Cristo, O Mistério da Luz - Parte II
Lembremos o que a Gênesis Estabelece
O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a Terra. – Genesis 9:16.
Daí, após a inundação, Deus pôs seu arco íris como um sinal, como um pacto eterno entre Elohim e as criaturas vivas. Contudo, o arco íris como um símbolo não é exclusivo do Cristianismo ou Judaísmo. O encontramos no Budismo; por exemplo, no ideal em que todos os monges ou budistas devam se tornar, ou desenvolver – o corpo (a Ponte) arco íris. Esse corpo arco íris nada mais é que a luz dividida em sete tonalidades que esotericamente chamamos Heptaparaparshinokh.
Eis porque quando falamos sobre o Espaço Abstrato Absoluto sempre dizemos que no seu interior, no interior do Absoluto Solar, encontramos a lei dos três que já explicamos, em relação à luz. Mas o espectro da luz se expressa por ele mesmo em sete principais cores, o arco íris. Além do violeta encontramos a luz ultravioleta, ou o pequeno comprimento de onda da luz. O mais longo é o infravermelho que unicamente pelo desenvolvimento de certas visões conseguimos vê-lo. Há certos aparelhos pelos quais podemos fotografar o ultravioleta e o infravermelho, porém para a visão física temos de desenvolver aquilo que é a clarividência.
Entretanto, estamos somente falando sobre a luz ultravioleta e a infravermelha deste mundo físico. Há sete dimensões. Então, quando dizemos que as trevas sejam uma luz ultravioleta muito elevada, tal luz ultravioleta é para nós ainda trevas; assim, a luz vem das trevas. É isso que necessitamos compreender. Uma vez que ao estarmos trabalhando com a luz, desenvolveremos a clarividência ou aquela visão, a fim de vermos a luz, ainda que no Espaço Abstrato Absoluto ou na luz infravermelha no Inferno. Dessa maneira, a emanação dessa luz forma mundos, ordens no Espaço Abstrato quando sejam feitos daquela luz, que é luz negra para nós, porém, verdadeiramente, sendo luz muito clara para os habitantes do Espaço Abstrato Absoluto.
Havíamos explicado que o Mestre Aberamentho, Jesus de Nazaré, veio como uma emanação da luz negra, que é Ain, o décimo terceiro Aeon. Eis porque ele entende a luz negra e a luz clara. Eis porque ele é um representante daquela luz, seja ultravioleta ou infravermelha – o mistério disso se encontra dentro dele.
Minha paz reina em todos os corações; não nos esqueçamos de que paz é luz. Não nos esqueçamos de que paz é uma Essência emanada do Absoluto. É a luz emanada do Absoluto. Essa luz é a luz do Ancião dos Dias [Kether]. Cristo disse, “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou”. – João 14:27 – Samael Aun Weor.
A primeira manifestação do Protocosmos, que é a luz, uma luz negra para nós, é o Deuterocosmos.
Deutero em grego significa “segundo”. Então o Deuterocosmos é o segundo cosmos, significando, a segunda cristalização da luz em sóis, estrelas que encontramos no universo. Assim, quando falamos de “Haja Luz”, precisamos falar sobre o Protocosmos e o Deuterocosmos, duas cristalizações da Luz Negra, uma no Espaço Abstrato Absoluto e outra no universo conforme o vemos. Daí, o que é chamado de segundo cosmos é em Grego o Deuterocosmos, um sol físico. Nosso sol físico é um Deuterocosmos, um segundo cosmos, eis como é.
“E disse Deus (Elohim): Haja firmamento no meio das águas, e separação entre águas e águas. Fez, pois Deus o firmamento, e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez. E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia”. – Genesis 1:6-8.
Genesis 1:6-8 é chamado o segundo dia ou a segunda manifestação da luz no cosmos. De acordo com nossas explicações, esse é o terceiro dentre sete tipos de cosmos que está feito.
Que são as águas? Lembremos que em Hebreu águas é Mayim. E a letra Mem simboliza a água, Em Sânscrito essa água é chamada Akasha. Akasha é aquela primeira fonte, a substância que preenche a todo o Universo. Gurdjieff no seu livro “Tales from Beelzebub to his Grandson” (Relatos de Belzebu ao seu Neto), chama essa substância – água ou Akasha – “Ethernokrilno” que inunda o interminável espaço. Ethernokrilno contém todas as possibilidades se é fecundado pela luz, ou pelo Raio de Okidanokh.
Então, tudo desse Deuterocosmos ou sóis, juntos no espaço, formam aquilo que chamamos o Ayocosmos. Em Grego Άγιος, pronunciado "Ayios,", significa, sagrado. Portanto, o Ayios-Cosmos nada mais é que o Megalocosmos
, o inteiro firmamento: todas as galáxias, estrelas, sóis, planetas, cometas, etc., que formam o sagrado cosmos, o Ayocosmos.
O firmamento estabelecido pelo Gênesis na Bíblia é o Ayocosmos; assim, quando Elohim disse “Haja firmamento no meio das águas”, significa um firmamento no interior daquelas águas, o Ethernokrilno, ou o Akasha, dentro daquela substância que inunda o espaço sem fim. Por conseguinte, pairando sobre as águas está o firmamento de que falamos no primeiro triângulo da Árvore da Vida, onde acima existem todas as estrelas, e assim, todas elas são a manifestação da Luz, Cristo. Cada Estrela é Deuterocosmos manifestando a Luz, Cristo.
Os Gnósticos entendem que Mestre Jesus é a expressão daquela luz ao nível humano. Krishna, Mohammed e Quetzalcoatl são expressões daquela luz ao nível humano, desde que a luz não seja um individuo. Cristo não é um indivíduo, mas uma energia universal de uma maneira abstrata e uma concreta. Então, ao falarmos sobre Cristo e vermos o firmamento, o Ayocosmos, vemos a Luz, vemos o Senhor Cristo.
Porém, há um terceiro tipo de sol, conforme Gurdjieff explica, que comumente chamamos planetas, através do qual a luz do Senhor desce mais; a luz desce ao interior do exato centro de qualquer planeta, porque o Raio da Criação termina precisamente no núcleo de qualquer planeta ou sol. Ele emerge do Espaço Abstrato Absoluto e termina no exato centro de qualquer sol ou planeta, como exemplo, nosso planeta Terra.
A Bíblia estabelece:
“Disse também Deus [Elohim]: Ajuntem-se [o fogo sexual de] as águas [Akásicas] debaixo dos céus [onde a terra está sem forma e vazia) num só lugar, e apareça a porção seca [o magma]. E assim se fez. A porção seca chamou Deus Terra, e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom”. – Gênesis 1:9-10.
Em palavras cósmicas Gregas, chamamos isso um Tritocosmos. Trito quer dizer terceiro; Tritocosmos é o terceiro tipo de cosmos. Está perfeitamente compreensível que a vida desse planeta depende de seus fogos, os fogos do centro da Terra.
“Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor [o fogo], no qual, os céus passarão com estrepitoso estrondo [de vulcão em erupção], e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas”. – 2Pedro 3:10.
Ademais, o próprio planeta está no centro, no meio da onda Akásica de qualquer Deuterocosmos, onde são mantidas ondas de Prâna ou luz do Sol do sistema solar. Então, no centro das ondas de luz do sistema solar encontramos os planetas, sendo por isso que os planetas são chamados Mesocosmos. Meso significa meio. Assim, os Mesocosmos estão no meio destas águas Akásicas da vida, e são chamados planetas ou terras.
Porém, falando individualmente em relação com os três tipos de sóis criados através do Raio da Criação, esses Mesocosmos, eles mesmos, são um terceiro tipo de cosmos, um Tritocosmos, um terceiro tipo de sol.
Neste gráfico vemos o Tritocosmos. Sua vida depende da luz do firmamento, que é transformada no seu centro, porque a maior parte da vida de qualquer planeta depende de seu Tritocosmos. Se formos ao Tritocosmos, ao centro do Sol, da estrela, do brilhante Deuterocosmos não encontraremos lá nenhum demônio ou entidade demoníaca. Entretanto, no planeta Terra os encontramos porque Tritocosmos em planetas contêm falhas, almas que não podem transformar a luz solar. As almas que não podem transformar a luz solar vão para o interior do Tritocosmos de qualquer planeta. Porém, o Tritocosmos do Deuterocosmos – que é realmente o final do Raio da Criação – está livre de almas demoníacas. Demônios ou fracassados não podem existir no Tritocosmos do Sol porque qualquer habitante que entra no Sol é um homem solar, ou ser humano solar.
Porém, em qualquer planeta, não importando se lá existam também homens solares, a maioria de suas almas vai para dentro do Tritocosmos. Então observemos e entendamos isto. O Trito significa o terceiro, uma vez que a luz sempre se expressa através de três aspectos – Pai, Filho e Espírito Santo, ou positivo, negativo e neutro. Desse modo, o Proto é o Pai no Absoluto Solar. O Deutero é o Filho, o Sol manifestado e todas as estrelas no universo. E o Trito é o Espírito Santo, o terceiro Sol que não se encontra ainda completamente desenvolvido, um planeta que está no meio, na metade das águas Akásicas.
“E ao ajuntamento das águas [luz do Akasa] – (chamou) Mares. E viu Deus (Elohim) que isto era bom”. – Gênesis 1:10
Encontramos então que toda vida nos planetas dependem de sua terra seca e da água quando estão em atividade, ou seja, quando “Deus viu que era bom”.
“E disse: Produza a terra relva, ervas que deem semente, e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez. A terra, pois, produziu relva. Ervas que davam sementes segundo a sua espécie, e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus (Elohim) que isso era bom. Houve tarde e manhã, o terceiro dia”. – Gênesis 1:11-13
“Semente segundo a sua espécie” deve ser traduzido – conforme já colocamos em outras palestras – como “Semente segundo sua força sexual”. Aqui está onde vemos claramente o terceiro aspecto do Triamatzikamno, chamado o Espírito Santo, correspondendo à força sexual na nona esfera, o verdadeiro centro da Terra, a fim de trazer vida a todas as sementes segundo suas espécies מינה "Minah" ( do מין o qual em Hebreu também significa sexo).
Na entrada da primavera, a luz do Sol que foi para o Tritocosmos da Terra, volta para a superfície e começa a alimentar as sementes de plantas, os animais e os animais intelectuais. Nós, Gnósticos, sentimos aquela energia em nossos corpos. Então, a vida orgânica de qualquer planeta é luz; é a vida, a luz que a atmosfera coleta do cosmos e como vida é transformada dentro da semente. Esse é o processo da cruz, da luz com matéria. Eis por que quando falamos de “ervas que davam sementes segundo a sua espécie, e árvores que davam fruto, conforme a sua espécie”, entendemos que nós, humanos, também somos árvores prazerosas de olhar e boas para alimentar, porque também temos luz, energia.
“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. A vida estava nele [luz], e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela”. João 1:3-5
Naturalmente, os frutos que nós humanos temos são chamados crianças, mas os frutos deliciosos e belas flores que florescem na Primavera são resultado da luz. Uma vez que o Senhor emana das trevas e termina no exato centro da Terra – ou Inferno – a infra dimensão, como luz infravermelha, necessita ser nutrida pela luz solar que na Primavera novamente emerge. Esse é o processo que acontece em todos os planetas. Assim é como disse o Senhor: “Eu sou [אהיה Eheieh] o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao pai senão por mim [ a luz]”. – João 14:6.
Compreendamos, desse modo, que o que chamamos o Protocosmos, Deuterocosmos e Tritocosmos em termos Gregos são: primeiro, segundo e terceiro. Agora, há um quarto cosmos que necessitamos estudar. Porém antes disso, continuemos a ler o livro do Gênesis que explica sobre a luz em diferentes maneiras. Está escrito: “Disse também Deus (Elohim): haja luzeiro no firmamento dos céus, para fazerem separação entre dia e noite e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos”. – Genesis 1-14.
Prestemos atenção ao que lemos: não é “haja luz” como em Gênesis 1:3, porém “Haja Luzes”. É plural. Isso significa, construamos o Macrocosmos, que é precisamente qualquer galáxia por ela própria. A Via Láctea e qualquer outra galáxia no espaço são nelas mesmas um Macrocosmos, pois cada galáxia tem suas regras para todos aqueles Deuterocosmos que a constituem. Lembremos que milhões de Deuterocosmos (segundo cosmos) juntos formam uma Galáxia chamada Macrocosmos; daí, qualquer galáxia é regida por outras leis”. “E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a Terra. E assim se fez.” – Gênesis 1-15.
“Para alumiar a Terra” significa sobre a superfície da Terra, não dentro, mas sobre. A Terra neste caso é um Mesocosmos. “E assim se fez”. Assim aconteceu de as luzes que encontramos no universo são transformadas pela vida orgânica encontrada na Terra. Todos os humanos, animais, plantas e todas as árvores, cada erva, transformam diferentes tipos de luz das galáxias do Ayocosmos, de todos os Deuterocosmos, de todos os planetas, ou seja, de outros Mesocosmos. Cada animal, cada inseto por menor ou insignificante que sejam com seus tamanhos Microcósmicos, transformam a luz solar e transmitem aquela luz para a terra. Nós, Tetartocosmos, também transformamos luz.
Continuando na leitura da Gênesis sob este ponto de vista cósmico. A tradução da Bíblia, diz:
“Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também todas as estrelas” – Gênesis 1.16.
Porém, de fato, “כוכבים kokabim" traduz-se em Hebreu por “estrelas”. Mas também significa “esferas” no plural. E porque Elohim fez todos os sóis (qualquer Deuterocosmos), qualquer lua, uma vez que cada lua no universo é um planeta morto que está transferindo a vida ou a luz do Cristo a um novo planeta que está sendo formado. Por exemplo, da lua que brilha acima, o planeta Terra toma a vida, a luz, e transfere aquela luz para todos os organismos. A vida da lua foi transferida para a Terra a fim de que este planeta vivesse.
Então a lua é a mãe da Terra. Qualquer lua no espaço transfere sua luz, sua vida ao planeta em torno do qual ela gira. Nós temos duas luas – já foi explicado sobre isto em outras palestras. Luas são esferas que transferem a luz do dia cósmico passado para outros planetas, que são alimentados por todas as esferas, que são as luzes deste atual dia cósmico. E eis porque lemos:
“E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a Terra. Para governarem o dia e a noite, e fazerem a separação entre a luz e as trevas. E viu Deus (Elohim) que isso era bom. Houve tarde e manhã, o quarto dia”. – Gênesis 1:17-19.
Deste modo, ao lermos os quatro dias do Gênesis relacionados com os três tipos de cosmos, vemos que a luz está manifestada, conforme organizada em diferentes níveis, que são precisamente os sete cosmos. Esse é o motivo de, quando a luz estivera encarnada em Mestre Jesus, ele dizer: “Eu sou a luz do Kosmos”. Jesus estava nos passando isto porque a luz cria; a luz é a Inteligência que criou o Protocosmos, o Ayocosmos, o Macrocosmos, o Deuterocosmos, o Mesocosmos e até o Tritocosmos que chamamos Inferno, porque o raio da criação termina no Tritocosmos. O Inferno é um vaso de fusão onde os elementos incompatíveis, não aproveitáveis, são misturados. Quando reunimos demasiadamente elementos incompatíveis que não sejam bons para o universo, então entramos naquele vaso de fusão que é chamado o Tritocosmos; é onde a luz infravermelha do Inferno os desintegra. Eis o motivo pelo qual se somos maus (incompatíveis) vamos para lá, ou sendo bons (compatíveis) subimos. É importante compreender que isto significa compatível e incompatível relativamente à luz, e não às crenças.
Fechemos os olhos e vejamos com nossa glândula pineal: A luz (Crística) do corpo é (nutrida na) o olho (pineal): se, com efeito, são os olhos (pineal) a lâmpada do corpo; se por conseguinte os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso. Portanto, caso a luz (pineal) que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”. – Mateus 6-22-23.
Precisamos despertar a luz de nosso Chackra da Coroa; precisamos ver (אהיה Eheieh) internamente. O calendário Azteca – conforme explicamos em muitas palestras – oculta o mistério da luz. Nele foi cinzelado como o quinto sol oculta o mistério da luz se o pusermos em atividade.
Agora, Gurdjieff, no seu livro Relatos de Beelzebub ao Seu Neto coloca conversas sobre o Tetartocosmos. τέταρτο "Tetarto", significa quatro em Grego. Assim, definitivamente, somos o quarto cosmos, o quarto tipo de organizações, ordens, devido a que temos três cérebros. Possuímos as três luzes do Triamatzikamno no cérebro intelectual, no cérebro emocional e no motor-sexual-instintivo. Na coluna espinhal temos organizado as sete luzes da igreja do espectro, a luz solar que temos de pôr em atividade através dos sete chackras. Eis por que Mestre Jesus também disse: “vocês são a luz do mundo”. Melhor dizendo:
Vocês [através de sua glândula pineal] são a luz do [Tetarto] Kosmos. Uma cidade construída numa colina não pode estar oculta. “Nem se acende uma candeia para coloca-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos que se encontram na casa. Assim, brilhe também a vossa luz [na glândula pineal] diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras [de castidade] e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” – Mateus 5:15-16.
“Ora, as promessa foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: e aos descendentes, como se falando de muitos [multidões], porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo [a luz]. Gálatas 3:16.
Através da alquimia sexual nosso Abraham (ou Ruach Elohim, Chesed) transmuta a luz de nossa semente [fluído] (que é Cristo] até a glândula pineal dentro de nós; da mesma forma, absorvemos a luz do centro da Terra através dos plexos de nossos pés. Absorvemos do Kosmos através do chackra de nossa glândula pineal e através de todos os chackras. Nossa natureza, o corpo físico, é realmente um Tetartocosmos, um transformador de luz. Somos máquinas de luz que foram criadas a fim de dar luz a esse planeta Terra, de acordo com a lei do trogoautoegocrat-cósmico-comum. Contudo, somos os únicos animais que têm a possibilidade de se tornar Macrocosmos, se seguirmos o caminho.
Que caminho? “Eu sou o caminho”, disse o Senhor, que é a luz e a vida. Cristo não é uma pessoa. Assim, quando lemos que Mestre Jesus disse: “Eu sou o caminho”, ele não está falando de sua personalidade ou seu corpo físico; era Cristo falando através de Mestre Jesus. Ele disse, “Eu, a luz do cosmos, sou o caminho”. Trabalha com a luz, que é a luz da vida. E o que é a luz da vida? A luz da vida é a energia sexual; sexo é vida, viemos por ele.
“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez” – João 1:3.
Então, uma cidade construída numa colina não pode estar oculta; Nem se acende uma candeia para coloca-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos que se encontram na casa.
Que é um alqueire? É um tipo de caçamba usada como medida, certo? Significa que se acendermos uma candeia e colocarmos um alqueire (caçamba) em cima dela, isso seria ridículo, não? Bem, nós somos o alqueire, pois carregamos dentro de nós a luz. Normalmente aquelas caçambas são utilizadas para portarem frutas ou vegetais resultantes da luz solar. Assim, somos caçambas de luz. Extraímos a luz solar das frutas que comemos por nossas bocas, e a luz solar dos vegetais que nos alimentam (vitaminas); extraímos a luz solar também armazenada em animais, porque qualquer animal é uma transformação da luz – e comemos de sua carne. Respiramos o ar, o oxigênio onde existe a luz solar. Há seres em sóis que respiram tão somente luz. Respiramos oxigênio, mas quando nos aperfeiçoamos a certo nível, respiramos luz. Dizemos que respiramos oxigênio, mas na realidade aqui respiramos a poluição. Estamos exatamente nos envenenando, como sabem. Assim como respiramos a névoa com fumaça há seres que respiram oxigênio; podemos encontra-los nas montanhas se deixarmos essas cidades feiosas. De fato, respiramos névoa – tristeza, mas é a verdade. Então, há seres que respiram luz, pura luz. Não somos, em verdade, esse tipo de seres, mas podemos nos tornar um deles se trabalharmos com a luz.
Portanto, não ponhamos a luz que nosso corpo obtém, debaixo do alqueire. Lembremos que a árvore da vida é nossa coluna espinhal, e debaixo do cóccix está o Kundabuffer. Não forniquemos porque nosso corpo é um Tetartocosmos que obtém a luz de todo o cosmos, e ao final armazena em nossa semente sexual, que fica carregada segundo sua qualidade. Tristemente, o que as pessoas comuns fazem? Elas fornicam, ou seja, elas jogam fora a luz, o Espírito Santo que tinham acumulado que, em síntese, encontra-se no esperma e no óvulo, o semem; daí as pessoas ejaculam e desperdiçam-no nos prazeres animais.
“Fugi da impureza! Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso não sabeis (מה “MA) que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está (מינה "Minah) em vós, o qual tende da parte de Deus (Elohim), e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a (luz de Elohim) Deus no vosso corpo”. – (מה “MA”), e no seu espírito” (מי "ME"), que são (El e Elah) Elohim”. 1 Corintios 6:18-20 - [מינה "Minah Sexo, e soletrado com as letras מ "Mem" – água יה "Yod-Hei" (falo-útero) e נ "Nun" peixe (esperma ou óvulo).
Portanto, não ponhamos a luz que nosso corpo obtém debaixo do alqueire (embaixo do cóccix), mas a ponhamos em nossa coluna espinhal, que é nosso candelabro, nosso מנורה "menorah" como é chamado em Hebreu, a saber, "Min-Aur-Ra" מין "Min-Sexo" אור "Aur-light" רה "Ra-the Sun." As sete luzes do "Min-Or-Ra," são as sete igrejas solares, os sete chackras do Sushumna. Ponhamos a luz no candelabro, ou castiçal com sete luzes, que é esse o caminho para administrarmos nossa luz na direção certa. É isso que Jesus estava dizendo alegoricamente. Então você alumiará a sua casa, seu corpo e seus sentidos espirituais despertarão.
“Assim brilhe também a vossa luz [nossa Menorah] diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras [de castidade] e glorifiquem a vosso Pai [nosso íntimo] que está nos céus”. – Mateus 5:16
“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevalecem contra ela”. – João I:3-5.
Lembremos a Runa IS? A tradução diz “nele estava” e não “nele está”. Estamos falando da luz de Cristo. “A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas e as trevas não prevalecem contra ela”. “Vejamos: Nós somos as trevas que [ainda] não apreendemos a luz”.
João 1:3-5 não está se referindo às sagradas trevas de Ain Soph, que está no Absoluto, que são as Sagradas Trevas Spook; mas às trevas egóticas que são assustadoras, as trevas Klipóticas (de Klipoth) que são o oposto das sublimes trevas de Ain Soph. No Klipoth debaixo, temos uma grande quantidade de egos, defeitos e vícios, e, verdadeiramente, se algum clarividente, mestre, homem solar vier e fazendo uso da clarividência nos ver ele dirá: essa pessoa é sem dúvida um Klipoth, tenebroso, assustador. Pois, ao invés de transformar a luz e retorná-la, colocando-a no candelabro a fim de que ela brilhe diante de outros e eles possam ver suas boas obras [de castidade] e dar glórias a seu Pai que está no céu; contrariamente, eles justamente fornicam, ou seja, eles põem a luz sob o alqueire – debaixo da Terra – e criam defeitos, vícios e erros que os alimentam com a luz infravermelha.
Assim é porque quando ele, Cristo, o Senhor, foi acusado, o foi falsamente. Os demônios o acusaram de ser a origem do mal. Agora, vejamos suas acusações do ponto de vista deles, de seus ângulos. Vemos que os demônios são o resultado da uma falsa transformação da luz; nós fornicadores transformamos a luz solar em luz infravermelha, o caminho Klipótico, então, somos demônios. Porém, não é o caso que o Senhor nos esteja forçando a sermos o mal, nós o tomamos e o crucificamos e fizemos dele o que quisemos. Em outras palavras, somos traidores.
Isso é a condenação, aquela luz vem de dentro do [Tetarto] Kosmos, “e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más”. João 3:19. Pois: “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevalecem contra ela”.
Pessoas, “Cristãs”, estão esperando pelo Senhor. Elas não conseguem ver que o Senhor vem todos os dias. Ele é a luz do mundo; ele é a vida dos homens. Ao invés de celebrarem luz e vida e entrar no caminho por que Cristo é o caminho, a luz e a vida, elas não o fazem; em troca disso, elas amam as trevas e a fornicação mais que a luz, porque suas obras são más. “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”. – João 1:11.
Toda a luz Crística que reunimos com Tetartocosmos é vista na aura. Agora entendemos que a câmera Kirlian está fotografando a quarta dimensão dos corpos, da matéria; assim a luz que vemos é chamada corpo etérico, ou como dizem, a matéria protoplasmática.
Bem, todos nós temos aquela luz. Não há uma única pessoa sem aura, sem a luz, porque aquela luz vem do cosmos, e da Terra, da natureza, e a transformamos; isso é Cristo. Deste modo, Cristo não é do passado, nem do futuro. É do presente, um momento presente radiante; é luz aqui e agora. Estamos aceitando o Senhor ou o estamos negando? Se formos fornicadores, se estivermos despendendo aquela luz em raiva explosiva, inveja, gulodice ou preguiça; se estivermos comemorando o mal, então estaremos crucificando diariamente o Senhor, a luz em nós.
Assim é porque aquele que segue a luz tem de negar a si mesmo. Negar a todos aqueles elementos que provocam curtos circuitos dentro de nós. A saber: luxúria provoca um curto circuito em nós e a raiva dentro de nós, significando que estão dentro de nossa consciência. Em consequência, o caminho da revolução da consciência é o caminho da luz através do qual podemos nos tornar um Microcosmos, que é um homem solar, o ser humano. Isto que é um Microcosmos, um pequeno cosmos que reflete a luz de todo o cosmos; e tal nível está disponível unicamente através da ressurreição e ascensão.
Ressureição, tomada a um nível muito abaixo, é a ressurreição daquela luz através da coluna espinhal em cada um de nós. Precisamos trabalhar com o fogo e a luz em diferentes oitavas. Lembremos que o arco íris tem sete notas e sete cores. Cada corpo é uma oitava; Assim é porque o número oito, o infinito, é muito significativo, uma vez que está relacionado com todas as oitavas. A primeira oitava é o corpo físico; a segunda oitava é o corpo vital; a terceira oitava é o corpo astral; a quarta oitava é o corpo mental; a quinta oitava é o corpo causal; a sexta oitava é o corpo búdico e a sétima oitava é o corpo espiritual. Então, nos tornamos humano solar através da ressurreição no fogo, e através da ressurreição na luz.
Todas essas coisas são feitas através do mistério da nona hora, quando o Senhor está dizendo em voz audível: Eli, Eli, Lamá Sabachthani, e daí a luz termina esse seu trabalho. O Senhor diz agora que eu estou terminando meu trabalho e estou submergindo em mim próprio na pré-aurora de Sua Existência. Ele está se tornando um homem solar. Ele resplandece no homem. Eis porque encontramos o que significa no Pistis Sophia, que na nona hora da manhã seguinte, quando o Senhor aparece aos seus discípulos:
“Era de natureza tríplice; uma era mais excelente que a outra... A segunda, no meio, era mais excelente que a primeira, que estava abaixo, e a terceira, estando acima, era a mais excelente das duas que estavam abaixo”.
“E a primeira glória, que foi colocada abaixo de todas, era como a luz que tinha descido sobre Jesus antes dele ter ascendido aos céus, sendo inigualável na sua luz”.
“E os três modos de luz eram de diversos tipos de luminosidade, de diversas qualidades, cada um mais excelente que o outro...” - Pistis Sophia 4,5
Isso se refere ao sagrado Triamatzikamno: Pai, Filho e Divino Espírito Santo no Cristianismo; Brahma, Vishnu e Shiva no Hinduísmo: Wotam, Willi e Weh no alfabeto Rúnico, no Edda; encontramos essa trindade em muitos outros versos do Pistis Sophia em que os três corpos de glória que Jesus encarnou (representando os seus três cérebros) resplandecem através dele. Jesus foi e é o veículo da luz, e naturalmente, quando vemos esta natureza de Ser, realmente ficamos estupefatos.
Lembro, por exemplo, quando uma vez fui despertado nos planos internos, eu lia no livro do Mestre acerca de Mestre Llanos, ou como se diz em espanhol, Janos, por causa do duplo L nos sons espanhóis do J. Porém, se lemos em Inglês, dizemos o Mestre Janos, escrito em espanhol com o duplo L. Llanos é um habitante de Vênus. Assim, eu o invoquei em nome de Cristo, pelo poder de Cristo, pela majestade de Cristo e veio até mim; então cantei um mantra:
Llanos...Llanos...Llanos...
Ajuda me, Lla...ma...dor...La...ma...dor...
Lla…nos…Lla…nos…Lla…nos…
Esse Ser veio até mim; ele é um homem solar. Ele é um Ser que encarnou os três aspectos de seu Glorian – Pai, Filho e Divino Espírito Santo em seu íntimo. Quando ele se apresentou diante de mim na luz astral, mostrou-me totalmente seu corpo luminoso; sua aura era precisamente como uma mistura de raios de um arco íris brilhando gloriosamente. Ante minha visão, tal Ser era tão intenso e belo, que experimentei o que os Apóstolos haviam experimentado naquilo da escritura, quando viram Jesus mostrando Sua glória. A visão foi tão bela que não posso descrever a beleza do corpo de luz daquele Ser; seu corpo de luz era tão bonito que de tão estupefato voltei assustado ao meu corpo. Porém, não tão assustado como ao ver uma coisa pavorosa. Assustado, no sentido de que estava chocado, pego de surpresa, uma vez que nunca imaginei ver tamanha e divina beleza.
Não consigo ver tal beleza mesmo nas melhores pinturas aqui da Terra, conforme temos aqui no gráfico onde o corpo de luz de Mestre Jesus está tão belamente representado. Quando vemos pessoalmente aquilo no plano astral é impressionante. No meu caso, fiquei tão impressionado, tão inebriado com a luz que não consegui falar-lhe. Eu estava preparado para dizer: “Olá Mestre, recomende-me alguma coisa”. Mas fiquei tão aparvalhado que voltei ao corpo físico e ainda em meu corpo físico estive atônito de olhos abertos, inquirindo-me: que foi aquilo? Tendo em vista que ele estava iluminado e excessivamente resplandecente, sim eu vi ali um homem solar ou um anjo, como queiram. Isto de fato aconteceu.
“Então aconteceu, quando os discípulos viram isso, deles ficarem bastante temerosos e agitados. E Jesus, amoroso e de coração dócil, ao ver seus discípulos em grande agitação, falou-lhes: coragem, sou eu, não temais!” Pistis Sophia 4,5
Isto que é o Cristo. Porém, sem dúvida, precisamos estar preparados. Se em algum momento no plano astral invocarmos um destes seres, precisaremos ter coragem, porque a luz é excessivamente maravilhosa.
Na imagem temos como Pedro, Tiago e João, que ao verem a transfiguração do Senhor envolto por tamanha luz, ficaram realmente assustados, como se estivessem dizendo “Que é isto?”. Exatamente o que me aconteceu quando vi aquele mestre Llanos (Janos) de Vênus. A luz nesse quadro expressa bem a beleza, porém digo-lhes que se vocês virem isso saberão o que eu quero dizer.
E aquela luz é Cristo. Portanto, qualquer Ser que esteja transformado pela luz, que percorra o caminho da luz, se torna um Cristo, Um Cristificado. Então, Mestre Samael Aun Weor é um Cristo, porque a luz do Cristo o transformou através do trabalho alquímico. Krishna, Jesus, Mohammed e Buddha são também, cada um, Cristo, porque se transformaram através da luz Crística.
“Quando desceu Moisés do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas do testemunho, sim, quando desceu do monte, não sabia Moisés que a pele de seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele. Olhando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que resplandecia a pele de seu rosto; e tentaram chegar-se a ele”. Êxodo 34: 29-30.
Por que eles estavam temerosos de chegar a ele? Porque אהיה Eheieh (a luz do mundo) o Senhor Cristo, brilhava através dele. אהיה Eheieh (a luz do mundo) Cristo o enviou ao Egito, a fim de libertar todas as partes de israel. Assim, אהיה Eheieh (a luz do mundo) estava dentro dele.
Quando eu expressei esta palavra אהיה Eheieh, a Runa Ehe veio em minha mente; lembramos que falamos sobre a Runa Ehe que é a Runa do matrimônio. A Runa Ehe é o caminho através do qual trabalhamos com a luz. A Runa Ehe é o caminho através do qual אהיה אשר אהיה Eheieh Asher Eheieh manifesta sua glória aos homens. Não há outro caminho para transformar a luz senão através de Ehe, que é a Runa do matrimônio, do ato sexual. Ehe é o verdadeiro ato sexual daquela luz.
Mestre Samael Aun Weor explica em The Perfect Matrimony – O Matrimônio Perfeito – que quando o casal está unido sexualmente, ele está envolto por tremenda luz Crística, e se eles conhecem alquimia sexual, se percebem aquela luz e a transmutam, eles se retiram do ato sexual sem ejacular o semem, então a luz permanece com eles. Se, desafortunadamente, eles chegam ao orgasmo, o espasmo dos animais, então um curto circuito ocorre e a luz Crística desaparece. Daí, sua corrente cósmica mistura-se com as correntes universais do Inferno, e inversamente, uma luz infravermelha sanguínea, as forças Klipóticas Luciferianas do mal, o magnetismo fatal do desejo, chamado Lilith, emergem à psique do casal. Assim é por que ressaltamos que esta humanidade é a grande prostituta, a filha de Lilith, o desejo. Sim, as pessoas estão adorando Lilith, o desejo; elas compõem canções e poemas àquela luz infravermelha sanguínea, o raio do desejo.
Contudo, se desejarmos ler um belo poema da luz Crística, então leiamos a Bíblia, o Pistis Sophia, o Bhagavad-Gita, o Corão. Essas são escrituras anotadas em código, que veneram a luz ultravioleta. Lembremos a terceira, a sexta e a nona horas que são um processo de luz através das horas de Apollonius. Cristo é a luz nelas, então não temamos a luz.
Pois foi Elohim quem falou: “Porque Deus que disse: De trevas resplandecerá luz – ele mesmo resplandeceu em nossos corações, para a iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo”. 2 Coríntios 4:6
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Cristo, O Mistério da Luz - III
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