- A IMPORTÂNCIA DAS VELAS EM NOSSAS VIDAS -
Vamos falar sobre as velas. Conhecê-las um pouco mais, tal a sua importância para os espiritualistas.
E porque a vela é tão importante?
A vela representa a chama sagrada. Ela mantém acesa a chama que representa a manifestação do espírito na matéria. Quando ascendemos uma vela, estamos aumentando a possibilidade de comunicação entre nós e o plano do espírito.
A vela é uma maravilha da engenharia, da criatividade divina manifestada. Um fogo controlado e que se mantém aceso à nossa disposição.
Como já dissemos antes aqui no Grupo de Estudos Virtual EuSouLuz, mas sempre vale relembrar, a vela acesa é a verdadeira imagem da divina presença EU SOU representada na matéria.
O corpo da vela parece com o cone de luz, e a chama da vela representa o EU SOU O QUE EU SOU, já repararam nisso? e o mais lindo desta história, é que é a vela que mantém a chama acesa. Assim somos nós. Nós, seres humanos, fazemos parte da base da vela.
A intensidade da nossa chama, a chama da Presença Eu Sou, em nós, depende do combustível que nós daremos a ela. Este combustível é a nossa atenção, a nossa adoração. Precisamos aprender a amar a Deus acima de tudo e, isso só acontece se dermos a atenção a este Deus que nos acompanha, a nossa própria Presença EU SOU.
O fogo físico é a energia mais próxima do fogo etéreo divino, que tanto almejamos. Dos quatro corpos inferiores (fogo, ar, água e terra), o fogo é o menos denso. O fogo e o éter são da mesma substancia. O fogo físico é mais denso e o fogo etéreo é mais elevado, mas são feitos da mesma substancia.
Vejam, então, o valor de uma vela acessa, pois o fogo de uma vela é o mais próximo, fisicamente falando, dos nossos amados anjos, mestres ascensos, dos Elohim e da nossa amada Presença de Deus.
Olhar fixamente para uma vela acesa, pode ajudar muito a elevação de sua energia. Acenda a sua vela diariamente para meditação.
Outro assunto que já falamos aqui, mas vale relembrar, é que a água está para o plano astral, assim como o fogo está para o plano etéreo. Vejam a chama de uma vela, ela parece uma gota ao contrário.
A gota da água é a energia descendo. A água sempre procura a parte mais baixa para se estabelecer. Assim é o astral. Por outro lado, a chama sobe, e é leve, ela busca a elevação.
A vela é a elevação da energia e olhar sua chama durante os momentos de oração é uma grande chave.
Quando vamos fazer um ritual, oferecemos uma vela para Alfa (Deus Pai) e outra para Ômega (Deus Mãe). Isso representa o equilíbrio das energias em nosso trabalho de luz. Não tendo duas velas para acender, podemos oferecer uma vela para ambos, Alfa e Ômega.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, acender velas é tão forte e produtivo para a oração, que podemos e devemos, acender uma vela para todos os momentos de oração, e não somente para rituais mais longos.
Além desta vela para momentos de oração e rituais, é muito bom manter uma vela de sete dias acesa para seu Anjo da Guarda, o seu Santo Cristo Pessoal. Isto aumenta a possibilidade de ação de seu anjo, pois uma vez que você se dedique a ascender uma vela para ele, isto vai estreitar o laço de amor e amizade entre vocês, abrindo uma ponte ainda mais segura entre vocês. Toda vez que você olhar para a vela, vai pensar em seu anjo, e isso é muito bom.
Ascender uma vela para uma força etérea é o mesmo que dar a ela uma forma na matéria.
Isso ocorre também com espíritos do astral. Ascender velas para espíritos de baixa vibração, da a eles o poder de atuar na memória daquele que acende a vela, e para atuar no trabalho que ele pediu.
Por isso, eles pedem para ascender velas, assim, podem atuar com mais força na Terra, pois a chama da vela é o primeiro dos quatro elementos da matéria, e é a partir deste elemento que os outros três surgem (fogo, ar, água e terra).
Desta forma, vejam que acender velas para seres do astral é um absurdo, pois eles não estão comprometidos com a vontade divina. Acendemos velas para os anjos buscarem as almas no astral e, não, o oposto.
Sobre este assunto, confiram a aula “Por Que o Plano Astral, é Incompatível com o Plano Etéreo?”
www.grandefraternidadebranca.com.br/plano_luz.htm
Segue para vocês duas invocações para serem utilizadas em rituais de orações. Uma ao início, quando for acender das velas, a outra ao final do ritual, quando for apagar as velas:
Quando acendemos a chama é o início do ritual que deve ser feito com muita concentração, pois, neste momento estamos conectando a nossa chama interior com a Grande Luz Cósmica.
Todos devem estar de pé absolutamente imóveis e concentrados, nesta conexão que estamos fazendo, entre a pequena luz da vela, e a luz maior do Mestre invocado.
Você também pode acender e apagar as velas usando suas próprias palavras. Estamos oferecendo a vocês, apenas um exemplo de abertura e selamento de ritual.
Acender das Velas (somente dirigente, aquele que vai acender as velas, faz esta invocação)
- Em nome da amada poderosa e triunfante Presença de Deus EU SOU em mim, e do amado Santo Cristo Pessoal de todos aqui presente. E através do poder magnético da chama trina Imortal e Vitoriosa do AMOR, da SABEDORIA e do PODER divino no meu coração, eu invoco estas chamas dos maravilhosos altares do céu, com símbolos do Amor do Fogo Sagrado de Alfa e Ômega, do coração do próprio Deus.
Em nome de Jesus.
Amém.
Antes de apagar as chamas, peça:
- Amada presença EU SOU, eu peço a multiplicação de toda energia agora magnetizada pelo poder da dispensação de dez mil vezes dez mil. Com o sentimento de gratidão, pelas bênçãos recebidas, apagamos as velas enquanto pronunciamos os dizeres abaixo.
O Retorno das Chamas (somente dirigente)
- Amado pai, em teu nome, EU SOU O QUE EU SOU, e, em nome do teu filho vivente, Jesus Cristo, receba estas chamas de nossas devoções, receba-as agora, Oh Senhor Deus, Elohim.
Em nome de Jesus.
Amém.
A HISTÓRIA DAS VELAS:
Mas quando foi que a vela surgiu no mundo?
À muito, muito tempo atrás, depois que o sol se punha, as pessoas procuravam por uma fonte alternativa de luz.
Naquele tempo as velas não eram como as conhecemos hoje. Por volta do ano 50.000 a.C., havia uma variação daquilo que chamamos de velas, criada para funcionar como fonte de luz.
Eram usados pratos ou cubas com gordura animal, tendo como pavio, algumas fibras vegetais, apresentando uma diferença básica em relação às velas atuais, que são feitas a base de parafina: a gordura que servia de base para a queima encontrava-se no estado líquido.
Mesmo antes do ano 50.000 a.C., este tipo de fonte de luz era usada pelos homens, conforme pinturas encontradas em algumas cavernas.
Um pouco mais recentemente, no ano 3.000 a.C., foram descobertas velas em forma de bastão, no Egito e na Grécia. Os egípcios encharcavam juncos com gordura animal e usavam para iluminar o caminho.
Outras fontes de pesquisa afirmam que na Grécia, as velas eram usadas em comemorações feitas para Ártemis, a deusa da caça, reverenciada no 6º dia de cada mês, e representava o luar.
Um fragmento de vela do século I d.C., foi encontrado em Avignon, na França.
Na Idade Média as velas eram usadas em grandes salões, monastérios e igrejas. Nesta época, quando a fabricação de velas se estabeleceu como um comércio, a gordura animal (o sebo) era o material mais comumente usado.
Infelizmente, este material não era uma boa opção devido a fumaça e o odor desagradável que liberava. Estas não eram velas boas para oração, com certeza...
Outro ingrediente comum, a cera das colméias de abelhas, nunca foi suficiente para atender a demanda.
Por muitos séculos as velas eram consideradas artigos de luxo na Europa. Elas eram feitas nas cidades, por artesãos, e eram compradas apenas por aqueles que podiam pagar um preço considerável.
Feitas de cera ou sebo, estas velas eram depois colocadas em trabalhados castiçais de prata ou madeira.
Mesmo sendo considerado como um artigo caro, o negócio das velas já despontava como uma indústria de futuro: numa lista de impostos parisiense, no ano de 1292, eram listados 71 fabricantes.
Na Inglaterra, os fabricantes de velas de cera eram considerados de melhor classe se comparados àqueles que fabricavam velas de sebo.
O negócio tornou-se mais rentável porque as pessoas estavam aptas a pagar mais caro por uma vela de cera. Em 1462 os fabricantes Ingleses de velas de sebo foram incorporados e o comércio de velas de gordura animal foi regulamentado.
No século 16 houve uma melhora no padrão de vida. Como passou a haver uma maior disponibilidade de castiçais e suportes para velas a preços mais acessíveis, estas passaram a ser vendidas por peso ou em grupos de oito, dez ou doze unidades.
As velas eram usadas também na iluminação de teatros. Nesta época elas eram colocadas atrás de frascos d'água colorida, com tons de azul ou âmbar. Apesar desta prática ser perigosa e cara para aquela época, as velas eram as únicas fontes de luz para ambientes internos.
A qualidade da luz emitida por uma vela depende do material usado em sua fabricação.
Velas feitas com cera de colméia de abelhas, por exemplo, produzem uma chama mais brilhante do que as velas de sebo.
Outro material, derivado do óleo encontrado no esperma de baleias, passou a ser usado na época, para aumentar o brilho das chamas.
Devido a questões ambientais e ao desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação, este elemento já não pode mais ser usado.
Trabalhos para o estudo do oxigênio foram desenvolvidos observando-se a chama de uma vela.
Como exemplo, temos relatos feitos pelo químico amador Joseph Priestley, em agosto de 1774, que concluiu que, se a chama de uma vela se tornava mais forte e viva na presença de oxigênio puro, reação semelhante deveria ser observada em pulmões adoentados quando estimulados com este mesmo oxigênio.
O século 19 trouxe a introdução da iluminação a gás e também o desenvolvimento da maquinaria destinada a fabricação de velas, que passaram a estar disponíveis para os lares mais pobres.
Para proteger a indústria, o governo Inglês proibiu que as velas fossem fabricadas em casa sem a posse de uma licença especial.
Em 1811, um químico francês chamado Michel Eugene Chevreul descobriu que o sebo não era uma substância única, mas sim uma composição de dois ácidos gordurosos combinados com uma glicerina que formava um material não-inflamável.
Removendo a glicerina da mistura de sebo, Chevreul inventou uma nova substância chamada "Esterina", que era mais dura que o sebo e queimava por mais tempo e com mais brilho.
Essa descoberta impulsionou a melhora na qualidade das velas e também trouxe, em 1825, melhoras na fabricação dos pavios, que, devido à estrutura da vela, deixaram de ser mechas de algodão para se tornar um pavio enrolado, como conhecemos hoje.
Essa mudança fez com que a queima da vela se tornasse uniforme e completa ao contrario da queima desordenada, característica dos pavios de algodão.
Em 1830, teve início a exploração petrolífera e a parafina era um subproduto do petróleo. Por ser mais dura e menos gordurosa que o sebo, a parafina tornou-se o ingrediente base na fabricação de velas.
Em 1854 a parafina e a esterina foram combinadas para fazer velas muito parecidas com as que usamos hoje.
Em 1921 foi criado o padrão internacional de velas, de acordo com a intensidade da emissão de luz gerada pela sua chama. O padrão tomava por base a comparação com a luminosidade emitida por lâmpadas incandescentes.
Devido ao desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação, este padrão já não é utilizado como referência nos dias de hoje.
A parafina sintética surgiu após a 2ª Guerra Mundial e a sua qualidade superior tornou-a o ingrediente principal, de compostos de ceras, e plásticos modernos.
Usada nos primórdios da sua existência como fonte de luz, as velas são usadas hoje como artigos de decoração ou, como acessórios em cerimônias religiosas e comemorativas.
Há vários tipos de velas, produzidas numa ampla variedade de cores, formas e tamanhos, mas, quando falamos em velas artesanais, referimo-nos àquelas feitas manualmente, onde é possível encontrar modelos pouco convencionais, usados para diferentes finalidades, tais como: decoração de interiores, purificação do ambiente, manipulação da energia com base nas suas cores, essências e etc.
COMO FUNCIONA UMA VELA?
As velas realmente são um sistema incrível de iluminação: o combustível é o seu próprio corpo.
Existem duas partes que trabalham juntas numa vela:
• o combustível, feito de algum tipo de cera.
• o pavio, feito de algum tipo de corda absorvente.
O pavio precisa ser naturalmente absorvente, como uma toalha, ou precisa ter uma forte ação capilar, como nos pavios de fibras de vidro usados nos lampiões.
Se você comprar um pouco de pavio sem cera numa loja de artesanatos, descobrirá que ele parece com uma fibra suave e absorve muito bem a água.
Esta absorção é importante numa vela porque o pavio precisa absorver cera líquida e movê-la para cima enquanto a vela estiver queimando.
A cera de parafina é um hidrocarboneto pesado, que vem do petróleo bruto e é altamente combustível.
Quando você acende uma vela, o calor do fósforo aceso derrete e vaporiza uma pequena porção do pavio repleto de cera. Esta cera iniciará a combustão da vela.
A chama mantém-se devido à formação gasosa que combinada com o oxigênio, dá a forma à chama.
A chama irá então providenciar calor suficiente para manter a vela acesa, numa típica reação em cadeia auto-sustentável:
O calor da base da chama, derrete a superfície da vela, na base do pavio, A cera na base do pavio se torna liquida e começa a deslocar-se subindo em direção à parte superior do pavio, por capilaridade; o líquido passará, com o calor, para o estado gasoso, que irá ser consumido, alimentando a chama.
O combustível é queimado em várias e distintas regiões da vela, como evidenciado pelas diferentes cores produzias pela chama da vela.
A região mais quente da chama da vela é a base, de cor azulada, o hidrogênio está para ser separado do combustível e queimado, formando vapor de água.
A zona mais clara da chama, de cor amarelada, é explicada pela oxidação do carbono residual, produzindo dióxido de carbono.
À medida que o combustível sólido é derretido e consumido, o corpo da vela vai diminuindo de tamanho.
As porções mais elevadas e distantes da base do pavio, que não estão mais provocando a evaporação da cera, são consumidas pela chama, limitando o comprimento do pavio exposto.
Agora, algo bem interessante, a parte mais iluminada de uma vela, não é a base, e não é a parte do topo...
Se imaginarmos a chama da vela como sendo um corpo de uma pessoa, a parte mais iluminada deste, é o coração.
Ou seja, olhe para a chama da vela, e verá que a parte mais brilhante está um pouco abaixo da cabeça da chama, começando no chakra do coração e indo até o chakra da garganta.
Medimos uma chama de cinco centímetros e a parte mais iluminada aparece aos 3 cm e vai até os 4 cm.
Então, vejam que o que queima na vela é o vapor da cera e não a cera propriamente dita. Você pode provar que é o vapor da cera que está queimando, em vez da cera, através da seguinte experiência:
Quando você apaga uma vela, você percebe uma fumaça branca saindo do pavio. Esta fumaça é o vapor da parafina que se condensou numa forma visível.
Ela continua se formando enquanto o pavio estiver quente o bastante para evaporar a parafina. Se você tocar um fósforo aceso nesta fumaça, uma chama descerá e reacenderá o pavio.
O motivo pelo qual o pavio não se queima, é porque a cera que evapora resfria o pavio que está exposto, protegendo-o. Esta é a razão de uma vela de sete dias durar mais, pois tem mais cera para resfriar o pavio.
Você já deve ter visto o truque de ferver água numa xícara de papel. A xícara não queima porque a água dentro dela a resfria. A cera líquida faz o mesmo processo com o pavio.
A cera de parafina pode se queimar sozinha, mas ela é como óleo de cozinha, de motor e carvão, que você tem que esquentar muito para começar a combustão. Um incêndio no óleo é muito intenso e muito difícil de se apagar. A parafina é a mesma coisa. Numa vela, isto funciona muito bem: só a pequena quantidade de cera do pavio, está quente o suficiente para evaporar e queimar.
VELAS COLORIDAS
Pessoalmente, eu não acredito em velas coloridas, penso na vela como um poder de fogo. O que atrai o espiritual, é o fogo, e não a cor da parafina. Velas coloridas são uma forma de decorar o altar, fazendo mais para o nosso emocional, do que para a divindade.
As velas aromáticas, sim, estas podem fazer uma diferença importante no espiritual.
Feitas normalmente de parafina, também podem ser apresentadas na versão gel, o que existe de mais moderno hoje em dia devido ao visual brilhante que este proporciona.
O aroma vem do acréscimo de substancias aromáticas, tais como essências e extratos naturais.
PERIGOS PREVISÍVEIS
Vamos falar agora sobre os cuidados que precisamos ter com as velas:
• Apague todas as velas ao sair do quarto ou ir para dormir. Evite o uso de velas no quarto e outras áreas onde as pessoas podem cair no sono.
• Mantenha as velas acesas, a pelo menos, 30 centímetros de distância de qualquer coisa que possa queimar.
• Um ideia interessante é utilizar um adesivo colante embaixo da vela, aumenta a segurança evita que a pessoa precise derreter parte da vela para fixa-la.
• Procure usar suportes resistentes para as velas, que não vão virar com facilidade.
• Coloque os suportes das velas em uma superfície firme e sem muitos objetos.
• Acenda as Velas com cuidado mantendo o cabelo e todas as roupas soltas longe da chama.
• Tenha cuidado com os fósforos, as vezes pensamos que se apagaram, e jogamos no lixo ainda com uma pequena chama, isso pode causar um incendo rapidamente.
• Jamais queimar uma vela até o final – apagando-a antes que chegue muito perto do suporte.
• Jamais acenda uma vela, se oxigênio for utilizado na casa.
• Procure ter lanternas e baterias novas prontas para usar durante uma queda de energia. Nunca usar velas para andar pela casa. Velas só devem ser acesas paradas sobre um suporte em cima de uma mesa.
• Mantenha velas de aniversário, de decoração e de festas longe de cortinas, toalhas, roupas e do cabelo;
• Jamais deixe velas acesas perto de papéis e outros materiais combustíveis;
• Evite deixar velas acesas em cima de geladeiras ou fogões;
• Apague a vela antes de dormir;
• Mantenha velas acesas longe das crianças;
• Só utilize velas em caso de necessidade.
ESTATÍSTICA NOS USA
• Em 2001, cerca de 18.000 incêndios caseiros foram relatados, o maior número registrado até hoje. Resultaram em 190 mortes, 1.450 feridos e perdas patrimoniais estimadas em US$ 265 milhões; No ano de 2005, este numero caiu para cerca de 15.600 incêndios em residências começaram por descuidos com velas. Estes incêndios resultaram em um número estimado de 150 pessoas mortas, 1.270 feridos e uma perda estimada de propriedades $539 milhões de dólares.
• 41% dos incêndios causados por velas começaram no quarto, causando 24% das mortes;
• Um estudo descobriu que velas estavam sendo usadas para iluminação em um terço das casas onde ocorreram incêndios fatais originados por velas;
• Dezembro é a época de maior ocorrência de incêndios causados por vela em residências. Em dezembro, 13% dos incêndios causados por velas começaram com decorações em comparação a 4% no resto do ano.
• As cinco datas mais prováveis para incêndios residenciais são o Natal, a véspera de Natal, o ano novo e no Halloween.
DICAS INTERESSANTES
Bases de cerâmica são as ideais.
Se você está sempre acendendo velas, mantenha uma vela apenas para derreter sobre as superfícies formando a base que vai segurar as velas que ficarão acesas.
Jamais faça isso com a vela que ficará acesa, por que isso deixará o pavio muito longo. Pavios maiores do que meio centímetro, tendem a formar grossas pelotas de carvão na ponta. Se você só tiver uma vela, coloque um fósforo aceso em baixo dela, para derreter o bastante para você possa grudá-la no castiçal.
Sempre acenda suas velas com fósforos, nunca com isqueiros.
As pelotas de carvão que se formam no topo dos pavios longos são conhecidas como pavio de cogumelo.
Esta parte, quando se desprende, cai na base do pavio e causa uma labareda maior derretendo a vela de uma forma errada.
Sempre remova os detritos de pavio carbonizado. Se o pavio estiver longo demais durante a queima da vela, jamais tente apará-lo enquanto estiver aceso.
Utilize uma pinça para retirar detritos da vela assim não correrá riscos de se queimar com a chama ou com a cera quente, mas certifique-se de que o detrito de carvão está totalmente apagado antes de jogar este carvão em uma lata de lixo.
Quanto maior o pavio, maior a chama, mas por outro lado, menor o tempo de vida da vela. Pavios muito longos tendem a consumir a parafina mais rapidamente e produzem fumaça.
Sempre quando for acender ou reacender sua vela, certifique-se de aparar o pavio para um tamanho de meio centímetro, ou um pouco mais. Para aparar o pavio utilize uma tesoura ou se estiver reutilizando a vela, apenas quebre com os dedos, a parte superior, carbonizada do pavio.
Pavio menor do que meio centímetro é curto demais e pode não queimar direto, e ficar com uma chama muito pequena.
Ao queimar a sua vela pela primeira vez, sempre permita queimar até que a cera liquefaça toda a superfície da vela. Isto irá prevenir o afunilamento para baixo do centro, na base do pavio e garantirá um melhor desempenho de sua vela.
Quando a vela estiver com meio centímetro de altura, é hora de apagá-la e acender outra. Deixar a vela acabar por completo é sempre algo perigoso, pois ela acabara esquentando muito a sua base de sustentação.
Quando for apagar a vela, jamais use a água, pois ela é mais pesada que a cera e vai alojar-se abaixo da cera derretida. A água sobre o pavio, fará com que ele faísque.
Você pode usar um apagador de velas para apagar o pavio aceso, mas jamais assopre a vela. Soprando-a fará com que o pavio solte muita fumaça e você corre risco de espalhar a cera pelo ambiente.
A fumaça que sai do pavio, é a cera sendo evaporada. Esta cera é importante para reacender o pavio, quando for reutilizar a vela.
Há quem prefira apagar a vela com a mão, mas a melhor maneira de se apagar uma vela é mergulhando o pavio aceso na piscina de cera formada na base do pavio.
Este método irá eliminar a fumaça e o mal cheiro característico do apagar de velas, além de você estar encharcando o pavio com cera, o que vai assegurar uma chama mais rápida e fácil na próxima vez que você for acender a sua vela.
Use uma ferramenta resistente ao calor para fazer isso, jamais toque na cera quente e no pavio. Muitas vezes o próprio palito de fósforo utilizado para acender a vela, é o suficiente para afundar o pavio na base da cera liquefeita.
Uma aula do Grupo de Estudos Virtual EuSouLuz – www.mestreelmorya.com.br