segunda-feira, 23 de outubro de 2017

LETRAS DE PONTOS - IANSÃ




Na mata eu vi
Lá na mata senti
Quanta força tem o vento
Quanta força tem o vento

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Ô Mamãe de Aruanda
venta aqui venta no mar
Ô Mamãe  de Aruanda
venta aqui venta no mar

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Ae din din
Ae din da
Oia Matambá de aruê
Oia  Matamba de aruá
Oia Matambá
Eta dendê- bis
Caboclo é da moruganga
O Iansã
Oia matamba
Eta dendê

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Iansã cadê Ogun,
Foi pro mar
Iansã cadê Ogun,
Foi pro mar
Iansã penteia, os seus cabelos macios
Quando a luz da lua cheia
Clareia as águas do rio
Ogun sonhava
Com a filha de Nanã
E pensava que as estrelas
Eram os olhos de Iansã
Mas Iansã cadê Ogun
Foi pro mar (bis)
Na terra dos orixás o amor se dividia
Entre um Deus que era de paz
E o outro que combatia
Como a luta só termina
Quando existe um vencedor
Iansã virou rainha da coroa de Xangô
Mas Iansã cadê Ogun

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Ô Iansã menina
Ë do cabelo louro
Sua espada é de aço
Sua coroa é de ouro

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O Iansã oba
Sopra-me ê ê
O Iansã oba
Sopra-me ê ê
Sopra-me êê Iansã
Sopra-me êê

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Eram duas ventarolas
Duas ventarolas
Que ventavam o mar
Uma era Iansã
Arerê
A outra era Iemanjá
E eparrê

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Ela é, uma moça bonita
Ela é, dona do Jacutá
Parrê, parrê, parrê
Minha Mãe  no reino
Com a pemba na mão
E eu quero ver

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Santa Bárbara virgem
Dos cabelos louros
Ela vem descendo
Pela escada de ouro

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Guena, Guena, pô pô
Vai n’Angola gira
Samba rê rê, oh ! quirombô
Santa Bárbara do Jaracutá

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Oh Inhacita, corre Umbanda
Oh Inhacita Milonguê
(bis)

Iansã Iansã
Segura seu arere Iansã – bis
Oh Iansã – bis
Segura seu arere Iansa

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Iansã
Orixá de Umbanda
Rainha do nosso congá
Saravá Iansã lá na Aruanda
Eparrei, eparrei,
Iansã venceu demanda
Iansã
Saravá pai Xangô
No céu o trovão roncou
E lá na mata o leão bradou
Saravá Iansã
Saravá Xangô

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Ventou nas matas
Ventou nas pedreiras
E ventou forte
Nas cachoeiras
Não era Oxossi
Nem é Xangô
E Iansã com seu patacoto

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No amanhecer
É que a estrela brilha
No amanhecer, nos ilumina
Iansã Senhora do amanhecer
Sua espada brilha
Pra nos proteger

É Oiá Iansã com sua luz
É Oiá, Iansã quem nos conduz  - BIS

Ao rodopiar traz o vento
E a chuva cai
Pra lavar a terra
Semear a paz – bis

É Oiá Iansã com sua luz
É Oiá, Iansã quem nos conduz  - BIS

É Santa Guerreira
Se preciso for
Pra acabar com a guerra
Semear o amor –bis

É Oiá Iansã com sua luz
É Oiá, Iansã quem nos conduz  - BIS

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Quede quede Oia
Quede quede Oia
Oh mamãe de Aruanda já curimbou
Ai quede quede

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Iansã o seu leque é de ouro
Vem do céu, Oxalá quem mandou
Para salvar os seus filhos Iansã
Na hora da agonia e da dor

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Iansã cadê Oxum
Oxum está nas ondas do mar
Ela é dona de gongá
Salve Oxum Nanã

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Saravá Iansã
Dos cabelos louros
Seu luar tem prata
Sua coroa tem ouro
Ê, ê, ê, ê
Ê, ê, ê, á
Saravá Iansã
Rainha do Jacutá

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Santa Bárbara aonde mora
Mora dentro da lua
Mora dentro do lajedo
Mora dentro da lua

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Ventou mas que ventania – bis
Iansã é nossa mãe, Iansã é nossa guia – bis

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Eram duas ventarolas,
Duas ventarolas,
Que iam navegar
Uma era Iansã, eparrei,
A outra era Iemanjá, odociá.

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Iansã tem um leque de pena
Pra abanar dia de calor,
Iansã mora na pedreira
Eu quero ver
Meu Pai Xangö

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Iansã é moça uma bonita,
Rainha do seu Jacutá,
Eparrei, eparrei, exare,
Oh! Mamãe de aruanda,
Ilumina o terreiro,
Que eu quero ver,
Eu quero ver.
  
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Iansã
Oia divina dos axés
Eparrei Oia
Santa Bárbara ela é
Já trovejou relampejou
Cadê Oia Xangô

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O cálice bento ela segurou
Uma espada sagrada ela que arriou
Eparrei oia
Eparrei oia

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Iansã ela é dona do mundo
Dona do fogo da faísca e do trovão
Eparrei Iansã na Aruanda
Santa Bárbara com a espada na mão

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Oh Nanã , Nanã Boroquê
Iansã moça rica
Vem nos socorrer

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Moça rica com sua espada luminosa
Sua espada é cravejada de brilhantes
Quimbanda auê, quimbanda auá
Santa Bárbara do Jaracutá
  
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Cindá miná gonguê a ê a ê
Cindá miná gongá
Ai como cinda dê
Ociará orô

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O vento que te trouxe é o que te leva para o mar
Auê, auê, Auê minha mãe Iansã

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Deí deí ela vai beirando o mar
Deí deí ela vai beirando o mar
Iansã já  vai embora
Ela vai beirando o mar
Deí deí
Ela vai beirando mar

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Mãezinha, Minha Mãezinha
O vento te trouxe, a brisa leva

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Oh minha Santa Bárbara
É hora
Filhos de Umbanda, Mamãe
Sempre aqui choram