sexta-feira, 20 de outubro de 2017

LETRAS DE PONTOS - XANGÔ






Pedra rolou Xangô
Lá na pedreira
Segura a pedra meu Pai
Na cachoeira
Tenho o meu corpo fechado
Xangô é meu protetor
Firma seu ponto meu Pai
Pai de cabeça chegou

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Xangô, ele rei da pedreira
Rei da pedreira ele é o rei de Umbanda
Xangô ele é o nosso Pai
E filhos de Xangô
Bambeia mas não cai

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Quem rola a pedra na pedreira é Xangô
Quem rola a pedra na pedreira é Xangô
Viva a coroa de Zambi
Viva o meu Pai é Xangô Agodô
E aqui neste reino ele está

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Estava sentado na pedra
Esperando meu Pai Xangô
Xangô na Aruanda
Xangô na quimbanda
Xangô na linha das almas
Com Ogum venceu demanda

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Segura a pedra Xangô
Não deixa a pedra rolar
Pega no livro e na pena
Para a justiça firmar

 

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Eram seis horas
Quando o sino tocou
Na Marambaia
Cidade da Jurema
Eram dez horas
Quando o galo cantou
Com licença de Zambi
Saravá Pai Xangô

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Na pedreira da mata virgem
Aonde mora meu Pai Xangô
Água minou, Nanã Borocô
Pedra rolou, saravá Pai Xangô

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Quem de lê, quem de lê Xangô
Ele filho da cobra coral
Olha preto está trabalhando
Olha branco não está olhando

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Ô Gino olha a sua banda
Ô Gino olha o seu gongá
Aonde o rouxinol cantava
Na pedra onde Xangô morava
Ele Gino da cobra coral
Ele Gino da cobra coral
Ele Gino da cobra coral
Kaô

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Que pedreira tão alta
Que nem limo criou
Oh não me quebra pedra
Que a morada é de Xangô

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Seu Ariri, Ariri, Ariri
Seu Ariri ele é o Rei da Mata Virgem
Aonde o sabiá cantava
Na pedra onde Xangô morava

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Quando a lua aparece
Leão na mata roncou
A passarada estremece
Olha a coral que piou, piou, piou
Olha a coral piou
Salve o povo de Ganga ô
Chegou seu Rei de Umbanda
Saravá nosso Pai Xangô

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(pólvora)

Lá no alto da pedreira
A faísca vem rolando
Agüenta a mão cabra de força
Que a faísca vem queimando

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Minha mãe cadê Xangô
Xangô foi passear
Minha mãe cadê Ogum
Foi pra guerra guerrear

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Lá em cima daquela pedreira
Tem um lírio que é de Xangô
(bis)
Kaô, kaô, kaô, kabeci

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Xangô meu Pai
Deixa essa pedreira aí
(bis)
Umbanda  lhe chamando
Deixa essa pedreira aí

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Sua machado é de ouro, é de ouro
(bis)
Machadinha que corta mironga
É machadinha de Xangô

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Meu Pai Xangô
Olhai seus filhos
Que eu também sou filho seu
Kaô, Kabeci
Saravá gongá
(bis)

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Xangô, Xangô, Xangô, Xangô meu Pai
Foi o Senhor mesmo quem disse
Filho de Umbanda não cai

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Tererê Xangô, ô tererê Xangô
Na calunga,
Segura filhos de Umbanda
Não deixa filhos cair

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Graças a Deus, meu Deus
Pelo dia de hoje
Louvado seja Deus
Meu Pai Xangô, muito obrigado
Que Deus nos dê muita luz
em nossos caminhos

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Por de trás daquela serra
Tem uma linda cachoeira
(bis)
É onde mora o meu Pai Xangô
Que arrebentou sete pedreiras

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Xangô é dono da pedreira
Segura o meu destino até o fim
(bis)
Se algum dia eu perder
A fé no meu Senhor
Rolai essa pedreira sobre mim
Meu Pai Xangô

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Oxossi é rei das matas
Xangô é da pedreira
Iansã da ventania
Mãe Oxum da cachoeira
Xangô, Xangô
Xangô, kaô
Kabeci

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O lelê kaô
O lelê kaô
O lelê é de vangolé
Lelê kaô
  
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O Ganga ô
A terra é da Jurema
O leão é lá das matas
A pedra é tão forte
O rei, é Xangô

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Xangô veio das virgens matas
Com seu bastão de prata
Para nos salvar
Xangô kaô
Xangô no reino é meu Senhor

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Dê deloucau

Dê deloucau auê
Xangô, olha Ogum de o dé
Olha Ogum de lê Xangô
Olha Ogum de o dé
Olha Ogum de 

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Oh rei do mundo
Oh rei do mundo
Dizem que Xangô
Mandou girar
Mas é com fé

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Naquele tempo que Xangô recebia
Com sua pena de ouro
Xangô escrevia

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Xangô está no céu
Ai não está não
Xangô está na Terra
Ai não está não
E ê ê ê ê
Segura Umbanda, macumba – auê

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Lá no reino de Badé
Lué, lué
Quem fala tem pouca fé
Lué, lué
Tem cheirinho de guiné
Lué, lué
Xangô no reino de fé