"SE REVIDAS O MAL ÉS IGUAL O OFENSOR." - Joanna de Ângelis
Um
jovem de 19 anos matou quatro pessoas atropeladas na rodovia Geraldo
Scavone (SP-66), que liga Jacareí a São José dos Campos (07/09/2017).
Ele foi preso e vai responder em liberdade pelo crime de homicídio com
dolo eventual, quando a pessoa assume o risco de matar. Nove homens
foram detidos pela Polícia Militar na noite desta segunda-feira (11)
próximo à casa do rapaz. A polícia informou que um grupo de aproximadamente
20 pessoas, em 15 motos, foi até a casa da família do rapaz que
atropelou por volta de 20h, com pedaços de pau, pedras, latas de spray e
garrafa com combustível.
Mais
de 30 ligações foram recebidas pela central da PM alertando sobre a
tentativa do grupo de entrar na casa. A polícia foi até o local e
algumas pessoas fugiram. Nove homens foram abordados e oito motos
apreendidas.
Vamos colocar aqui a visão espírita do fato?
O jovem está sendo investigado e tem suas responsabilidades sobre a
morte dessas pessoas. Mas, o que geralmente esquecemos de observar é a
atitude das pessoas que tentam, numa situação como essa, a fazer justiça
com as próprias mãos. Será que vale a pena revidar o mal com o mal?
Quem age com violência não está cometendo o mesmo crime do ofensor? Sim.
Como disse Joanna de Angelis "Se revidas o mal és igual o ofensor."
A Justiça divina irá julgar da mesma forma. Pois a lei divina pede para
perdoar ou, no mínimo, relevar. Quem deve dar a sentença é a lei dos
homens, mesmo que essa seja injusta e, mais tarde a lei de Deus. Uma
reação violenta pode causar decênios de sofrimento para consertar o
estrago. No livro Ação e Reação, de André Luiz, cap. IX, diz Silas, um
médico dedicado da espiritualidade: “A ação do mal pode ser rápida,
mas ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação, é
indispensável ao restabelecimento da harmonia soberana da vida, quebrada
por nossas atitudes contrárias ao bem . . .”
Então, pensemos muitas vezes antes de agir ou reagir.
Rudymara