É a energia cósmica do universo (pelo menos a parte que está acessível à nossa dimensão). Os hindus a chamam de Prana (ou Purana), os chineses de Chi (ou Ki), Wilhelm Reich chamava de Orgone, e no espiritismo se conhece por Energia imanente (ou primária).
Pode ser visto em dias de sol, com o céu bem aberto. Para isso, fiquem deitados de costas, olhando para o céu. Após algum tempo a vista relaxa, abrindo o campo da retina, e será possível ver minúsculas bolinhas brancas, às vezes com um pronto preto. Surgem por um segundo ou dois, deixam um ligeiro traço e tornam a desaparecer. Se você persistir na observação e expandir a visão, começará a ver que todo o campo pulsa num ritmo sincronizado. Nos dias de sol, as bolinhas de energia, brilhantes, movem-se depressa. Nos dias enevoados, mais translúcidas, movem-se devagar e são em menor número. Numa cidade envolta em névoa e fumaça, são menos ambundantes, escuras, e movem-se muito devagar.
No Oriente dá-se o maior valor à respiração, pois é através dela que retiramos a energia para o nosso veículo extrafísico. Nós fazemos isso toda noite, ao dormir. O corpo astral fica planando pouco acima do físico pra poder "se encher" de prana (através dos chakras). Infelizmente isso é um processo inconsciente e poucos lembram de algo assim. Mas existem técnicas e mais técnicas de Yoga pra absorção do Prana acordados. Recomenda-se fazer isso logo pela manhã, pois o ar é mais rico em energia. Uma outra técnica, aprendida com Oráculo, recomenda que se coloque um copo com água pra receber os primeiros raios do sol. Assim, a água se energiza, pois ela absorve muito prana. É dessa forma que o planeta se limpa dos miasmas mentais de seus habitantes. Imagine a poluição mental que fica no ar com tanto stress, violência, desesperança, fome, etc. A chuva é um bálsamo, pois os pingos, ao caírem, vão "recolhendo" o prana da atmosfera e, como flechas, destroem as energias do pensamento de baixa vibração (que por isso mesmo ficam poluindo o ar mental, como nuvens de CO2 poluem o ar físico). É por isso que invariavelmente chove (e muito) após o carnaval. Pelo menos em Olinda é tiro e queda! Após uma chuva forte dessas, vá para a rua e sinta o ar. É MUITO agradável!
Há um episódio com Divaldo Pereira Franco, onde ele reclamou da tempestade que caía durante sua palestra e a mentora dele (Joana de Ângelis) lhe falou:
Meu filho, porque recalcitras? Tu achas que deves dizer a Deus o que fazer? Se choveu, havia uma razão. (...) quando foi anunciada a palestra, o Mentor da comunidade pediu aos céus para que uma tempestade varresse o ar, retirasse os miasmas... (Eu me lembrei de Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz, ao referir-se ao fogo purificador para limpar a psicosfera.) E agora - prosseguiu ela - que a mensagem terminou, esses vibriões mentais, essas construções pestíferas do ódio foram afastadas ou destruídas pelos raios, os trovões, a chuva, e a paz permanecerá neste ambiente. Nunca suponhas que o Senhor não sabe. Aprende a submeter-se sem sugerir.
Referência: Prana possui um peso mensurável;
Mãos de Luz - Guia para a cura através do CHI;
Reportagem sobre o Yoga, ensinando como fazer algumas práticas;
Episódio com Divaldo Pereira Franco