quinta-feira, 10 de março de 2022

O ALTAR Do cuLTo Celta

 

 O ALTAR Do cuLTo Celta


Nenhuma descrição de foto disponível.Os druidas celtas utilizavam uma rocha ou um tronco caído no bos- que como “altar” do templo ao ar livre, em geral sempre o mesmo, após executar um ritual que o consagrava como lugar mágico sagrado.
Uma vez mais, a evolução da magia Wicca teve de adaptar a tradição céltica às condições das atuais moradias nas grandes e pequenas cidades. Hoje podemos dispor os altares em um local adequado do santuário que escolhemos, ainda que seja aconselhável manter a simbologia ancestral, colocando no altar uma pequena pedra natural e algumas folhas de car- valho ou de azinheira.
A base do altar deve ser uma superfície plana, circular ou quadrangular, com espaço suficiente para dispor os elementos e realizar as manipulações. Por exemplo, uma mesa pequena, uma cômoda ou gaveteiro, ou o parapeito de uma janela etc.
Convém que o manto que cobre o altar seja de tecido preto ou de cores escuras (azul-marinho, violeta, grená, bordô etc.) para absorver melhor as vibrações do encanto. A corrente Wicca prefere tecidos lisos, sem bordados nem desenhos simbólicos, ainda que possam conter ador- nos suaves de temas naturais, como folhas, flores ou pássaros.
Podemos utilizar uma toalha ou caminho de mesa, desde que não voltemos a utilizá-los em sua função original.
O espaço do oficiante, imediatamente em frente ao altar, deve ser am- plo o bastante para que se possam realizar as manipulações necessárias e também gestos, giros e passos de dança requeridos por alguns feitiços (bastam 4 ou 5 metros quadrados). O chão pode ser coberto com um capacho ou esteira, já que convém oficiar com os pés descalços, sendo, às vezes, necessário ajoelhar-se ou prostrar-se diante do altar.

ELEmENTos mÁgICos
Uma vez escolhido e disposto o ambiente do santuário, devemos pro- videnciar os elementos mágicos que nos ajudarão a catalisar e orientar as energias astrais. Cada bruxo ou bruxa costuma escolher os que lhes são mais afins e proporcionam maior confiança na conquista dos seus propósitos.

Há um amplo leque de elementos dos quais podemos dispor. Alguns farão parte permanente do santuário para dotá-lo de sensibilidade e energia em todo tipo de execução mágica. Outros serão utilizados oca- sionalmente, segundo o tipo de feitiço ou sortilégio que pretendemos realizar ou o propósito que desejamos cumprir.
Vejamos alguns exemplos.

ELEMENTos pERmANENTES
São eles:
• pentáculo;
• Roda da Fortuna;
• pedra sagrada;
• chama votiva*;
• vela mestra;
• caldeirão pequeno;
• atril para o Livro das Sombras;
• varinha mágica;
• folhas de cedro;
• visco;
• pêndulo de ervas;
• porta-incenso;
• aromatizador;
• guirlanda de flores e folhas.

Instruções
Podemos desenhar o pentáculo sobre um papelão ou cartolina, se- guindo o modelo reproduzido neste livro. Para a chama votiva, utiliza- remos uma candeia branda, e, para a vela mestra, um castiçal com uma vela branca de cerca de 20 centímetros (deveremos optar por uma ou outra; as duas chamas não devem queimar ao mesmo tempo no altar). O porta-incenso e os aromatizadores são vendidos em lojas especiali- zadas, assim como o incenso e outras substâncias aromáticas. A pedra sagrada, as folhas de cedro e outras ervas naturais devem ser recolhidas pela própria pessoa. Veja o Capítulo 7 para mais explicações sobre como confeccionar pêndulos, guirlandas e outros artefatos de magia.

Pesquisado e editado por Nega San.