírito familiar nem sempre é aquele que pertenceu a sua família, mas um espírito que teve existências pretéritas com você:
um amigo, um professor, um tutor, um vizinho, etc. Além disso, podem ser também espíritos que se afinizam com suas ideias, vibrações e aspirações.

A função do mentor é muitas vezes confundida com a do guia-chefe, do anjo-da-guarda, entre outros nomes que se podem dar.
O mentor raramente irá se manifestar mediunicamente.
Quando ele tem que de alguma forma sensibilizar seu “afilhado”, ele irá inspirá-lo, irá intuí-lo, agirá no seu íntimo, e por vezes transmitirá mensagens através do sonho.

É possível que ele incorpore ou mande uma psicografia? Sim, é possível, mas é raríssimo.

Falando assim parece que ele não está presente em nossas vidas, mas isso é apenas ilusão.
Ele é presente o tempo todo e sua responsabilidade é imensa. Você sofre suas influências o tempo todo, é fácil perceber quando a gente tem aquela intuição de não ir por determinada rua e depois ficar sabendo que lá ocorreu um acidente.

A confusão feita com os guias que se manifestam, por vezes, acaba até atrapalhando o médium neófito.
Veja bem, o mentor pode incorporar, mas raramente fará isso.
Sua função é para com você e sua evolução.
Já a função do guia-chefe, que também é um espírito ligado pelos laços da ancestralidade e/ou familiaridade, é de conduzir o seu mediunato, ou seja, as manifestações e a vivência mediúnica.
Então um médium pode ter um mentor e um guia-chefe distinto, e esse guia-chefe será aquele que dará “passagem” ou permissão para os demais espíritos que compõe a coroa do médium (que são a equipe de espíritos que trabalham com aquele médium) a se manifestar e irá definir as regras do negócio.

Os guias-de-frente são os guias que mais se manifestam nos trabalhos, seu guia-chefe pode ser seu guia-de-frente, porém o guia-de-frente não necessariamente precisa ser seu guia-chefe.

Falando na língua da Umbanda, você pode ter um Caboclo Urubatão sendo seu Mentor, e um Caboclo Ventania sendo seu guia-chefe. Mas geralmente quem dá mais consulta é o Caboclo Flecha-Dourada. Conseguiram captar o que é cada um?

Os motivos desses espíritos trabalharem conosco não são tão claros, mas é de conhecimento que é uma proposta maior e que eles de alguma forma tem uma ligação conosco, seja de ancestralidade, familiaridade, simpatia ou ligação cármica. E essa ligação não precisa necessariamente ter se formado em uma vida encarnada, pode ter se dado no astral.

A função de todo espírito que se manifesta é prestar a caridade, conduzindo a pessoa que está sendo aconselhada a reforma íntima, a melhoria moral, a capacitação mediúnica (se necessário), a aprender que fazer caridade é muito mais que doar a matéria no terreiro, etc.

Agora quanto às influências, basta ouvir para entender. Ser médium (ou cavalo, na gíria de terreiro) é uma grande responsabilidade.
É mais do que ir “chacoalhar” o corpo, tremer todo, gritar e grunhir. Isso é uma mediunidade em desequilíbrio.
Os espíritos assumem trejeitos conforme seus arquétipos, porém isso não é necessário de fato; é feito mais pela forma como o ser humano necessita ainda de trabalhar o psicológico.
E vamos sempre lembrar um espírito de LEI, jamais irá machucar ou judiar da matéria de seu médium.