NA UMBANDA, OS SANTOS FALAM CONOSCO
Santo é o desencarnado que, devido grandes feitos em Terra, capazes de expressar alta condição espiritual, tornaram-se cultuados apesar da passagem dos séculos. São, em algum grau, nossos ancestrais. Entretanto, devido a nossa forte cultura cristã, lembramos apenas daqueles oriundos da religião católica: São Jorge, Santa Bárbara, São Pedro, Santa Anna, entre outros.
Não esqueçamos, contudo, que as queridas entidades que se manifestam em nossos terreiros também podem ser considerados. Ao longo de sucessivas encarnações, alcançaram imensa sabedoria espiritual, dominaram os princípios da magia e do psiquismo humano. Hoje, por amor à humanidade, vem em Terra para nos orientar e auxiliar em nossa caminhada. São os caboclos, preto velhos, crianças, exus, ciganos, boiadeiros, baianos, etc.
A diferença é que nossos guias espirituais não se limitam a quadros e esculturas apoiadas nas paredes e altares. Eles, utilizando-se de simples formais astrais, vocabulários acessíveis e elementos do cotidiano, permitem-nos uma comunicação direta com o espiritual. Em cada chão de terreiro, estabelecem uma ponte entre o mundo material e os planos mais elevados. É um dos traços mais bonitos de nossa religião: ela coloca o divino diante de nossos olhos.
As entidades, por meio das linhas de trabalho, homenageiam os diferentes povos que passaram em solo brasileiro. Não revelam seus verdadeiros nomes, de quando encarnados; antes, apresentam-se como falangeiros dispostos a compartilhar a sabedoria do astral. Deixam que aquilo que é imortal fale mais alto que os egos transitórios.
Não é uma autoridade terrena que determinará qual alma é santa ou não. É o nível vibratório, conhecimento, experiência e principalmente capacidade de doar amor que assegura a condição de guia espiritual. Onde há um filho disposto a receber luz, a espiritualidade colocará alguém para compartilhá-la. Louvemos estas santas almas que pela misericórdia divina estão hoje em contato conosco.
Saravá a todos!
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