Nanã buruquê
Venha nos ajudar
Com a força das águas
Venha nos valer
Saluba ê ê
Saluba nanã
Saluba ê ê
Saluba ê ê
Nana buruquê
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oh nanã buruque
Os seus filhos lhe pedem
seus filhos imploram
Venha nos ajudar
E levar todo o mal
para a sua marola
Saravá nanã aê
saravá nanã êa
Saráva nanã na beira do rio
Ô nas ondas do mar
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Se a minha mãe é saluba
É o orixá
Mais velho que há
ela é nanã
é nanã buruquê
Olha seus filhos
Agora que eu quero ver
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nana, eu não sei ler
nanã, quero aprender
Me empresta sua cartilha
Que eu também
Quero aprender
é o "a", é o "a" é o "b"
é o "b", é o "b" é o "c"
Me empresta sua cartilha
Que eu também
Quero aprender
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Saluba ê
Saluba ê nanã
Saluba ê
Ô nanã buruquê
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Atraca, atraca
Que aí vem nanã ê á
É nanã é oxum
É a sereia do mar ê á
É nanã é oxum
É mamãe iemanjá ê á
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Ó que santa tão velha
Ó que santa tão linda
É nanã, é nanã
É nanã buruque
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Nanã, nanã
É nanã buruque
A sua saia é roxa
A sua cinta é de sapê
Nanã
Eu vi nanã, eu vi nanã
Eu vi nanã, eu vi nanã
Aê vi nanã buruque
Aê vi nanã buruque
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Nanã buruque
Quando andava nos montes
Cada passo que dava
Nascia uma fonte
Os anjos do céu
Bebiam água delas
Ó que águas tão doces
Ó que fontes tão belas
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Ire Nana
Ire Nana io, Nana ió
Ire Nana
ire Nana ió Nana ió
Ire ire ire
Nana buruque ire
Saluba velha Nana
Que habita o fundo do mar
Salve Nana Buruque
No reino dos orixás
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Vou enfeitar meu abaçá
Prá quando vovó chegar
Prá quando vovó chegar
Com cipreste e manacá
Quero ver tudo tão lindo
Quero ver nanã dançar
O tambor tocando
E os filhos de umbanda cantando
E o abaça vibrando
Saudando nanã buruquê
Saluba ê, saluba
Saluba vovó de umbanda
Saluba nanã buruque
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Saluba ê
Saluba ê nanã
Saluba ê nanã
Ê nanã buruquê
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São flores Nana são flores
São flores Nana Buruque
São flores Nana são flores
Que eu venho lhe oferecer
A senhora Santana é Nana
Ela é a Nana Buruque
Ele é seu filho Nana ele é seu pai
São Roque Obaluae
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Passeando na linda aldeia
Caminhando numa linda rua
Mas que beleza
Nana no clarão da lua - bis
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(subida)
Barqueiro prepara o barco
Que este barco vai navegar
Vai levar nanã
Oxum, e a sereia do mar
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