quinta-feira, 24 de março de 2022

Quem nunca ouvir falar das 13 almas? E quem seriam as 13 almas tão chamadas para prestar auxílio?

 

 Quem nunca ouvir falar das 13 almas?
E quem seriam as 13 almas tão chamadas para prestar auxílio?


Nenhuma descrição de foto disponível.Quem nunca ouvir falar das 13 almas?
E quem seriam as 13 almas tão chamadas para prestar auxílio?
Mas elas seriam realmente espíritos que estão auxiliando os seres encarnados?
Existem vários “grupos” das “13 Almas” dentro da sabedoria popular, dentre eles:

13 Almas Santas (ou santas almas);
13 Almas Benditas;
13 Almas Sedentas;
13 Almas do Purgatório;
13 Almas Sedentas do Purgatório;
e tantas outras mais.
Seriam elas agrupamentos de diferentes almas?
Por quê do número 13?
Tantas perguntas se desdobram quando falamos desse mito popular, alguns até mesmo agora me olham torto porque insinuei que é um mito, porém não é o caso, chamo de mito tudo aquilo que encerra uma moral em suas histórias, não me atenho se são verídicos ou fictícios. Para mim importa muito mais as questões práticas e de como são utilizadas essas sabedorias do povo.
Há quem diga que tiveram doenças curadas pelas 13 almas, outros dizem que foram perturbados pelas mesmas e ainda muitos outros vão as igrejas e cemitérios levar água para os mortos, chamando-os de sedentos.
Como é algo que pertence ao imaginário popular, fica difícil precisar a data de início das histórias e a fundamentação da mesma, ainda mais quando encontramos esse mesmo termo sendo usado em livros bem antigos, como o Livro de São Cipriano (e não estamos avaliando sua veracidade aqui) e também quando são reformulados e modernizados para o mito das 13 almas do incêndio do Edifício Joelma.
Segundo muitos historiadores, as 13 almas são uma lenda perpetrada pelo infame Livro de São Cipriano, que conta que Deus deu as chaves do Paraíso á São Pedro e afirmou que a cada sete anos, 13 espíritos mortos em catástrofe apareceriam.
Essas almas não seriam nem boas o suficiente para irem para o Paraíso e nem más o suficiente para irem ao Inferno, além de não contarem com pecados que as colocariam em expiação no purgatório, pois não teriam do que se arrepender.
Então essas almas são condenadas a ficarem na terra, vagando e ajudando aqueles encarnados que precisam de seu auxílio.
Apesar da Igreja Católica rezar pelas almas do purgatório, a lenda das 13 almas não é reconhecida oficialmente.
Se formos levar ainda em consideração as estórias, seria ainda pior imaginar que são almas vagantes, ou em outras palavras, Almas Penadas.

Sabemos que quando uma alma está penando, literalmente, ela está em sofrimento. Como vemos na pergunta número 1015 do Livro dos Espíritos.

1015. O que se deve entender por alma penada?

— Uma alma errante e sofredora, incerta do seu futuro, à qual podeis proporcionar um alívio que freqüentemente ela solicita ao vir comunicar-se convosco.

Ainda mais se considerarmos que associamos as 13 Almas com almas que morreram na tragédia do Edifício Joelma. Podemos pensar de várias formas:

1 – Não há efeito sem causa, logo os espíritos que lá desencarnaram de forma violenta, estavam expiando de forma coletiva suas faltas pretéritas e estavam cientes (espiritualmente) do que ocorreria. Então não podemos dizer que eram almas sem pecados e muito menos que foram acometidas de algo acidental sem merecimento, por mais triste que isso seja.

2 – Levando em consideração que elas morreram em desassossego, irão penar e muitas se tornam revoltadas. Por que auxiliariam os encarnados? A primeira intenção do espírito em desequilíbrio e em sofrimento é que outros partilhem da sua dor.

Existe até uma oração feita para as 13 Almas para evocá-las e pedir seu socorro. Mas até que ponto isso é seguro? Vejamos na pergunta 664 do Livro dos Espíritos, algo sobre as preces:

664. É útil orar pelos mortos e pelos Espíritos sofredores, e nesse caso como pode as nossas preces lhes proporcionar consolo e abreviar os sofrimentos? Têm elas o poder de fazer dobrar-se a justiça de Deus?

—A prece não pode ter o efeito de mudar os desígnios de Deus, mas a alma pela qual se ora experimenta alívio, porque é um testemunho de interesse que se lhe dá e porque o infeliz, vê sempre consolado, quando encontra almas caridosas que compartilham as suas dores. De outro lado, pela prece provoca-se o arrependimento, desperta-se o desejo de fazer o necessário para se tornar feliz. É nesse sentido que se pode abreviar a sua pena, se do seu lado ele contribui com a sua boa vontade. Esse desejo de melhora, excitado pela prece, atrai para o Espírito sofredor os Espíritos melhores que vêm esclarecê-lo, consolá-lo e dar-lhe esperanças. Jesus orava pelas ovelhas transviadas. Com isso vos mostrava que sereis culpados se nada fizerdes pelos que mais necessitam.

666. Podemos orar aos Espíritos?

— Podemos orar aos bons Espíritos como sendo os mensageiros de Deus e os executores de seus desígnios, mas o seu poder está na razão da sua superioridade e decorre sempre do Senhor de todas as coisas, sem cuja permissão nada se faz; eis porque as preces que lhes dirigimos só são eficazes se forem agradáveis a Deus.

Dentre essas almas em sofrimento, chamadas de 13 almas santas, encontramos a mística também das 13 almas sedentas ou as 13 almas sedentas do purgatório. São almas que estão entre o céu e o inferno, que não foram tão bondosas, mas não erraram a ponto de serem mandadas ao inferno, que esperam seu indulto para ascender aos céus. Contudo ainda sofrem por demais no plano do Purgatório, sendo que muitas sentem sede. Aqui faço uma observação, sobre as almas que se evocam (ou invocam) nos trabalhos de Finados da Umbanda.

Porém com essas almas também vem espíritos que chamamos de Omulus (não confundir com os Exus Omulus ), que se manifestam bastante no arquétipo do Orixá, pedindo para que lhe cubram a cabeça com um pano branco (mortalha) e com uma vela na mão acesa, caminham pelo terreiro. Cremos que isso é uma simbologia para o trabalho que esses espíritos fazem, o de colher as almas. Seria o que conhecemos por aí de Ceifadores. Porém, tanto em uma manifestação (almas penadas), quanto na outra (Omulus), alguns Pretos-Velhos (que se mantém incorporados durante a manifestação destes) pedem que se dê bastante água para os médiuns, após a desincorporação.

Qual é a lógica disto? É simples! Nosso duplo-etéreo é mineralizado ainda e na incorporação perdemos muito dessa vitalidade. A água (principalmente a pura e mineral) é a forma mais rápida de se recuperar os eflúvios perdidos, trazendo equilíbrio ao sistema energético e orgânico do médium.
Não aprovamos em hipótese alguma pedir ajuda á estas almas, se quer pedir ajuda, peça as SANTAS ALMAS, que são os Pretos-Velhos e Pretas-Velhas, esses sim, são espíritos já evoluídos e que podem te atender da melhor forma.
Vou compartilhar aqui uma história da qual fui testemunha, mas vou preservar a identidade das pessoas em sigilo, por motivos óbvios. Acompanhe:

A moça acabara de conhecer um moço, estava feliz pelo que a vida lhe colocara. Novos projetos, novas oportunidades e uma companhia, que ela sabia dessa vez em seu íntimo – sem dúvidas – de que era a correta. O namoro não demorou a engatar e ambos viviam um relacionamento muito sincero, chamada a morar com o rapaz, a moça de pronto aceitou e então começaram a acontecer coisas estranhas.

Começou apenas com um leve incomodo, um zumbido baixo e persistente que crescia com o passar dos dias e a sensação de aperto e de aprisionamento. Era óbvio que ela estava se sentindo pressionada, mas não entendia o porquê, pois nunca fora cobrada de nada. Seu sono era interrompido por diversas vezes, sentia presenças e vultos a atormentarem a sua paz, sua cabeça sempre ficava cheia de ideias que não paravam de surgir mesmo quando dormindo.

Os efeitos físicos começaram a se manifestar, pessoas se afastavam, a televisão ligava e desligava sozinha. Sentia presenças agora a sentar-se na cama e sentia a depressão no colchão, causada por um corpo que não estava ali fisicamente. Foi quando se percebeu que as plantas da morada estavam todas secas e mortas, seja quais fossem, em vasos de terra ou água, todas morreram.

Certo dia a mãe da moça, ajudando-a com a mudança, diz que irá sozinha até sua casa para preparar as roupas, lavá-las e passá-las, acompanhada do pai da moça. O pai da moça ao entrar na casa do casal se sente mal, muito impactado por uma energia que não entende de onde vem, se sente tão incomodado a ponto de pedir para ir embora, porém a mãe da moça ainda tinha afazeres, mas se depara com uma criatura deformada, tentando alcançar uma garrafa de espumante, que estava na lavanderia, sem êxito.

A figura nefasta ao perceber a presença da mulher e também que estava sendo vista, desaparece correndo. A mãe da moça liga imediatamente para sua filha e relata tudo, que por sua vez conta tudo para seu companheiro. No terreiro pedem auxílio das forças do lugar para ajudar, então é executado um trabalho de limpeza na residência. Fora pedido 7 dias de preceitos para o casal e para o corpo mediúnico envolvido. Após isso, com todas as liberações da espiritualidade e da chefia da casa, partiu-se para a limpeza, onde após breve defumação um Exu se manifesta, nervoso, bravo e contrariado.

O exu saca seu charuto e com a outra mão pega uma Pemba branca e sai riscando pontos (sigilos) em todas as portas da casa. Esbravejando contra forças invisíveis que lá estavam, após tudo terminado, o Exu já muito nervoso e esgotado, se vai e dá passagem a um Preto-Velho, que calmamente disse: ” – Perdoe o homem de capa, ele estava cansado, pois foram retirados daqui 13 eguns!”…
O trabalho se encerra e o casal percebe que a harmonia voltou ao local, recuperam-se em seu relacionamento e nunca mais essas manifestações ocorreram. Passado alguns dias, a irmã da moça liga procurando-a na casa dela, porém não a encontra e acaba falando com o companheiro da mesma, contado como estava interessada em um rapaz e que agora estava trabalhando (espiritualmente) para tê-lo. O rapaz fica meio preocupado, com uma intuição alertando-o para o fato e questiona a irmã de sua companheira de como isso estava sendo feito.
Ela começa a contar que seu pai-de-santo ensinou-a uma oração muito forte, para que ela fizesse por 13 dias seguidos, após terem acendido 13 velas e ofertado 13 copos de água na Igreja das Almas. Que ela iria fazer essa oração para que o rapaz – objeto de seu amor – ficasse perturbado a ponto de só conseguir pensar nela e que fosse atrás dela. Por fim disse: ” – É a oração das 13 Almas de São Cipriano”.

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