segunda-feira, 21 de março de 2022

RELACIONAMENTOS AMOROSOS EM DIREÇÃO AO AMOR

 

 RELACIONAMENTOS AMOROSOS EM DIREÇÃO AO AMOR


Pode ser uma imagem de texto que diz ""As borboletas me fazem lembrar que na VIDA tudo se transforma." Sempre! Caminho de Otimismo"“Quando somos crianças, experimentamos uma grande felicidade ao sentir que pertencemos a nossa família, não importa se a atmosfera é alegre ou tensa. Vivemos essa sensação de pertencimento como benção em nosso coração. Depois crescemos, e como adultos, continuamos pertencendo a nossa família de origem, mas já não experimentamos a doce sensação de pertencer a nossos pais. Passamos a ter a necessidade de pertencer com outras pessoas, especialmente um(a) parceiro(a).”

Joan Garriga, no livro “O Amor que nos faz bem.”

Há algo especial neste movimento que junta pessoas desconhecidas, porém com algo em comum.

Há um mistério do qual todos participamos.

Neste lugar há também algo do nosso ser que fareja nossas atrações e também nossas repulsas.

Coisas sob as quais nem sempre estamos cientes, embora percebemos seus efeitos com clareza como adultos.

E com todas estas informações, seguimos procurando por algo que, como humanos, desejamos profundamente: amar e sermos amados em plena confiança.

Alguns sinais são disponibilizados para nós e por carência ou qualquer que seja a dor da criança não vista, passamos por cima achando que vamos curar o outro.

Nessa opção de caminho, o amor não fluirá em plenitude.

Um relacionamento, constituído nas teorias da ordem do Amor será sólido e de fácil compreensão a todos os adultos casal participantes, pois haverá equilíbrio, pertencimento e hierarquia de todos os envolvidos.

Se estamos reeducados como adultos que somos, e encontramos um adulto em construção continua não há como não ser harmônico, pleno e verdadeiro.

O equilíbrio entre dar e receber, dar não em questões materiais isso como adultos sabemos o quanto precisa ser balanceado. Digo entre vários fatos de um relacionamento.

Uma monotonia acaba com uma boa convivência, muitas vezes precisamos abrir mão e fazer algo que o outro gosta para que receba a nossa companhia e o fazemos felizes.

Em outra questão, são as liberdades da individualidade de cada ser.. É preciso que ambos tenham e dê seguimento na individualidade e façam coisas separados, com amigas e amigos. Obviamente com respeito mutuo e contínuo, pois ambos estão olhando para a relação e não para o mundo externo...

A inclusão de uma terceira pessoa nesse relacionamento é de fato uma declaração que não olho mais para esse amor, preciso me preencher mais....

Ai nessa posição podemos observar a criança que rege essa conduta.

Em outro exemplo é quando, não há dialogo....um casal precisa dialogar e é entre os dois, não com filhos e terceiros...um casal deve se fortalecer na confiança e resolverem suas diferenças como adultos.

Quando decidimos estar como uma pessoa, seja em um namoro em direção ao destino que ainda não chegou, demos estar certos primeiramente quem somos nós e depois nos abrir a conhecer o outro.

O encontro de dois sistemas diferentes e pertencentes de cada um, faz parte também dessa relação.

Se acredita que está se relacionando somente com o seu parceiro, estás completamente enganado. Estamos entrando em um sistema, já feito e consolidado juntamente com sua ancestralidade.

Porém entre tanto, quando decidimos olhar em direção a vida juntos, formamos o nosso próprio sistema...não excluindo os anteriores, nenhum pertencente desta história.

Mas com a força de ambos para um novo olhar e caminhar.

Nessa nova era, nesse momento atual em que vivemos hoje, temos oportunidades de nos reeducar...sim reeducar sem julgar os nossos pais.

Porque reeducar Cris?

Porque se temos alguma ferida da infância, precisamos nos curar e aprender a ter visão como adultos.

E também para nos conhecermos de verdade, e termos a oportunidade de não repetir, copiar, o que aprendemos sem saber se é certo ou errado.

A nossa geração não questionava, somente acatava como regra e pronto!

Ai de nós se o porque saísse da boca.

Pois bem, as novas gerações questionam e estão certíssimos, pois assim além de educa los, nos educamos também..

Lembro me de um atendimento, onde a pessoa gritava para se expressar....fiz a seguinte pergunta:

Como era a comunicação em casa na infância?...há lá em casa nos falamos gritando...

E obviamente é o que aprendeu e levou para vida como certo.

Outro exemplo, é a repetição de dar noticias da vida dos outros....obviamente levou para a vida adulta.

São atitudes limitantes enraizadas que não precisamos ser leais, entende?

Claro que trouxe dois exemplos menos comprometedores, mas há milhares.

O que quero que reflitam é...você quer realmente ser vista?

Quer realmente ser sólido ao lado seu lado e de alguém?

Então ambos precisam estar em equilíbrio e olhar em direção a plenitude da construção desse amor, porque o amor é construído em equilíbrio, hierarquia e pertencimento.

O amor cura, o amor da cor vida!

Porém o amor próprio bem adulto te leva ao fluxo infinito como as divindades nos ensina.

Assim disse JESUS, Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. [Mateus 22:37–39]

E essa consciência plena adulta ...precisa ser praticada e ensinada aos novos caminhantes dessa missão aqui na terra.

Porém. querer amar com a alma ferida e atrair mais uma alma ferida para ambos sofrerem não é harmônico e não fluirá na caminhada.

Namastê

💜💜💜💜💜

Cris Fernandes Arruda
Psicoterapeuta Sistêmica Holística